Monte Koya, Japão

A Meio Caminho do Nirvana


Legado
Velho tempo de madeira no coração budista-shingon do Monte Koya.
Atalho para o Nirvana
Teleférico chega às alturas do Monte Koya proveniente de Gokurakubashi.
Luz de Dia II
Velhas lanternas de rua, entre os templos do Monte Koya.
Vislumbre
Estátua de monge no cemitério de Okunoin, Monte Koya.
Oração noctívaga
Monge Kurt Kubli leva a cabo uma oração madrugadora no templo do mosteiro Moryoko Inn.
Formas entre Formas
A arquitectura arrojada do templo Konpon Daito.
Preces a dois
Fieis oram no interior de um dos templos de Koya San.
Em pleno Outono
Visitantes percorrem uma avenida outonal de Monte Koya.
Hora do Gongo
Monge faz soar os sinos grandiosos do Monte Koya.
Fim do dia
Monge fecha uma grande porta do templo Konpon Daito, no coração do Monte Koya.
Luz de dia
Velhas lanternas entre os velhos templos do Monte Koya.
Montes e mais montes
Silhuetas das serranias em redor do Monte Koya.
Um exército shingon
Monges budistas shingon percorrem uma rua do Monte Koya.
Deambuação Budista
Visitante do Monte Koya caminha entre os templos do Monte Koya.
Fim da Prece
Fieis deixam o templo Konpon Daito, no coração do Monte Koya.
Visita guiada a Okunoin
Monge Kurt Kubli guia visitantes no cemitério de Okunoin, no cimo do Monte Koya.
Legado
Velho tempo de madeira no coração budista-shingon do Monte Koya.
Atalho para o Nirvana
Teleférico chega às alturas do Monte Koya proveniente de Gokurakubashi.
Luz de Dia II
Velhas lanternas de rua, entre os templos do Monte Koya.
Vislumbre
Estátua de monge no cemitério de Okunoin, Monte Koya.
Segundo algumas doutrinas do budismo, são necessárias várias vidas para atingir a iluminação. O ramo shingon defende que se consegue numa só. A partir do Monte Koya, pode ser ainda mais fácil.

A cabine vermelha parte de Gokurakubashi e progride lentamente encosta acima, ao longo da floresta circundante. Segue carregada de habitantes locais, de novos visitantes e da sua bagagem mas, apesar do peso e da inclinação acentuada, termina o percurso nos cinco minutos previstos.

O teleférico é só mais uma evidência de como os tempos mudaram e de como, nas últimas décadas, o antes apartada Monte Koya se entregou ao exterior.

De início, admitiram-se os visitantes nipónicos, a determinada altura, já não necessariamente apenas os peregrinos que chegavam de dias de caminhada.

Teleférico, monte Koya, Japão

Teleférico chega às alturas do Monte Koya proveniente de Gokurakubashi.

Depois, em 2004, quando a UNESCO inscreveu os lugares e rotas de peregrinação circundantes da Cordilheira Kii na lista de património mundial, a fama crescente da “montanha” tornou definitivamente insustentável a sua desgastada reclusão.

Como resumiu Shoto Habukawa o Ajari (sacerdote líder) do templo Muryoko ji: “Nesta era, o Monte Koya vai deixar de ser Monte Koya se não abraçarmos as pessoas de fora … ”.

A Abertura ao Exterior do Antes Esquivo Monte Koya

Assumida e comunicada a alteração de princípios, o organismo nacional de promoção do Japão passou a divulgar o destino também no estrangeiro, uma tarefa que depressa se viria a confirmar recompensadora.

A simpatia ocidental pelo budismo, o enorme interesse por tudo o que é japonês e a beleza das imagens que começaram a circular do complexo de templos e da paisagem circundante criaram uma aura de fascínio que continua a adensar-se sobre Monte Koya, uma ilha de tranquilidade e espiritualidade que observa e analisa o Japão atarefado e consumista das metrópoles.

Visitante e templo, monte koya, Japão

Visitante do Monte Koya caminha entre os templos do Monte Koya.

À boa maneira nipónica, alguns responsáveis religiosos redobraram esforços para cumprir com o voto. Assim se espalhou pelos  mosteiros da vila o fenómeno shukubo, a forma de acolhimento e integração dos visitantes oficial do Monte Koya.

Kurt Kubli: o Improvável Monge Budista e RP Suíço

E assim foi nomeado Relações Públicas da vila Kurt Genso, na realidade, chamado Kurt Kubli, 58 anos, a personagem que viria a transformar a nossa visita, numa experiência ainda mais inesquecível.

Durante cerca de 1200 anos, tudo foi diferente. A ideia do monge Kukai – conhecido por Kôbo Daishi após a sua morte – por detrás da fundação de um centro para o estudo e prática da sua interpretação do budismo Vairocana, era encontrar um refúgio que assegurasse o retiro e a protecção das interferências externas.

A importância deste isolamento manteve-se crucial ao longo dos séculos. Foi de tal maneira respeitada que, até ao fim da era Meiji (1871), as mulheres não eram simplesmente admitidas na povoação, tendo-lhes sido reservado um templo exclusivo, construído à entrada, o Nyonindô.

Lanternas e templos, Monte Koya, Japão

Velhas lanternas entre os velhos templos do Monte Koya.

A Revolução Budista de um Monge Chamado Kukai

Em claro desrespeito de uma directiva imperial japonesa de que deveria permanecer em estudo na China então governada pela dinastia Tang, durante 20 anos, Kukai regressou logo ao fim do segundo. Voltou enriquecido pela sabedoria do Mestre Huiguo – o patriarca da corrente Vairocana – mas foi proibido pelos governantes nipónicos de entrar na capital.

Os seus novos ensinamentos já davam, no entanto, que falar. O perdão foi-lhe concedido ao fim de mais alguns anos assim como a permissão para desenvolver a doutrina e a cultura nipónica que continuava a seguir as novidades do outro lado do estreito.

Assim que obteve autorização do Imperador Saga, em 819, Kukai reuniu um grande número de seguidores e trabalhadores. Deu início à construção gradual do Monte Koya, num vale perdido a 880 metros de altitude, entre os oito picos das montanhas que os habitantes da região de Wakayama denominaram Monte Koya.

Serranias, Monte koya, Japão

Silhuetas das serranias em redor do Monte Koya.

E que os monges consideraram as oito pétalas de um lotus, um simbolismo muito forte do budismo para a natureza real das coisas que ascendem à beleza e à clareza do iluminismo.

De volta ao Muryoko ji, a surpresa não é japonesa, nem chinesa, nem sequer verdadeiramente asiática.

O Acolhimento Religioso no Mosteiro-Pousada Muryoko Ji

“Olá, sejam bem-vindos a Koya San” profere o monge Genso com um sorriso acolhedor. Ao longe, o cabelo rapado engana-nos por algum tempo. Mas a aproximação revela os traços germanófilos requintados de Kurt Kubli, o nome de baptismo do anfitrião.

Um suíço que cortou com um passado mais florentino que helvético de banqueiro, homem de negócios, artista, estudante de ioga, flamengo e de filosofia indiana para se juntar ao fluxo espiritual do Monte Koya. Ali, além da devoção requerida, Kurt é responsável por consolidar a recente  internacionalização do lugar e da religiosidade peculiar que desenvolve.

Templo velho, Monte Koya, Japão

Velho tempo de madeira no coração budista-shingon do Monte Koya.

O Périplo Guiado Pelo Coração do Monte Koya

A nossa visita faz parte das suas incumbências. Como a noite está a cair, o monge começa por sugerir que nos instalemos o mais depressa possível para, em seguida passearmos, entre os templos, ao lusco-fusco.

A noite instala-se e o frio do Inverno japonês aperta sobre o vale. Kurt caminha indiferente à penumbra, pelo meio do Danjô Garan, o conjunto local de templos, pagodes, salões, estátuas e outros monumentos que conhece ao pormenor.

Konpon daito, Monte koya, Japão

A arquitectura arrojada do templo Konpon Daito.

À partida, o objectivo era apenas conduzir-nos ao centro de visitantes mas, em vez de seguir directo, faz um desvio para que possamos começar a sentir a magia do Monte Koya.

Abafado pelos cedros que envolvem a povoação, o silêncio é apenas quebrado pelo grasnar longínquo dos corvos e pela dissertação entusiasmada e multilingue do monge que, entre instruções genéricas relacionadas com a estadia, vai transmitindo os nomes e a razão budista de ser de cada edifício.  

Crentes em oração, Monte Koya, Japão

Fieis oram no interior de um dos templos de Koya San.

O frio intensifica-se à medida que escurece e convida-nos a recolher. Por essa altura, vive-se em frenesim, no Muryoko ji o que obriga Kurt a desdobrar-se para atender um grupo de alunos de fotografia australianos a que nos juntamos. 

De Volta ao Domínio Acolhedor do Muryoko Ji

Os estudantes aussies aguardam sentados no chão de tatami de uma das trinta salas, onde lhes foi servido o jantar. Kurt afasta as portas fusuma de papel, entra sem cerimónias, apresenta-se e pergunta se alguém quer uma cerveja. O espanto apodera-se dos presentes.

“Não façam essa cara. Não é um problema para o templo que bebam cerveja. Aqui nem lhe chamamos cerveja, preferimos tratá-la por erva da sabedoria…” Recusada a sugestão, começa a dissertar sobre o Monte Koya, o budismo e, forçando o tema, outro dos seus assuntos preferidos: ele próprio.

Sinos de templo, monte koya, Japão

Monge faz soar os sinos grandiosos do Monte Koya.

Conta episódios e informações pessoais do passado: que renasceu em Zurique mas que sente uma ausência de laços com o país de origem até porque viveu vinte anos em Florença. “Não retenho nenhuma afeição em especial pela minha pátria. Nem sequer gosto de queijo que é algo com que se cresce na Suíça.

Já vivi em muitos outros lugares e, no meu coração, sou um cidadão do mundo.” Por esta altura, as perguntas que lhe foram sendo colocadas revelaram já experiências como banqueiro, homem de negócios, artista contemporâneo, estudante de ioga e flamenco, de economia e de filosofia indiana, para mencionar apenas uma pequena parte.

A conversa estende-se por mais de uma hora. Antes do final, somos informados que o jantar nos aguarda no quarto e vamos investigar. 

Porta templo Konpon Daito, Monte Koya, Japão

Monge fecha uma grande porta do templo Konpon Daito, no coração do Monte Koya.

A Gastronomia Kaiseki do Muryoko ji

Ao contrário do que aconteceu com outros mosteiros, no Muryoko ji, as refeições shojin-ryori – como os seus horários e os das cerimónias, os banhos tradicionais comuns e o facto do calçado que vem da rua ser substituído por chinelos específicos para diferentes áreas  – são alguns dos elementos indígenas preservados para melhor integrar os visitantes na atmosfera budista.

Muitos chegam a imaginar a comida escassa e sem sabor. A realidade, completamente distinta, é servida, todos os dias, às oito da manhã e as seis da tarde.

As refeições vegetarianas do Monte Koya, Goma-dôfu e Koya-dôfu foram aperfeiçoadas e preservadas desde os tempos da sua fundação graças à longa dedicação dos monges. Baseiam-se nos preceitos da cozinha Sôbô, há muito relacionada com o treino mental budista e que incorpora o sentido das estações do ano combinando cinco métodos, cinco sabores e cinco cores.

A que nos tinham acabado de servir era budista e ao mesmo tempo kaiseki (tradicional japonesa). Encontramos sobre uma mesa baixa dois tabuleiros preenchidos com diferentes pratos, tigelas e outros recipientes de porcelana e plástico. É visto de cima, que os conjuntos, organizados ao milímetro, melhor revelam o seu requinte e  beleza tradicional.

Bento, Moryoko Inn, monte koya, Japão

Uma caixa bento com os diferentes componentes da refeição organizados de forma harmoniosa e funcional à boa maneira japonesa.

Há uma sopa miso e doses apetitosas e com preocupações medicinais de diferentes tofus,  acompanhados de pickles, tempura, feijão adocicado, cogumelos, vegetais cultivados em redor do mosteiro, algas e sésamo. Salvo outras instruções do hóspede, para beber, é servido chá verde.

A infusão  complementa o repasto delicioso e revigorante que o monge Kurt se orgulha de ter reformulado, aniquilando os noodles instantâneos e com MSG (Glutamato Monossódico) antes servidos aos hóspedes.

Quando fazemos o elogio ao monge-aprendiz Fusumi – que viveu dois anos em São Paulo e vem recolher os tabuleiros – , este atreve-se a esclarecer num português abrasileirado mas tímido: “Tinha que ser assim ‘né? Na maior parte do ano, faz muito frio por aqui”.

 Oração Madrugadora e Enigmática de Homa

Na manhã seguinte, aderimos à disciplina monástica e, apesar do frio, madrugamos para assistir ao ritual Homa (Goma em Japonês) do Fogo, um cerimonial de invocação da divindade Acala exclusivo do budismo esotérico que tem como função uma purificação psicológica e espiritual.  

Monge Kurt Kubli, Moryoko Inn, Monte koya, Japão

Monge Kurt Kubli leva a cabo uma oração madrugadora no templo do mosteiro Muryoko Ji.

Espera-se que as suas chamas destruam energias negativas, se oponham a pensamentos e desejos prejudiciais e concretizem preces e orações. 

É realizado numa sala semi-escondida, dourada de apetrechos religiosos e perfumada de incenso. E conduzido por um ajari (mestre) que lê as orações na intimidade de um velho livro.

Durante noventa minutos, acompanham-no vários acharyas (monges instrutores) que, ajoelhados, recitam e cantam alternadamente o sutra gerando coros místicos que, à luz ocre da sala sugerem uma espécie de transe colectivo.

Apesar desta experiência sensorial, em contraste com as normas do budismo exotérico segundo o qual as doutrinas são ensinadas através de escrituras, o ramo shingon segue o princípio Mikkyo (esotérico) de transmissão pessoal e espiritual de conhecimentos e experiências.

E, enquanto no budismo exotérico as leituras são feitas simultaneamente por grandes grupos de monges, no Monte Koya e no restante universo shingon, há um mestre para cada praticante e são tidas em conta as suas  personalidades quando se ensinam os métodos de libertação dos desejos e preocupações mundanas.

Monges budistas, monte Koya, Japão

Monges budistas shingon percorrem uma rua do Monte Koya.

Kurt acaba por desempenhar um pouco de ambos os papéis e, no tempo que resta, continua a mostrar-nos o Monte Koya.

A Descoberta Guiada do Kompon Daito e do Cemitério de Okuno in

Enquanto caminhamos entre a floresta sombria de cedros, explica-nos o passado e a razão de ser budista dos principais edifícios do Danjô Garan, o reduto religioso da povoação. Começamos pelo Kompon Daito, um pagode imponente e exuberante, centro de uma mandala que, segundo a crença shingon, abarca todo o Japão.

Contornamos também templos antigos de madeira agora gasta que, apesar de desactivados, preservam uma certa elegância histórica. E visitamos o Kongobuji, a sede secular e emblemática da corrente.

“O cemitério Okunoin! Já sei para onde vamos agora!” Começa a cair um nevoeiro frio. E Kurt lembra-se do seu sítio predilecto do Monte Koya para quando o tempo assim fica. Na deslocação, ultrapassa-nos, em corrida lenta, um exército de monges shingon embalado para outra das práticas budistas.

Monge Kurt Kubli, monte koya, Japão

Monge Kurt Kubli guia visitantes no cemitério de Okunoin, no cimo do Monte Koya.

Ao nosso ritmo, entramos na alameda estreita do cemitério e durante quase duas horas, ficamos entregues à sabedoria recém-adquirida de Kurt, às inúmeras stupas, jizos (pequenas estátuas), sepulturas e túmulos, em grande parte subsumidas num tapete verdejante de líquenes e musgo.

O Okunoin é o maior cemitério do Japão. E é também o lugar mais sagrado do Monte Koya por abrigar o mausoléu de Kobo Daishi que os crentes acreditam estar em meditação eterna desde 21 de Março de 835.

Estátua de monge, monte koya Japão

Estátua de monge no cemitério de Okunoin, Monte Koya.

Percorrem-no pequenos pelotões de peregrinos apressados, chegados dos trilhos árduos da cordilheira Kii, e ansiosos pela proximidade transcendente do mestre supremo.

Kurt entoa, ali, o sutra indicado para cantar na ocasião especial e espera que o repitamos várias vezes até passarmos o teste.

Em seguida, damos início ao caminho de volta, por zonas limítrofes mas não menos interessantes do vasto cemitério. E entre as sepulturas comuns, e de shoguns e samurais, descobrimos outras, corporativas como as da Komatsu e da Nissan.

Algumas empresas ergueram monumentos fúnebres peculiares aos seus fundadores e empregados e honram-nos com símbolos da actividade ou produção a que se dedicaram.

Destacam-se a enorme chávena de café instalada pela companhia UCC e a escultura simplificada do foguetão Apollo 11 montado em jeito de homenagem pela Shinmaywa Industries (que nada teve a ver com o seu lançamento).

À moda do budismo shingon, em sintonia com a criatividade de cada pessoa, em Koya San, o Nirvana é o derradeiro objectivo.

Ogimashi, Japão

Uma Aldeia Fiel ao A

Ogimashi revela uma herança fascinante da adaptabilidade nipónica. Situada num dos locais mais nevosos à face da Terra, esta povoação aperfeiçoou casas com verdadeiras estruturas anti-colapso.
Magome-Tsumago, Japão

Magome a Tsumago: o Caminho Sobrelotado Para o Japão Medieval

Em 1603, o xogum Tokugawa ditou a renovação de um sistema de estradas já milenar. Hoje, o trecho mais famoso da via que unia Edo a Quioto é percorrido por uma turba ansiosa por evasão.
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Nara, Japão

O Berço Colossal do Budismo Nipónico

Nara deixou, há muito, de ser capital e o seu templo Todai-ji foi despromovido. Mas o Grande Salão mantém-se o maior edifício antigo de madeira do Mundo. E alberga o maior buda vairocana de bronze.
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Bhaktapur, Nepal

As Máscaras Nepalesas da Vida

O povo indígena Newar do Vale de Katmandu atribui grande importância à religiosidade hindu e budista que os une uns aos outros e à Terra. De acordo, abençoa os seus ritos de passagem com danças newar de homens mascarados de divindades. Mesmo se há muito repetidas do nascimento à reencarnação, estas danças ancestrais não iludem a modernidade e começam a ver um fim.
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal

Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
Bingling Si, China

O Desfiladeiro dos Mil Budas

Durante mais de um milénio e, pelo menos sete dinastias, devotos chineses exaltaram a sua crença religiosa com o legado de esculturas num estreito remoto do rio Amarelo. Quem desembarca no Desfiladeiro dos Mil Budas, pode não achar todas as esculturas mas encontra um santuário budista deslumbrante.
Guwahati, India

A Cidade que Venera Kamakhya e a Fertilidade

Guwahati é a maior cidade do estado de Assam e do Nordeste indiano. Também é uma das que mais se desenvolve do mundo. Para os hindus e crentes devotos do Tantra, não será coincidência lá ser venerada Kamakhya, a deusa-mãe da criação.
Lhasa, Tibete

Quando o Budismo se Cansa da Meditação

Nem só com silêncio e retiro espiritual se procura o Nirvana. No Mosteiro de Sera, os jovens monges aperfeiçoam o seu saber budista com acesos confrontos dialécticos e bateres de palmas crepitantes.
Quioto, Japão

Um Japão Milenar Quase Perdido

Quioto esteve na lista de alvos das bombas atómicas dos E.U.A. e foi mais que um capricho do destino que a preservou. Salva por um Secretário de Guerra norte-americano apaixonado pela sua riqueza histórico-cultural e sumptuosidade oriental, a cidade foi substituída à última da hora por Nagasaki no sacrifício atroz do segundo cataclismo nuclear.
Lhasa, Tibete

Sera, o Mosteiro do Sagrado Debate

Em poucos lugares do mundo se usa um dialecto com tanta veemência como no mosteiro de Sera. Ali, centenas de monges travam, em tibetano, debates intensos e estridentes sobre os ensinamentos de Buda.
Okinawa, Japão

Danças de Ryukyu: têm séculos. Não têm grandes pressas.

O reino Ryukyu prosperou até ao século XIX como entreposto comercial da China e do Japão. Da estética cultural desenvolvida pela sua aristocracia cortesã contaram-se vários estilos de dança vagarosa.
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Nikko, Japão

O Derradeiro Cortejo do Xogum Tokugawa

Em 1600, Ieyasu Tokugawa inaugurou um xogunato que uniu o Japão por 250 anos. Em sua homenagem, Nikko re-encena, todos os anos, a transladação medieval do general para o mausoléu faustoso de Toshogu.
Takayama, Japão

Takayama do Japão Antigo e da Hida Medieval

Em três das suas ruas, Takayama retém uma arquitectura tradicional de madeira e concentra velhas lojas e produtoras de saquê. Em redor, aproxima-se dos 100.000 habitantes e rende-se à modernidade.
Okinawa, Japão

O Pequeno Império do Sol

Reerguida da devastação causada pela 2ª Guerra Mundial, Okinawa recuperou a herança da sua civilização secular ryukyu. Hoje, este arquipélago a sul de Kyushu abriga um Japão à margem, prendado por um oceano Pacífico turquesa e bafejado por um peculiar tropicalismo nipónico.
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Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Safari
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Yak Kharka a Thorong Phedi, Circuito Annapurna, Nepal, iaques
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Pela sombra
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Bridgetown, Barbados e Granada

Um Natal nas Caraíbas

De viagem, de cima a baixo, pelas Pequenas Antilhas, o período natalício apanha-nos em Barbados e em Granada. Com as famílias do outro lado do oceano, ajustamo-nos ao calor e aos festejos balneares das Caraíbas.
Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2
Inverno Branco
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Praia de El Cofete do cimo de El Islote, Fuerteventura, ilhas Canárias, Espanha
Natureza
Fuerteventura, Ilhas Canárias, Espanha

A (a) Ventura Atlântica de Fuerteventura

Os romanos conheciam as Canárias como as ilhas afortunadas. Fuerteventura, preserva vários dos atributos de então. As suas praias perfeitas para o windsurf e o kite-surf ou só para banhos justificam sucessivas “invasões” dos povos do norte ávidos de sol. No interior vulcânico e rugoso resiste o bastião das culturas indígenas e coloniais da ilha. Começamos a desvendá-la pelo seu longilíneo sul.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
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Parques Naturais

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
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Património Mundial UNESCO
Samarcanda, Uzbequistão

Um Legado Monumental da Rota da Seda

Em Samarcanda, o algodão é agora o bem mais transaccionado e os Ladas e Chevrolets substituíram os camelos. Hoje, em vez de caravanas, Marco Polo iria encontrar os piores condutores do Uzbequistão.
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Personagens
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Avião em aterragem, Maho beach, Sint Maarten
Praias
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Glamour vs Fé
Religião
Goa, Índia

O Último Estertor da Portugalidade Goesa

A proeminente cidade de Goa já justificava o título de “Roma do Oriente” quando, a meio do século XVI, epidemias de malária e de cólera a votaram ao abandono. A Nova Goa (Pangim) por que foi trocada chegou a sede administrativa da Índia Portuguesa mas viu-se anexada pela União Indiana do pós-independência. Em ambas, o tempo e a negligência são maleitas que agora fazem definhar o legado colonial luso.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Sociedade
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Jovens mulheres gémeas, tecelãs
Vida Quotidiana

Margilan, Uzbequistão

Périplo pelo Tecido Artesanal do Uzbequistão

Situada no extremo oriental do Uzbequistão, Vale de Fergana, Margilan foi uma das escalas incontornáveis da Rota da Seda. Desde o século X, os produtos de seda lá gerados destacaram-na nos mapas, hoje, marcas de alta-costura disputam os seus tecidos. Mais que um centro prodigioso de criação artesanal, Margilan estima e valoriza um modo de vida uzbeque milenar.
Macaco-uivador, PN Tortuguero, Costa Rica
Vida Selvagem
PN Tortuguero, Costa Rica

Tortuguero: da Selva Inundada ao Mar das Caraíbas

Após dois dias de impasse devido a chuva torrencial, saímos à descoberta do Parque Nacional Tortuguero. Canal após canal, deslumbramo-nos com a riqueza natural e exuberância deste ecossistema flúviomarinho da Costa Rica.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.