Oranjestad, Aruba

A Alma Neerlandesa de Aruba


O Complexo Renaissance
Sobre Carris
Monumento 18 de Março
O Complexo Renaissance
A Catedral
Ilha Renaissance
Países Baixos nas Caraíbas
O Explorador
Um de Muitos Flamingos
Mural P&B
Visuais algo Holandeses
Veleiro à Pinha
Beira-Mar Lloyd G. Smith
orangestad-cidade-aruba-ilha-abc
Do outro lado do Atlântico, nas profundezas das Caraíbas, Oranjestad, a capital de Aruba exibe boa parte do legado deixado nas ilhas ABC pelos colonos dos Países Baixos. Os nativos chamam-lhe “Playa”. A cidade anima-se com festas balneares exuberantes.

Dizem-nos, com frequência, que, malgrado a sua herança colonial europeia, Aruba é a mais próxima dos Estados Unidos e a mais americanizada das Pequenas Antilhas ABC.

Irmã geográfica e histórica de Bonaire e Curaçao, praticamente equidistante dos E.U.A., serão outras as razões para essa realidade. Em particular, o facto de, à margem de porto obrigatório dos cruzeiros que sulcam as Caraíbas, há algum tempo se ter tornado um destino de evasão mais duradoura dos gringos.

Um abrigo insular repleto de hotéis, resorts, praias e actividades e um circuito turístico próprio que, durante o Inverno do hemisfério norte, justifica voos directos regulares e que americanos e canadianos cheguem em catadupa.

Quando descemos do avião proveniente de Curaçao, o nome Aeroporto Internacional Rainha Beatriz comprova a integração de Aruba no Reino dos Países Baixos.

Já os visuais e os comportamentos dos oficiais da emigração e dos taxistas, remetem-nos para uma realidade norte-americana.

Aruba: entre o Imaginário dos Países Baixos e o dos E.U.A.

Deixam-nos confusos.

Ao chegarmos a Oranjestad, constatamos a abundância de fachadas e frontões curvilíneos e multicolores típicos dos Países Baixos, no casario do centro. Voltamos a render-nos ao imaginário neerlandês.

Instalamo-nos em três tempos num hotel do centro.

Pouco depois, anoitece. Rendemo-nos ao cansaço do dia inteiro a viajar.

Na manhã seguinte, é Domingo. Oranjestad revela-se quase deserta.

Por norma, instaladas no rés-do-chão de edifícios coloniais desse género, as lojas e outros negócios estão fechados e selados por grades de correr.

É Domingo. Cruzeiros ao Largo e a Cidade Oranjestad Fechada

Uma vez que, aos Domingos, quase não há vida comercial na cidade, os cruzeiros, noutros dias da semana, vários ancorados, evitam-na.

Também a ausência dos seus milhares de passageiros-visitantes contribuía para aquela Aruba fantasma que nos acolhia.

Cedemos ao insólito. Cirandamos pelo cerne da capital focados na sua faceta urbanística e arquitectónica.  Percorremos ruas atrás de ruas, na sua maioria, identificadas como straat.

Um grande complexo comercial destaca-se, em tons rosados, acima do porto da cidade, diante das docas em que os cruzeiros atracam.

O Legado Holandês do Renaissance Aruba

Em tempos um hotel, o centro comercial denomina-se Renaissance Aruba.

De acordo, recupera e exibe aos recém-chegados os traços arquitectónicos característicos de Amesterdão e outras cidades dos Países Baixos, os mesmos telhados de gambrel ornamentados, acima de segundos pisos dotados de varandas.

No interior, dezenas de boutiques e outros estabelecimentos requintados, seduzem os forasteiros com os produtos luxuosos mais invejáveis. O complexo complexificou-se.

Hoje, abarca um resort e dois casinos, restaurantes, desportos aquáticos e, ao largo, uma ilha privada adornada por flamingos a que – assim nos delatam moradores da cidade – são removidos excertos das asas, de maneira a que se tornem residentes.

Como seria de esperar, malgrado os processos maquiavélicos da empresa proprietária, os flamingos, em particular, atraem dezenas de visitantes endinheirados por dia.

Os clientes pagam mais de 100€ pelo transporte em lancha até à ilha e vinte minutos de convívio com as aves escarlates, repletos de fotos e, sobretudo, de selfies instagramáveis.

Oranjestad: a Grelha Urbana de Influência Holandesa da Capital

Oranjestad é muito mais e melhor que esta sua atracção famosa mas desmiolada.

O Aruba Streetcar, um eléctrico de dois andares abertos percorre um itinerário fulcral que passa por detrás do Renaissance Aruba,  pela frondosa e quase pedestre Main Street.

Uma vez mais, este eixo, conduz os forasteiros de um extremo ao outro de Oranjestad.

A oeste da rua, sucedem-se as expectáveis montras da Victoria Secret, da Zara e da Mango.

Nas imediações, ao percorrermos a perpendicular Oranjestraat, damos de caras com o Museu Histórico de Aruba, bem identificado pela torre Willem III e pelo Forte Zoutman em sua volta.

O Cerne Colonial da Cidade Oranjestad e de Aruba

Estamos perante o mais antigo legado colonial holandês da ilha, datado de 1796.

Por essa altura, a disputa entre as potências do Velho Mundo (também pelas ilhas do Mar das Caraíbas) era ainda tal que um almirante que derrotou uma frota britânica no Mar do Norte mereceu o baptismo do forte.

À data da sua construção, a fortificação alinhava com a linha de costa da ilha. Vários canhões desmotivavam os inimigos de se acercarem.

Malgrado a presença de Britânicos, Franceses, Espanhóis, Dinamarqueses e outros nas águas e Antilhas em redor, diversas dessas ilhas eram covis dos piratas que faziam do Mar das Caraíbas o seu raio de acção.

Como tal, os holandeses mantinham os seus escritórios administrativos e o farol providencial de que foi dotada a torre Willem III no interior do forte. Esta torre tornou-se uma estrutura e imagem de marca da cidade Oranjestad.

E um museu que exibe artefactos chave da vida da ilha desde os primórdios em que a habitavam os nativos aruaques e caiquetios.

Diante da torre, destaca-se a estátua de Jan Hendrik, identificado como “defensor di pueblo” e da luta pela autonomia de Aruba.

Aruba: de Ilha Caiquetia a Ilha Multiétnica e Multicultural

Com a interferência colonial, intensificou-se a mixagem.

Aos poucos, constatamos, em Oranjestad a mistura étnica prevalecente nos Países Insulares Constituintes do Reino dos Países Baixos, do Caribe.

Ao longo dos séculos, combinaram os seus genes, em Aruba, os indígenas e os colonos europeus, primeiro, os espanhóis, depois holandeses. Estes últimos, levaram para a ilha escravos africanos que eram mantidos em Cabo Verde.

Juntaram-se-lhes judeus expulsos pelas Coroas Ibéricas de Portugal, Espanha e do Brasil.

Sobretudo os escravos que chegaram em grande número a falar crioulo, ditaram a base linguística do Papiamento, o dialecto fascinante falado em Oranjestad, como no resto de Aruba, em Curaçao e em Bonaire.

Mais tarde, milhares de emigrantes da América do Norte e do Sul, sobretudo da Venezuela que tem a sua Península de Coro a umas poucas milhas a sul de Aruba.

E até emigrantes portugueses mais recentes. Numa das noites, jantamos no restaurante West Deck de Oranjestad.

Lá nos saúda a proprietária, Anabela Peterson de Sousa, nascida no Funchal, casada com Robby V. Peterson. Formam um casal de empresários da hotelaria e restauração com renome na ilha.

Por sua vez, Johnatan, o guia local que nos ajuda a explorar Aruba é descendente de holandeses e casado com uma holandesa.

A sua mãe é holandesa, o pai, um Maduro com origem na Venezuela.

Ao Longo da Lloyd G. Smith Boulevard

Com o sol ainda bem alto, a caminhada pela grelha urbana do centro começa a desgastar-nos.

Concordamos na urgência de descansarmos e de nos refrescarmos.

Apontamos à Lloyd G. Smith Boulevard, a avenida marginal da cidade, banhada pelo Mar das Caraíbas que concede areais exíguos, dotada de sombra por árvores híper-amificadas, com copas multiplicadas.

Damos, por ali, uns mergulhos. Logo outros.

De olho nos aviões que, a umas meras centenas de metros, rasavam o mar na sua aproximação ao aeroporto Rainha Beatriz.

A Grande Festa Balnear de Domingo

Sem aviso, chega-nos aos ouvidos o som de música caribenha, sobretudo reggaetón, intercalada pela locução de um qualquer animador.

A promessa de celebração intriga-nos.

Caminhamos praia fora, até passarmos pelo outro restaurante do casal Sousa Peterson, o “Pinchos Bar and Grill”. Chegamos à Surfside Beach e à baía aberta que antecede o aeroporto.

Por ali, do nada, desvendamos o paradeiro de boa parte da população em falta no centro da capital. Pelo menos, boa parte da mais jovem.

Damos com dezenas de embarcações de recreio.

Estão ancoradas, lado a lado, à laia de aldeia flutuante improvisada, colonizada por uma comunidade náutica e balnear determinada a tornar o Domingo memorável.

Entre o areal e essa frota de barcos, para cá e para lá, ciranda uma outra, feita de flamingos, cisnes brancos, negros e dourados, unicórnios, colchões e mini-botes a remos.

Uma miríade de utensílios e brinquedos marinhos em que a multidão se fazia flutuar, em que dançava, bebia cerveja, mojitos e rum punches uns atrás dos outros.

Em que brindava e engendrava coreografias e tropelias sem fim, numa emulação contagiada e contagiosa de tantas Pool e Beach Parties que a MTV e canais musicais afins popularizaram, nos Estados Unidos e em redor do Mundo.

Não temos como resistir àquele maremoto de vida e de cor.

Sacamos das máquinas fotográficas e dos telefones. Registamos o evento.

Dão-nos acesso ao espaço VIP e da organização.

Quando nos incitam a subirmos à torre dos DJs, aceitamos.

Lá em baixo, dois adolescentes passeavam e abusavam de uma boneca insuflável que, de quando em quando, regavam de cerveja.

Centenas de outros festeiros respondiam ao repto do DJ.

Acenavam os braços e geravam nova onda de deslumbre caribenho.

Daquele cimo, na companhia dos protagonistas musicais, apreciamos uma cidade Oranjestad em festa que destoava da moribunda que, até então, tínhamos conhecido.

Na manhã seguinte, com os cruzeiros de volta e os estabelecimentos abertos, vimos a capital de Aruba algo ressacada, recuperar o seu dia-a-dia e a sua identidade neerlandesa com óbvios trejeitos gringos.

Willemstad, Curaçao

O Coração Multicultural de Curaçao

Uma colónia holandesa das Caraíbas tornou-se um grande polo esclavagista. Acolheu judeus sefarditas que se haviam refugiado da Inquisição em Amesterdão e Recife e assimilou influências das povoações portuguesas e espanholas com que comerciava. No âmago desta fusão cultural secular esteve sempre a sua velha capital: Willemstad.
Rincon, Bonaire

O Recanto Pioneiro das Antilhas Holandesas

Pouco depois da chegada de Colombo às Américas, os castelhanos descobriram uma ilha caribenha a que chamaram Brasil. Receosos da ameaça pirata, esconderam a primeira povoação num vale. Decorrido um século, os holandeses apoderaram-se dessa ilha e rebaptizaram-na de Bonaire. Não apagaram o nome despretensioso da colónia precursora: Rincon.
Aruba

Aruba: a Ilha no Lugar Certo

Crê-se que os nativos caquetío lhe chamavam oruba, ou “ilha bem situada”. Frustrados pela falta de ouro, os descobridores espanhóis trataram-na por “ilha inútil”. Ao percorrermos o seu cimo caribenho, percebemos o quanto o primeiro baptismo de Aruba sempre fez mais sentido.
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Saba, Holanda

A Misteriosa Rainha Holandesa de Saba

Com meros 13km2, Saba passa despercebida até aos mais viajados. Aos poucos, acima e abaixo das suas incontáveis encostas, desvendamos esta Pequena Antilha luxuriante, confim tropical, tecto montanhoso e vulcânico da mais rasa nação europeia.
Amesterdão, Holanda

De Canal em Canal, numa Holanda Surreal

Liberal no que a drogas e sexo diz respeito, Amesterdão acolhe uma multidão de forasteiros. Entre canais, bicicletas, coffee shops e montras de bordéis, procuramos, em vão, pelo seu lado mais pacato.
English Harbour, Antigua

Docas de Nelson: a Antiga Base Naval e Morada do Almirante

No século XVII, já os ingleses disputavam o controle das Caraíbas e do comércio do açúcar com os seus rivais coloniais, apoderaram-se da ilha de Antígua. Lá se depararam com uma enseada recortada a que chamaram English Harbour. Tornaram-na um porto estratégico que também abrigou o idolatrado oficial da marinha.
Bridgetown, Barbados

A Cidade (da Ponte) de Barbados

Fundada, na origem, enquanto Indian Bridge, junto a um pântano nauseabundo, a capital de Barbados evoluiu até a capital das Ilhas Britânicas do Barlavento. Os barbadianos tratam-na por “The City”. É a cidade natal da bem mais famosa Rihanna.
Saint George, Granada

Uma Detonação de História Caribenha

A peculiar Saint George dispersa-se pela encosta de um vulcão inactivo e em redor de uma enseada em U. O seu casario abundante e ondulante comprova a riqueza gerada ao longo dos séculos na ilha de Granada de que é capital.
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Scarborough a Pigeon Point, Tobago

À Descoberta da Tobago Capital

Das alturas amuralhadas do Forte King George, ao limiar de Pigeon Point, o sudoeste de Tobago em redor da capital Scarborough, revela-nos uns trópicos controversos sem igual.
PN Arikok, Aruba

A Aruba Monumental que Acolheu Arie Kok

Em tempos coloniais, um fazendeiro holandês explorou uma propriedade no nordeste de Aruba. Com o evento do turismo a alastrar-se, as autoridades definiram uma vasta área protegida em redor da velha fazenda e baptizaram-na em sua honra. O parque nacional de Arikok congrega, hoje, alguns dos lugares naturais e históricos incontornáveis da ilha.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Safari
PN Liwonde, Malawi

A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
Monges na escadaria do mosteiro Tashi Lha Khang
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 16º - Marpha, Nepal

Marpha e o Fim Antecipado do Circuito

Contados treze dias de caminhada desde a já longínqua Chame, chegamos a Marpha. Abrigada no sopé de uma encosta, na iminência do rio Gandaki, Marpha revela-se a derradeira povoação preservada e encantadora do percurso. O excesso de obras ao longo da via F042 que nos levaria de volta a Pokhara, faz-nos encurtar a segunda parte do Circuito Annapurna.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Arquitectura & Design
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Festival MassKara, cidade de Bacolod, Filipinas
Cerimónias e Festividades
Bacolod, Filipinas

Um Festival para Rir da Tragédia

Por volta de 1980, o valor do açúcar, uma importante fonte de riqueza da ilha filipina de Negros caia a pique e o ferry “Don Juan” que a servia afundou e tirou a vida a mais de 176 passageiros, grande parte negrenses. A comunidade local resolveu reagir à depressão gerada por estes dramas. Assim surgiu o MassKara, uma festa apostada em recuperar os sorrisos da população.
Penhascos acima do Valley of Desolation, junto a Graaf Reinet, África do Sul
Cidades
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Cultura
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Jipe cruza Damaraland, Namíbia
Em Viagem
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Étnico
Pueblos del Sur, Venezuela

Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
luz solar fotografia, sol, luzes
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Totem, Sitka, Viagem Alasca que já foi da Rússia
História
Sitka, Alasca

Sitka: Viagem por um Alasca que Já foi Russo

Em 1867, o czar Alexandre II teve que vender o Alasca russo aos Estados Unidos. Na pequena cidade de Sitka, encontramos o legado russo mas também os nativos Tlingit que os combateram.
Ovelhas e caminhantes em Mykines, ilhas Faroé
Ilhas
Mykines, Ilhas Faroé

No Faroeste das Faroé

Mykines estabelece o limiar ocidental do arquipélago Faroé. Chegou a albergar 179 pessoas mas a dureza do retiro levou a melhor. Hoje, só lá resistem nove almas. Quando a visitamos, encontramos a ilha entregue aos seus mil ovinos e às colónias irrequietas de papagaios-do-mar.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Inverno Branco
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Almada Negreiros, Roça Saudade, São Tomé
Literatura
Saudade, São Tomé, São Tomé e Príncipe

Almada Negreiros: da Saudade à Eternidade

Almada Negreiros nasceu, em Abril de 1893, numa roça do interior de São Tomé. À descoberta das suas origens, estimamos que a exuberância luxuriante em que começou a crescer lhe tenha oxigenado a profícua criatividade.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Natureza
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Vila Velha Paraná, Rota do Tropeirismo do Paraná
Parques Naturais
Parque Vila Velha a Castro, Paraná

Na Rota do Tropeirismo do Paraná

Entre Ponta Grossa e Castro, viajamos nos Campos Gerais do Paraná e ao longo da sua história. Pelo passado dos colonos e tropeiros que colocaram a região no mapa. Até ao dos imigrantes neerlandeses que, em tempos mais recentes e, entre tantos outros, enriqueceram o sortido étnico deste estado brasileiro.
Embaixada, Nikko, Spring Festival Shunki-Reitaisai, Cortejo Toshogu Tokugawa, Japão
Património Mundial UNESCO
Nikko, Japão

O Derradeiro Cortejo do Xogum Tokugawa

Em 1600, Ieyasu Tokugawa inaugurou um xogunato que uniu o Japão por 250 anos. Em sua homenagem, Nikko re-encena, todos os anos, a transladação medieval do general para o mausoléu faustoso de Toshogu.
Mascarado de Zorro em exibição num jantar da Pousada Hacienda del Hidalgo, El Fuerte, Sinaloa, México
Personagens
El Fuerte, Sinaloa, México

O Berço de Zorro

El Fuerte é uma cidade colonial do estado mexicano de Sinaloa. Na sua história, estará registado o nascimento de Don Diego de La Vega, diz-se que numa mansão da povoação. Na sua luta contra as injustiças do jugo espanhol, Don Diego transformava-se num mascarado esquivo. Em El Fuerte, o lendário “El Zorro” terá sempre lugar.
Mini-snorkeling
Praias
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Sociedade
Dali, China

Flash Mob à Moda Chinesa

A hora está marcada e o lugar é conhecido. Quando a música começa a tocar, uma multidão segue a coreografia de forma harmoniosa até que o tempo se esgota e todos regressam às suas vidas.
saksun, Ilhas Faroé, Streymoy, aviso
Vida Quotidiana
Saksun, StreymoyIlhas Faroé

A Aldeia Faroesa que Não Quer ser a Disneylandia

Saksun é uma de várias pequenas povoações deslumbrantes das Ilhas Faroé, que cada vez mais forasteiros visitam. Diferencia-a a aversão aos turistas do seu principal proprietário rural, autor de repetidas antipatias e atentados contra os invasores da sua terra.
Devils Marbles, Alice Springs a Darwin, Stuart hwy, Caminho do Top End
Vida Selvagem
Alice Springs a Darwin, Austrália

Estrada Stuart, a Caminho do Top End da Austrália

Do Red Centre ao Top End tropical, a estrada Stuart Highway percorre mais de 1.500km solitários através da Austrália. Nesse trajecto, o Território do Norte muda radicalmente de visual mas mantém-se fiel à sua alma rude.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.