Alcatraz, São Francisco, E.U.A.

De Volta ao Rochedo


Alcatraz e o Nevoeiro
Panorama da ilha de Alcatraz no meio da Baía de São Francisco.
A Ala
A longa ala presidiária da prisão de Alcatraz.
Uma Penitenciária dos EUA
Placa sinaliza a exclusividade e propriedade da ilha de Alcatraz.
Torres anti-fuga
Torre de vigia da ex-prisão de Alcatraz.
Uniformes Presidiários II
Armário de uniformes da antiga prisão de Alcatraz.
Visitas sem Prisioneiros
Visitantes examinam o interior de celas da ex-prisão de Alcatraz.
Alcatraz Cruise
Um dos ferries que liga São Francisco à ilha de São Francisco.
Visitantes a Caracol
Escadaria de caracol une dois andares da ala principal da prisão de Alcatraz.
Vista Difusa
Vista sobre São Francisco a partir de uma sala da ex-prisão de Alcatraz.
“Escape from Alcatraz”
Poster do filme "Escape from Alcatraz" protagonizado por Clint Eastwood.
Farol
Farol da ilha de Alcatraz, um aviso à navegação para as águas traiçoeiras da Baía de São Francisco.
Um Cela
Recanto de uma das muitas celas da ilha-prisão de Alcatraz.
A Meio Caminho de Alcatraz
Passageiros de um dos ferries que liga São Francisco à ilha de Alcatraz.
Uniformes Presidiários
Armário de uniformes da antiga prisão de Alcatraz.
A ocupação Índia
Cartaz comemorativo da ocupação indígena da ilha de Alcatraz de 1969-71.
Alcatraz em Fundo
Cable car sobe uma rua de São Francisco com ilha de Alcatraz, ao fundo, no meio da Baía de São Francisco.
Liberdade Incondicional
Visitantes desfrutam do sol que ilumina o pátio da ex-prisão de Alcatraz.
Save The Rock
Cartaz promocional da conservação da ilha de Alcatraz.
Quarenta anos passados sobre o fim da sua pena, a ex-prisão de Alcatraz recebe mais visitas que nunca. Alguns minutos da sua reclusão explicam porque o imaginário do The Rock arrepiava os piores criminosos.

Poucas prisões no mundo terão tantos pretendentes. Instantes depois de assegurarmos os nossos, os bilhetes permaneciam esgotados, no mínimo, até ao fim do mês seguinte e, quem os conseguia em época alta, era condenado a várias horas sob um sol escaldante na longa fila do Pier 33.

Nos dias que correm, são quase 1.5 milhões, por ano, os passageiros do ferry que parte do Fisherman Wharf de São Francisco em direcção à ilha.

Os mesmos que a perscrutam de lés a lés no espaço e no tempo, apoiados por uma banda sonora fidedigna que recria ambientes passados e, cela após cela, narra os episódios dramáticos e curiosos que ali aconteceram.

Alcatraz cruise, Prisão Alcatraz, Califórnia-Estados Unidos

Um dos ferries que liga São Francisco à ilha de São Francisco.

O Passado Colonial Inusitado da ilha de Alcatraz

Nem sempre o Rochedo foi um lugar fascinante. O primeiro europeu a descobri-lo, o espanhol Juan Manuel de Ayala explorava a baía envolvente quando deu com uma ilha inabitada repleta de pelicanos.

Pouco entusiasmado, o navegador limitou-se a cartografá-la e, recorrendo ao seu castelhano arcaico, baptizou-a como “La Isla de Los Alcatraces”, do termo árabe al-qatras que definia águia-do-mar.

De 1775 em diante, com excepção para a construção de um farol e algumas trocas de proprietários, nada mudou na ilha. Em redor, pelo contrário, a Califórnia fluiu da coroa espanhola para o recém-declarado território independente mexicano e, logo em seguida, foi comprada pelos Estados Unidos ao México, ao abrigo do Tratado de Guadalupe-Hidalgo que, em 1848, pôs cobro ao conflito entre os dois países.

Rua com vista para Alcatraz-Califórnia-Estados Unidos

Cable car sobe uma rua de São Francisco com ilha de Alcatraz, ao fundo, no meio da Baía de São Francisco.

Coincidência ou talvez não, no ano seguinte desencadeou-se a corrida ao ouro californiano e o exército dos Estados Unidos decidiu fortificar e armar a ilha para defender a baía de São Francisco e as povoações que se delineavam de eventuais incursões.

Mas o inimigo conspirava no seio da nova nação e revelou-se poderoso quando o Sul se opôs ao Norte dando origem, em 1861, à Guerra Civil Americana. Os cento e cinco canhões instalados nunca chegaram a disparar mas foi durante este conflito que Alcatraz funcionou pela primeira vez como prisão quando reteve adeptos e soldados confederados.

A guerra terminou cinco anos depois. As fortificações e a artilharia instalada eram já obsoletas e, apesar dos esforços de modernização, o exército deliberou que a ilha deveria ser usada para detenção em vez de defesa costeira.

Em 1907, devido aos estragos provocados noutros presídios pelo terramoto de São Francisco, Alcatraz acolheu os primeiros condenados civis.

Viagem Pelas Águas Traiçoeiras da Baía de São Francisco

O ferry avança contra a maré e, ao longo dos 2.4 km da viagem, deixa perceber o poder das correntes em que as autoridades confiavam como inibidoras de fugas, reforçadas pela temperatura da água e pelos tubarões.

ilha de Alcatraz, Califórnia, Estados Unidos

Panorama da ilha de Alcatraz no meio da Baía de São Francisco.

À imagem dos primeiros tempos da história de Alcatraz, o céu é percorrido por bandos de pelicanos alinhados na perfeição. E, formado sobre as águas sub-árcticas do oceano Pacífico, o nevoeiro invade aos poucos a baía de São Francisco, encobrindo primeiro a ilha e, logo, os edifícios mais baixos da metrópole.

Após o desembarque, deparamo-nos com uma torre de vigia e, sobre o coração elevado do Rochedo, com a sua enorme prisão de betão que começamos por contornar e em que, só mais tarde, entramos.

Torre de observação, Alcatraz, Califórnia, Estados Unidos

Torre de vigia da ex-prisão de Alcatraz.

Até 1963, quando foi desactivada, Alcatraz alojou prisioneiros e objectores de consciência de várias guerras e criminosos de todos os tipos incluindo Al Capone e outros sujeitos com má alma e nomes condenáveis.

A Existência ou Inexistência de Fugas com Sucesso de Alcatraz

Foram os casos de Robert Franklin Stroud – The Birdman – a quem os seus pássaros fizeram falta – de Alvin “Creepy Karpis” Karpowicz, que se envolvia em constantes lutas e bateu o recorde de permanência na ilha (mais de 26 anos) e George “Machine Gun” Kelly que irritava os companheiros por se gabar de crimes que não tinha cometido mas era considerado um prisioneiro modelo.

Vista sobre São Francisco, Alcatraz, Califórnia, Estados Unidos

Vista sobre São Francisco a partir de uma sala da ex-prisão de Alcatraz.

As autoridades contestam que, durante os 29 anos de operação da penitenciária, ninguém tinha conseguido escapar. Segundo os seus números, foram encetadas 14 tentativas envolvendo 36 homens. Dois deles repetiram o esforço. Vinte e três foram apanhados, seis abatidos e três perdidos no mar e nunca mais encontrados.

Um ano antes do encerramento do presídio, estes três últimos, Frank Morris, John Anglin e o irmão Clarence Anglin protagonizaram uma fuga elaborada com recurso a uma jangada insuflável feita de casacos impermeáveis. Artigos seus, incluindo parte da jangada, foram, mais tarde, detectados na vizinha Angel Island.

O relatório oficial declarou que se tinham afogado mas várias teorias, incluindo a do popular programa de TV Mythbusters, defendem que a evasão pode ter sido consumada.

As Celas, o Pátio e a Inevitável Desactivação

Percorremos os corredores sombrios e uma sequência interminável de celas diminutas e espartanas. Espreitamos também o refeitório, e a sala do vestuário onde foram mantidas peças de roupa e utensílios respeitando a arrumação original.

Percebemos, em todas, a complexidade do funcionamento do presídio. E, de acordo, também as razões da sua desactivação.

Pátio, Alcatraz, Califórnia, Estados Unidos

Visitantes desfrutam do sol que ilumina o pátio da ex-prisão de Alcatraz.

Feita as contas, por volta de 1962, as pragmáticas autoridades norte-americanas chegaram a uma conclusão elementar. Em Alcatraz, cada prisioneiro custava ao estado dez dólares por dia. Esse valor, superava em muito o de outras prisões, como a de Atlanta, onde se ficava pelos três dólares.

Mas aos prejuízos financeiros juntavam-se os ambientais, cada vez mais contestados. Os esgotos libertavam diariamente na Baía de São Francisco a poluição produzida por 250 prisioneiros e pelas famílias de 60 funcionários residentes.

Sala de vestuário, Alcatraz, Califórnia, Estados Unidos

Armário de uniformes da antiga prisão de Alcatraz.

Nenhum destes problemas se previa em Marion, estado de Illinois, onde, em 1963, foi inaugurada a prisão continental e convencional que substituiu Alcatraz.

A Inesperada Ocupação Índia de Alcatraz

Indians Welcome”. Apesar de gasta, a mensagem pintada a vermelho sobre o cimento intriga os visitantes menos conhecedores e introduz o capítulo seguinte na existência de Alcatraz. A partir do fim de 1969, um grupo de índios norte-americanos de diversas tribos ocupou a ilha reclamando que, antes da invasão dos colonos, era há muito usada como retiro espiritual pela etnia Ohlone.

Alcatraz Indians, Califórnia, Estados Unidos

Cartaz comemorativo da ocupação indígena da ilha de Alcatraz de 1969-71.

O grupo propôs construir ali um centro educacional, ecológico e cultural nativo e furou um bloqueio da Guarda Costeira para impor a sua vontade. Nos 19 meses seguintes, cerca de 5600 índios norte-americanos reforçaram a ilha ocupada que se provou, de novo, um importante símbolo.

A opinião pública pressionou Richard Nixon a restaurar parte significativa do território nativo dos EUA, bem como a sua auto-governação. Mas os indígenas não se contentaram com a conquista.

Desde 1975, realizam em Alcatraz, todas as madrugadas do Dia de Acção de Graças, um contra Dia de Acção de Graças para demonstrar a sua determinação em inverter o curso da história colonial dos EUA. O governo acabou por recuperar o controlo da ilha que  transformou num parque nacional.

Hollywood já vinha a explorar a atmosfera de mistério e drama que a envolvia muito antes de toda esta comoção. Vários êxitos de bilheteira aumentaram a sua popularidade, casos de “Os Fugitivos de Alcatraz” protagonizado por Clint Eastwood e do hiper-produzido “O Rochedo”, com Nicolas Cage e Sean Connery.

Assim se explica a atracção actual de milhões de inocentes por esta estranha ex-prisão.

Poster "Escape from Alcatraz", Alcatraz, Califórnia, Estados Unidos

Poster do filme “Escape from Alcatraz” protagonizado por Clint Eastwood.

Big Sur, E.U.A.

A Costa de Todos os Refúgios

Ao longo de 150km, o litoral californiano submete-se a uma vastidão de montanha, oceano e nevoeiro. Neste cenário épico, centenas de almas atormentadas seguem os passos de Jack Kerouac e Henri Miller.
São Francisco, E.U.A.

Cidade do Nevoeiro

Inspirada pelo passado hippie e embalada pelas viagens de cable car acima e abaixo das suas colinas, a população de São Francisco tornou-se numa das mais criativas e artísticas dos Estados Unidos. Debaixo da neblina, esta metrópole californiana amadureceu livre de preconceitos e resiste como a grande musa da inovação sócio-cultural norte-americana.
Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
São Francisco, E.U.A.

Com a Cabeça na Lua

Chega a Setembro e os chineses de todo o mundo celebram as colheitas, a abundância e a união. A enorme sino-comunidade de São Francisco entrega-se de corpo e alma ao maior Festival da Lua californiano.
The Haight, São Francisco, E.U.A.

Órfãos do Verão do Amor

O inconformismo e a criatividade ainda estão presentes no antigo bairro Flower Power. Mas, quase 50 anos depois, a geração hippie deu lugar a uma juventude sem-abrigo, descontrolada e até agressiva.
À Descoberta de Tassie,  Parte 2 - Hobart a Port Arthur, Austrália

Uma Ilha Condenada ao Crime

O complexo prisional de Port Arthur sempre atemorizou os desterrados britânicos. 90 anos após o seu fecho, um crime hediondo ali cometido forçou a Tasmânia a regressar aos seus tempos mais lúgubres.
Ilhas Solovetsky, Rússia

A Ilha-Mãe do Arquipélago Gulag

Acolheu um dos domínios religiosos ortodoxos mais poderosos da Rússia mas Lenine e Estaline transformaram-na num gulag. Com a queda da URSS, Solovestky recupera a paz e a sua espiritualidade.
Las Vegas, E.U.A.

Capital Mundial dos Casamentos vs Cidade do Pecado

A ganância do jogo, a luxúria da prostituição e a ostentação generalizada fazem parte de Las Vegas. Como as capelas que não têm olhos nem ouvidos e promovem matrimónios excêntricos, rápidos e baratos.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Parque Nacional Gorongosa, Moçambique, Vida Selvagem, leões
Safari
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Thorong La, Circuito Annapurna, Nepal, foto para a posteridade
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Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
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Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
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Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
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Nem o Império do Oriente chegou tão longe. Na Semana Santa, milhares de centuriões apoderam-se de Marinduque. Ali, se reencenam os últimos dias de Longinus, um legionário convertido ao Cristianismo.
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(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
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A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Tombola, bingo de rua-Campeche, Mexico
Sociedade
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
Fazenda de São João, Pantanal, Miranda, Mato Grosso do Sul, ocaso
Vida Selvagem
Fazenda São João, Miranda, Brasil

Pantanal com o Paraguai à Vista

Quando a fazenda Passo do Lontra decidiu expandir o seu ecoturismo, recrutou a outra fazenda da família, a São João. Mais afastada do rio Miranda, esta outra propriedade revela um Pantanal remoto, na iminência do Paraguai. Do país e do rio homónimo.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.