Tequila, JaliscoMéxico

Tequila: a Destilação do Oeste Mexicano que Anima o Mundo


Arquitectura de Tequila
Tequila Tours
O Zócalo de Tequila
Banda Jalisqueña
A Paróquia Santiago Apostol
Destilação
Sala de Barricas
Bar Hiperdecorado
Herradura Deco
Calle José Cuervo
Prova Rápida
El Cuervo José Cuervo
Tequilas Várias
Jima de um Agave-Azul
Homenagem de Bronze
Mural Tahona y Fiesta
A Paróquia Santiago Apostol
Hotel de Barricas
Um Anoitecer Embarricado II
Vista Interior
Desiludidos com a falta de vinho e de aguardente, os Conquistadores do México aprimoraram a aptidão indígena milenar de produzir álcool. No século XVII, os espanhóis estavam satisfeitos com a sua pinga e começaram a exportá-la. A partir de Tequila, o pueblo, hoje, centro de região demarcada. E nome por que se tornou famosa.

Sem dúvida alguma o aroma no ar.

Se nos perguntassem o que mais nos tinha surpreendido, à descoberta de Tequila, diríamos, em concordância, que o estranho cheiro adocicado que tantas vezes sentíamos.

Já tínhamos viajado vezes sem conta por domínios tropicais pejados de cana-de-açúcar, dotados de engenhos e unidades processadoras e que disseminavam a sua fragrância particular. Aquela era, todavia, outra. Aos poucos, entranhou-se-nos nas mentes.

Chegámos a Tequila extenuados de uma longa viagem, quase toda nocturna, com partida em Mexcaltitan, no norte do estado de Nayarit, vizinho do de Jalisco que continuávamos a explorar. Instalamo-nos numa casa alugada, a alguma distância do zócalo e do centro histórico.

Na manhã seguinte, tal como temíamos, começou por nos despertar o trânsito da rua empedrada em frente. Terminou o serviço, um coro gorgolejante de uma criação de perus logo ao lado.

Tequila também é isto. Mas tanto, tanto mais.

Em época alta, visitam-na e vivem-na milhares de forasteiros por dia, boa parte deles, gringos expatriados em Guadalajara, em Puerto Vallarta e redondezas.

Em qualquer noite, o seu nome é repetido vezes sem conta em redor da Terra.

A bebida, misturada e agitada em incontáveis Margaritas, Tequila Sunrises e Bloody Marias.

Não obstante, a cidade epónima preserva um recato, uma tradicionalidade e ruralidade que só lhe reforçam o encanto.

O termo “tequila” deriva da palavra nahuatl (dialecto azteca) “tecuilan”, traduzível como “lugar de tributos”.

Tequila: do Lugarejo Azteca à Fama Planetária

Com o passar dos séculos, a história indígena, colonial e mexicana transformou a cidade de Tequila no seu próprio tributo.

Uma homenagem jalisquense e mexicana ao engenho e à criatividade humana.

E, em jeito de recompensa, ao convívio e boa-disposição.

O zócalo de Tequila é, como quase todos no México, formado por uma igreja mandada erguer em pedra pelos colonos espanhóis, irmanada com uma praça com um coreto de ferro no centro.

O inevitável letreiro tridimensional e colorido identifica o pueblo e compõe o conjunto.

No caso de Tequila, o dito letreiro tornou-se de tal forma disputado que alguns jovens filhos da terra dele fizeram mister.

Promovem-se como fotógrafos experimentados e criativos e fotografam visitantes atrás de visitantes, de todos os ângulos e mais alguns, até mesmo deitados no chão ou quase a fazerem o pino.

Os pesos mexicanos com que as gentes de fora os recompensam estimulam-nos a perseverar.

Tequila e o seu Zócalo sempre Animado

Há algo mais no zócalo da cidade que o diferencia.

Ocupam-no dezenas de bares de rua, bancas e atrelados repletos de garrafas de tequila com rótulos notórios, dos mais clássicos e sérios da Tequila añeja – maturada e com qualidade superior – a outros, juvenis e na moda.

Estes bares servem as bebidas mexicanas predilectas, micheladas, botanas e afins.

Servem, sobretudo, cantaritos, pequenos potes de barro a transbordar de uma versão popularucha de cocktails, feitos de laranjada ou gasosa de toranja, sumo de lima e laranja, gelo e, claro está, tequila.

Como o veem os mexicanos, ir a Tequila e não beber um cantarito (melhor será dizer, vários) redunda numa heresia irreparável.

De acordo, na praça, nas calles em redor, cruzamo-nos com cantaritos sem conta, segurados, como dádivas, por almas ébrias, por mãos trémulas de felicidade convivial.

Amiúde, a bordo de veículos em forma de barricas em que guias credenciados lhes apresentam e explicam as peculiaridades e excentricidades do pueblo.

As Destiladoras que dão à Cidade Aroma de Agave

De tempos a tempos, volta a inebriar-lhes o olfacto o bálsamo de agave que envolve o casario multicolor, aqui e ali, embelezado por murais temáticos.

Da tequila, claro está.

Libertam o tal olor as chaminés das destiladoras seculares e conceituadas da cidade, a José Cuervo e a Sauza.

Estiveram ambas na génese da empreitada tequilera de Jalisco e do México.

São indissociáveis da fundação e notoriedade do povoado Tequila e da sua região demarcada.

Hoje, limitada ao estado de Jalisco e a umas poucas municipalidades dos de Guanajuato, Michoacán, Nayarit e Tamaulipas.

Ao longo da história, as duas famílias conviveram e enriqueceram do lucro da tequila.

As suas enormes fazendas e fábricas ainda se confrontam.

Separam-nas ruelas ou muros. As chaminés das suas destiladoras destacam-se acima do casario, como que a vigiarem a produção rival.

Incursões ao Mundo Cuervo e a Casa Sauza, as Produtoras Incontornáveis de Tequila

Visitar uma hacienda tequilera é outro dos rituais incontornáveis de Tequila. Temos a sorte de nos convidarem para périplos guiados tanto do Mundo Cuervo como no domínio vizinho e concorrente da Casa Sauza.

De ambos os lados da calle José Cuervo (promovida como a mais antiga da cidade) deslumbram-nos a colecção de calhambeques, a enorme sala de barricas e a fábrica La Rojena, (por sua vez, a mais antiga da América Latina)

E a enorme estátua do corvo negro, logo à entrada.

Ainda, a magnificência da hacienda complementar El Centenário, lugar do Museu de arte e cultura José Beckmann Gallardo.

Nesse intrincado e elegante Mundo Cuervo, prendam-nos também com uma prova aturada de tequila, em que aprendemos a destrinçar as variantes de sabor, cor e aroma entre as categorias de tequila, da mais à menos maturada: a Extra Añeja, a Añeja, a Reposada, a Joven u Oro e a Blanca, em qualquer caso, dependente da percentagem dos açucares do agave-azul empregues no fabrico.

Já nas mãos da Casa Sauza, temos o privilégio de acompanhar uma mostra de jima.

A Jima dos Agaves e a Opulência da Casa Sauza

Numa plantação de agaves-azuis nos arredores, espantamo-nos com a perícia de um jimador trajado e protegido a rigor que recorre a distintas ferramentas afiadas para colher e cortar a espinhosa (e perigosa) planta do agave-azul.

Fá-lo até que resta apenas o seu coração polpudo e açucarado que, depois de espremido, é deixado a fermentar e a destilar.

De regresso ao centro histórico de Tequila, mostram-nos os jardins e os edifícios seculares da Casa Sauza.

Incluindo o mural “Tahona y Fiesta” pintado, em 1969, por José Maria Servin e que dramatiza e surrealiza a longa e intrincada história da tequila.

Concedem-nos ainda uma passagem deslumbrante pelo interior da fábrica, com explicações meticulosas sobre os tratamentos dados em cada enorme depósito, consoante a desejada tequila final.

Trata-se de uma gestão complexa, se tivermos em conta que, com o tempo, a Casa Sauza se desdobrou em várias marcas e subnomes de produtos condizentes com a categoria da aguardente de agave-azul engarrafada.

A José Cuervo e a Casa Sauza até podem ser as produtoras mais antigas e renomeadas de Tequila.

Muitas mais ocuparam os solos ressequidos e vulcânicos em redor, cada qual com as suas próprias plantações de agave-azul.

Paisage Agavero de Tequila: Agaves a Perder de Vista

Nos derradeiros dias passados em Tequila, deixamo-nos perder na ruta del paisage agavero da região, de tal maneira pitoresca e única que a UNESCO a classificou e faz por proteger.

Deambulamos também pelas plantações José Cuervo, numa imensidão de filas pontiagudas estendida entre o Vulcão de Tequila e a estrada Federal 15D.

Quando nisso estamos, com o sol a assentar sobre o oceano Pacífico e a fazer reluzir os agaves-azuis, inquieta-nos o que teria gerado todo aquele excêntrico mar vegetal.

As Origens Nativas e Coloniais da Tequila

Sabe-se que os indígenas olmecas, astecas e de outras etnias e sub-etnias já fermentavam o agave para produzir pulque, uma bebida sagrada a que atribuíam o seu próprio deus, Patecatl.

Ora, consolidada a conquista do México, os espanhóis depressa angustiaram com a falta do vinho com que estavam habituados a regar as refeições, e com a da aguardente que bebiam, nas mais diversas ocasiões ou até sem ocasiões, por toda a Ibéria.

Ainda tentaram substituí-los com o pulque. Só que, ao contrário dos indígenas, os espanhóis desprezavam a bebida divina.

Avessos à desistência, os invasores resolveram fazer as suas próprias experimentações de fermentação e, mais tarde, de destilação do agave.

Começaram por improvisar, com a mistura de argila com a polpa dos agaves.

Esse processo que veio a dar origem ao não menos famoso Mezcal.

A determinada altura, aperceberam-se de que o agave-azul, em particular, lhes garantia uma aguardente, mesmo se destilada de uma espécie de cacto, tão boa ou melhor que as consumidas por em Espanha.

A Tequila que é um Mezcal mas o Mezal que não pode ser Tequila

A diferença entre o Mezcal e a Tequila tem imenso que se lhe diga.

Assenta, no entanto, em duas premissas:

  1. a tequila é considerada um Mezcal.
  2. o oposto não se aplica. O Mezcal pode ser obtido de diversos agaves. Caso a matéria-prima seja apenas o agave-azul, nesse caso, estaremos a provar uma tequila, já não um Mezcal.

No início do século XVII, o Marquês de Altamira, um colono abastado, resolveu erguer uma destilaria de aguardentes de grande escala, pioneira no México.

Ao fazê-lo nas terras actuais de Tequila semeou, assim, a produção e a tradição local.

E abriu portas a sucessivas outras iniciativas que a rota comercial entre Manila (Filipinas) e o México, aberta pela Coroa Espanhola, no século anterior, quase sempre garantiu lucrativas.

Hoje, as famílias Cuervo e Sauza, que lançaram as suas próprias produções, respectivamente em 1758 e 1873, são consideradas as anciãs ainda activas da mundialmente consumida e celebrada tequila.

 

ONDE FICAR EM TEQUILA

Hotel Posada Tierra Mágica

Tel.: +52 374 742 1414

Hotel Nueve Agaves

 Tel: +52 374 688 03 96

Mendoza, Argentina

Viagem por Mendoza, a Grande Província Enóloga Argentina

Os missionários espanhóis perceberam, no século XVI, que a zona estava talhada para a produção do “sangue de Cristo”. Hoje, a província de Mendoza está no centro da maior região enóloga da América Latina.
Real de Catorce, San Luís Potosi, México

De Filão da Nova Espanha a Pueblo Mágico Mexicano

No início do século XIX, era uma das povoações mineiras que mais prata garantia à Coroa Espanhola. Um século depois, a prata tinha-se desvalorizado de tal maneira que Real de Catorce se viu abandonada. A sua história e os cenários peculiares filmados por Hollywood, cotaram-na uma das aldeias preciosas do México.
Real de Catorce, San Luís Potosi, México

A Depreciação da Prata que Levou à do Pueblo (Parte II)

Com a viragem para o século XX, o valor do metal precioso bateu no fundo. De povoação prodigiosa, Real de Catorce passou a fantasma. Ainda à descoberta, exploramos as ruínas das minas na sua origem e o encanto do Pueblo ressuscitado.
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
Cobá a Pac Chen, México

Das Ruínas aos Lares Maias

Na Península de Iucatão, a história do segundo maior povo indígena mexicano confunde-se com o seu dia-a-dia e funde-se com a modernidade. Em Cobá, passámos do cimo de uma das suas pirâmides milenares para o coração de uma povoação dos nossos tempos.
Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Iucatão, México

A Lei de Murphy Sideral que Condenou os Dinossauros

Cientistas que estudam a cratera provocada pelo impacto de um meteorito há 66 milhões de anos chegaram a uma conclusão arrebatadora: deu-se exatamente sobre uma secção dos 13% da superfície terrestre suscetíveis a tal devastação. Trata-se de uma zona limiar da península mexicana de Iucatão que um capricho da evolução das espécies nos permitiu visitar.
Uxmal, Iucatão, México

A Capital Maia que Se Empilhou Até ao Colapso

O termo Uxmal significa construída três vezes. Na longa era pré-Hispânica de disputa do mundo Maia, a cidade teve o seu apogeu, correspondente ao cimo da Pirâmide do Adivinho no seu âmago. Terá sido abandonada antes da Conquista Espanhola do Iucatão. As suas ruínas são das mais intactas da Península do Iucatão.
Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Mérida, México

A Mais Exuberante das Méridas

Em 25 a.C, os romanos fundaram Emerita Augusta, capital da Lusitânia. A expansão espanhola gerou três outras Méridas no mundo. Das quatro, a capital do Iucatão é a mais colorida e animada, resplandecente de herança colonial hispânica e vida multiétnica.
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Campeche, México

Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.

Cidade do México, México

Alma Mexicana

Com mais de 20 milhões de habitantes numa vasta área metropolitana, esta megalópole marca, a partir do seu cerne de zócalo, o pulsar espiritual de uma nação desde sempre vulnerável e dramática.

Barrancas del Cobre, Chihuahua, México

O México Profundo das Barrancas del Cobre

Sem aviso, as terras altas de Chihuahua dão lugar a ravinas sem fim. Sessenta milhões de anos geológicos sulcaram-nas e tornaram-nas inóspitas. Os indígenas Rarámuri continuam a chamar-lhes casa.
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Chihuahua, México

¡ Ay Chihuahua !

Os mexicanos adaptaram a expressão como uma das suas preferidas manifestações de surpresa. À descoberta da capital do estado homónimo do Noroeste, exclamamo-la amiúde.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Duo de girafas cruzadas acima da savana, com os montes Libombo em fundo
Safari
Reserva de KaMsholo, eSwatini

Entre as Girafas de KaMsholo e Cia

Situada a leste da cordilheira de Libombo, a fronteira natural entre eSwatini, Moçambique e a África do Sul, KaMsholo conta com 700 hectares de savana pejada de acácias e um lago, habitats de uma fauna prolífica. Entre outras explorações e incursões, lá interagimos com a mais alta das espécies.
Muktinath a Kagbeni, Circuito Annapurna, Nepal, Kagbeni
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 14º - Muktinath a Kagbeni, Nepal

Do Lado de Lá do Desfiladeiro

Após a travessia exigente de Thorong La, recuperamos na aldeia acolhedora de Muktinath. Na manhã seguinte, voltamos a descer. A caminho do antigo reino do Alto Mustang e da aldeia de Kagbeni que lhe serve de entrada.
Competição do Alaskan Lumberjack Show, Ketchikan, Alasca, EUA
Arquitectura & Design
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Cansaço em tons de verde
Cerimónias e Festividades
Suzdal, Rússia

Em Suzdal, é de Pequenino que se Celebra o Pepino

Com o Verão e o tempo quente, a cidade russa de Suzdal descontrai da sua ortodoxia religiosa milenar. A velha cidade também é famosa por ter os melhores pepinos da nação. Quando Julho chega, faz dos recém-colhidos um verdadeiro festival.
Museu do Petróleo, Stavanger, Noruega
Cidades
Stavanger, Noruega

A Cidade Motora da Noruega

A abundância de petróleo e gás natural ao largo e a sediação das empresas encarregues de os explorarem promoveram Stavanger de capital da conserva a capital energética norueguesa. Nem assim esta cidade se conformou. Com um legado histórico prolífico, às portas de um fiorde majestoso, há muito que a cosmopolita Stavanger impele a Terra do Sol da Meia-Noite.
fogon de Lola, comida rica, Costa Rica, Guapiles
Comida
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Cultura
Dali, China

Flash Mob à Moda Chinesa

A hora está marcada e o lugar é conhecido. Quando a música começa a tocar, uma multidão segue a coreografia de forma harmoniosa até que o tempo se esgota e todos regressam às suas vidas.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Gorila não habituado, a pouca distância de Bon Coin, Bomassa
Em Viagem
Expedição Ducret 2º:  PN Lobéké, Camarões - Wali Bai, Rep. Congo

Hyacinth e o Gorila de Bon Coin: Encontros com Primatas Peculiares

Acampados numa ilha do rio Sangha, saímos à descoberta dos parques nacionais Lobéké e do Wali Bai, Nouabalé-Ndoki, nos Camarões e na Rep. do Congo. Lá nos surpreendem criaturas deslumbrantes, mas díspares.  
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Étnico
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
luz solar fotografia, sol, luzes
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Moai, Rano Raraku, Ilha Pascoa, Rapa Nui, Chile
História
Rapa Nui - Ilha da Páscoa, Chile

Sob o Olhar dos Moais

Rapa Nui foi descoberta pelos europeus no dia de Páscoa de 1722. Mas, se o nome cristão ilha da Páscoa faz todo o sentido, a civilização que a colonizou de moais observadores permanece envolta em mistério.
Seixal, Ilha da Madeira, piscina
Ilhas
Seixal, Madeira, Portugal

A Ilha da Madeira do Coração

Quem visita a Madeira, encanta-se com o seu dramatismo quase tropical. Neste caso, o autor deve confessar que foi o destino das suas primeiras três viagens de avião. Que tem uma amiga de lá, que o fez ser um pouco de lá. Da Madeira virada ao Norte sem fim. Do destemido e acolhedor Seixal.
Quebra-Gelo Sampo, Kemi, Finlândia
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Baleias caçada com Bolhas, Juneau a Pequena Capital do Grande alasca
Natureza
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Cumbre Vieja, La Palma, erupção, Tsunami,Um Apocalipse Televisionado
Parques Naturais
La Palma, CanáriasEspanha

O Mais Mediático dos Cataclismos por Acontecer

A BBC divulgou que o colapso de uma vertente vulcânica da ilha de La Palma podia gerar um mega-tsunami. Sempre que a actividade vulcânica da zona aumenta, os media aproveitam para apavorar o Mundo.
Assuão, Egipto, rio Nilo encontra a África negra, ilha Elefantina
Património Mundial UNESCO
Assuão, Egipto

Onde O Nilo Acolhe a África Negra

1200km para montante do seu delta, o Nilo deixa de ser navegável. A última das grandes cidades egípcias marca a fusão entre o território árabe e o núbio. Desde que nasce no lago Vitória, o rio dá vida a inúmeros povos africanos de tez escura.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Personagens
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Viti Levu, Fiji Ilhas, Pacifico do Sul, recife coral
Praias
Viti Levu, Fiji

Ilhas à Beira de Ilhas Plantadas

Uma parte substancial de Fiji preserva as expansões agrícolas da era colonial britânica. No norte e ao largo da grande ilha de Viti Levu, também nos deparámos com plantações que há muito só o são de nome.
Cabo Espichel, Santuário da Senhora do Cabo, Sesimbra,
Religião
Lagoa de Albufeira ao Cabo Espichel, Sesimbra, Portugal

Romagem a um Cabo de Culto

Do cimo dos seus 134 metros de altura, o Cabo Espichel revela uma costa atlântica tão dramática como deslumbrante. Com partida na Lagoa de Albufeira a norte, litoral dourado abaixo, aventuramo-nos pelos mais de 600 anos de mistério, misticismo e veneração da sua aparecida Nossa Senhora do Cabo.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Sociedade
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Jovens mulheres gémeas, tecelãs
Vida Quotidiana

Margilan, Uzbequistão

Périplo pelo Tecido Artesanal do Uzbequistão

Situada no extremo oriental do Uzbequistão, Vale de Fergana, Margilan foi uma das escalas incontornáveis da Rota da Seda. Desde o século X, os produtos de seda lá gerados destacaram-na nos mapas, hoje, marcas de alta-costura disputam os seus tecidos. Mais que um centro prodigioso de criação artesanal, Margilan estima e valoriza um modo de vida uzbeque milenar.
Glaciar Meares
Vida Selvagem
Prince William Sound, Alasca

Viagem por um Alasca Glacial

Encaixado contra as montanhas Chugach, Prince William Sound abriga alguns dos cenários descomunais do Alasca. Nem sismos poderosos nem uma maré negra devastadora afectaram o seu esplendor natural.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.