Saariselkä, Finlândia

Pelas Terras (não muito) altas da Finlândia


Vivenda Pai Natal
Edifício de madeira do Santa Park de Saariselka
saariselka-finlandia-laponia-capsula-hotel-kakslautern
Fila Lenta
Fila de caminhantes descem uma encosta do PN Urho Kekkonen
Um Esquilo Ruivo
Esquilo dourado numa árvore desfolhada
Prospector com Frio
Estátua gelada do museu de ouro de Saariselk
Entre Cabanas
Caminhada entre as cabanas de madeira do hotel Kakslautern
Ainda mais alto
Visitante no cimo da torre panorâmica do Monte Sokosti
Rally Gelado
Carro de rally faz uma curva em derrapagem
A torre dos Trols
A torre dos Trols do Santa Park de Saariselka
saariselka-finlandia-laponia-janela-neve
Iglôs Panorâmicos
Iglos panorâmicos do hotel Kakslautern
A oeste do monte Sokosti (718m) e do imenso PN Urho Kekkonen, Saariselkä desenvolveu-se enquanto polo de evasão na Natureza. Chegados de Ivalo, é lá que estabelecemos base para uma série de novas experiências e peripécias. A uns 250km enregelantes a norte do Círculo Polar Árctico.

Cabe a Mikka a tarefa de nos recolher no aeroporto de Ivalo, de nos conduzir até Saariselkä.

Sob uns quase 20º negativos e a estrada frígida, o trajecto demora mais que a habitual meia-hora.

Dá-nos tempo adicional para quebrarmos o gelo e nos inteirarmos sobre o que nos esperava. “Também gostávamos de vos levar ao zénite aqui da região. É onde fica a estância de esqui mais setentrional da Finlândia.

Agora até lá têm uma estrutura de saltos de esqui, para uma competição internacional.” “Também fazes esses saltos, Mikka?” respondemos, na maior das inocências. Mikka, fica a olhar-nos de lado. “Acham? Eu esquio, como se espera dos finlandeses. Agora, nesses saltos, só mesmo os malucos é que se metem!”

Rimo-nos os três às gargalhadas.

Saariselka e o seu Famoso Hotel & Igloo Village Kakslauttanen

Pouco depois, damos entrada no domínio do Hotel & Igloo Village Kakslauttanen.

É suposto fotografarmos auroras boreais a partir de um dos iglôs locais, com telhado de vidro.

Antes de o deixarmos partir, confrontamos Mikka com a pergunta que ele sabia estar em falta.

“Mikka, como está a previsão meteorológica e das auroras, sabes?” Bom, vou ter que ser sincero… Eu não sou aqui do hotel. Eles é que são os especialistas.

Eu não ligo muito a isso.

De quando em quando, a minha mulher está a cozinhar e vê-as pela janela da cozinha. Às vezes, chama-me e até espreito, mas olhem que não é coisa a que dediquemos muita atenção…”.

Voltamos a partilhar gargalhadas, desta feita, indignadas.

Ficamos entregues ao Hotel & Igloo Village Kakslauttanen. Recuperamos energias numa das suas cabanas de madeira aconchegantes.

Caminhada entre as cabanas de madeira do hotel Kakslautern

Caminhada entre as cabanas de madeira do hotel Kakslautern

Maksim, um Sami ex-Russo, Rendido à Finlândia

Como acontece com frequência, na vasta Lapónia Finlandesa, dedicamos a manhã a um passeio puxados por renas, com Maksim como anfitrião.

Maksim é um sami de origem russa que, convencido das vantagens do modo de vida suómi, decidiu mudar-se para o lado finlandês.

É ele que, enfiado num traje sami colorido, guia as renas pela floresta de coníferas carregadas de neve. De início, mantém um ar austero.

Assim que o confrontamos com uma bateria de perguntas, revela-se um conversador nato. A inquirição deverá ter-lhe soado mais interessada e profunda que o que estava habituado.

O fundo dos seus olhos azulões sem fundo, prenda-nos com desabafos, estórias e memórias repletas de emoção.

Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2

Sami de origem russa, Maksim, conduz um passeio de renas a norte de Inari.

A Diferença da Vida na Rússia e a da Finlândia

Entre tantos outros temas, das dificuldades, na Rússia, onde até o extremo norte padece de falta de planeamento e da incontornável corrupção, à integração na Finlândia, que o começou por assustar, quando via a maior parte do dinheiro que a família fazia desaparecer em impostos.

Antes de perceber que o estado cobria quase todas as grandes despesas, incluindo as inesperadas. O convívio com Maksim daria para boa parte de um artigo.

Já o publicámos, há uns tempos, sobre os Sami e o seu papel de Guardiães da Europa Boreal.

A paragem que segue, mais que o dinheiro, tem como objecto o metal precioso. Passamos pelo Museu do Ouro de Tankavaara, que se promove como o único, no Mundo, dedicado ao passado e presente do garimpo e da prospecção do ouro.

A História da Prospecção do Outro na Lapónia Finlandesa

A localização do museu tem a sua razão valiosa de ser. Desde há muito, os rios da região de Saariselkä escondem pepitas de ouro.

Sem surpresa, ao longo dos tempos, a região acolheu as suas próprias febres do ouro, a mais dramática, a de 1870, que se alastrou a partir da confluência do rio Ivalo com o tributário Sota.

Nessa altura, a Lapónia finlandesa integrava o Grande Ducado da Finlândia, parte do Império Russo. Esta febre inaugural foi viabilizada pelo Czar Alexandre II. Até Abril de 1870, os Czares russos retinham o direito a todos os metais preciosos dos seus territórios.

Alexandre II decretou que a prospecção passaria a ser livre para todo e qualquer homem “decente” do Grande Ducado da Finlândia e do Império Russo.

Regulamentada por licenças concedidas e por oficiais estatais fixos numa estação da Coroa, encarregues de adquirir o ouro encontrado.

Estátua gelada do museu de ouro de Saariselk

Estátua gelada do museu de ouro de Saariselk

Consolidado o degelo, durante a Primavera e Verão desse ano, mais de quinhentos homens cruzaram a Lapónia, centenas de quilómetros a fio, a pé, a esquiar e de barco.

Comparada com outras famosas – as do Oeste Americano, do Yukon e afins – a Febre do Ouro da Lapónia Finlandesa parecerá insignificante.

Ainda assim, provou-se de enorme importância para o interior gelado e desertificado da actual Finlândia.

Mineramos o mais interessante do museu, incluindo a secção internacional que exibe a história das principais prospecções auríferas em redor do Mundo.

Outra Actividade Hiper-Rentável da Finlândia, a Pilotagem de Rallies

Na sequência, entramos em modo de estudo de outra actividade em que a Finlândia é prodigiosa.

Por essa altura, torna-se Markku o responsável por nos guiar. Tem o mesmo nome de um dos muitos pilotos suómis famosos, Markuu Alén, ainda hoje, o piloto com mais sucesso no Rally de Portugal, com cinco títulos.

Estava longe de ser um pedido com que o homónimo contava. Markku satisfaz-nos e leva-nos até ao Action Park de Saariselkä. Lá nos deparamos com uma dezena (ou mais) de pilotos de karting a disputarem uma pista repleta de meandros cavados em neve profunda.

Já era uma estreia vermos tal desporto em modo nevado. Markku reservava-nos mais. “Agora, deixo-vos ao cuidado deste craque!”. Num ápice, equipamo-nos. Entramos a bordo de um Subaru de rally.

Agarramo-nos ao que podemos, sob a pressão da velocidade e das forças geradas pelas travagens e acelerações insanas.

Carro de rally faz uma curva em derrapagem

Carro de rally faz uma curva em derrapagem

Aqui e ali, também por toques nos montes de neve que delimitavam a pista.

Findas as voltas de teste, deixamos o carro, bem mais brancos do que antes da experiência, com as pernas a tremer devido ao excesso de adrenalina.

“Vocês é que pediram!” atira Markku, sarcástico, ainda assim, fiel à sua incorruptível diplomacia e educação.

Nessa tarde e fim de dia, uma funcionária do Hotel & Igloo Village Kakslauttanen, mostra-nos a extensão natalícia do resort. Já estávamos quase em Abril.

Edifício de madeira do Santa Park de Saariselka

Edifício de madeira do Santa Park de Saariselka

Saariselka e a Terra do Pai Natal Encerrada

A Santa Land mantinha-se encerrada. Mesmo assim, admiramos os edifícios vermelhos erguidos enquanto Casa da Celebração do Pai Natal.

Era, à data, a casa tradicional de troncos maior da Finlândia.

Passamos também pelo escritório do Pai Natal.

E espantamo-nos com a Torre dos Trolls inusitada que encontramos entre pinheiros, destacada no cimo de uma elevação.

Nesse dia, àquela hora, tudo, sem sinais de vida, quanto mais de vida natalícia.

A torre dos Trols do Santa Park de Saariselka

A torre dos Trols do Santa Park de Saariselka

À Caça de Auroras Boreais

Não tarda, anoitece. Instalamo-nos num dos igloos de tecto de vidro do resort.

A muito esforço mantemo-nos despertos. Por volta das dez da noite, detectamos as luzes dançantes no céu.

Mesmo enregelados pelos 30º negativos, observamo-las e fotografamo-las.

Aurora em Kakslauttanen, Laponia Finlandesa, Finlândia

Aurora boreal serpenteia acima do casario de Kakslauttanen.

Até às três da manhã, até já quase não aguentarmos. Até ficarmos com a sensação que a Raposa de Fogo tinha, por fim, debandado.

Aqueles igloos eram procurados por gente dos quatro cantos da Terra. Tínhamos que os libertar cedo. Só dormimos até às 8h30 da manhã.

O Kiilopää Fell Center e o Imenso PN Urho Kekkonen

Duas horas depois, Miika reaparece. Leva-nos ao Kiilopää Fell Center, às portas de uma das maiores áreas protegidas da Finlândia, estendida até à fronteira com a Rússia.

Esquilo dourado numa árvore desfolhada

Esquilo dourado numa árvore desfolhada

O PN Urho Kekkonen foi baptizado em honra de um anterior primeiro-ministro e presidente da nação suómi.

Mikka conduz-nos até uma torre no cimo do Monte Sokosti, de onde, com a meteorologia indicada, poderíamos avistar o Grande Urso.

Visitante no cimo da torre panorâmica do Monte Sokosti

Visitante no cimo da torre panorâmica do Monte Sokosti

Nesse cimo, o vento soprava forte e frígido.

Num ápice, faz-nos desistir da contemplação. Voltamos a descer.

Mikki deixa-nos ao cuidado de Mauri, guia em parques nacionais finlandeses desde 1985.

Mauri lidera uma caminhada de duas horas e quase 6km, acima e abaixo do monte e suas encostas.

Suportada por raquetes de neve nos pés.

E por bastões nas mãos, que deixamos cair nas vezes sem conta que paramos para fotografar os cenários impressionantes em redor.

Caminhantes andam sobre raquetes na neve do PN Urho Kekkonen

Caminhantes andam sobre raquetes na neve do PN Urho Kekkonen

O Trauma da Finlândia perdida para a U.R.S.S.

Almoçamos com Mauri.

O novo guia fala-nos do seu passado como militar.

Aborda um dos temas mais sensíveis para qualquer finlandês, o contexto bélico e político complexo que levou a que, em 1940, a União Soviética tenha capturado 9% do território da Finlândia, incluindo o “braço” nordeste de Petsamo e a Karélia.

Mauri chega a desabafar sobre o trauma que a família passou, quando se viu obrigada a abandonar Viipuri (agora, Viborg) a cidade em que viviam.

Cabine lotada

Grupo de finlandeses usufrui do calor do loumlyly, o vapor produzido pela água despejada sobre as pedras aquecidas.

A estreia na caminhada sobre raquetes deixa-nos moídos. A merecermos a smoked sauna que mais tarde nos esperava, uma alternância entre calor e mergulho em água de rio fria de rachar.

Tão revigorante como a passagem por Saariselkä.

E como aquela descoberta da Lapónia Finlandesa que prosseguimos por terras ainda mais boreais de Inari.

Iglôs panorâmicos do hotel Kakslautern

Iglôs panorâmicos do hotel Kakslautern

 

COMO IR

Reserve o voo Lisboa – Helsínquia, Finlândia com a TAP: flytap.com por a partir de 200€. De Helsínquia, poderá cumprir a ligação para Ivalo com a Finnair. Ivalo fica a meros 30 minutos, por estrada, de Saariselkä.

Kemi, Finlândia

Não é Nenhum "Barco do Amor". Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Ilha Hailuoto, Finlândia

À Pesca do Verdadeiro Peixe Fresco

Abrigados de pressões sociais indesejadas, os ilhéus de Hailuoto sabem sustentar-se. Sob o mar gelado de Bótnia capturam ingredientes preciosos para os restaurantes de Oulu, na Finlândia continental.
Inari, Finlândia

O Parlamento Babel da Nação Sami

A Nação sami integra quatro países, que ingerem nas vidas dos seus povos. No parlamento de Inari, em vários dialectos, os sami governam-se como podem.
Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita

Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Helsínquia, Finlândia

A Fortaleza em Tempos Sueca da Finlândia

Destacada num pequeno arquipélago à entrada de Helsínquia, Suomenlinna foi erguida por desígnios político-militares do reino sueco. Durante mais de um século, a Rússia deteve-a. Desde 1917, que o povo suómi a venera como o bastião histórico da sua espinhosa independência.
Porvoo, Finlândia

Uma Finlândia Medieval e Invernal

Uma das povoações anciãs da nação suómi, no início do século XIV, Porvoo era um entreposto ribeirinho atarefado e a sua terceira cidade. Com o tempo, Porvoo perdeu a importância comercial. Em troca, tornou-se um dos redutos históricos venerados da Finlândia.  
Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
Helsínquia, Finlândia

A Filha Suomi do Báltico

Várias cidades cresceram, emanciparam-se e prosperaram à beira deste mar interior do Norte. Helsínquia lá se destacou como a capital monumental da jovem nação finlandesa.
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Safari
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Muktinath a Kagbeni, Circuito Annapurna, Nepal, Kagbeni
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 14º - Muktinath a Kagbeni, Nepal

Do Lado de Lá do Desfiladeiro

Após a travessia exigente de Thorong La, recuperamos na aldeia acolhedora de Muktinath. Na manhã seguinte, voltamos a descer. A caminho do antigo reino do Alto Mustang e da aldeia de Kagbeni que lhe serve de entrada.
Igreja colonial de São Francisco de Assis, Taos, Novo Mexico, E.U.A
Arquitectura & Design
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Cena natalícia, Shillong, Meghalaya, Índia
Cerimónias e Festividades
Shillong, India

Selfiestão de Natal num Baluarte Cristão da Índia

Chega Dezembro. Com uma população em larga medida cristã, o estado de Meghalaya sincroniza a sua Natividade com a do Ocidente e destoa do sobrelotado subcontinente hindu e muçulmano. Shillong, a capital, resplandece de fé, felicidade, jingle bells e iluminações garridas. Para deslumbre dos veraneantes indianos de outras partes e credos.
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Rabat, Malta

Um ex-Subúrbio no Âmago de Malta

Se Mdina se fez a capital nobiliárquica da ilha, os Cavaleiros Hospitalários decidiram sacrificar a fortificação da actual Rabat. A cidade fora das muralhas expandiu-se. Subsiste como um contraponto popular e rural do agora museu-vivo de Mdina.
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Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
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Lijiang e Yangshuo, China

Uma China Impressionante

Um dos mais conceituados realizadores asiáticos, Zhang Yimou dedicou-se às grandes produções ao ar livre e foi o co-autor das cerimónias mediáticas dos J.O. de Pequim. Mas Yimou também é responsável por “Impressions”, uma série de encenações não menos polémicas com palco em lugares emblemáticos.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
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Em Viagem
Ho Chi-Minh a Angkor, Camboja

O Tortuoso Caminho para Angkor

Do Vietname em diante, as estradas cambojanas desfeitas e os campos de minas remetem-nos para os anos do terror Khmer Vermelho. Sobrevivemos e somos recompensados com a visão do maior templo religioso
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Étnico
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Ocaso, Avenida dos Baobás, Madagascar
Portfólio Fotográfico Got2Globe

Dias Como Tantos Outros

Barco no rio Amarelo, Gansu, China
História
Bingling Si, China

O Desfiladeiro dos Mil Budas

Durante mais de um milénio e, pelo menos sete dinastias, devotos chineses exaltaram a sua crença religiosa com o legado de esculturas num estreito remoto do rio Amarelo. Quem desembarca no Desfiladeiro dos Mil Budas, pode não achar todas as esculturas mas encontra um santuário budista deslumbrante.
Vulto na Praia do Curral, Ilhabela, Brasil
Ilhas
Ilhabela, Brasil

Ilhabela: Depois do Horror, a Beleza Atlântica

Nocenta por cento de Mata Atlântica preservada, cachoeiras idílicas e praias gentis e selvagens fazem-lhe jus ao nome. Mas, se recuarmos no tempo, também desvendamos a faceta histórica horrífica de Ilhabela.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Inverno Branco
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Baie d'Oro, Île des Pins, Nova Caledonia
Literatura
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Os vulcões Semeru (ao longe) e Bromo em Java, Indonésia
Natureza
PN Bromo Tengger Semeru, Indonésia

O Mar Vulcânico de Java

A gigantesca caldeira de Tengger eleva-se a 2000m no âmago de uma vastidão arenosa do leste de Java. Dela se projectam o monte supremo desta ilha indonésia, o Semeru, e vários outros vulcões. Da fertilidade e clemência deste cenário tão sublime quanto dantesco prospera uma das poucas comunidades hindus que resistiram ao predomínio muçulmano em redor.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
lagoas e fumarolas, vulcoes, PN tongariro, nova zelandia
Parques Naturais
Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
Aloés excelsa junto ao muro do Grande Cercado, Great Zimbabwe
Património Mundial UNESCO
Grande Zimbabwe

Grande Zimbabué, Mistério sem Fim

Entre os séculos XI e XIV, povos Bantu ergueram aquela que se tornou a maior cidade medieval da África sub-saariana. De 1500 em diante, à passagem dos primeiros exploradores portugueses chegados de Moçambique, a cidade estava já em declínio. As suas ruínas que inspiraram o nome da actual nação zimbabweana encerram inúmeras questões por responder.  
Sósias dos irmãos Earp e amigo Doc Holliday em Tombstone, Estados Unidos da América
Personagens
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Praias
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Religião
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
A Toy Train story
Sobre Carris
Siliguri a Darjeeling, Índia

Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

Nem o forte declive de alguns tramos nem a modernidade o detêm. De Siliguri, no sopé tropical da grande cordilheira asiática, a Darjeeling, já com os seus picos cimeiros à vista, o mais famoso dos Toy Trains indianos assegura há 117 anos, dia após dia, um árduo percurso de sonho. De viagem pela zona, subimos a bordo e deixamo-nos encantar.
Máquinas Bebidas, Japão
Sociedade
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Vida Quotidiana
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Curieuse Island, Seychelles, tartarugas de Aldabra
Vida Selvagem
Île Felicité e Île Curieuse, Seychelles

De Leprosaria a Lar de Tartarugas Gigantes

A meio do século XVIII, continuava inabitada e ignorada pelos europeus. A expedição francesa do navio “La Curieuse” revelou-a e inspirou-lhe o baptismo. Os britânicos mantiveram-na uma colónia de leprosos até 1968. Hoje, a Île Curieuse acolhe centenas de tartarugas de Aldabra, o mais longevo animal terrestre.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.