PN Joshua Tree, Califórnia, Estados Unidos

Os Braços Virados ao Céu do PN Joshua Tree


A Comitiva
Meandro
Sombras de Josué
Rivais do Deserto
Frutos Espinhosos
Árvore da Vida
De Sentinela II
Ao Sol
Via Dourada
Mojave em Fogo
Conversa de Caveira
À Esquerda do Deserto
Vegetal vs Pedra
De Sentinela
Floresta de Joshuas
Jardim de Cactos Peluche
Flare Teddy Bears
Joshua Juvenil
Ramos ao Sol
Chegados ao extremo sul da Califórnia, espantamo-nos com as incontáveis árvores de Josué que despontam dos desertos de Mojave e Colorado. Tal como os colonos mórmons que as terão baptizado, cruzamos e louvamos estes cenários inóspitos do Faroeste norte-americano.

O vale de Coachella some-se à medida que a Twentynine Palms Highway ascende para norte e para fora do grande oásis.

Os campos de golfe, o casario Art Deco, as palmeiras e a floresta de torres eólicas, a sofisticação e riqueza em volta de Palm Springs dão lugar a uma vastidão erma que quase só o asfalto e as viaturas que o percorrem atenuam.

A via curva para leste, na direcção de pequenas povoações que surgem do nada, Yucca Valley e Joshua Tree, ambas expandidas à sombra da popularidade que, com os tempos, conquistou o parque nacional homónimo.

Do mesmo nada, a via transforma-se numa alameda comercial ladeada de negócios térreos ou com meros dois pisos, com o perfil pré-fabricado característico das urbanizações recentes e modernas dos EUA.

Em Joshua Tree, acrescenta-se-lhe o centro de visitantes do parque. Encontramo-lo à pinha de forasteiros ansiosos por evasão. Na época de férias contígua ao Ano Novo chinês, muitos são sino-americanos, chineses de visita às suas famílias ou, tão só, à descoberta da América.

À Descoberta do PN Joshua Tree

Recolhemos informações, dicas, folhetos e mapas. Todos os vemos como privilégios. Essenciais num reduto desértico que, com o Inverno em curso, além de labiríntico e árido, se torna mortalmente gélido sem aviso.

Do centro de visitantes, progredimos para sul da povoação, por uma tal de Park Boulevard, rumo à entrada e estação ocidental do parque, marcadas por barreiras e por casetas habitadas pelos rangers de serviço.

Daí em diante, ficamos entregues ao bom-senso e à imensidão do Joshua Tree National Park.

As árvores de Josué sucedem-se sem fim, de todas as formas e tamanhos. Em redor de formações rochosas monumentais ou caprichosas que, por motivos diversos, concentram boa parte das atenções.

É o caso de The Sentinel, uma pirâmide de granito amarelado com 60 metros de altura, destacada do Real Hidden Valley, com falhas e sulcos que formam distintas rotas de ascensão.

Parque Nacional Joshua Tree e as suas Formações Graníticas Emblemáticas

Ano após ano, milhares de escaladores desafiam-na, determinados a alcançarem o cimo aguçado.

Todos os anos, alguma distração ou azar, vitima um ou dois aspirantes, um preço cruel a pagar por um desfrutar radical do parque que, nas suas origens, as autoridades não tinham sequer previsto.

Vários outros calhaus hiperbólicos e cabeços rochosos dão que fazer aos incansáveis escaladores.

Uns poucos, com formas, sobretudo peculiares, atraem visitantes apostados em enriquecerem o seu espólio fotográfico, os seus Instagrams e montras de selfies afins.

A fantasmagórica Skull Rock tornou-se um desses pontos favoritos. À medida que o sol desce no horizonte, define as covas de olhos que, com o passar dos milénios, a chuva aprofundou na rocha, parte de um estranho processo erosivo de “caveirização” geológica.

Nos nossos tempos, o Parque Nacional Joshua Tree, a Skull Rock, outras “rocks” e as suas inestimáveis árvores de Josué são consideradas preciosidades naturais sem igual. O contrário absoluto de como chegaram a ser vistas durante a aturada Conquista do Oeste Americano.

O Capitão Fremont e as “Vis Joshua Trees”

Encontramos um bom testemunho da sua depreciação nos escritos de John C. Fremont, um capitão que integrava o corpo de engenheiros topográficos do exército dos Estados Unidos, considerado uma das primeiras pessoas brancas a confrontar-se com a espécie yucca brevifolia.

Fremont e a sua companhia desbravavam o sul da actual Califórnia quando, segundo as palavras do capitão: “ao descermos um barranco de que jorrava uma nascente, nos surpreendeu a súbita aparição de árvores yucca, que conferiam à paisagem, um estranho visual sulista, adaptado a região seca e desértica de que nos aproximávamos.

Associada à ideia de areias estéreis, a sua forma hirta e deselegante torna-as, para o viajante, uma das árvores mais repulsivas do reino vegetal.”

O texto do capitão Fremont descreve um evento de 14 Abril de 1844. Por essa altura, nem sequer as yucca brevifolias eram conhecidas por Joshua Trees.

A Génese Provavelmente Mórmon do Termo Joshua Tree

Num âmbito que permanece semi-lendário, esse nome terá sido dado, pouco depois, por um grupo de colonos mórmon que se aventuraram a cruzar o Deserto de Mojave.

A inspiração para o baptismo permanece difusa. Terá vindo da contribuição das árvores para a sua orientação por terras não mapeadas e/ou da configuração das suas folhas que aparentavam barbas.

Ou ainda, da forma dos troncos abertos na direcção do céu que terá lembrado, aos mórmons, o episódio bíblico em que Moisés ergueu as mãos e assim viabilizou o triunfo do exército de Israel, comandado por Josué, sobre o Amalequita.

As yucca brevifolias existem noutras zonas desérticas que a complexa história colonial hispânica e britânica e, a seguinte, dos Estados Unidos em rivalidade com o México, tornou estadounidenses ou mexicanas.

Mais a sul, por exemplo, ao longo do vizinho Deserto de Sonora, os habitantes hispânicos tratam-nas por izotes (del desierto), traduzível por punhais do deserto.

Quem teve o azar de se encostar às folhas de uma yucca brevifolia, percebe a etimologia melhor que ninguém.

O Trilho Espinhoso mas Deslumbrante da Barker Dam

É um dos cuidados com que avançamos pelos vários trilhos em que nos metemos a pé.

O da Barker Dam que nos revela a barragem construída, em 1900, por C.O. Barker e outros criadores de gado pioneiros.

E, ao longo do circuito que a contorna, uma combinação peculiar de formações rochosas com um sortido de árvores de Josué, de cactos e arbustos excêntricos e fotogénicos.

Malgrado a invasão de humanos, neste trilho, cruzamo-nos com coiotes curiosos e com coelhos-rabo-de-algodão enormes, mesmo assim, um dos pratos predilectos dos coiotes.

Na zona sul do trilho, apreciamos ainda petroglifos que se crê terem sido gerados há mais de dois milénios pelos habitantes pré-históricos destes confins da Califórnia.

Se a sua arte pictográfica continua a merecer a admiração dos visitantes da região, uma criação contemporânea fez mais que qualquer outra pela notoriedade da Joshua Tree e do Parque Nacional Joshua Tree.

“The Joshua Tree” e a Homenagem Musical e Fotográfica dos U2

Referimo-nos ao álbum homónimo dos irlandeses U2, lançado em 1987.

Nesse ano, mais de uma década antes do renomeado Festival de Coachella ter sido inaugurado, a banda dedicou vários dias para explorar os cenários do Vale de Coachella, do Vale da Morte e outros, a sul de Los Angeles, cidade em que viria a filmar o videoclip do maior sucesso do álbum “Where the Streets Have No Name”.

Pois, ao contrário do que se possa pensar, a Joshua Tree solitária que surge nas fotografias que ilustram o álbum, não se situa no PN Joshua Tree.

Terá sido o fotógrafo e realizador Anton Corbijn que nela reparou nas imediações do Zabriskie Point do Vale da Morte. Distante da beira da estrada, a árvore exigiu uma caminhada de quase dez minutos aos U2 e ao fotógrafo.

Proporcionou o imaginário de Faroeste desolado para todo o sempre associado ao álbum e às suas canções.

Apesar da localização remota, fãs incondicionais dos U2 encontram-na amiúde e mantêm o lugar identificado com escritos feitos de pedras e outros tributos.

Um ou outro ainda chegam ao PN Joshua Tree a perguntarem pela famosa árvore. Depressa se desiludem.

Universo U2, à parte, abundam no parque Joshua Tree cenários estranhos e inverosímeis que merecem a sua própria adulação.

Continuamos em tal demanda.

Num Jardim de Perigosos Cactos Teddy Bear

De regresso ao início do trilho Barker Dam, com o dia solar prestes a terminar, desviamos para o Wilson Canyon e para uma secção em que o Deserto do Colorado se imiscui no de Mojave.

Ali, uma ladeira vedada por encostas revela-se repleta de cactos Cholla (Cylindropuntia bigelovii), conhecidos, em inglês, por Teddy Bear devido ao seu visual ilusoriamente felpudo.

Caminhamos entre os milhares de exemplares reluzentes, com o dobro do cuidado dedicado às Joshua Trees.

São as próprias autoridades do parque que os sinalizam como “cactos perigosos, proíbem o acesso àquele Cactus Garden a animais de estimação e avisam que são propensos a causar ferimentos.

Bastam uns poucos minutos a por ali cirandarmos para termos que remover algumas das suas folhas espinhosas e agressivas, já agarradas ao calcanhar do calçado e às meias.

Percebemos que o sol se esparramava sobre o horizonte.

Conscientes do quanto costuma colorir o firmamento nublado sobre o deserto, saímos disparados para zonas pejadas de árvores de Josué.

Deixamos o carro, expomo-nos ao vento enregelante e à rispidez do Mojave. Como esperado, o ocaso incendeia e colora as nuvens com uma intensidade incomum.

Vasculhamos entre as Joshua Trees em busca de combinações apelativas.

Sob um firmamento garrido sem igual, deslumbramo-nos com a sua espiritualidade vegetal.

Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Vale da Morte, E.U.A.

O Ressuscitar do Lugar Mais Quente

Desde 1921 que Al Aziziyah, na Líbia, era considerado o lugar mais quente do Planeta. Mas a polémica em redor dos 58º ali medidos fez com que, 99 anos depois, o título fosse devolvido ao Vale da Morte.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
Albuquerque, E.U.A.

Soam os Tambores, Resistem os Índios

Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
Saint Augustine, Florida, E.U.A.

De Regresso aos Primórdios da Florida Hispânica

A disseminação de atracções turísticas de gosto questionável, torna-se superficial se tivermos em conta a profundidade histórica em questão. Estamos perante a cidade dos E.U.A. contíguos há mais tempo habitada. Desde que os exploradores espanhóis a fundaram, em 1565, que St. Augustine resiste a quase tudo.
Kennedy Space Center, Florida, Estados Unidos

A Rampa de Lançamento do Programa Espacial Americano

De viagem pela Flórida, desviamos da órbita programada. Apontamos ao litoral atlântico de Merrit Island e do Cabo Canaveral. Lá exploramos o Kennedy Space Center e acompanhamos um dos lançamentos com que a empresa Space X e os Estados Unidos agora almejam o Espaço.
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Alcatraz, São Francisco, E.U.A.

De Volta ao Rochedo

Quarenta anos passados sobre o fim da sua pena, a ex-prisão de Alcatraz recebe mais visitas que nunca. Alguns minutos da sua reclusão explicam porque o imaginário do The Rock arrepiava os piores criminosos.
Las Vegas, E.U.A.

Capital Mundial dos Casamentos vs Cidade do Pecado

A ganância do jogo, a luxúria da prostituição e a ostentação generalizada fazem parte de Las Vegas. Como as capelas que não têm olhos nem ouvidos e promovem matrimónios excêntricos, rápidos e baratos.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
hipopotamos, parque nacional chobe, botswana
Safari
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Chobe: um rio na Fronteira da Vida com a Morte

O Chobe marca a divisão entre o Botswana e três dos países vizinhos, a Zâmbia, o Zimbabwé e a Namíbia. Mas o seu leito caprichoso tem uma função bem mais crucial que esta delimitação política.
Fiel em frente à gompa A gompa Kag Chode Thupten Samphel Ling.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 15º - Kagbeni, Nepal

Às Portas do ex-Reino do Alto Mustang

Antes do século XII, Kagbeni já era uma encruzilhada de rotas comerciais na confluência de dois rios e duas cordilheiras em que os reis medievais cobravam impostos. Hoje, integra o famoso Circuito dos Annapurnas. Quando lá chegam, os caminhantes sabem que, mais acima, se esconde um domínio que, até 1992, proibia a entrada de forasteiros.
Uma Cidade Perdida e Achada
Arquitectura & Design
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A Cidade Perdida em Mistério dos Incas

Ao deambularmos por Machu Picchu, encontramos sentido nas explicações mais aceites para a sua fundação e abandono. Mas, sempre que o complexo é encerrado, as ruínas ficam entregues aos seus enigmas.
Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Aventura

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Saida Ksar Ouled Soltane, festival dos ksour, tataouine, tunisia
Cerimónias e Festividades
Tataouine, Tunísia

Festival dos Ksour: Castelos de Areia que Não Desmoronam

Os ksour foram construídos como fortificações pelos berberes do Norte de África. Resistiram às invasões árabes e a séculos de erosão. O Festival dos Ksour presta-lhes, todos os anos, uma devida homenagem.
Vittoriosa, Birgu, Malta, Waterfront, Marina
Cidades
Birgu, Malta

À Conquista da Cidade Vittoriosa

Vittoriosa é a mais antiga das Três Cidades de Malta, quartel-general dos Cavaleiros Hospitalários e, de 1530 a 1571, a sua capital. A resistência que ofereceu aos Otomanos no Grande Cerco de Malta manteve a ilha cristã. Mesmo se, mais tarde, Valletta lhe tomou o protagonismo administrativo e político, a velha Birgu resplandece de glória histórica.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Celebração Nahuatl
Cultura

Cidade do México, México

Alma Mexicana

Com mais de 20 milhões de habitantes numa vasta área metropolitana, esta megalópole marca, a partir do seu cerne de zócalo, o pulsar espiritual de uma nação desde sempre vulnerável e dramática.

Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas
Em Viagem
Maldivas

Cruzeiro pelas Maldivas, entre Ilhas e Atóis

Trazido de Fiji para navegar nas Maldivas, o Princess Yasawa adaptou-se bem aos novos mares. Por norma, bastam um ou dois dias de itinerário, para a genuinidade e o deleite da vida a bordo virem à tona.
Promessa?
Étnico
Goa, Índia

Para Goa, Rapidamente e em Força

Uma súbita ânsia por herança tropical indo-portuguesa faz-nos viajar em vários transportes mas quase sem paragens, de Lisboa à famosa praia de Anjuna. Só ali, a muito custo, conseguimos descansar.
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

A Vida Lá Fora

História
Nelson a Wharariki, PN Abel Tasman, Nova Zelândia

O Litoral Maori em que os Europeus Deram à Costa

Abel Janszoon Tasman explorava mais da recém-mapeada e mítica "Terra Australis" quando um equívoco azedou o contacto com nativos de uma ilha desconhecida. O episódio inaugurou a história colonial da Nova Zelândia. Hoje, tanto a costa divinal em que o episódio se sucedeu como os mares em redor evocam o navegador holandês.
Vista do Pico Verde para a Praia Grande, São Vicente, Cabo Verde
Ilhas
São Vicente, Cabo Verde

O Deslumbre Árido-Vulcânico de Soncente

Uma volta a São Vicente revela uma aridez tão deslumbrante como inóspita. Quem a visita, surpreende-se com a grandiosidade e excentricidade geológica da quarta menor ilha de Cabo Verde.
Oulu Finlândia, Passagem do Tempo
Inverno Branco
Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Literatura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Espargos, ilha do Sal, Cabo Verde
Natureza
Ilha do Sal, Cabo Verde

O Sal da Ilha do Sal

Na iminência do século XIX, Sal mantinha-se carente de água potável e praticamente inabitada. Até que a extracção e exportação do sal lá abundante incentivou uma progressiva povoação. Hoje, o sal e as salinas dão outro sabor à ilha mais visitada de Cabo Verde.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Torres del Paine, Patagónia Dramática, Chile
Parques Naturais
PN Torres del Paine, Chile

A Mais Dramática das Patagónias

Em nenhuma outra parte os confins austrais da América do Sul se revelam tão arrebatadores como na cordilheira de Paine. Ali, um castro natural de colossos de granito envolto de lagos e glaciares projecta-se da pampa e submete-se aos caprichos da meteorologia e da luz.
Luzes de Ogimachi, Shirakawa-go, Ogimachi, Japao, Aldeia das Casas em Gassho
Património Mundial UNESCO
Ogimashi, Japão

Uma Aldeia Fiel ao A

Ogimashi revela uma herança fascinante da adaptabilidade nipónica. Situada num dos locais mais nevosos à face da Terra, esta povoação aperfeiçoou casas com verdadeiras estruturas anti-colapso.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Personagens
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
ilha Martinica, Antilhas Francesas, Caraíbas Monumento Cap 110
Praias
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Glamour vs Fé
Religião
Goa, Índia

O Último Estertor da Portugalidade Goesa

A proeminente cidade de Goa já justificava o título de “Roma do Oriente” quando, a meio do século XVI, epidemias de malária e de cólera a votaram ao abandono. A Nova Goa (Pangim) por que foi trocada chegou a sede administrativa da Índia Portuguesa mas viu-se anexada pela União Indiana do pós-independência. Em ambas, o tempo e a negligência são maleitas que agora fazem definhar o legado colonial luso.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Tombola, bingo de rua-Campeche, Mexico
Sociedade
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Gandoca Manzanillo Refúgio, Baía
Vida Selvagem
Gandoca-Manzanillo (Refúgio de Vida Selvagem), Costa Rica

O Refúgio Caribenho de Gandoca-Manzanillo

No fundo do seu litoral sudeste, na iminência do Panamá, a nação “tica” protege um retalho de selva, de pântano e de Mar das Caraíbas. Além de um refúgio de vida selvagem providencial, Gandoca-Manzanillo revela-se um deslumbrante éden tropical.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.