Tóquio, Japão

À Moda de Tóquio


Losangos Multimilionários
Casal prestes a deixar a loja hiper-chique da marca Prada, em Ayama.
Omotesando
Transeuntes passam em frente a uma montra do bairro sofisticado de Omotesando.
Outra moda
Adolescente com visual gótico e andrógeno em Harajuku.
Nissan
Funcionários promovem um novo modelo da marca Nissan.
Ginza-Shiseido
Casal passeia-se em frente às montras luxuosas de Ginza, o bairro mais valioso da capital japonesa.
T-shirts em lata
Adolescentes escolhem t-shirts embaladas numa loja espelhada de Harajuku.
Modelos de rua
Modelos promovem uma marca numa das principais ruas do bairro Ginza de Tóquio.
Moda Geek
Adolescente vestida à moda também conhecida internacionalmente por geek.
Moda Criminal-Policial
Transeuntes admiram a montra criativa de uma loja de Ginza.
Moda em casamento
Convidadas de um casamento tradicional xintoísta exibem malas e vestuário dispendioso e sofisticado.
Maquilhagem de rua
Mulher improvisa uma maquilhagem numa rua de Shibuya.
Prada by Herzog & De Meuron
Funcionária desce uma escadaria do edifício elegante da loja Prada do bairro de Ayama.
Lolita
Lolita exibe, em Harajuku, um visual muito apreciado por uma camada dos adeptos nipónicos do cosplay.
Para cinderelas
Montra de calçado requintada no bairro de Omotesando.
Tóquio sem fim
Panorâmica de um Tóquio aparentemente sem fim.
No ultra-populoso e hiper-codificado Japão, há sempre espaço para mais sofisticação e criatividade. Sejam nacionais ou importados, é na capital que começam por desfilar os novos visuais nipónicos.

Uma pequena bandeira ondula sobre a torre do relógio dos armazéns Wako.

O mostrador marca 14.05 e cronometra mais uma tarde solarenga na radiosa avenida Chuo-dori.

Estamos no coração de Ginza, o bairro de Tóquio conhecido, entre outros prodígios, por ter o imobiliário mais dispendioso à face da Terra e que perde em prestígio apenas para a zona vizinha de Chiyoda, onde reside o Imperador.

De 1612 a 1800, este bairro albergou a casa da moeda produtora de parte do numerário de prata que circulava no Japão. A fábrica, além de revigorante para a economia nipónica, acabou por emprestar o nome à zona e, hoje, mais que nunca, esse nome assenta-lhe na perfeição.

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Casal passeia-se em frente às montras luxuosas de Ginza, o bairro mais valioso da capital japonesa.

A Tóquio Requintada e Sofisticada de Ginza

Um metro quadrado de terreno no centro de Ginza vale cerca de 100.000 euros (em redor de 10 milhões de ienes). Virtualmente todas as marcas líderes do mundo da moda e dos cosméticos marcam ali uma presença glamorosa.

Atraem famílias abastadas impulsionadas por esposas ansiosas e grupos de jovens obcecados pelas cores e formas dos logotipos mais famosos. As autoridades da cidade sabem quanto pode render esta febre consumista.

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Adolescentes escolhem t-shirts embaladas numa loja espelhada de Harajuku.

Aos fins de semana, fecham a avenida ao trânsito, do princípio da manhã até quase ao anoitecer. Entregam-na a uma multidão que a percorre e volta a percorrer de alto a baixo sob o olhar soberbo dos modelos ocidentais nos outdoors elevados.

Deixamos o Le Café Doutor, semi-recuperados do cansaço por uma bebida quente e fazemo-nos a nova aventura neste domínio incorrigível do capitalismo que um monge budista de capa amarela, chapéu cónico de bambu e botins brancos parece desafiar, pedindo esmola à almas atarefadas.

Do lado oposto da rua, um stand requintado da Nissan está sobrelotado. No interior, é exibido sobre uma plataforma cromada e giratória o seu novo modelo Z Fairlady e o espaço não chega para tantos interessados.

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Funcionários promovem um novo modelo da marca Nissan.

Curiosos e fotógrafos de ocasião disputam cada pedaço do veículo e várias cabeças perdidas acompanham as apresentações do bólide através da montra.

A Moda Nipónica do Consumismo

Continuamos a descer a Chuo-dori e, passadas inúmeras lojas de multinacionais idolatradas, damos com uma fila ordeira com mais de 100 metros que preenche parte do passeio da avenida e serve de pretexto para um polícia da cidade passar o tempo, a mandar avançar e recuar quem está desalinhado, mesmo que só 10 ou 20 centímetros.

A loja em que começa a fila oferece um curto período de descontos e mantêm-se à pinha desde que abriu as portas obrigando os últimos clientes a chegar a esperas intermináveis.

Outras estratégias servem a mesma atracção. Viramos as costas e deparamo-nos com uma formação de modelos nipónicas que desfilam pela via a passos longos e adaptados àquela passerelle de asfalto.

Em mini-saias sugestivas e sobre sandálias de gladiador de salto alto, as adolescentes destacam-se dos transeuntes baixos e promovem o design irreverente de uma tal de nova colecção Esperanza.

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Modelos promovem uma marca numa das principais ruas do bairro Ginza de Tóquio.

A predominante dedicação feminina à aparência motiva cada vez mais o sexo oposto a cuidar de si. Ao ponto de, em Tóquio, e um pouco por todo o Japão, muitos homens passearem agora com malas, carteiras e pochettes tão genuínas quanto caras, maquilhados, de sobrancelhas arranjadas.

Noutras ocasiões, investigamos o fenómeno em zonas comerciais concorrentes da metrópole e a verdade é que, salvo uma ou outra variável, a tendência consumista generalizada mantém-se.

Omotesando, Aoyama, Shibuya – Todo um Frenesim Urbano Pelo Lucro

Nas zonas requintadas de Omotesando e Aoyama, alguns dos gurus da moda mundial – Prada, Louis Vuitton, Channel, Empório Armani, Dior etc. – contrataram gurus da arquitectura e ergueram filiais esplendorosas que acrescentam valor aos seus produtos e à metrópole.

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Funcionária desce uma escadaria do edifício elegante da loja Prada do bairro de Ayama.

Shibuya tornou-se ainda mais famosa desde que “Lost in Translation” voltou a revelar o seu cruzamento mais atravessado do mundo.

Não precisava do estímulo adicional mas, na competitiva Tóquio, todas as acções de divulgação – planeadas ou espontâneas – são bem vindas e, sabe-se que muitos milhares de estrangeiros visitam, todos os anos, a zona apenas para admirarem o estranho fluxo e refluxo urbano das pessoas.

Os que o fazem, desvendam a frescura criativa da juventude nipónica e as modas e incontáveis sub-modas de rua: a lolita, a gyaru (mulheres hiper-maquilhadas e produzidas em geral), a kogal (que recorre a uniformes escolares), entre tantas outras.

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Adolescente com visual gótico e andrógeno em Harajuku.

Descobrem ainda manifestações paralelas da cultura japonesa como o culto da purikura (lojas incríveis de fotografia e pós-processamento digital), o design dos salões barulhentos de pashinko (jogo de sorte baseado num movimento de esferas, a que muitos nativos se deixaram viciar) e a visão exótica dos rappers negros  que chamam clientes aos bares e às discotecas “americanizadas” para que trabalham.

O Reduto Criativo e Fora da Caixa de Harajuku

Na proximidade, o bairro de Harajuku estica o conceito de criatividade ao máximo tolerado pela sociedade nipónica e, ultrapassa os limites sem grandes cerimónias.

As lojas sem preconceitos da rua Takeshita fazem a delícia dos adolescentes que ali encontram as vestes e adereços que lhes permitem construir os seus estilos exclusivos, reciclados ou destituídos ao fim de apenas alguns dias.

De tal maneira, que as marcas as usam como termómetros e centros de testes para os seus produtos mais arrojados.

Centenas de comboios por dia param na estação de caminho de ferro de Harajuku e passam por debaixo da ponte ampla que conduz do bairro ao parque florestal Yoyogi e ao seu Templo Meiji, uma dupla que continua a salvaguardar a honra do xintoísmo japonês da cidade.

O Cosplay, os Tokyobillies e um Sem Número de Outras Modas

Quando a atravessamos, a ponte está entregue aos clãs urbanos mais exóticos de Tóquio. Lolitas tímidas conversam nas imediações mas são as personagens cosplay andróginas Visual key que mais se destacam: as que usam maquilhagens, cabelos e vestes impactantes, de uma forma negra.

Além delas, as Dolly Key, inspiradas na visão nipónica da Idade Média e nas fábulas e as Fairy Key, uma variante dos anos 80 das Lolitas que usa tons e padrões diferentes.

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Lolita exibe, em Harajuku, um visual muito apreciado por uma camada dos adeptos nipónicos do cosplay.

São apenas uma ínfima parte das correntes da prolífica street fashion de Tóquio.

Dos rockabillies e motoqueiros orgulhosos aos salarymen de fatos negros e aos geeks edokos (de Tóquio), as expressões nipónicas cruzam-se na vasta metrópole e compõem um espectro que não pára de se renovar.

Os homens de negócio oportunistas da capital sabem como explorar esta riqueza. Marcas como A Bathing Ape, Comme des Garçons, Evisu, Head Porter, Original Fake, Uniqlo, Visvim, W, TAPs e XLarge empregam os melhores criadores e geram lucros astronómicos.

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Montra de calçado requintada no bairro de Omotesando.

Nem todos são consensuais. Issey Miyake, Yohji Yamamoto e Rei Kawakubo tornaram-se os expoentes da moda japonesa e as suas peças são exibidas nos eventos de moda mais conceituados.

E, no entanto, em diversos países, com demasiada frequência, as suas criações são consideradas impossíveis de vestir.

Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Tóquio, Japão

Um Santuário Casamenteiro

O templo Meiji de Tóquio foi erguido para honrar os espíritos deificados de um dos casais mais influentes da história do Japão. Com o passar do tempo, especializou-se em celebrar bodas tradicionais.
Tóquio, Japão

Fotografia Tipo-Passe à Japonesa

No fim da década de 80, duas multinacionais nipónicas já viam as fotocabines convencionais como peças de museu. Transformaram-nas em máquinas revolucionárias e o Japão rendeu-se ao fenómeno Purikura.
Tóquio, Japão

O Imperador sem Império

Após a capitulação na 2ª Guerra Mundial, o Japão submeteu-se a uma constituição que encerrou um dos mais longos impérios da História. O imperador japonês é, hoje, o único monarca a reinar sem império.
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Tóquio, Japão

Pachinko: o Vídeo - Vício Que Deprime o Japão

Começou como um brinquedo mas a apetência nipónica pelo lucro depressa transformou o pachinko numa obsessão nacional. Hoje, são 30 milhões os japoneses rendidos a estas máquinas de jogo alienantes.
Tóquio, Japão

Ronronares Descartáveis

Tóquio é a maior das metrópoles mas, nos seus apartamentos exíguos, não há lugar para mascotes. Empresários nipónicos detectaram a lacuna e lançaram "gatis" em que os afectos felinos se pagam à hora.
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Okinawa, Japão

Danças de Ryukyu: têm séculos. Não têm grandes pressas.

O reino Ryukyu prosperou até ao século XIX como entreposto comercial da China e do Japão. Da estética cultural desenvolvida pela sua aristocracia cortesã contaram-se vários estilos de dança vagarosa.
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Nikko, Japão

O Derradeiro Cortejo do Xogum Tokugawa

Em 1600, Ieyasu Tokugawa inaugurou um xogunato que uniu o Japão por 250 anos. Em sua homenagem, Nikko re-encena, todos os anos, a transladação medieval do general para o mausoléu faustoso de Toshogu.
Nara, Japão

O Berço Colossal do Budismo Nipónico

Nara deixou, há muito, de ser capital e o seu templo Todai-ji foi despromovido. Mas o Grande Salão mantém-se o maior edifício antigo de madeira do Mundo. E alberga o maior buda vairocana de bronze.
Takayama, Japão

Takayama do Japão Antigo e da Hida Medieval

Em três das suas ruas, Takayama retém uma arquitectura tradicional de madeira e concentra velhas lojas e produtoras de saquê. Em redor, aproxima-se dos 100.000 habitantes e rende-se à modernidade.
Okinawa, Japão

O Pequeno Império do Sol

Reerguida da devastação causada pela 2ª Guerra Mundial, Okinawa recuperou a herança da sua civilização secular ryukyu. Hoje, este arquipélago a sul de Kyushu abriga um Japão à margem, prendado por um oceano Pacífico turquesa e bafejado por um peculiar tropicalismo nipónico.
Quioto, Japão

Um Japão Milenar Quase Perdido

Quioto esteve na lista de alvos das bombas atómicas dos E.U.A. e foi mais que um capricho do destino que a preservou. Salva por um Secretário de Guerra norte-americano apaixonado pela sua riqueza histórico-cultural e sumptuosidade oriental, a cidade foi substituída à última da hora por Nagasaki no sacrifício atroz do segundo cataclismo nuclear.
Ogimashi, Japão

Uma Aldeia Fiel ao A

Ogimashi revela uma herança fascinante da adaptabilidade nipónica. Situada num dos locais mais nevosos à face da Terra, esta povoação aperfeiçoou casas com verdadeiras estruturas anti-colapso.
Magome-Tsumago, Japão

Magome a Tsumago: o Caminho Sobrelotado Para o Japão Medieval

Em 1603, o xogum Tokugawa ditou a renovação de um sistema de estradas já milenar. Hoje, o trecho mais famoso da via que unia Edo a Quioto é percorrido por uma turba ansiosa por evasão.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Safari
PN Liwonde, Malawi

A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
Circuito Annapurna, Manang a Yak-kharka
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 10º: Manang a Yak Kharka, Nepal

A Caminho das Terras (Mais) Altas dos Annapurnas

Após uma pausa de aclimatização na civilização quase urbana de Manang (3519 m), voltamos a progredir na ascensão para o zénite de Thorong La (5416 m). Nesse dia, atingimos o lugarejo de Yak Kharka, aos 4018 m, um bom ponto de partida para os acampamentos na base do grande desfiladeiro.
Jardin Escultórico, Edward James, Xilitla, Huasteca Potosina, San Luis Potosi, México, Cobra dos Pecados
Arquitectura & Design
Xilitla, San Luís Potosi, México

O Delírio Mexicano de Edward James

Na floresta tropical de Xilitla, a mente inquieta do poeta Edward James fez geminar um jardim-lar excêntrico. Hoje, Xilitla é louvada como um Éden do surreal.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Aventura
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Cerimónias e Festividades
Pueblos del Sur, Venezuela

Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
Catedral Luterana sobranceira e ao anoitecer Helsínquia, Finlândia
Cidades
Helsínquia, Finlândia

A Filha Suomi do Báltico

Várias cidades cresceram, emanciparam-se e prosperaram à beira deste mar interior do Norte. Helsínquia lá se destacou como a capital monumental da jovem nação finlandesa.
Comida
Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Cultura
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Fim do dia no lago da barragem do rio Teesta, em Gajoldoba, Índia
Em Viagem
Dooars, Índia

Às Portas dos Himalaias

Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.
Moa numa praia de Rapa Nui/Ilha da Páscoa
Étnico
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

A Vida Lá Fora

Trycicles, Bacolod, Negros Occidental, Filipins
História
Bacolod, Filipinas

Doces Filipinas

Bacolod é a capital de Negros, a ilha no centro da produção filipina de cana de açúcar. De viagem pelos confins do Extremo-Oriente e entre a história e a contemporaneidade, saboreamos o âmago fascinante da mais Latina das Ásias.
Ao fim da tarde
Ilhas
Ilha de Moçambique, Moçambique  

A Ilha de Ali Musa Bin Bique. Perdão, de Moçambique

Com a chegada de Vasco da Gama ao extremo sudeste de África, os portugueses tomaram uma ilha antes governada por um emir árabe a quem acabaram por adulterar o nome. O emir perdeu o território e o cargo. Moçambique - o nome moldado - perdura na ilha resplandecente em que tudo começou e também baptizou a nação que a colonização lusa acabou por formar.
Igreja Sta Trindade, Kazbegi, Geórgia, Cáucaso
Inverno Branco
Kazbegi, Geórgia

Deus nas Alturas do Cáucaso

No século XIV, religiosos ortodoxos inspiraram-se numa ermida que um monge havia erguido a 4000 m de altitude e empoleiraram uma igreja entre o cume do Monte Kazbek (5047m) e a povoação no sopé. Cada vez mais visitantes acorrem a estas paragens místicas na iminência da Rússia. Como eles, para lá chegarmos, submetemo-nos aos caprichos da temerária Estrada Militar da Geórgia.
José Saramago em Lanzarote, Canárias, Espanha, Glorieta de Saramago
Literatura
Lanzarote, Canárias, Espanha

A Jangada de Basalto de José Saramago

Em 1993, frustrado pela desconsideração do governo português da sua obra “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, Saramago mudou-se com a esposa Pilar del Río para Lanzarote. De regresso a esta ilha canária algo extraterrestre, reencontramos o seu lar. E o refúgio da censura a que o escritor se viu votado.
Camponesa, Majuli, Assam, India
Natureza
Majuli, Índia

Uma Ilha em Contagem Decrescente

Majuli é a maior ilha fluvial da Índia e seria ainda uma das maiores à face da Terra não fosse a erosão do rio Bramaputra que há séculos a faz diminuir. Se, como se teme, ficar submersa dentro de vinte anos, mais que uma ilha, desaparecerá um reduto cultural e paisagístico realmente místico do Subcontinente.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Parques Naturais
Vulcões

Montanhas de Fogo

Rupturas mais ou menos proeminentes da crosta terrestre, os vulcões podem revelar-se tão exuberantes quanto caprichosos. Algumas das suas erupções são gentis, outras provam-se aniquiladoras.
Colonia del Sacramento, Uruguai
Património Mundial UNESCO
Colónia do Sacramento, Uruguai

Colónia do Sacramento: o Legado Uruguaio de um Vaivém Histórico

A fundação de Colónia do Sacramento pelos portugueses gerou conflitos recorrentes com os rivais hispânicos. Até 1828, esta praça fortificada, hoje sedativa, mudou de lado vezes sem conta.
Em quimono de elevador, Osaka, Japão
Personagens
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Praia Balandra, México, Baja Califórnia, vista aérea
Praias
Playas Balandra e El Tecolote, Baja California Sur, México

Tesouros Balneares do Mar de Cortés

Proclamada, amiúde, a praia mais bonita do México, encontramos na enseada recortada de playa Balandra um caso sério de exotismo paisagístico. Em duo com a vizinha playa Tecolote, revela-se uma das beira-mares realmente imperdíveis da vasta Baixa Califórnia.
Religião
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Composição Flam Railway abaixo de uma queda d'água, Noruega
Sobre Carris
Nesbyen a Flam, Noruega

Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
Ponte u bein, Amarapura, Myanmar
Sociedade
Ponte u-BeinMyanmar

O Crepúsculo da Ponte da Vida

Com 1.2 km, a ponte de madeira mais antiga e mais longa do mundo permite aos birmaneses de Amarapura viver o lago Taungthaman. Mas 160 anos após a sua construção, U Bein está no seu crepúsculo.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Vida Quotidiana
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Elefante caminha acima da praia e lagoa na orla do PN Loango
Vida Selvagem

PN Loango, Gabão

Numa Orla Edénica da África Equatorial

Quase 80% do território gabonês é composto por floresta tropical densa. O PN Loango fica na confluência exuberante dessa floresta com o litoral Atlântico. É feito de lagoas, de rios largos e escuros, de uma savana assente em areia repleta de bolsas de selva misteriosa. Percorrem-no elefantes, búfalos, gorilas, chimpanzés, sitatungas, javalis. Espécies sem fim de um domínio terrestre protegido e prodigioso.

Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.