Daytona Beach, Flórida, Estados Unidos

A Dita Praia Mais Famosa do Mundo


Auto-Promoção
O Pórtico de Daytona Beach, a dita praia mais famosa do ano, Florida
Gaivinas Acossadas
Miúdos alvejam gaivinas
Banhistas
Banhistas à beira do oceano Atlântico de Daytona Beach
A Marisqueira
O Pontão do Joe’s Crab Shack
O edifício do Joe's Crab Shack
Eat at Joe’s
O Joe's Crab Shack, restaurante mais exposto ao mar de Daytona Beach,
Bay Watch
Nadador-salvador no seu posto, em Daytona Beach
Caos Visual
Daytona Beach, praia mais famosa do ano, Florida
Pouso das Gaivinas
Gaivinas em Daytona Beach
Praia sem Trânsito
Sinal de transito proibido de Daytona Beach
Estranha Arquitectura
Mais arquitectura peculiar de Daytona Beach,
A Moldura do Pontão
A vista do Pontão
Pesca sentada
Pescadores pescam a partir de um pontão
Estranha Arquitectura II
Arquitectura de Daytona Beach
Repuxos Rituais
Crianças divertem-se em repuxos de Daytona
Na Onda
Surfista na crista de uma onda de Daytona Beach
A Horas
Torre do relógio de Daytona Beach
Se a sua notoriedade advém sobretudo das corridas NASCAR, em Daytona Beach, encontramos uma estância balnear peculiar e um areal vasto e compacto que, em tempos, serviu para testes de velocidade automóvel.

O dia já ia longo, preenchido por um sortido de lugares e episódios destoantes que nos começavam a drenar a energia.

Tínhamo-lo começado, ainda era escuro, a acompanhar o lançamento de um foguetão Space X no Centro Espacial Kennedy. Enquanto a nave seguia a órbita programada, viajamos para noroeste, para o outro lado da Flórida.

Nas águas cristalinas do Manatee Springs Park, admiramos manatins esquivos.

Dura o que dura. Voltamos a cruzar a península, na direcção da sua costa oriental, apontados a Daytona.

No derradeiro trecho do percurso, interpõe-se o Halifax, outro dos rios que, em jeito de canal, fluem paralelos ao Atlântico, na iminência do oceano. Uma tal de W International Speedway Boulevard converte-se em ponte.

Eleva-nos. E leva-nos até à margem oposta, onde a urbanização continua a reclamar uma franja arenosa de terra.

A longa avenida esgota-se. Deixa-nos já com vista do mar, num enquadramento que uma combinação Homem-Natureza tornou artístico.

Daytona Beach: Uma Praia sem Igual

Um letreiro verde-vermelho ajustado a um arco anuncia “Daytona Beach. World’s Most Famous Beach”, destacado contra um céu carregado de nuvens encharcadas de humidade, azuladas a condizer.

O Pórtico de Daytona Beach, a dita praia mais famosa do ano, Florida

A luz de poente tinge o mar de um verde-esmeralda opaco.

No plano abaixo, areia empurrada pelo vento forma manchas que cobrem as linhas amarelas e brancas adicionadas a um asfalto canela.

Fazemos da pintura fotografia. Logo, cruzamos o pórtico, ainda mais intrigados quanto ao que nos reservava a gabarolas Daytona Beach.

Uns poucos passos sobre o areal revelam-nos uma maré-cheia que a brisa estendia em forma de vagas.

Nadador-salvador no seu posto, em Daytona Beach

À esquerda, um nadador-salvador mantinha-se refastelado sobre uma torre de observação de que se destacava uma bandeira vermelha.

Com um mar tão alongado e superficial, o salva-vidas tolerava umas poucas incursões que julgava inofensivas.

Três miúdos enfiados na água até ao joelho, entretinham-se a atirar bolas de areia a gaivinas pousadas sobre postes anfíbios.

Miúdos alvejam gaivinas

A Longa História Automóvel de Daytona Beach

À direita, algo afastados, carros estacionados a salvo da água salgada destoavam dos cenários de até então.

Não da história e da actualidade profundamente automóvel destas paragens, ambas razões para Daytona Beach se promover como “a praia mais famosa do mundo”.

Em tempos, aficionados dos carros e da velocidade aperceberam-se de que o areal imenso e compactado a sul e a norte da actual povoação era ideal para testar modelos.

Com os testes, vieram as corridas e um magote de fãs dos desportos motorizados deleitados por as poderem assistir, à beira-mar.

De início experimentais, as corridas evoluíram para algo institucionalizado. A Daytona Beach and Road Course foi registada. Da sua legalização, surgiu a renomeada NASCAR – National Association for Stock Car Auto Racing de que Daytona se tornou o quartel-general.

A pista que percorria a praia, em particular, acolheu corridas internacionais de carros durante mais de meio século. As primeiras, geraram prejuízos financeiros de monta que fizeram a edilidade e posteriores organizadores norte-americanos jurar que não se voltariam a meter nos eventos.

Nos anos decorridos, os condutores e mecânicos bateram quinze recordes de velocidade em terra. O primeiro, de 1927, registou 340km/h. O último, de 1936, atingiu os 461.4 km/h.

A partir de 1936, a conclusão de que a Daytona Beach and Road Course era demasiado estreita para tais velocidades, causou que os organizadores passassem as tentativas de recordes para os grandes salares do Utah.

Da Pista na Praia ao Circuito NASCAR

As corridas na Daytona Beach and Road Course prosseguiram. Até 1959.

Nesse ano, as autoridades decretaram-nas demasiado prejudiciais para o meio-ambiente e para a imagem de estância balnear que procuravam promover.

Mais arquitectura peculiar de Daytona Beach,

Os próprios hotéis e banhistas ocupavam áreas antes desertas do areal, pelo que a organização dos eventos se tornava um pesadelo.

Ao mesmo tempo, a NASCAR sonhava com outros voos baixinhos. Lucrativa ou lá perto, reuniu investimentos num novo circuito da cidade, o Circuito Internacional de Daytona, desde pouco depois e até aos nossos dias, notório pelas corridas NASCAR.

Só as corridas que abrem a época: as 24 Horas de Daytona, em Janeiro, seguidas das Speedweeks, intercaladas com competições de motorizadas, levam à cidade para cima de 200.000 espectadores. Daytona tornou-se, sim, mundialmente famosa. Mais pelo circuito e as corridas que pela beira-mar.

Longe de, com este juízo, menosprezarmos o seu valor balnear.

Sinal de transito proibido de Daytona Beach

A Daytona Beach em que os Carros já não Entram

Do lado esquerdo do pórtico “Daytona Beach. World’s Most Famous Beach”, mesmo se o dia pouco tinha de estival, o nadador-salvador permanecia no seu posto, diante de um aviso Traffic Free Zone que proibia a passagem de veículos motorizados.

Para norte, do seu cadeirão elevado, Daytona Beach proporcionava a praia então possível.

Durante a Primavera da Flórida, a meteorologia tropicaliza-se. Concede dias balneares perfeitos.

Gaivinas em Daytona Beach

Se ao longo do ano, a zona abriga inúmeros norte-americanos que se refugiam do frio do Norte, com a entrada dos dias quentes de praia, junta-se-lhes uma multidão de estudantes nas suas primeiras férias do ano.

Depois, de meio de Abril em diante, e pela longa época veraneante e de furacões caribenhos adentro, este trecho da Flórida, à imagem da Florida Beach fica à pinha de banhistas e adoradores do sol.

Num estado republicano e, em certas bolsas, seriamente conservador, os trajes de banhos são controlados.

As mulheres, por exemplo, não podem fazer topless ou usar biquínis demasiado reveladores. Os populares biquínis fio-dental podem gerar multas que começam nos 500 dólares.

No extremo oposto, as próximas pessoas com que nos cruzamos a usufruírem da beira-mar são muçulmanas.

Um casal de mais idade sentado em cadeiras desdobráveis, sobre o limiar da areia seca.

Banhistas à beira do oceano Atlântico de Daytona Beach

Uma mulher que tira uma selfie com os pés na água e as vagas diminutas em fundo, de traje completo, incluindo um hijab.

Joe’s Crab Shack e o Pontão dos Pescadores

Observamo-los do pontão do “Joe’s Crab Shack” uma típica marisqueira americana, sinalizada por néones garridos e instalada numa arrojada mansão palafítica.

Em termos dimensionais, o Joe’s Crab Shack pode ficar aquém dos hotéis opostos e que delimitam o areal.

O edifício do Joe’s Crab Shack

É o único estabelecimento que se sobrepõe ao Atlântico, dotado de um passadiço elevado que serve de poiso a uma comunidade de pescadores determinados.

Reclamamos um pedaço do reduto em que se sentam, o mais para dentro que conseguem do mar, tendo em conta que um portão gradeado veda a passagem para o verdadeiro extremo.

Pescadores pescam a partir de um pontão

Dessa varanda ventosa, admiramos a da Daytona Beach em formato panorâmico.

As vagas a desenrolarem-se, quase em câmara lenta, cada vez mais longe da areia, da frente urbanizada e do calçadão que lhe percorre a base, no prolongamento do cerne histórico da povoação.

A Origem Pós-Colonial de Daytona Beach

Na sua génese do final do século XVIII, Samuel Williams, um lealista britânico, explorava uma plantação de cana-de-açúcar e citrinos denominada Orange Grove.

Williams acabara de regressar das Bahamas quando a administração ainda espanhola da província colonial reabriu a Flórida a estrangeiros.

Após a sua morte, a família Williams passou a gerir a plantação. Até que, no complicado contexto da disputa espanhola-britânica e independentista dos Estados Unidos, a plantação foi queimada e deixada sem futuro.

Passaram outros trinta e seis anos. Mathias Day Jr., um americano recém-chegado do Ohio, adquiriu o que sobrava de Orange Grove. e apressou-se a erguer o primeiro hotel da povoação.

Ditaram o destino e apuros financeiros que viesse a perder o hotel e o terreno.

Arquitectura de Daytona Beach

Ainda assim, os vizinhos decidiram honrar o seu pioneirismo. Baptizaram a futura cidade de Daytona.

Mas regressemos aos dias que por lá passámos e ao pontão. Berros indignados dos pescadores distraem-nos da contemplação.

“Saí daí, idiota! Também tens ondas lá para a frente!”

Para seu azar, as raras vagas surfáveis quebravam logo ao lado do pontão, na zona exacta onde teriam os anzóis.

Surfista na crista de uma onda de Daytona Beach

Desavisado ou pouco preocupado, um surfista mantinha-se por ali, a apanhar boa parte de uma rebentação que quase só servia para o propulsionar para a costa.

Pouco tempo depois, o culminar do entardecer afogueou o céu acima do skyline comedido de Daytona Beach.

Os néones do “Joe’s Crab Shack” conquistaram um destaque indisputado.

Ainda com uma hora e meia de estrada até Saint Augustine e à Florida Historical Coast, pusemo-nos a caminho.

Crianças divertem-se em repuxos de Daytona

 

COMO IR

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New Orleans, Luisiana, E.U.A.

A Musa do Grande Sul Americano

New Orleans destoa dos fundos conservadores dos E.U.A. como a defensora de todos os direitos, talentos e irreverências. Em tempos francesa, para sempre afrancesada, a cidade do jazz inspira, a novos ritmos contagiantes, a fusão de etnias, culturas, estilos e sabores.
Miami, Flórida, E.U.A.

A Porta de Entrada da América Latina

Não é só a localização privilegiada, entre um oceano exuberante e o verde dos Everglades, com a vastidão caribenha logo ali a sul. É o afago tropical, o do clima e o cultural e uma modernidade urbana exemplar. Cada vez mais em castelhano, num contexto latino-americano.
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A Rampa de Lançamento do Programa Espacial Americano

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Miami, E.U.A.

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Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Saint Augustine, Florida, E.U.A.

De Regresso aos Primórdios da Florida Hispânica

A disseminação de atracções turísticas de gosto questionável, torna-se superficial se tivermos em conta a profundidade histórica em questão. Estamos perante a cidade dos E.U.A. contíguos há mais tempo habitada. Desde que os exploradores espanhóis a fundaram, em 1565, que St. Augustine resiste a quase tudo.
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Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

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Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Parque Nacional Everglades, Flórida, E.U.A.

O Grande Rio Ervado da Flórida

Quem sobrevoa o sul do 27º estado espanta-se com a vastidão verde, lisa e ensopada que contrasta com os tons oceânicos em redor. Este ecossistema de pântano-pradaria único nos EUA abriga uma fauna prolífica dominada por 200 mil dos 1.25 milhões de jacarés da Flórida.
Las Vegas, E.U.A.

O Berço da Cidade do Pecado

Nem sempre a famosa Strip concentrou a atenção de Las Vegas. Muitos dos seus hotéis e casinos replicaram o glamour de néon da rua que antes mais se destacava, a Fremont Street.
Las Vegas, E.U.A.

Capital Mundial dos Casamentos vs Cidade do Pecado

A ganância do jogo, a luxúria da prostituição e a ostentação generalizada fazem parte de Las Vegas. Como as capelas que não têm olhos nem ouvidos e promovem matrimónios excêntricos, rápidos e baratos.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
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A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Monument Valley, E.U.A.

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A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

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Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
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Pelas Terras Moçambicanas do Chá

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Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
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Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

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Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

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O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.