Ilha Saona, República Dominicana

Uma Savona nas Antilhas


Pura Saona
Lares dos Trópicos
La Família
Carroça Tropical
Fila Insta
Artesanato Vegetal
Avenida das Vendas
Estátua Ensurdecida
Sombras ao Sol
Turno Policial em Manu Juan
Banca das Pinas Coladas
Desembarque
Lagostas de Manu Juan
Passeio à Beira-Mar
Comidas Nacionales
Ancoragem do Coqueiral
Agente De Oleo
Duo da Beira-Mar
Avenida das Vendas II
Trio da Galeria

Durante a sua segunda viagem às Américas, Colombo desembarcou numa ilha exótica encantadora. Baptizou-a de Savona, em honra de Michele da Cuneo, marinheiro savonês que a percebeu destacada da grande Hispaniola. Hoje tratada por Saona, essa ilha é um dos édenes tropicais idolatrados da República Dominicana.

A saída madrugadora de Uvero Alto começa por se provar dolorosa.

Assim que vencemos o desconforto das poucas horas dormidas e aderimos à energia contagiante de Melvin Durán, as recompensas sucedem-se.

Já tínhamos sobrevivido, antes, à baía de Bayahibe. Já tínhamos testemunhado a multidão que as dezenas de guias se esforçavam por manter em grupo e em fila.

Tratavam-nas por “famílias”, distinguidas pelos seus apelidos, ou outros baptismos improvisados.

Ilha Saona, República Dominicana, trabalhador haitiano

Com o sol a subir no horizonte, vários dos visitantes abrigavam-se na sombra concedida pela vegetação do limiar noroeste do Parque Nacional Cotubanamá.

Lá os emboscavam os mosquitos sem fim do manguezal contíguo, agradecidos pelas peles lisas e o sangue acessível dos forasteiros.

Como o faziam os vendedores de charutos, óculos de sol, chapéus e afins, nos dias que correm, com o Haiti num caos absoluto, quase todos emigrantes provindos do lado ocidental de Hispaniola.

Os capitães responsáveis pela frota de lanchas e catamarãs ancorados, processam uma complexa divisão dos passageiros pelos barcos.

Aos poucos, zarpam lanchas e catamarãs, boa parte deles com nomes Disney ou tão só infantis: “Pinóquio”, “Pluto”, “Mini” e assim. Mesmo à pinha, salvavam os gringos da espera pelo paraíso prometido.

Uma Incursão Privilegiada à Concorrida Ilha Saona

Ao partirmos de Uvero Alto sobre a alvorada, parte de um grupo restrito, poupámo-nos a esta e a outras provações. A lancha que nos esperava deixa a enseada, sem sinal de grupos, filas ou confusões.

Mesmo a meio da época das chuvas e dos furações das Caraíbas, amanhecia um dia solarengo, luminoso a condizer.

Refastelados nos assentos da frente, deixamos o vento massajar-nos as faces.

Vemos o farol listado de Bayahibe ficar para trás e o litoral quase raso e florestado do oeste do PN Cotubanamá desenrolar-se.

Ilha Saona, República Dominicana, farol Bayahibe

A Lagoa Natural e Tropical ao Largo da Playa Palmilla

Nuns minutos, chegamos a La Palmilla, uma zona de águas rasas, contidas por um recife de coral ao largo.

Ali, o Mar das Caraíbas tinge-se de um azul-turquesa translúcido ainda mais resplandecente.

Piscina natural de Palmilla abaixo, passamos por trechos de beira-mar ocupados pelo reality showSurvivor”. Melvin, alerta-nos para as suas estruturas.

Ilha Saona, República Dominicana, Playa Palmilla

Sem que o esperássemos, percebemos que decorrem provas e as respectivas filmagens.

Passamos por elas numa rápida panorâmica náutica.

Logo, contornamos o salpicado coralífero ao largo da punta Palmillas, um extremo sudoeste do PN Cotubanamá comparável à bota da península Itálica.

Nem por acaso.

A Visita Pioneira de Cristóvão Colombo e do Amigo Michele da Cuneo

Um dos primeiros europeus a avistar esta zona e a identificar o estreito a sul, em 1494, terá sido Michele Da Cuneo, durante a segunda expedição de Cristovão Colombo às Américas.

Foi Da Cuneo, um marinheiro italiano amigo de Colombo que lhe afiançou e à tripulação que se tratava de uma ilha.

Em jeito de recompensa, Colombo concedeu-lha.

Avancemos até ao dealbar do século XVI.

A partir da recém-fundada povoação de Santo Domingo, um capitão de nome Juan de Esquível e os seus homens tinham já dominado boa parte do sul e centro de Hispaniola.

Resistiam-lhes apenas, em Adamanay (nome original de Saona) uma bolsa de nativos liderados por Cotubanamá, um cacique altivo e carismático que há muito impressionava e apoquentava os conquistadores.

Por fim, em 1504, os espanhóis capturaram Cotubanamá e dominaram os Tainos da ilha.

O governador de Hispaniola, Nicolas de Ovando, arquirrival que odiava Colombo, ditou o enforcamento do cacique.

Ao eliminá-lo, abriu caminho à colonização da Saona em que estávamos prestes a ancorar.

O Desembarque Matinal na Povoação Solitária de Manu Juan

Cruzamos o estreito de Catuano.

Quase a meio da costa sul, avistamos um casario dotado de um molhe.

Desembarcamos para um areal coralífero banhado por uma ondulação gentil.

Subimos, primeiro para a sombra dos coqueiros, onde devoramos um pequeno-almoço providencial.

Em seguida, mudamo-nos para junto de uma placa identificativa do PN Cotubanamá. E de Manu Juán, a única verdadeira povoação, humilde “capital” da ilha Saona.

Melvin Durán elucida-nos quanto ao lugarejo e às suas gentes de génese piscatória.

Seguimo-lo casario adentro.

Até à sede da SAONI, uma operação de protecção e estudo das tartarugas de Saona, liderada por El Negro, um morador determinado assegurar a sobrevivência e proliferação das espécies que desovam nos areais em volta.

Dali, passamos pela esquadra de polícia espartana da ilha.

No interior, fotografamos um fotogénico e surpreso agente De Oleo, uma mão no seu telemóvel, outra no coldre, sob um tríptico que exulta os fundadores da pátria dominicana.

A “Avenida” Comercial de Manu Juan, numa Beira-Mar Imaculada

De regresso à beira-mar, damos com a avenida comercial emblemática de Manu Juan, formada por duas filas de cabanas, com telhados de folhas de coqueiro.

Encontramo-las repletas do artesanato, roupa e bugigangas que os lojistas residentes, quase sempre de bem com a vida e sorridentes, tentam impingir aos forasteiros.

Uma vez mais sobre o areal, um pescador recém-desembarcado exibe-nos duas lagostas vivas.

Nas imediações, a banca bela e amarela da AVAISA, Asociación de Vendedores da Isla Saona expõe as piñas (ananases) essenciais às suas reputadas Pinãs Coladas.

Sentimo-nos aliciados. Malgrado tudo o que tínhamos vivido desde o despertar, pouco passava das dez da manhã.

Resistimos à doce tentação.

Despedimo-nos de Manu Juan. Como é suposto neste tipo de excursões, dedicam-se vários tempos ao lazer balnear.

Melvin faz-nos inverter o rumo.

A Playa del Toro e a Laguna Flamingos, de Volta ao Ponto de Partida

Contornamos uma protuberância da costa.

Desembarcamos numa tal de Playa del Toro em que retomamos o modo de exploração.

Atravessamos uma sebe de coqueiros e de arbustos.

Do lado de lá, damos com uma lagoa imensa, de águas terrosas de tom de mostarda, batida por uma ventania que a sebe parecia barrar da praia.

Era uma das várias lagoas do interior de Saona, a dos Flamingos.

Assim ficou conhecida devido aos muitos bandos destas aves pernaltas que lá se costumam alimentar, à imagem da bem mais vasta Lagoa de Oviedo, situada entre Barahona e a praia imaculada de Bahia de Las Águilas.

Por aquela altura, nem sinal delas. Apenas um estranho fedor que invadia o areal e o mar.

Questionamos Melvin sobre o que o causava.

“É por essa razão que chamaram à praia Del Toro.” esclarece-nos. “O sol e o sal fazem decompor umas algas que se desenvolvem à superfície. Aos poucos, a fermentação gera este aroma. Hoje, nem é nada. Há dias que não podemos cá trazer ninguém.”

Refrescamo-nos no mar azulão e raso. Pouco depois, voltamos a mudar de pouso.

Escala num Recanto Balnear à Pinha de Instagrammers e Afins

Para uma praia mais a norte, dotada de infraestruturas e equipamentos, lugar abençoado de um almoço já há algum tempo ansiado.

Quando desembarcamos, somos uns poucos sobre o areal, nós, umas massagistas, fotógrafos e vendedores dominicanos e haitianos.

Melvin alerta-nos para uma curiosidade: “Notem aquele coqueiro quase deitado. Vão ver a fila que, daqui a pouco, ali se vai gerar.”

Um a um, chegam mais lanchas e catamarãs. Repletos de instagramers e influencers que conheciam a árvore de ginjeira. E que para ela corriam mal punham os pés sobre a areia.

Tal como Melvin tinha alertado, logo se formou e se alongou a tal fila.

Bem maior e mais disputada que a do buffet de que, não tarda, nos servimos.

Após o repasto, aventuramo-nos por uma extensão a sul da praia, com as suas próprias estruturas.

Danificadas por um dos vários furacões que devastam, todos os anos, as Antilhas e de que a natureza tropical se tinha apoderado.

Sedentos de sangue, os mosquitos expulsam-nos em três tempos.

Razão porque nos intriga a dobrar quando passa por nós, a caminho da arena de lutas de galos de Manu Juan, um nativo mulato de olhos verde-azeitona que agarrava um galo contra uma camisola de alças dos Chicago Bulls.

Cumprimentamo-lo. Metemos conversa.

Explica-nos que é o seu melhor galo de combate. Que há muito que, com ele, se habituou a ganhar apostas e dinheiro fácil, que quase nem precisava de o treinar.

Por essa altura, Melvin já nos procurava. Apressados pelo seu apelo distante, regressamos ao ponto de encontro e de reembarque.

Um Regresso Vespertino à Lagoa Marinha de La Palmilla

Zarpamos rumo a Palmilla e à atracção incontornável de qualquer incursão a Saona, a sua piscina natural.

No sentido contrário das restantes embarcações turísticas, temo-la quase só para nós, uma vastidão de ciano translúcido, amornada pelo sol tropical, salpicada de estrelas-do-mar que os guias proíbem os banhistas de tocar.

Entregues àquele deleite caribenho, vem-nos à mente o desígnio que os Estados Unidos chegaram a manter para Saona, durante a 2ª Guerra Mundial, de lá construírem uma base militar.

Tal plano foi combatido com todas as suas forças pelo presidente e ditador dominicano contemporâneo, Rafael Trujillo que tudo fez para habitar e civilizar a ilha, e assim evitar uma invasão que, a determinada altura, e ainda durante a década passada chegou a parecer iminente.

Nos nossos dias, a ilha abriga mais de trezentas famílias, quase todas concentradas em Manu Juan.

Tem pouco que ver com a Savona da Ligúria.

Mesmo concorrida como é, quem tem o privilégio de a descobrir, não a troca por nada deste mundo.

 

COMO IR:

Reserve o seu pacote para a República Dominicana e respectivas excursões – incluindo Ilha Saona – comercializados pelo operador Jolidey e disponíveis nas agências de viagens.

Já na Rep. Dominicana, também poderá reservar a sua excursão à Ilha Saona ou outros tours através da agência Visit Dominican Republic

Laguna Oviedo a Bahia de las Águilas, República Dominicana

Em Busca da Praia Dominicana Imaculada

Contra todas as probabilidades, um dos litorais dominicanos mais intocados também é dos mais remotos. À descoberta da província de Pedernales, deslumbramo-nos com o semi-desértico Parque Nacional Jaragua e com a pureza caribenha da Bahia de las Águilas.
Laguna de Oviedo, República Dominicana

O Mar (nada) Morto da República Dominicana

A hipersalinidade da Laguna de Oviedo oscila consoante a evaporação e da água abastecida pela chuva e pelos caudais vindos da serra vizinha de Bahoruco. Os nativos da região estimam que, por norma, tem três vezes o nível de sal do mar. Lá desvendamos colónias prolíficas de flamingos e de iguanas entre tantas outras espécies que integram este que é um dos ecossistemas mais exuberantes da ilha de Hispaniola.
Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Península de Samaná, PN Los Haitises, República Dominicana

Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
Lago Enriquillo, República Dominicana

Enriquillo: o Grande Lago das Antilhas

Com entre 300 e 400km2, situado a 44 metros abaixo do nível do mar, o Enriquillo é o lago supremo das Antilhas. Mesmo hipersalino e abafado por temperaturas atrozes, não pára de aumentar. Os cientistas têm dificuldade em explicar porquê.
Santo Domingo, República Dominicana

A Mais Longeva Anciã Colonial das Américas

Santo Domingo é a colónia há mais tempo habitada do Novo Mundo. Fundada, em 1498, por Bartolomeu Colombo, a capital da República Dominicana preserva intacto um verdadeiro tesouro de resiliência histórica.
San Juan, Porto Rico

O Porto Rico e Muralhado de San Juan Bautista

San Juan é a segunda cidade colonial mais antiga das Américas, a seguir à vizinha dominicana de Santo Domingo. Entreposto pioneiro da rota que levava o ouro e a prata do Novo Mundo para Espanha, foi atacada vezes sem conta. As suas fortificações incríveis ainda protegem uma das capitais mais vivas e prodigiosas das Caraíbas.
San Juan, Porto Rico (Parte 2)

Ao Ritmo do Reggaeton

Os porto-riquenhos irrequietos e inventivos fizeram de San Juan a capital mundial do reggaeton. Ao ritmo preferido da nação, encheram a sua “Cidade Muralhada” de outras artes, de cor e de vida.
Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os "Caribanhos" Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Barahona, República Dominicana

A República Dominicana Balnear de Barahona

Sábado após Sábado, o recanto sudoeste da República Dominicana entra em modo de descompressão. Aos poucos, as suas praias e lagoas sedutoras acolhem uma maré de gente eufórica que se entrega a um peculiar rumbear anfíbio.
Montãna Redonda e Rancho Salto Yanigua, República Dominicana

Da Montaña Redonda ao Rancho Salto Yanigua

À descoberta do noroeste dominicano, ascendemos à Montaña Redonda de Miches, recém-transformada num insólito apogeu de evasão. Desse cimo, apontamos à Bahia de Samaná e a Los Haitises, com passagem pelo pitoresco rancho Salto Yanigua.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Safari
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Competição do Alaskan Lumberjack Show, Ketchikan, Alasca, EUA
Arquitectura & Design
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Verificação da correspondência
Cerimónias e Festividades
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Virgil Allen, sobre a plataforma de extracção petrolífera off-shore "Mr. Charlie"
Cidades
Morgan City, Luisiana, E.U.A.

A Cidade Cajun Movida a Petróleo e Camarão

Situada no final do caminho do rio Atchafalaya para o Golfo do México, Morgan City foi prendada com marisco e ouro negro em fartura. Acolhe, inclusive, um festival que os celebra em simultâneo. Apesar de protagonizar a série paranormal “Ghosts of Morgan City”, esta cidade de cultura Cajun é sobretudo terra-a-terra e prolífica.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Tabatô, Guiné Bissau, Balafons
Cultura
Tabatô, Guiné Bissau

Tabatô: ao Ritmo do Balafom

Durante a nossa visita à tabanca, num ápice, os djidius (músicos poetas)  mandingas organizam-se. Dois dos balafonistas prodigiosos da aldeia assumem a frente, ladeados de crianças que os imitam. Cantoras de megafone em riste, cantam, dançam e tocam ferrinhos. Há um tocador de corá e vários de djambés e tambores. A sua exibição gera-nos sucessivos arrepios.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
formas de pagamento em viagem, fazer compras no estrangeiro
Em Viagem
Viajar Não Custa

Na próxima viagem, não deixe o seu dinheiro voar

Nem só a altura do ano e antecedência com que reservamos voos, estadias etc têm influência no custo de uma viagem. As formas de pagamento que usamo nos destinos pode representar uma grande diferença.
Skyway cruza o Vale de Jamison
Étnico
Katoomba, Austrália

As Três Irmãs das Montanhas Azuis

Situadas a oeste de Sydney, as Blue Mountains formam um dos domínios mais procurados pelos ozzies e estrangeiros em busca de evasão. Atrai-os a beleza natural vista de Katoomba, os penhascos afiados das Three Sisters e as cascatas que se despenham sobre o vale de Jamison. À sombra deste frenesim turístico, perdura a habitual marginalização das origens e da cultura aborígene local.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

, México, cidade da prata e do Ouro, lares sobre túneis
História
Guanajuato, México

A Cidade que Brilha de Todas as Cores

Durante o século XVIII, foi a cidade que mais prata produziu no mundo e uma das mais opulentas do México e da Espanha colonial. Várias das suas minas continuam activas mas a riqueza de Guanuajuato que impressiona está na excentricidade multicolor da sua história e património secular.
Singapura, ilha Sucesso e Monotonia
Ilhas
Singapura

A Ilha do Sucesso e da Monotonia

Habituada a planear e a vencer, Singapura seduz e recruta gente ambiciosa de todo o mundo. Ao mesmo tempo, parece aborrecer de morte alguns dos seus habitantes mais criativos.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Inverno Branco
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Sombra vs Luz
Literatura
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Manatee Creek, Florida, Estados Unidos da América
Natureza
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
lago ala juumajarvi, parque nacional oulanka, finlandia
Parques Naturais
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
A República Dominicana Balnear de Barahona, Balneário Los Patos
Património Mundial UNESCO
Barahona, República Dominicana

A República Dominicana Balnear de Barahona

Sábado após Sábado, o recanto sudoeste da República Dominicana entra em modo de descompressão. Aos poucos, as suas praias e lagoas sedutoras acolhem uma maré de gente eufórica que se entrega a um peculiar rumbear anfíbio.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Personagens
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Surfistas caminham pela praia do Tofo, Moçambique
Praias
Tofo, Moçambique

Entre o Tofo e o Tofinho por um Litoral em Crescendo

Os 22km entre a cidade de Inhambane e a costa revelam-nos uma imensidão de manguezais e coqueirais, aqui e ali, salpicados de cubatas. A chegada ao Tofo, um cordão de dunas acima de um oceano Índico sedutor e uma povoação humilde em que o modo de vida local há muito se ajusta para acolher vagas de forasteiros deslumbrados.
cavaleiros do divino, fe no divino espirito santo, Pirenopolis, Brasil
Religião
Pirenópolis, Brasil

Cavalgada de Fé

Introduzida, em 1819, por padres portugueses, a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis agrega uma complexa rede de celebrações religiosas e pagãs. Dura mais de 20 dias, passados, em grande parte, sobre a sela.
Composição Flam Railway abaixo de uma queda d'água, Noruega
Sobre Carris
Nesbyen a Flam, Noruega

Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
patpong, bar go go, banguecoque, mil e uma noites, tailandia
Sociedade
Banguecoque, Tailândia

Mil e Uma Noites Perdidas

Em 1984, Murray Head cantou a magia e bipolaridade nocturna da capital tailandesa em "One Night in Bangkok". Vários anos, golpes de estado, e manifestações depois, Banguecoque continua sem sono.
manada, febre aftosa, carne fraca, colonia pellegrini, argentina
Vida Quotidiana
Colónia Pellegrini, Argentina

Quando a Carne é Fraca

É conhecido o sabor inconfundível da carne argentina. Mas esta riqueza é mais vulnerável do que se imagina. A ameaça da febre aftosa, em particular, mantém as autoridades e os produtores sobre brasas.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Vida Selvagem
Valdez, Alasca

Na Rota do Ouro Negro

Em 1989, o petroleiro Exxon Valdez provocou um enorme desastre ambientai. A embarcação deixou de sulcar os mares mas a cidade vitimada que lhe deu o nome continua no rumo do crude do oceano Árctico.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.