Bridgetown, Barbados

A Cidade (da Ponte) de Barbados


Cores da Independência
The Wharf
Cidade-Praia
Caixas de partida
Passeio do Pontão
Largada-corrida
Silhuetas a Cor
Silhuetas Piratas
Hipismo Garrido
Convívio Balnear
Careenage
Vidas
Arquitectura Resplandecente
Mount Gay Distillery
Parlamento no Natal
O complexo do Parlamento
Passageiros Barbadianos
Ponte Chamberlain
Mergulhos da Ponte Chamberlain
Travessia
Fundada, na origem, enquanto Indian Bridge, junto a um pântano nauseabundo, a capital de Barbados evoluiu até a capital das Ilhas Britânicas do Barlavento. Os barbadianos tratam-na por “The City”. É a cidade natal da bem mais famosa Rihanna.

Dita o já longo tempo que levámos a saltar de Antilha em Antilha que nos víssemos forçados a procurar uma estadia pouco custosa.

Acolhe-nos Janette, há muito habituada a alugar quartos da sua vivenda, por forma a aumentar os rendimentos. Janette vai-nos buscar ao aeroporto. Quando chegamos, percebemos que nos estava a ceder o seu próprio quarto.

Janette apresenta-nos a dois outros hóspedes.

São Alex Ekesa e Veronika Jepkosti, corredores quenianos que subsistem de corridas internacionais e dos prémios monetários respectivos. A maratona em que iam participar teria início às 5 da manhã.

No seu íntimo, Alex achava que não teria concorrentes à altura. Mostrava-se pouco preocupado com as horas de sono. Entusiasmado por ter com quem tagarelar.

Deitamo-nos sobre as onze da noite, a desejar a ambos que triunfassem. Quando despertamos, estavam de regresso.

Veronika dormia. Alex surge com a cara estreitada, os olhos avermelhados, com o visual de quem tinha sobrevivido a um mês de tortura. “Sim, sim ganhei.” confirma-nos, com um entusiasmo comedido.

Roga a Janette que lhe prepare uma papa de aveia. Depois de a comer, soçobra ao dano provocado pelos 42km. Retira-se para um sono recuperador.

Nós, apanhamos a vanette Z4, uma das muitas que servem Bridgetown.

Bridgetown: À Descoberta da Capital de Barbados

Um quarto de hora de caminhada adicional e inauguramos a exploração da cidade, a começar, pelo âmago histórico e arquitectónico que lhe granjeou o estatuto de Património Mundial da UNESCO.

É Domingo de manhã. Do terminal de transportes à Wharf Rd. e à foz do Constitution River que lhe serve de Careenage (marina) quase não vemos vivalma.

O cerne de Bridgetown concentra-se em redor da baía de Carlisle e do porto secular que os colonos britânicos lá fundaram e expandiram.

À medida que nos aproximamos dessa beira-mar e do zénite solar, a atmosfera torna-se húmida como nem na mais densa selva de Porto Rico tínhamos sentido.

Chegamos à entrada da ponte Chamberlain. Uns poucos recrutadores cirandam, por ali, apostados em conseguirem derradeiros passageiros para passeios em catamarãs atracados nas imediações.

Cruzamos a ponte. Passamos sob o Independence Arch. Bay Street abaixo, desembocamos na Carlisle Bay.

O Domínio Balnear Concorrido da Baía de Carlisle

Damos com o paradeiro de boa-parte dos habitantes, expatriados e visitantes da cidade.

Concentram-se no areal alvo e numa faixa protegida e de tons cianos do oceano Atlântico.

Lá se entregam a uma peregrinação balnear que o dia santo e a meteorologia invernal das Pequenas Antilhas abençoam.

Amigos e famílias alternam momentos de piquenique com convívios anfíbios, refrescados e massajados pela água marinha mais fria do ano, algures entre o tépido e o morno.

Junto à Bay Street, com a hora de almoço iminente, também os bares das praias Brownes e Pebbles ficam à pinha, reforçados por roulottes que libertam aroma de sandwiches de peixe e as servem, acompanhadas de cervejas Banks e de rum punch.

Vários resorts de renome ocupam o recanto sul da baía. Mesmo sendo Domingo, àquela hora, Janette trabalhava num deles.

Damos mergulhos que ainda não tínhamos feito por merecer.

Libertos do bafo tropical que nos entorpecia, regressamos ao coração secular da capital.

A Ponte Chamberlain, o rio Constitution e o Parlamento de Bridgetown

A Chamberlain Bridge ascendia para dar passagem a veleiros de mastro alto com rota entre a Independence Square e o mar ao largo de Barbados.

Assim que a ponte desce, pedestres expectantes retomam as suas caminhadas.

E um bando de adolescentes rebeldes prossegue com um festival de mergulhos para o rio, entre pelicanos desagradados e uns poucos turistas entretidos com as acrobacias do seu exibicionismo.

Por norma, as autoridades andam por perto, habituadas a interromperem a actividade que até uma placa interdita.

No auge do descanso semanal, todavia, só um ou dois polícias se mantinham de turno, do lado de lá da National Heroes Square, em torno do complexo do Parliament Building.

Estabelecido em 1639, o Parlamento de Barbados foi erguido a emular o de Inglaterra.

Permanece a terceira mais antiga casa legislativa das Américas e o edifício fulcral da Bridgetown histórica que, até à independência de Barbados de 1958, serviu os desígnios coloniais britânicos da ilha.

Dos Portugueses e Espanhóis ao Domínio Colonial Britânico

No início do século XVI, Barbados mantinha-se habitada por nativos aruaques e caribes. Chegaram os espanhóis e, crê-se que também os navegadores portugueses.

Entre si, terão atribuído à ilha o nome que preserva, desconhece-se se pela abundância de figueiras-da-índia, se por terem encontrado indígenas com barbas.

Autores de sucessivos raides esclavagistas, os espanhóis causaram a debandada dos nativos para ilhas vizinhas. No início do século XVII, Barbados já pouco interesse suscitava na Europa.

Essa realidade reverteu-se quando os Britânicos entraram em força na corrida pelos territórios para a cana-de-açúcar.

Num ápice, de despovoada, Barbados foi habitada por milhares de escravos desterrados de África.

Em Barbados, trabalhavam à força em plantações de cana-de-açúcar, como a Sunbury que visitamos, dominante, na ilha, desde o início do século XVII.

Hoje, uma fazenda-museu incontornável.

Quando os britânicos chegaram a Barbados, em 1628, constataram que os espanhóis não tinham deixado edifícios ou infraestruturas.

Da orla sul da ilha hoje ocupada pela capital, destacava-se uma mera ponte de madeira que os nativos haviam erguido sobre o actual rio Constitution.

Em vez dessa ponte que inspirou o baptismo de Bridgetown, hoje, a de Chamberlain reclama todo o simbolismo e protagonismo.

Fruto da africanização colonial da ilha, às mãos dos britânicos, são 280 mil os barbadianos, mais de 90% negros.

Em Bridgetown e bairros arredores, habitam quase metade.

Bridgetown, cidade da Ponte e capital de Barbados, silhuetas

Bridgetown, Barbados: Uma Capital Profícua das Antilhas

Durante a semana de trabalho, “The City” explode de vida e de cor.

Os barbadianos partilham uma apetência nacional pelo bem-vestir. De acordo, a grande maioria dos estabelecimentos da cidade são boutiques, lojas de roupa afins, dezenas delas, de perucas, adereços capilares e de moda.

Ao deambularmos, damos connosco, vezes sem conta, a apreciarmos as montras garridas, cruas, antiquadas, repletas de manequins brancos e quase mais vivas que a própria vida da capital.

Como se não bastasse, amiúde, os negócios sucedem-se no rés-do-chão de edifícios mais grandiosos que extravagantes.

Foram erguidos com os lucros do açúcar e do rum, em pedra coral e lastro dos navios, molduras estruturais e mobília de mogno, telhados de terracota e de cobreiros.

Encontramos os exemplares excelsos da arquitectura georgiana, jacobina e victoriana local no complexo do parlamento, no Old Town Hall, na National Library e Old Law Courts, no Exchange Museum, no Mutual Building.

Nas várias edificações da Garrison (antigo aquartelamento e arsenal da cidade), onde Bridgetown mantem o seu hipódromo e acolhe frequentes corridas de cavalos.

E ainda nos armazéns alinhados ao longo da Wharf Rd.

O Âmago Histórico da Comunidade Judaica de Barbados

Também as excepções arquitectónicas e étnicas da capital nos impressionam. A meros 400 metros para o interior do Wharf, encontramos a sinagoga Nidhe.

Ao examinarmos o cemitério contíguo, disposto em redor de uma grande figueira-da-índia em que repousam dois ou três macacos intrigados, encontramos lápides com dezenas de nomes e apelidos portugueses.

Em conjunto, formam o testemunho indelével da diáspora dos judeus expulsos da Ibéria no final do século XV e, do Brasil, mais tarde, sobretudo após Portugal ter derrotado os holandeses na disputa pelo nordeste do território.

Pois, em Barbados, como em Curaçao, nas Ilhas Virgens e outras ilhas, os judeus assentaram e proliferaram. A comunidade dos seus descendentes forma uma das minorias da ilha. Reduzida, mas activa e que se reúne regularmente no templo rosado da sua religião.

Rihanna e outros Barbadianos algo Menos Famosos

Bridgetown é também a cidade de figuras que, num sentido distinto da migração e da história, acabaram por reforçar a sua notoriedade mundial.

São os casos de Grandmaster Flash, rapper popular nos anos 80, e de Shontelle. E, já numa escala planetária, de Robyn Rihanna Fenty.

Num dos muitos fins de tarde que passamos à descoberta de Bridgetown, decidimo-nos a procurar a casa em que tinha vivido, situada na zona de Westbury, próxima da vivenda de Janette, a mais de vinte minutos a pé do centro histórico da capital.

Sabíamos que o bairro em que a cantora cresceu era pobre. Não esperávamos cruzar-nos com duas ratazanas, pouco antes de identificarmos o seu antigo lar, agora pintado de verde-azeitona e outros tons garridos.

Fotografamos a casa.

Atravessamos a Westbury Road e espreitamos o cemitério de Westbury, onde, à falta de espaços desafogados e sem cabos de electricidade, ainda antes de formar a sua primeira banda, Rihanna e os amigos se divertiam a lançar papagaios de papel.

A City de Barbados revelou-se a sua ponte particular para o estrelato mundial.

Bridgetown tem como função primordial conduzir os desígnios de Barbados, à data, uma das dez nações mais desenvolvidas das Caraíbas.

Saba, Holanda

A Misteriosa Rainha Holandesa de Saba

Com meros 13km2, Saba passa despercebida até aos mais viajados. Aos poucos, acima e abaixo das suas incontáveis encostas, desvendamos esta Pequena Antilha luxuriante, confim tropical, tecto montanhoso e vulcânico da mais rasa nação europeia.
Rincon, Bonaire

O Recanto Pioneiro das Antilhas Holandesas

Pouco depois da chegada de Colombo às Américas, os castelhanos descobriram uma ilha caribenha a que chamaram Brasil. Receosos da ameaça pirata, esconderam a primeira povoação num vale. Decorrido um século, os holandeses apoderaram-se dessa ilha e rebaptizaram-na de Bonaire. Não apagaram o nome despretensioso da colónia precursora: Rincon.
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
English Harbour, Antigua

Docas de Nelson: a Antiga Base Naval e Morada do Almirante

No século XVII, já os ingleses disputavam o controle das Caraíbas e do comércio do açúcar com os seus rivais coloniais, apoderaram-se da ilha de Antígua. Lá se depararam com uma enseada recortada a que chamaram English Harbour. Tornaram-na um porto estratégico que também abrigou o idolatrado oficial da marinha.
Aruba

Aruba: a Ilha no Lugar Certo

Crê-se que os nativos caquetío lhe chamavam oruba, ou “ilha bem situada”. Frustrados pela falta de ouro, os descobridores espanhóis trataram-na por “ilha inútil”. Ao percorrermos o seu cimo caribenho, percebemos o quanto o primeiro baptismo de Aruba sempre fez mais sentido.
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Scarborough a Pigeon Point, Tobago

À Descoberta da Tobago Capital

Das alturas amuralhadas do Forte King George, ao limiar de Pigeon Point, o sudoeste de Tobago em redor da capital Scarborough, revela-nos uns trópicos controversos sem igual.
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Willemstad, Curaçao

O Coração Multicultural de Curaçao

Uma colónia holandesa das Caraíbas tornou-se um grande polo esclavagista. Acolheu judeus sefarditas que se haviam refugiado da Inquisição em Amesterdão e Recife e assimilou influências das povoações portuguesas e espanholas com que comerciava. No âmago desta fusão cultural secular esteve sempre a sua velha capital: Willemstad.
Saint-Pierre, Martinica

A Cidade que Renasceu das Cinzas

Em 1900, a capital económica das Antilhas era invejada pela sua sofisticação parisiense, até que o vulcão Pelée a carbonizou e soterrou. Passado mais de um século, Saint-Pierre ainda se regenera.
Fort-de-France, Martinica

Liberdade, Bipolaridade e Tropicalidade

Na capital da Martinica confirma-se uma fascinante extensão caribenha do território francês. Ali, as relações entre os colonos e os nativos descendentes de escravos ainda suscitam pequenas revoluções.
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Bridgetown, Barbados e Granada

Um Natal nas Caraíbas

De viagem, de cima a baixo, pelas Pequenas Antilhas, o período natalício apanha-nos em Barbados e em Granada. Com as famílias do outro lado do oceano, ajustamo-nos ao calor e aos festejos balneares das Caraíbas.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Safari
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
Muktinath a Kagbeni, Circuito Annapurna, Nepal, Kagbeni
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 14º - Muktinath a Kagbeni, Nepal

Do Lado de Lá do Desfiladeiro

Após a travessia exigente de Thorong La, recuperamos na aldeia acolhedora de Muktinath. Na manhã seguinte, voltamos a descer. A caminho do antigo reino do Alto Mustang e da aldeia de Kagbeni que lhe serve de entrada.
Arquitectura & Design
Cemitérios

A Última Morada

Dos sepulcros grandiosos de Novodevichy, em Moscovo, às ossadas maias encaixotadas de Pomuch, na província mexicana de Campeche, cada povo ostenta a sua forma de vida. Até na morte.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
Kente Festival Agotime, Gana, ouro
Cerimónias e Festividades
Kumasi a Kpetoe, Gana

Uma Viagem-Celebração da Moda Tradicional Ganesa

Após algum tempo na grande capital ganesa ashanti cruzamos o país até junto à fronteira com o Togo. Os motivos para esta longa travessia foram os do kente, um tecido de tal maneira reverenciado no Gana que diversos chefes tribais lhe dedicam todos os anos um faustoso festival.
San Cristobal de Las Casas, Chiapas, Zapatismo, México, Catedral San Nicolau
Cidades
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Camponesa, Majuli, Assam, India
Cultura
Majuli, Índia

Uma Ilha em Contagem Decrescente

Majuli é a maior ilha fluvial da Índia e seria ainda uma das maiores à face da Terra não fosse a erosão do rio Bramaputra que há séculos a faz diminuir. Se, como se teme, ficar submersa dentro de vinte anos, mais que uma ilha, desaparecerá um reduto cultural e paisagístico realmente místico do Subcontinente.
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Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
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Em Viagem
Viajar Não Custa

Na próxima viagem, não deixe o seu dinheiro voar

Nem só a altura do ano e antecedência com que reservamos voos, estadias etc têm influência no custo de uma viagem. As formas de pagamento que usamo nos destinos pode representar uma grande diferença.
Remadores Intha num canal do Lago Inlé
Étnico
Lago Inle, Myanmar

A Deslumbrante Birmânia Lacustre

Com uma área de 116km2, o Lago Inle é o segundo maior lago do Myanmar. É muito mais que isso. A diversidade étnica da sua população, a profusão de templos budistas e o exotismo da vida local, tornam-no um reduto incontornável do Sudeste Asiático.
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O Terreno e o Celestial

Mascarado de Zorro em exibição num jantar da Pousada Hacienda del Hidalgo, El Fuerte, Sinaloa, México
História
El Fuerte, Sinaloa, México

O Berço de Zorro

El Fuerte é uma cidade colonial do estado mexicano de Sinaloa. Na sua história, estará registado o nascimento de Don Diego de La Vega, diz-se que numa mansão da povoação. Na sua luta contra as injustiças do jugo espanhol, Don Diego transformava-se num mascarado esquivo. Em El Fuerte, o lendário “El Zorro” terá sempre lugar.
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Ilhas
Plymouth, Montserrat

Das Cinzas às Cinzas

Erguida no sopé do monte Soufrière Hills, sobre depósitos magmáticos, a cidade solitária da ilha caribenha de Montserrat cresceu condenada. Como temido, em 1995, o também vulcão entrou num longo período eruptivo. Plymouth, é a única capital de um território político que permanece soterrada e abandonada.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
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Literatura
Goiás Velho, Brasil

Vida e Obra de uma Escritora à Margem

Nascida em Goiás, Ana Lins Bretas passou a maior parte da vida longe da família castradora e da cidade. Regressada às origens, continuou a retratar a mentalidade preconceituosa do interior brasileiro
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Natureza
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Penhascos acima do Valley of Desolation, junto a Graaf Reinet, África do Sul
Parques Naturais
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
Carrinha no Jossingfjord, Magma Geopark, Noruega
Património Mundial UNESCO
Magma Geopark, Noruega

Uma Noruega Algo Lunar

Se recuássemos aos confins geológicos do tempo, encontraríamos o sudoeste da Noruega repleto de enormes montanhas e de um magma incandescente que sucessivos glaciares viriam a moldar. Os cientistas apuraram que o mineral ali predominante é mais comum na Lua que na Terra. Vários dos cenários que exploramos no vasto Magma Geopark da região parecem tirados do nosso grande satélite natural.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
Personagens
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Vista aérea de Moorea
Praias
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A Irmã Polinésia que Qualquer Ilha Gostaria de Ter

A meros 17km de Taiti, Moorea não conta com uma única cidade e abriga um décimo dos habitantes. Há muito que os taitianos veem o sol pôr-se e transformar a ilha ao lado numa silhueta enevoada para, horas depois, lhe devolver as cores e formas exuberantes. Para quem visita estas paragens longínquas do Pacífico, conhecer também Moorea é um privilégio a dobrar.
Religião
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
A Toy Train story
Sobre Carris
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Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

Nem o forte declive de alguns tramos nem a modernidade o detêm. De Siliguri, no sopé tropical da grande cordilheira asiática, a Darjeeling, já com os seus picos cimeiros à vista, o mais famoso dos Toy Trains indianos assegura há 117 anos, dia após dia, um árduo percurso de sonho. De viagem pela zona, subimos a bordo e deixamo-nos encantar.
cowboys oceania, Rodeo, El Caballo, Perth, Australia
Sociedade
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Cowboys da Oceania

O Texas até fica do outro lado do mundo mas não faltam vaqueiros no país dos coalas e dos cangurus. Rodeos do Outback recriam a versão original e 8 segundos não duram menos no Faroeste australiano.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Vida Quotidiana
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A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Pesca, Caño Negro, Costa Rica
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Uma Vida à Pesca entre a Vida Selvagem

Uma das zonas húmidas mais importantes da Costa Rica e do Mundo, Caño Negro deslumbra pelo seu ecossistema exuberante. Não só. Remota, isolada por rios, pântanos e estradas sofríveis, os seus habitantes encontraram na pesca um meio embarcado de fortalecerem os laços da sua comunidade.
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O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.