Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai


Em boa Companhia
Banhista faz-se fotografar junto à estátua do Pai do surf havaiano Duke Kahanamoku.
Honolulu skyline
A skyline garrida de Honolulu, a capital havaiana e uma das maiores cidades em pleno Pacífico.
A meia-lua de Waikiki
Panorâmica da baía de Waikiki.
Breve Lição a Seco
Veraneantes recebem uma lição de surf na praia de Waikiki.
The Stupid factory
Transeuntes de Waikiki contemplam a montra de uma "The Stupid Factory"
Byodo-in
Fachada do templo budista de Byodo-in, expressão da forte presença nipónica em Oahu e no Havai em geral.
Surfistas de Waikikki
Surfistas praticam no mar tranquilo ao largo da praia de Waikiki.
Frota de Longboards
Sucessão de longboards, pranchas de surf muito apreciadas na praia de Waikiki.
Litoral de Waikiki
Trecho da praia de Waikiki, na extensão da capital havaiana de Honolulu.
Banhistas de saída
Banhistas deixam o oceano Pacífico sedutor que banha Waikiki.
Floresta de banhistas
Uma multidão de banhistas sobretudo asiáticos, entretidos com bóias e colchões.
Mar sobrelotado
Conglomerado de banhistas sobretudo asiáticos, entretidos com bóias e colchões.
À vontade havaiano
Empregada do café Dock Island posa para uma foto.
Um Reconhecimento florido
Estátua de Duke Kahanamoku, Pai havaiano Surf, repleta de grinaldas colocadas por seus admiradores.
Pose de Kendo
Praticantes de kendo levam a cabo uma exibição no jardim do templo budista de Byodo In.
Um Banho no Pacífico
Frequentadores da praia de Waiki banham-se no oceano (muito) Pacífico ao largo.
Férias coloridas e comunais
Turistas de Waikiki divertem-se no oceano Pacífico ali suave.
Em boa Companhia
Banhista faz-se fotografar junto à estátua do Pai do surf havaiano Duke Kahanamoku.
Honolulu skyline
A skyline garrida de Honolulu, a capital havaiana e uma das maiores cidades em pleno Pacífico.
A meia-lua de Waikiki
Panorâmica da baía de Waikiki.
Breve Lição a Seco
Veraneantes recebem uma lição de surf na praia de Waikiki.
Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.

Habituámo-nos a apreciar expressões do inquebrável espírito de grupo nipónico, em viagens pelo Japão e por outras paragens em que nos cruzámos com o seu povo de férias.

Ainda assim, a que descobrimos quando chegamos ao areal diante do Royal Hawaian Hotel, deixa-nos boquiabertos.

Numa faixa do oceano Pacífico que mais parece uma piscina, centenas de banhistas japoneses divertem-se a boiar e a chapinhar.

Oahu: a Ilha do Encontro dos Japoneses em Waikiki

Vários vestem t-shirts brancas molhadas mas é ainda mais estranha a mancha de mar salpicada dos seus colchões e bóias, todos verdes ou rosa-chock.

Banhistas, Waikiki, Oahu, Havai

Turistas de Waikiki divertem-se no oceano Pacífico ali e então suave.

Percorremos a praia. Quase só vemos faces e corpos do extremo-oriente, demasiado brancos para se enquadrarem no cenário balnear e semi-tropical.

Fazem todos os possíveis para esquecerem os 355 dias anuais de submissão social, de regras e regulamentos que os espartilham por terras do Imperador.

Um casal imita os ensinamentos de um instrutor nativo e equilibra-se em cima de pranchas estacionadas a poucos metros da água.

Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai

Veraneantes recebem uma lição de surf na praia de Waikiki.

Na direcção contrária, mais próximo da estrada, outros alimentam o culto da fotografia vice-versa e alinham-se junto à estátua de bronze de Duke Kahanamoku, rei dos professores de surf e desportistas do arquipélago.

estatua Duke Kahanamoku, Waikiki, Oahu, Havai

Banhista faz-se fotografar junto à estátua do Pai do Surf havaiano Duke Kahanamoku.

Estamos em Oahu, a ilha que a mitologia havaiana designou do reencontro e, apesar da sua presença algo alienígena, estes turistas parecem  cumprir a vontade dos deuses.

Por volta de 1885, o Japão era uma nação rural e parte da sua população enfrentava uma pobreza extrema. A perspectiva da emigração aliciava há algum tempo famílias de várias regiões e o Havai, repleto de plantações de cana-de-açúcar e ananases a que os primeiros trabalhadores –muitos, madeirenses e açorianos – não davam resposta, revelava-se o destino de eleição.

A “Infame” Agressão Nipónica do Havai

Mesmo contra a vontade do Imperador – a quem preocupava a degeneração da sua raça – os japoneses continuaram a partir e, em 1920, constituíam já cerca de 43% da população do território, entretanto anexado pelos Estados Unidos. Mas o Japão industrializou-se.

Tornou-se fortemente militarista com ambições expansionistas que passavam pelo domínio da Ásia e começaram com o infame ataque surpresa a Pearl Harbor, uma das maiores bases navais norte-americanas, também situada em Oahu.

Exibição de Kendo, Byodo-in, Oahu, Havai

Praticantes de kendo levam a cabo uma exibição no jardim do templo budista de Byodo In.

À medida que o tempo deixou para trás a dolorosa capitulação nipónica na 2ª Guerra Mundial, o ressentimento para com os norte-americanos desvaneceu-se e o Japão retomou os laços familiares e étnicos que o ligavam ao meio do Pacífico. Pouco depois, o advento da aviação a jacto impulsionou o turismo no arquipélago havaiano.

Agora, já enriquecidos, muitos japoneses voltaram a não resistir à viagem das suas vidas.

Alguns, deixam-se seduzir ainda pelo clima e pela liberdade sentida no Havai e, apesar de os motivos serem distintos, para lá se mudaram tentando desafogar as suas existências. Mesmo se só parcialmente.

Waikiki, Oahu, Havai

Trecho da praia de Waikiki, na extensão da capital havaiana de Honolulu.

Regressamos do centro de Honolulu cansados e decidimos repor energias de uma forma gulosa numa loja excêntrica de iogurte gelado. O estabelecimento é sofisticado e criativo.

Presença Japonesa, Mentalidade Nipónica

Por esse motivo, enquanto enchemos os copos dos sabores e extras com que compomos a refeição, não resistimos a fotografar parte do design tresloucado, algo que faz a empregada de olhos amendoados da caixa correr aflita do seu posto e advertir-nos com a diplomacia possível: “Parem, parem. Não podem fazer fotos aqui dentro!”.

O nosso interesse comercial pelo lugar está abaixo de zero como os frozen yoghurts que devoramos mas, ainda assim, suscitamos receios de espionagem industrial próprios da pátria-mãe high-tech da senhora que nem o sol nem as incríveis paisagens e a cultura havaiana tinham relaxado.

Empregada do café Dock Island, Waikiki, Oahu, Havai

Empregada do café Dock Island posa para uma foto.

Se os japoneses emigrados têm dificuldade em se divorciarem dos seus hábitos, ainda mais sentem os que aterram na ilha para passar apenas alguns dias. Waikiki oferece-lhes a praia e exotismo que chegue mas poupa-os a mudanças demasiado bruscas.

Av. Kalakaua: o Caminho Havaiano da Reaproximação entre os EUA e o Japão

Depois de a percorrermos vezes sem conta, confirmamos que a longa avenida Kalakaua é mais que o porto de abrigo favorito dos visitantes nipónicos. Também é o símbolo da forte colaboração estreitada entre o Japão e os Estados Unidos nos anos 80 que permitiu que, só em 2010, o Havai tenha tido um milhão e meio de visitantes japoneses (seis vezes mais que todos os imigrados entre 1885 e 1941).

The Stupid Factory, Waikiki, Oahu, Havai

Transeuntes de Waikiki contemplam a montra de uma “The Stupid Factory”

A maior parte das boutiques, hotéis e outros negócios que delimitam aquela artéria principal pertencem a corporações nipónicas e até à máfia Yakuza.

De acordo, parte considerável dos transeuntes revelam-se consumidores japoneses que rejubilam por poderem comprar com o requinte de Ginza ou Omotesando (zonas de alto perfil comercial de Tóquio) prendados pelo valor cada vez mais elevado do iene contra o dólar.

São casais de lua de mel que passeiam tão apaixonados pelo par como pelas montras luxuosas. E famílias de salarymen com rendimentos invejáveis.

Vemo-los entrar nas lojas de forma disciplinada, frequentemente recebidos em japonês com a delicadeza e reverência agravadas que se apreciam por terras de Hokkaido, Honshu e Kyushu: “Irasshaimaseeeee!”, a saudação necessária é repetida vezes sem conta pelas empregadas atenciosas.

Mas a “niponisação” de Waikiki e do Havai em geral está longe de agradar a todos. Uma das vezes que regressamos à praia, metemos conversa com instrutores de surf nativos que descansam à sombra dos coqueiros e um deles acaba por desabafar, indignado: “Estas ilhas pertencem-nos mas somos cada vez mais forçados a partir.

Waikiki, Oahu, Havai

Panorâmica da baía de Waikiki.

A especulação imobiliária em Honolulu e Waikiki é tal que os havaianos normais já só conseguem habitar a muitas dezenas de quilómetros do centro da cidade o que nos obriga a gastar balúrdios em deslocações. Mas o pior é que também nos vemos arredados dos empregos.

Depois de para cá trazerem os negócios, os japoneses começaram a mandar os empregados. O que tem sobrado a muitas das nossas famílias é mudarem-se para o continente. Las Vegas, por exemplo, está a abarrotar de havaianos.“

Pelo que percebemos, não aconteceu que a comunidade local se tivesse imposto em termos numéricos. Os havaianos nikkei diminuíram, inclusive, e desde há décadas que são os imigrados dos restantes 49 estados norte-americanos e filipinos quem mais chega.

Mas a presença nipónica conquistou grande relevância e abriu portas a um investimento massivo. Os havaianos não nipónicos estão mais conscientes que nunca da invasão japonesa.

E, em conversas de praia e de café brincam com a situação e repetem, entre risadas descomplexadas, que o Sol Nascente regressou para acabar em paz aquilo que tinha começado a fazer em Pearl Harbor.

Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Maui, Havai

Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

Maui é um antigo chefe e herói do imaginário religioso e tradicional havaiano. Na mitologia deste arquipélago, o semi-deus laça o sol, levanta o céu e leva a cabo uma série de outras proezas em favor dos humanos. A ilha sua homónima, que os nativos creem ter criado no Pacífico do Norte, é ela própria prodigiosa.
Morro de São Paulo, Brasil

Um Litoral Divinal da Bahia

Há três décadas, não passava de uma vila piscatória remota e humilde. Até que algumas comunidades pós-hippies revelaram o retiro do Morro ao mundo e o promoveram a uma espécie de santuário balnear.
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Uma Austrália "Asienada"

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As Rugas Deslumbrantes do Havai

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Em 7 de Dezembro de 1941, o Japão atacou a base militar de Pearl Harbor. Hoje, partes do Havai parecem colónias nipónicas mas os EUA nunca esquecerão a afronta.
Florida Keys, E.U.A.

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Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
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Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Talkeetna, Alasca

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Maui, Havai

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Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
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Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
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Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
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Pela sombra
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África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Cataratas Victória, Zâmbia, Zimbabué, Zambeze
Natureza
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O Presente Trovejante de Livingstone

O explorador procurava uma rota para o Índico quando nativos o conduziram a um salto do rio Zambeze. As cataratas que encontrou eram tão majestosas que decidiu baptizá-las em honra da sua rainha
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Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
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Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde

Um Clã “Francês” à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
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A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
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Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
ilha Martinica, Antilhas Francesas, Caraíbas Monumento Cap 110
Praias
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
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Religião
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Romagem a um Cabo de Culto

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Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
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Pachinko: o Vídeo – Vício Que Deprime o Japão

Começou como um brinquedo mas a apetência nipónica pelo lucro depressa transformou o pachinko numa obsessão nacional. Hoje, são 30 milhões os japoneses rendidos a estas máquinas de jogo alienantes.
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A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Vida Selvagem
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O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
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Voos Panorâmicos
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