Île Felicité e Île Curieuse, Seychelles

De Leprosaria a Lar de Tartarugas Gigantes


Snorkeling Apertado
Casa na Selva
A Felicidade do Snorkeling I
ile-curieuse-seychelles-board
Índico Turquesa
Ave Pouco Camuflada
A Felicidade do Snorkeling II
Outro Trilho
tartarugas de Aldabra II
Ao Largo
Pesca do Dia
Varanda do Doutor
Tripulação Mason’s
Doctor House
O Abrigo mais à Mão
O Manguezal
Monumental Granito Tropical
Casal na Doctor House
Casa do Doutor
Provocação
A meio do século XVIII, continuava inabitada e ignorada pelos europeus. A expedição francesa do navio “La Curieuse” revelou-a e inspirou-lhe o baptismo. Os britânicos mantiveram-na uma colónia de leprosos até 1968. Hoje, a Île Curieuse acolhe centenas de tartarugas de Aldabra, o mais longevo animal terrestre.

Por fim, cumprido um périplo aturado de recolha de passageiros, chegamos à doca prevista.

Embarcamos num catamarã de grandes dimensões e instalamo-nos receptivos ao sol tropical, ainda matinal.

Pouco depois, sobre um oceano Índico tranquilo e translúcido, confirmamos que o dia se desenrolaria bem mais prazeroso do que tinha começado.

O “Catalina” – assim se chamava o veleiro – ruma a leste e a Felicité, uma ilha com os seus dois terços sul ocupados pelo Parque Nacional Ramos.

É outra das áreas em que as autoridades protegem ecossistemas únicos das Seychelles.

Atracamos ao largo da costa norte.

Por ali, inauguramos o snorkeling do dia, num mar turquesa, com vista para a típica combinação de coqueiros e blocos anfíbios de granito característicos do arquipélago.

A fauna subaquática depressa se revela, abundante e garrida.

Como é apanágio destas incursões turísticas dos trópicos, em três tempos, a tripulação pesca os peixes necessários ao almoço de daí a pouco.

Reembarcamos revigorados pela Felicité.

Da Île Felicité à Île Cocos, em Modo de Snorkeling

A escala que se seguia estava à vista.

Tratava-se da Île Cocos, parte de outro parque nacional que integrava duas ilhas vizinhas do mesmo arquipélago diminuto, com os seus rochedos e vegetação destacados de um mar ainda mais cristalino, habitat da ameaçada de extinção tartaruga-de-pente.

Repetimos a fórmula.

Entretemo-nos a perseguir cardumes apreensivos e espécimes que, ora surgiam, ora sumiam, na amálgama coralífera que os acolhia.

A Passagem Pioneira de Vasco da Gama e o Alheamento de Portugal

De novo a bordo, enquanto recuperamos o fôlego e secamos as peles a ficarem tostadas, abordamos um vector histórico que intriga e para sempre intrigará qualquer português à descoberta das Seychelles:

o facto de Vasco da Gama por lá ter passado, em 1503, no regresso da sua segunda viagem à Índia, numa rota menos habitual.

E de as ter provavelmente baptizado de Ilhas do Almirante.

E o outro facto as ter desprezado, em temos coloniais, mais preocupado com atingir, em segurança, primeiro a Ilha de Moçambique e, no culminar de nova longa e aventurosa epopeia, Lisboa.

Este e futuros alheamentos, abriram portas à posterior ocupação e reclamação dos rivais franceses.

Rumamos a ocidente, apontados a norte de Praslin, a segunda maior ilha das Seychelles.

Desembarque na Île Curieuse e as suas Tartarugas Gigantes

Ancoramos numa tal de baía Laraie, de onde passamos para terra.

Além de um recife coralífero e de um areal alvo derivado da sua erosão, damos com a praia de Anse Papaie, porta de entrada para um complexo conquistado à floresta, em função de outra das atracções incontornáveis das Seychelles, as suas tartarugas gigantes.

Lá as encontramos, arrastando-se e à sua incrível antiguidade.

À chegada dos forasteiros, um par de tratadores encarregam-se de lhes oferecer os seus petiscos vegetais preferidos e de, assim, as activarem.

Favorecidos pela lentidão das criaturas, uns poucos visitantes recolhem pedaços de sobra.

Expõe-nos.

Conseguem movimentações e esticares de pescoços algo extraterrestres e, com o devido desconto, competitivos.

Tartarugas de Aldabra: do Perigo de Extinção à Disseminação pelo Índico

A partir do momento em que os descobridores europeus trespassaram os seus domínios perdidos no Índico, a Tartaruga de Aldabra ficou à mercê do Homem.

Nas vigências coloniais francesa e britânica, foram abatidas às centenas, para satisfazerem necessidades alimentares e em função das suas volumosas carapaças.

Este abate sistematizado provou-se ainda mais danoso por se tratar de uma espécie com o seu quê de especial.

A Tartaruga de Aldabra é a maior à face da Terra. Pode atingir mais de 1.20 metros e até 300kg.

Um seu espécime baptizado como Jonathan e que subsiste na ilha de Santa Helena onde habita a residência do governador, nasceu em 1832.

Com 191 anos, é considerado o animal terrestre conhecido mais idoso da Terra.

Várias das tartarugas gigantes que habitam La Digue, Curieuse e outras ilhas das Seychelles suplantam o século de vida.

Tal longevidade advém do seu particular processo evolutivo, com, pelo menos, 180 milhões de anos passados, em boa parte no período geológico Triássico em que o arquipélago seichelense integrava a compacta Gondwana.

Do Grande Atol de Aldabra para as Restantes Ilhas Seychelles

Como o nome deixa perceber, a Tartaruga de Aldabra é originária do atol homónimo, o maior atol do Mundo, seco, algo inóspito, disputado por mais de 150.000 espécimes contra meros onze ou doze moradores humanos.

Este número de tartarugas perfaz uma superpopulação problemática.

É a principal razão porque os esforços de preservação mundial da espécie têm passado por a transferir para outras ilhas seichelenses, mas não só.

Também as que admirávamos na Curieuse Island tinham provindo de Aldabra.

Partilhavam-na com outros animais nativos. Os caranguejos, em particular, pareciam ter-se habituado a conviver com os grandes répteis vagarosos.

Ao tentarmos fotografar uma tartaruga de perto, reparamos que um deles se enfiava o mais que conseguia entre as patas do réptil e sob a sua cabeça, como que a exigir proteção.

Distraídos por aquela peculiaridade da vida selvagem, perdemos o rasto ao tempo.

O guia dá o que tínhamos para o Santuário das Tartarugas por findo.

Em Busca da Casa do Doutor

O segundo e derradeiro ponto de interesse da Curieuse Island ficava na costa sul.

Distava cerca de 40 minutos, a pé, por um trilho que passava por praia, se metia na floresta e sulcava manguezal.

Ora, pouco depois de o inaugurarmos, cai-nos em cima uma das bátegas vespertinas que irrigam a tropicalidade das Seicheles.

Chegamos encharcados à entrada silvestre da Anse Saint José.

Como aconteceu durante quase um século, a casa local do Doutor provou-se um abrigo providencial.

Para explicarmos o que ali fazia, entre tartarugas, caranguejos e restante fauna e flora, urge avançarmos na história do arquipélago.

Tinham decorrido 266 anos após o avistamento de Vasco da Gama.

A Disputa das Seychelles entre Franceses e Britânicos

Como descrevemos, os franceses interessaram-se pelas Seychelles. Instalaram-se de armas e bagagens, de povoações, fortalezas e plantações.

Em 1768, incumbiram uma tripulação de reconhecer e mapear as mais de cem ilhas que compunham o arquipélago.

O propósito superior era, na realidade, garantir a soberania francesa, numa era colonial em que os Britânicos se afirmavam os principais inimigos.

Liderava a expedição Marion Dufresne, um navegador e explorador, a bordo de uma escuna denominada “La Curieuse”.

A principal descoberta na ilha, pelo menos para os franceses, terá sido a origem seichelense dos cocos-do-mar, tipos de coco que marinheiros de diversas nacionalidades encontravam a flutuar no oceano.

Diz-se que sobretudo em redor das Maldivas e Sumatra, para onde as correntes arrastavam os caídos ao mar.

ilha de Praslin, cocos do mar, Seychelles

Exemplares de cocos-do-mar expostos na reserva natural Vallée de Mai, onde as palmeiras que os geram continuam a crescer.

Durante um hiato considerável após o estudo de Marion Dufresne, a Curieuse Island manteve-se inabitada e selvagem.

Em 1811, os Britânicos apoderaram-se das Seychelles.

Os Raros Cocos-do-Mar e a Conversão da Ilha em Leprosaria

Mais tarde, a administração britânica de Victoria deparou-se com a disseminação da lepra entre os colonos. Viu-se forçada a isolar os leprosos.

À época, existiam já leprosarias, pelo menos, em Diego Garcia – hoje, lugar de uma controversa base militar britânica cedida aos Estados Unidos – e em Providence. Curieuse revelou-se um caso à parte.

Reza a história que George Harrison, um Agente Civil, valorizava sobremaneira os míticos cocos-do-mar, exclusivos das Seychelles.

Ora, ocorreu-lhe que tornar a ilha uma leprosaria os protegeria de intrusos.

Harrison implementou o plano.

De 1883 em diante, Curieuse recebeu edifícios, parte, dedicados a acolher os leprosos; os restantes, os funcionários e trabalhadores.

A leprosaria seichelense mudou para outras ilhas em diversas ocasiões.

Curieuse voltou a acolher os leprosos em 1938 e até 1968. Nesse ano, os pacientes foram enviados para serem cuidados pelas famílias.

Em Curieuse, subsiste a arejada “Doctor’s House”, erguida em 1873, em madeira, para um médico recém-assignado.

É um dos monumentos nacionais das Seychelles.

Menos antigo que boa parte das tartarugas gigantes do arquipélago.

La Digue, Seicheles

Monumental Granito Tropical

Praias escondidas por selva luxuriante, feitas de areia coralífera banhada por um mar turquesa-esmeralda são tudo menos raras no oceano Índico. La Digue recriou-se. Em redor do seu litoral, brotam rochedos massivos que a erosão esculpiu como uma homenagem excêntrica e sólida do tempo à Natureza.
Mahé, Seychelles

A Ilha Grande das Pequenas Seychelles

Mahé é maior das ilhas do país mais diminuto de África. Alberga a capital da nação e quase todos os seichelenses. Mas não só. Na sua relativa pequenez, oculta um mundo tropical deslumbrante, feito de selva montanhosa que se funde com o Índico em enseadas de todos os tons de mar.

Praslin, Seychelles

 

O Éden dos Enigmáticos Cocos-do-Mar

Durante séculos, os marinheiros árabes e europeus acreditaram que a maior semente do mundo, que encontravam nos litorais do Índico com forma de quadris voluptuosos de mulher, provinha de uma árvore mítica no fundo dos oceanos.  A ilha sensual que sempre os gerou deixou-nos extasiados.
Victoria, Mahé, Seychelles

De "Estabelecimento" Francófono à Capital Crioula das Seychelles

Os franceses povoaram o seu “L’Établissement” com colonos europeus, africanos e indianos. Dois séculos depois, os rivais britânicos tomaram-lhes o arquipélago e rebaptizaram a cidade em honra da sua rainha Victoria. Quando a visitamos, a capital das Seychelles mantém-se tão multiétnica como diminuta.
Morondava, Avenida dos Baobás, Madagáscar

O Caminho Malgaxe para o Deslumbre

Saída do nada, uma colónia de embondeiros com 30 metros de altura e 800 anos ladeia uma secção da estrada argilosa e ocre paralela ao Canal de Moçambique e ao litoral piscatório de Morondava. Os nativos consideram estas árvores colossais as mães da sua floresta. Os viajantes veneram-nas como uma espécie de corredor iniciático.
Maurícias

Uma Míni Índia nos Fundos do Índico

No século XIX, franceses e britânicos disputaram um arquipélago a leste de Madagáscar antes descoberto pelos portugueses. Os britânicos triunfaram, re-colonizaram as ilhas com cortadores de cana-de-açúcar do subcontinente e ambos admitiram a língua, lei e modos francófonos precedentes. Desta mixagem, surgiu a exótica Maurícia.
Maldivas

Cruzeiro pelas Maldivas, entre Ilhas e Atóis

Trazido de Fiji para navegar nas Maldivas, o Princess Yasawa adaptou-se bem aos novos mares. Por norma, bastam um ou dois dias de itinerário, para a genuinidade e o deleite da vida a bordo virem à tona.
Malé, Maldivas

As Maldivas a Sério

Contemplada do ar, Malé, a capital das Maldivas, pouco mais parece que uma amostra de ilha atafulhada. Quem a visita, não encontra coqueiros deitados, praias de sonho, SPAs ou piscinas infinitas. Deslumbra-se com o dia-a-dia maldivano  genuíno que as brochuras turísticas omitem.
Zanzibar, Tanzânia

As Ilhas Africanas das Especiarias

Vasco da Gama abriu o Índico ao império luso. No século XVIII, o arquipélago de Zanzibar tornou-se o maior produtor de cravinho e as especiarias disponíveis diversificaram-se, tal como os povos que as disputaram.
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
PN Yala-Ella-Candia, Sri Lanka

Jornada Pelo Âmago de Chá do Sri Lanka

Deixamos a orla marinha do PN Yala rumo a Ella. A caminho de Nanu Oya, serpenteamos sobre carris pela selva, entre plantações do famoso Ceilão. Três horas depois, uma vez mais de carro, damos entrada em Kandy, a capital budista que os portugueses nunca conseguiram dominar.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Safari
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Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

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