Seixal, Madeira, Portugal

A Ilha da Madeira do Coração


A Velha ER-101
Piscina Agitada
Fé Acima do Abismo
Praia da Laje II
Lares Virados a Norte
Véu da Noiva
Éden Vulcânico
Casario em Curva
Piscina do Atlântico
A Aldeia
Túnel para o Mar
Seixal e o Grande Norte
Véu da Noiva II
A Nova Praia
Praia da Laje
Convívio Marinho
As Escarpas da Aldeia
Quem visita a Madeira, encanta-se com o seu dramatismo quase tropical. Neste caso, o autor deve confessar que foi o destino das suas primeiras três viagens de avião. Que tem uma amiga de lá, que o fez ser um pouco de lá. Da Madeira virada ao Norte sem fim. Do destemido e acolhedor Seixal.

Ter um voo estreante, no dia de Natal, com aterragem no aeroporto do Funchal é digno de registo.

O que dizer então, quando, a essa aterragem, se segue uma viagem de carro entre o Funchal e o Seixal, pela estrada antiga.

Passaram-se umas duas décadas. A memória perdura. Anfitriã e conhecedora do caminho, a Sofia Lima assume o volante.

Conduz-nos acima e abaixo das ravinas letais entre São Vicente e o Seixal, com uma confiança de condutora de rally que nos deixa algures entre o entusiasmo e o receio.

Entramos e saímos de túneis de superfícies pouco polidas que comprovam um árduo trabalho de picareta e afins, começado em 1950 e a que se popularizou tratar por “furados”.

Deles saídos, ficamos com o Atlântico ou pela frente ou do lado, com frequência, lá bem em baixo, onde as vagas castigam as falésias.

Em pleno Inverno, quedas d’água banham a via estreita e lavam o carro à força.

Grandes calhaus basálticos que se acumulam junto ao murinho que protege os veículos de mergulhos para o oceano, lembram-nos que não é só água que ali cai.

Sublinhavam o facto mais que óbvio que cada viagem para o Seixal era uma aventura. E o Seixal não tinha sequer começado.

Chegamos sobre a noite. Instalamo-nos na pousada que a Sofia nos tinha reservado.

Pouco depois, estamos a beber copos no “Arco-Íris” o bar incontornável da povoação, do Manelito e do Carlucho. E a travarmos conhecimento com os compinchas da anfitriã.

Seixal, As Oitavas, as Lapinhas e uma Farra Desenfreada

Dura o que dura. Na Madeira, as tradições, como a fé católica, são levadas a sério.

No calendário, 26 de Dezembro dita as Oitavas do Natal, de tal forma veneradas que as autoridades decretaram o dia feriado regional.

Seixal, Ilha da Madeira, a Aldeia

É costume andar-se de casa em casa, na versão religiosa, a apreciar-se as lapinhas (leia-se presépio) dos vizinhos.

Na prática profanada, o costume serve de pretexto para uma festança tão itinerante como arreigada.

Mais que exibir a lapinha da casa, cada família acolhe os visitantes com comes e bebes sobrados do Natal (mas não só) e caprichados. Nos bebes, em particular, contam-se whiskies e aguardentes velhos, vinho caseiro produzido com as uvas jaqué locais e tantos outros.

Oferecem-se ao forasteiro com uma amabilidade e firmeza que não parecem admitir recusa. À medida que o tempo passa, aceitá-las produz efeitos inesperados.

Quando começam as visitas, os amigos lisboetas mantêm-se juntos. Lá para meio, sem saber sequer como, o grupo desfaz-se por distintos lares do Seixal.

Recordo-me de visitar alguns já sozinho. Um deles, pertencia a um casal de emigrantes recém-regressado da África do Sul, orgulhosos por lhe darem a provar o vinho jaqué que os religava à terra. Ao Seixal e à Madeira.

Mais tarde, voltamos a juntar-nos no “Arco-Íris”. Ao balcão, em volta da mesa de matraquilhos e de mais Coral Tónica. Cada qual, com as suas estórias mirabolantes por contar.

Como viríamos a perceber, no Seixal, os Oitavos prolongavam-se, assim, semana fora. A descoberta dos cenários deslumbrantes da povoação e em redor compensavam os despertares tardios e algo ressacados no hotel “Brisa Mar”.

Uns dias depois, regressamos a Lisboa. Com as vidas ainda a fervilharem de tudo o que tínhamos vivido no Seixal. Com novas amizades, algumas de seixaleiros, então, a viverem no continente.

O Regresso Estival ao Seixal

Chegamos às férias do Verão. Marques, um desses seixaleiros com quem mantinha contacto, convida-me a regressar. Oferece-me estadia na casa da família. Aceito o convite de bom grado.

Filipe, um dos irmãos de Marques, na altura e como tantos madeirenses, ainda emigrado em Caracas, Venezuela, faz caça submarina no mar ao largo, por norma, diante do cais e das piscinas naturais.

Dia após dia, assim nos assegura peixe fresco que a mãe de ambos cozinha para as refeições, acompanhadas de batatas-doces e semilhas cozidas, colhidas da horta da casa.

Em vez dos Oitavos e das Lapinhas natalícias, são os arraiais de Verão do Seixal e das povoações vizinhas que justificam a festa e inevitáveis desvarios.

Em pleno Estio, essa diversão tem uma deliciosa extensão balnear. Nas piscinas naturais do Seixal. Ao largo do Cais. Na Poça do Mata Sete, baptizada com a verdade da tragédia, por mais pungente que tenha sido.

E, a pouca distância, mas nos antípodas da seriedade, ainda na Praia da Laje, a que os moradores passaram a chamar de Jamaica devido ao visual tropical das palmeiras há uns anos lá plantadas.

Malgrado o bem-disposto imaginário caribenho, a sua beira-mar não tem nem vestígios de areia branca ou coralífera.

Cobrem-na os grandes seixos basálticos que as vagas continuam a polir e que inspiram o brasão de armas da aldeia, na base de um seixo (árvore) complementar.

Por altura dessa evasão balnear, não existia sequer a praia de areia negra contígua ao porto e que, hoje, atrai, todos os anos, milhares de visitantes à povoação.

Quando nela me banho com vista para a paisagem grandiosa do leste do Norte, confirmo-a a melhor praia da ilha da Madeira.

Assim a classificaria mesmo que me considerasse isento.

O Incrível Monumento Rodoviário da Estrada de Ouro

Voltamos a percorrer a estrada-velha e os seus túneis entre São Vicente e o Seixal. Examinamo-los com a atenção merecida.

Percebemos o trabalho, a engenharia prodigiosa e os custos que requereu, de tal monta que ficou conhecida como a Estrada de Ouro de Portugal.

Para chegarmos ao verdadeiro valor da obra, talvez seja melhor atentarmos aos atrasos de vida que solucionou. Durante muito tempo, o Porto Moniz só era alcançável pelo sul da ilha.

E, em períodos de intempérie, uma viagem entre o Funchal e o Seixal (hoje 40km, 50 minutos), fazia-se em modo de montanha-russa, acima e abaixo da crista da Encumeada. Podia demorar quatro horas.

Ou cinco. Ou as que fossem, de acordo com o que o destino reservasse.

Decorridas mais de duas décadas, no regresso à Madeira e ao Seixal, viajamos por vários dos túneis modernos e desafogados que ligam as localidades pelo interior da ilha.

Hoje, entre os antigos e os novos, mais de 150 túneis fazem da Madeira uma ilha-queijo-suíço.

Os de João Delgado e do Seixal, substituíram a arrojada ER-101, tornada atracção histórica e turística, ainda com o seu quê de aventureira.

Aventuras Desventuradas na Antiga ER101

Deixamos a estrada moderna. Metemo-nos na antiga, apostados em recuperarmos a sensação do que era percorrê-la. Instantes depois, arrependemo-nos.

O resquício da via parece-nos ainda mais apertado do que nos lembrávamos.

Encharcam-no distintas quedas d’água de que falhamos em compreender a origem.

Partes do asfalto gasto surgem salpicadas de lascas de basalto também caídas do cimo, dali imperceptível, das falésias.

Em vez de lúdica, a experiência revela-se temerária. Invertemos marcha o mais depressa e melhor que conseguimos, no aperto e na iminência do precipício, com o Atlântico, lá em baixo, a insinuar-se.

Ainda o desconhecíamos, mas o atrevimento vinha com um preço. Durante a tarde, percebemos que uma das lascas de basalto tinha gerado um furo lento num pneu. Quando passamos por São Vicente, perdemos tempo a consertá-lo.

Completada a manobra, voltamos à segurança da estrada nova.

Refugiamo-nos no miradouro para o Véu da Noiva, a cascata emblemática que se precipita para o mar de uma altura de 110 metros, diante do velho traçado da ER-101.

Uma Aldeia tão Inclinada como Fértil

Se a Madeira é íngreme e vertiginosa, o Seixal abusa.

O povoamento da costa Norte da ilha e da aldeia requereu forte determinação e engenho condizente. Boa parte das suas casas situam-se entre falésias e abismos.

As hortas e os cultivos, fazem-se sempre inclinados, como as vinhas locais, dispostas em terraços conquistados a zonas menos íngremes dos penhascos, protegidas do vento e das intempéries por barreiras de urze e de fetos frondosos.

Mesmo produzidas em redutos  que qualquer forasteiro classificaria de inutilizáveis e em pouca quantidade, as uvas de casta sercial do Seixal são resistentes à gravidade, ao míldio e ao oídio. Há muito que enriquecem os bons Vinhos da Madeira, os mais secos.

As regas destas vinhas e dos restantes cultivos dependem do aproveitamento da água da ribeira que desce do cimo do Fanal e que divide o povoado quase ao meio, através das levadas e canais em que os madeirenses e os seixaleiros se tornaram peritos.

Da última vez que passámos pelo Seixal, fizemo-lo como parte de um trabalho bastante mais abrangente na ilha da Madeira, fora do Natal – Passagem de Ano, do período dos arraiais ou de qualquer outras festas.

Não ficámos lá a dormir e só conseguimos rever duas ou três das pessoas que lá conhecíamos.

Seixaleiros que Partem, Seixaleiros que Voltam

Desde 1950 que a remota Seixal perdia população, sobretudo devido à diáspora para a Venezuela, para a África do Sul, para a Austrália e tantos outros destinos. Neste tempo, a aldeia passou de 1360 habitantes para apenas 656, em 2011.

Apercebemo-nos, todavia, que o prestígio turístico da Madeira, desde há vários anos eleita “Melhor Destino Insular do Mundo”, o chamariz da praia de areia negra e os acessos facilitados pelos túneis lá levam, agora, muitos mais visitantes e dos quatro cantos do mundo.

Em simultâneo, a realidade atroz em que se tem mantido a Venezuela e a violência na África do Sul, têm feito regressar muitos emigrantes madeirenses.

Mesmo já sem falarem português, alguns, abrem pequenos negócios com que procuram refazer as vidas. Mesmo que lhes faltem os grandes lucros de outras paragens.

Mesmo que só tenham vista para o Norte e para o Atlântico imenso.

Recebe-os, como nos acolheu, o abraço subtropical e edénico do Seixal.

Pico do Arieiro - Pico Ruivo, Madeira, Portugal

Pico Arieiro ao Pico Ruivo, Acima de um Mar de Nuvens

A jornada começa com uma aurora resplandecente aos 1818 m, bem acima do mar de nuvens que aconchega o Atlântico. Segue-se uma caminhada sinuosa e aos altos e baixos que termina sobre o ápice insular exuberante do Pico Ruivo, a 1861 metros.
Paul do Mar a Ponta do Pargo a Achadas da Cruz, Madeira, Portugal

À Descoberta da Finisterra Madeirense

Curva atrás de curva, túnel atrás de túnel, chegamos ao sul solarengo e festivo de Paul do Mar. Arrepiamo-nos com a descida ao retiro vertiginoso das Achadas da Cruz. Voltamos a ascender e deslumbramo-nos com o cabo derradeiro de Ponta do Pargo. Tudo isto, nos confins ocidentais da Madeira.
Funchal, Madeira

Portal para um Portugal Quase Tropical

A Madeira está situada a menos de 1000km a norte do Trópico de Câncer. E a exuberância luxuriante que lhe granjeou o cognome de ilha jardim do Atlântico desponta em cada recanto da sua íngreme capital.
Parque Florestal Ribeiro Frio, Madeira

Ribeiro Frio Acima, na Senda dos Balcões

Há muito que esta região do interior elevado da Madeira tem a cargo a repopulação das trutas arco-íris da ilha. Entre os vários trilhos e levadas que confluem nos seus viveiros, o Parque Florestal Ribeiro Frio oculta panoramas grandiosos sobre o Pico Arieiro, o Pico Ruivo e o vale da Ribeira da Metade que se estende à costa norte.
Ilhéu de Cima, Porto Santo, Portugal

A Primeira Luz de Quem Navega de Cima

Integra o grupo dos seis ilhéus em redor da Ilha de Porto Santo mas está longe de ser apenas mais um. Mesmo sendo o ponto limiar oriental do arquipélago da Madeira, é o ilhéu mais próximo dos portosantenses. À noite, também faz do fanal que confirma às embarcações vindas da Europa o bom rumo.
Vereda Terra Chã e Pico Branco, Porto Santo

Pico Branco, Terra Chã e Outros Caprichos da Ilha Dourada

No seu recanto nordeste, Porto Santo é outra coisa. De costas voltadas para o sul e para a sua grande praia, desvendamos um litoral montanhoso, escarpado e até arborizado, pejado de ilhéus que salpicam um Atlântico ainda mais azul.
Porto Santo, Portugal

Louvada Seja a Ilha do Porto Santo

Descoberta durante uma volta do mar tempestuosa, Porto Santo mantem-se um abrigo providencial. Inúmeros aviões que a meteorologia desvia da vizinha Madeira garantem lá o seu pouso. Como o fazem, todos os anos, milhares de veraneantes rendidos à suavidade e imensidão da praia dourada e à exuberância dos cenários vulcânicos.
Aldeia da Cuada, Ilha das Flores, Açores

O Éden Açoriano Traído pelo outro Lado do Mar

A Cuada foi fundada, estima-se que em 1676, junto ao limiar oeste das Flores. Já em pleno século XX, os seus moradores juntaram-se à grande debandada açoriana para as Américas. Deixaram para trás uma aldeia tão deslumbrante como a ilha e os Açores.
Graciosa, Açores

Sua Graça a Graciosa

Por fim, desembarcarmos na Graciosa, a nossa nona ilha dos Açores. Mesmo se menos dramática e verdejante que as suas vizinhas, a Graciosa preserva um encanto atlântico que é só seu. Quem tem o privilégio de o viver, leva desta ilha do grupo central uma estima que fica para sempre.
São Jorge, Açores

De Fajã em Fajã

Abundam, nos Açores, faixas de terra habitável no sopé de grandes falésias. Nenhuma outra ilha tem tantas fajãs como as mais de 70 da esguia e elevada São Jorge. Foi nelas que os jorgenses se instalaram. Nelas assentam as suas atarefadas vidas atlânticas.
Vulcão dos Capelinhos, Faial, Açores

Na Pista do Mistério dos Capelinhos

De uma costa da ilha à opostoa, pelas névoas, retalhos de pasto e florestas típicos dos Açores, desvendamos o Faial e o Mistério do seu mais imprevisível vulcão.
Santa Maria, Açores

Santa Maria: Ilha Mãe dos Açores Há Só Uma

Foi a primeira do arquipélago a emergir do fundo dos mares, a primeira a ser descoberta, a primeira e única a receber Cristovão Colombo e um Concorde. Estes são alguns dos atributos que fazem de Santa Maria especial. Quando a visitamos, encontramos muitos mais.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Safari
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
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Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
hacienda mucuyche, Iucatão, México, canal
Arquitectura & Design
Iucatão, México

Entre Haciendas e Cenotes, pela História do Iucatão

Em redor da capital Mérida, para cada velha hacienda henequenera colonial há pelo menos um cenote. Com frequência, coexistem e, como aconteceu com a semi-recuperada Hacienda Mucuyché, em duo, resultam nalguns dos lugares mais sublimes do sudeste mexicano.

Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Aventura

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
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Séculos de Devoção a um Monge Devoto

Eutímio foi um asceta russo do século XIV que se entregou a Deus de corpo e alma. A sua fé inspirou a religiosidade de Suzdal. Os crentes da cidade veneram-no como ao santo em que se tornou.
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O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
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Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
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Cultura
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
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Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
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Em Viagem
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
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Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
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A Fortaleza em Tempos Sueca da Finlândia

Destacada num pequeno arquipélago à entrada de Helsínquia, Suomenlinna foi erguida por desígnios político-militares do reino sueco. Durante mais de um século, a Rússia deteve-a. Desde 1917, que o povo suómi a venera como o bastião histórico da sua espinhosa independência.
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Após uma primeira incursão à ilha Roxa, zarpamos de Canhambaque para um fim de dia à descoberta do litoral no fundo vasto e inabitado de Orangozinho. Na manhã seguinte, navegamos rio Canecapane acima, em busca da grande tabanca da ilha, Uite.
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Oulu: uma Ode ao Inverno

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