Parque Nacional Everglades, Flórida, E.U.A.

O Grande Rio Ervado da Flórida


Airboat no Caminho
Árvore Só
Garça Cinzenta
Em recarga
Doca dos Airboats
Pouso do Íbis
Dorso Reptílineo
Airboat USA
Timoneiro de airboat
Canais e mais Canais
Lago verdejante
Riscos & Sombras
Em Recarga II
Canal nos Carriços
O Guia
everglades-florida-estados-unidos-arredores-miami
Quem sobrevoa o sul do 27º estado espanta-se com a vastidão verde, lisa e ensopada que contrasta com os tons oceânicos em redor. Este ecossistema de pântano-pradaria único nos EUA abriga uma fauna prolífica dominada por 200 mil dos 1.25 milhões de jacarés da Flórida.

Barulhentos e polémicos a condizer, os tours a bordo de airboats abundam por uma razão óbvia.

Suplantam as incursões a pé ou de bicicleta a partir do quartel-general do parque nacional, demasiado caras, que se mantêm à beira de uns poucos canais e quase nada revelam.

Assumimos, assim, a necessidade de subimos a bordo de um dessas embarcações excêntricas que zarpam da beira da Highway 41, uma de duas que partem do litoral Atlântico, cruzam Miami e, na companhia de canais, sulcam a imensidão alagada a oeste.

Num ápice, deixamos a margem florestada contígua ao asfalto para o pântano circundante.

Removemos os tampões dos ouvidos de cada vez que, no seu posto sobranceiro e ao longo do percurso, o timoneiro fazia diminuir a rotação do motor para comunicar.

Tão flutuante como ruidosa, a embarcação navegava, ora sobre água escura, ora sobre o matagal de carriço (cyperaceae juss) que dela despontava.

A Fauna Prolífica do Parque Nacional Everglades

Decorridos outros breves instantes, já a realidade ilustrava a teoria zoológica debitada a salvo do motor.

Garças de distintas subespécies, íbis, colhereiros e outras criaturas asadas descolavam para o céu azul polvilhado de branco.

Dezenas de alligators veem-se forçados a interromper o seu recarregamento ao sol e submergiam para as funduras tom de coca-cola do Parque Nacional Everglades.

Disseminados pelos mais de 610 mil hectares protegidos pelo parque nacional homónimo (uma área bem maior não protegida), os jacarés são, desde sempre, o animal mais procurado nestes giros e o protagonista.

Outros, mamíferos em vez de répteis, ocupam lugares alternativos nesse estrelato. É o caso dos peixe-boi que, por norma, se mantêm junto a nascentes de água-doce.

E dos pumas-da-florida. Mesmo sob atenção especial, recuperados de apenas trinta nos anos 90 para mais de 200 na actualidade, concentrados em refúgios mais para norte do parque, estes felinos endémicos raramente são avistados pelo comum visitante.

Uma Invasão de Espécies Daninhas

Na Flórida – como noutros estados dos E.U.A – a aquisição e posse de espécies exóticas tornou-se moda. Em pouco tempo, vitimou tanto os Everglades como o puma-da-florida.

Moradores pouco informados ou conscientes da região lá se livram de peixes de aquário e de viveiro, iguanas, lagartos monitores, papagaios e periquitos. Nenhuma outra espécie adicionada causa tanto dano como as pitons birmanesas e as anacondas-verdes.

Mesmo se estas visam amiúde os jacarés e com eles se confrontam, várias das suas presas predilectas são as favoritas dos pumas-da-flórida, com destaque para os veados-de-cauda-branca que têm diminuído em diversas zonas do pantanal floridense.

Os Nativos da Flórida e a Intrusão Pioneira do Espanhol Ponce de León

Noutros tempos, tanto os répteis como os felinos eram bem mais abundantes. Cruzar, explorar os Everglades só estava à altura dos nativos da zona, conhecedores dos seus quatro cantos.

Ainda assim, pouco depois do desembarque pioneiro de Juan Ponce de León (1513) no litoral do que viria a baptizar de Florida, os conquistadores espanhóis desafiaram a resistência das tribos nativas Calusa e Tequesta e puderam sondar as orlas da península inundada.

Em vez de encontrarem a Fonte da Juventude que se diz que Ponce de León buscava, apoderaram-se de todo o actual território do estado.

Os indígenas não habitavam as terras alagadas da Florida. Em vez, de tempos a tempos, cruzavam-nas em expedições de caça ou em migrações para outros recantos mais proveitosos da região.

Durante mais de dois séculos de confronto e convivência com os espanhóis, com a sua ganância e com as doenças que traziam da Europa, os indígenas viram as suas tribos e modos de vida degenerarem.

Depois dos Espanhóis, a Arqui-Rival Grã-Bretanha e os E.U.A. Independentes

Chegado o final do século XVIII, a Grã-Bretanha procurava já apoderar-se da colónia hispânica. Sem forma de o evitar, os espanhóis capturaram muitos indígenas sobreviventes e transferiram-nos para Havana.

Outros nativos, mantiveram-se a salvo dos captores. Integraram uma nação indígena distinta – a Seminole – formada no norte da Florida.

Essa nação, foi ainda reforçada e complexificada por milhares de negros livres e escravos foragidos sobretudo da vizinha Geórgia, que a ela se associaram.

Se, apesar de algumas estradas, canais e infraestruturas, os Everglades continuam a revelar-se selvagens e inóspitos, imagine-se o que seriam então do século XVI ao XVIII, quando boa parte permanecia inexplorada pelos europeus.

Em pouco tempo, esse cenário natural e imaculado mudou.

As Guerras Seminoles e a Passagem da Flórida para os Estados Unidos

Decorrido quase meio século da Declaração de Independência dos E.U.A., os norte-americanos insistiam em aumentar o território da nação à conta dos indígenas norte-americanos.

No caso dos Seminoles, o bloqueio nativo provava-se danoso a dobrar. Os indígenas rechaçavam os colonos.

Como se não bastasse, acolhiam nas suas terras (oficialmente espanholas) escravos que fugiam das fazendas da Geórgia. Forçavam, assim, amiúde, os proprietários das fazendas a cruzarem a fronteira em busca da mão-de-obra em falta. Obrigaram, aliás, o próprio exército dos Estados Unidos a fazê-lo.

Em 1817, pretensamente irado pela indignação dos espanhóis, o futuro 7º Presidente dos E.U.A., General Andrew Jackson, conduziu nova expedição transfronteiriça. Arrasou várias povoações Seminole e ocupou a região floridense de Pensacola.

Esta investida dos Estados Unidos leva-nos de volta ao interior intimidante dos Everglades.

Decorridos outros três anos, Espanha assumiu que não conseguiria sustentar a defesa da isolada Florida. Negociou o território com os Estados Unidos.

O intensificar do conflito dos E.U.A. com os Seminoles (guerra de 1835-1842) empurrou os nativos para o sul da Flórida.

Também para o cerne do imenso rio ervado em que depressa se habituaram a viver. E em que sabiam que as forças estadounidenses se veriam em apuros para os combater.

Nem aí os americanos deixaram os nativos em paz. A perseguição garantiu-lhes a submissão dos Seminole, a sua fuga para paragens improváveis, caso das ilhas e caios das Florida Keys ou o desterro em território de Oklahoma que os EUA preservaram índio.

Ditou ainda a exploração branca pioneira da maior parte dos Everglades.

O Refúgio dos Seminole nos Everglades

Em 1913, os indígenas Seminole que se mantinham naquele pantanal tão distinto do pantanal sul-americano eram pouco mais que trezentos. Habitavam raras pequenas ilhas que despontam de pontos elevados, secos, pejados de árvores.

Alimentavam-se de tudo um pouco o que a fauna e flora generosa em redor lhes concedia:

canjica, raízes de plantas, peixe, tartaruga, carne de veado e de outros animais.

Avancemos até 1930.

A abertura do trilho Tamiami, a actual Highway 41 que percorremos desde Miami e que bissectou os Everglades, a par de diversos projectos de drenagem, ditou o fim do seu isolamento.

O Protagonismo dos Seminole na Vastidão Alagada

Hoje, os Seminole habitam a cidade de Everglades que ergueram.

Trabalham em plantações, ranchos e pequenos negócios turísticos.

Servem de guias, tratadores de jacarés, artesãos e até de corpo de bombeiros, sempre que fogos ameaçam disseminar-se.

Subsistem ainda seis reservas de etnias Seminole e Miccosukke na Flórida.

Duas delas, as de Big Cipress e de Imokalee situam-se bem no âmago dos Everglades, a relativamente pouca distância das grandes urbes floridenses que, a partir do litoral, exercem pressão ambiental sobre a vastidão alagada.

Num dos voos que fazemos com destino a Miami, ao fim da tarde, o avião entra numa fila de aproximação à pista.

A Incompatibilidade da Civilização com a Preservação do Parque Nacional Everglades

O piloto vê-se forçado a dar duas voltas sobre o Parque Nacional Everglades, entre nuvens dispersas que lhe impõem as suas sombras e jogos de luz.

Durante algum tempo, maravilhamo-nos com os distintos padrões da sua superfície. Uns, preenchidos quase por completo por água.

Outros, cobertos de vegetação salpicada de lagoas.

Outros ainda, riscados por rios e canais lentos e multidirecionais, um estranho labirinto verde que as tempestades e furacões que, com frequência, assolam a península da Flórida, alteram e voltam a alterar.

Por fim, o avião recebe autorização para aterrar.

A aproximação a Miami revela-nos o quanto a cidade e os seus arredores se expandiam para dentro dos Everglades, com mais canais, estradas e urbanização.

Condomínios e campos de golfe enfiados em lagos. Armazéns, salinas, prisões e tantas estruturas invasivas que nos faltou compreender.

Suficientes para validarem a inquietação de se, mesmo imensos, os Everglades seriam mesmo para sempre.

COMO IR

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Saint Augustine, Florida, E.U.A.

De Regresso aos Primórdios da Florida Hispânica

A disseminação de atracções turísticas de gosto questionável, torna-se superficial se tivermos em conta a profundidade histórica em questão. Estamos perante a cidade dos E.U.A. contíguos há mais tempo habitada. Desde que os exploradores espanhóis a fundaram, em 1565, que St. Augustine resiste a quase tudo.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Kennedy Space Center, Florida, Estados Unidos

A Rampa de Lançamento do Programa Espacial Americano

De viagem pela Flórida, desviamos da órbita programada. Apontamos ao litoral atlântico de Merrit Island e do Cabo Canaveral. Lá exploramos o Kennedy Space Center e acompanhamos um dos lançamentos com que a empresa Space X e os Estados Unidos agora almejam o Espaço.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Fazenda São João, Miranda, Brasil

Pantanal com o Paraguai à Vista

Quando a fazenda Passo do Lontra decidiu expandir o seu ecoturismo, recrutou a outra fazenda da família, a São João. Mais afastada do rio Miranda, esta outra propriedade revela um Pantanal remoto, na iminência do Paraguai. Do país e do rio homónimo.
Maguri Bill, Índia

Um Pantanal nos Confins do Nordeste Indiano

O Maguri Bill ocupa uma área anfíbia nas imediações assamesas do rio Bramaputra. É louvado como um habitat incrível sobretudo de aves. Quando o navegamos em modo de gôndola, deparamo-nos com muito (mas muito) mais vida que apenas a asada.
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Lençois da Bahia, Brasil

A Liberdade Pantanosa do Quilombo do Remanso

Escravos foragidos subsistiram séculos em redor de um pantanal da Chapada Diamantina. Hoje, o quilombo do Remanso é um símbolo da sua união e resistência mas também da exclusão a que foram votados.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Vale da Morte, E.U.A.

O Ressuscitar do Lugar Mais Quente

Desde 1921 que Al Aziziyah, na Líbia, era considerado o lugar mais quente do Planeta. Mas a polémica em redor dos 58º ali medidos fez com que, 99 anos depois, o título fosse devolvido ao Vale da Morte.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus no rio
Safari
PN Serengeti, Tanzânia

A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
Yak Kharka a Thorong Phedi, Circuito Annapurna, Nepal, iaques
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
Sombra vs Luz
Arquitectura & Design
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Aventura
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Corrida de camelos, Festival do Deserto, Sam Sam Dunes, Rajastão, Índia
Cerimónias e Festividades
Jaisalmer, Índia

Há Festa no Deserto do Thar

Mal o curto Inverno parte, Jaisalmer entrega-se a desfiles, a corridas de camelos e a competições de turbantes e de bigodes. As suas muralhas, ruelas e as dunas em redor ganham mais cor que nunca. Durante os três dias do evento, nativos e forasteiros assistem, deslumbrados, a como o vasto e inóspito Thar resplandece afinal de vida.
Sydney, cidade criminosos exemplar da Austrália, Harbour Bridge
Cidades
Sydney, Austrália

De Desterro de Criminosos a Cidade Exemplar

A primeira das colónias australianas foi erguida por reclusos desterrados. Hoje, os aussies de Sydney gabam-se de antigos condenados da sua árvore genealógica e orgulham-se da prosperidade cosmopolita da megalópole que habitam.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
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Cultura
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A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
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Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Homens dragam areia do leito do rio Sangha para pirogas plataforma.
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Expedição Ducret 1º:  OuéssoPN Lobéké, Rep. Congo; Camarões

A Subida Inaugural do rio Sangha

Durante uma hora, sobrevoamos a vastidão tropical imensa que separa a capital Brazzaville da pequena cidade ribeirinha de Ouésso. Das suas margens, ascendemos o rio Sangha até ao parque nacional camaronês de Lobéké, num cenário ainda com muito de “Coração das Trevas”.
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Étnico
Lago Inle, Myanmar

A Deslumbrante Birmânia Lacustre

Com uma área de 116km2, o Lago Inle é o segundo maior lago do Myanmar. É muito mais que isso. A diversidade étnica da sua população, a profusão de templos budistas e o exotismo da vida local, tornam-no um reduto incontornável do Sudeste Asiático.
luz solar fotografia, sol, luzes
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
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Nos Fundos das Antilhas Afro-Dinamarquesas-Americanas

Em 1733, a Dinamarca comprou a ilha de Saint Croix à França, anexou-a às suas Índias Ocidentais em que, com base em Christiansted, lucrou com o trabalho de escravos trazidos da Costa do Ouro. A abolição da escravatura tornou as colónias inviáveis. E uma pechincha histórico-tropical que os Estados Unidos preservam.
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Um Natal nas Caraíbas

De viagem, de cima a baixo, pelas Pequenas Antilhas, o período natalício apanha-nos em Barbados e em Granada. Com as famílias do outro lado do oceano, ajustamo-nos ao calor e aos festejos balneares das Caraíbas.
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Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Cascata de Tamul, Aquismón, Huasteca Potosina, San Luís Potosi, México
Natureza
Aquismón, San Luís Potosi, México

A Água que os Deuses Despejam de Jarros

Nenhuma queda d’água da Huasteca Potosina se compara com a de Tamul, a terceira mais alta do México, com 105 metros de altura e, na época das chuvas, quase 300 metros de largo. De visita à região, saímos na demanda do salto de rio que os indígenas viam como divino.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Viajante acima da lagoa gelada de Jökursarlón, Islândia
Parques Naturais
Lagoa Jökursarlón, Glaciar Vatnajökull, Islândia

Já Vacila o Glaciar Rei da Europa

Só na Gronelândia e na Antárctica se encontram geleiras comparáveis ao Vatnajökull, o glaciar supremo do velho continente. E no entanto, até este colosso que dá mais sentido ao termo Terra do Gelo se está a render ao cerco inexorável do aquecimento global.
Barco e timoneiro, Cayo Los Pájaros, Los Haitises, República Dominicana
Património Mundial UNESCO
Península de Samaná, PN Los Haitises, República Dominicana

Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
Personagens
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Praias
Gizo, Ilhas Salomão

Gala dos Pequenos Cantores de Saeraghi

Em Gizo, ainda são bem visíveis os estragos provocados pelo tsunami que assolou as ilhas Salomão. No litoral de Saeraghi, a felicidade balnear das crianças contrasta com a sua herança de desolação.
Cortejo garrido
Religião
Suzdal, Rússia

Mil Anos de Rússia à Moda Antiga

Foi uma capital pródiga quando Moscovo não passava de um lugarejo rural. Pelo caminho, perdeu relevância política mas acumulou a maior concentração de igrejas, mosteiros e conventos do país dos czares. Hoje, sob as suas incontáveis cúpulas, Suzdal é tão ortodoxa quanto monumental.
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
Sobre Carris
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
Magome a Tsumago, Nakasendo, Caminho Japão medieval
Sociedade
Magome-Tsumago, Japão

Magome a Tsumago: o Caminho Sobrelotado Para o Japão Medieval

Em 1603, o xogum Tokugawa ditou a renovação de um sistema de estradas já milenar. Hoje, o trecho mais famoso da via que unia Edo a Quioto é percorrido por uma turba ansiosa por evasão.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Jipe cruza Damaraland, Namíbia
Vida Selvagem
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.