Jaisalmer, Índia

Há Festa no Deserto do Thar


A galope
Jóqueis conduzem camelos numa eliminatória da corrida de camelos do festival, realizada nas Sam Sam Dunes, a 40km de Jaisalmer.
Festival dos sentidos
Uma dançarina transsexual hijra, dança atrás de um grupo de músicos rajputs.
ContraLuz
Público feminino tenta apreciar o cortejo que inaugura o Festival do Deserto, a ter lugar contra o sol da manhã.
Utsav Fashion
Jovens participantes montam camelos ao longo de uma ruela que liga o lago Gadisar na base da fortaleza de Jaisalmer.
Celebração rosada
Troupe de rajputs celebram o Festival do Deserto de forma efusiva.
Moda rajasthani
Um rajput com bigode e barba extravagantes, eventual participante no concurso de Mr. Desert.
Séquito barbudo
Um concorrente da prova de Mr. Desert chega ao estádio Sahid Poonam Singh sobre um camelo.
À sombra
Participante no cortejo inaugural do Festival do Deserto, já em pleno estádio Sahid Poonam Singh.
Banda do deserto
Músicos da banda a camelo, desmontados após o cortejo ter já terminado no estádio Sahid Poonam Singh de Jaisalmer.
Em caravana
Participantes num concurso de camelos desfilam em frente à bancada única do estádio Dedansar, nos arredores de Jaisalmer.
Pauliteiros do deserto
Pauliteiros exibem uma sua dança no intervalo das competições realizadas no estádio Dedansar.
Convívio nas areias
Donos de camelos aguardam o início da corrida de camelos à beira da estrada que atravessa as Sam Sam Dunes.
Fraternidade das areias
Gesto de afecto entre dois irmãos donos de camelos, nas Sam Sam Dunes.
Rei sobre rodas
Um dos motoqueiros que protagonizam a espécie de poço da Morte nas dunas de Sam Sam.
Bancada central
Bancada improvisada no cimo de uma haveli durante o cortejo inaugural do Festival do Deserto.
Montada decorada
Militar indiano sobre um camelo trajado à moda rajastani.
Uma assistência garrida
Bancada multicolor do estádio Sahid Poonam Singh repleta dos saris das mulheres rajastani.
Puro interesse
Espectadores do deserto seguem as corridas de camelos realizadas nas Sam Sam Dunes.
Trio do sol
Donos de camelos descem do cimo das Sam Sam Dunes, depois de uma tarde a venderem pequenos passeios no deserto ao público atraído pelo festival.
Mal o curto Inverno parte, Jaisalmer entrega-se a desfiles, a corridas de camelos e a competições de turbantes e de bigodes. As suas muralhas, ruelas e as dunas em redor ganham mais cor que nunca. Durante os três dias do evento, nativos e forasteiros assistem, deslumbrados, a como o vasto e inóspito Thar resplandece afinal de vida.

Dia 1 – O Desfile

O encanto da noite passada no cimo de outra fortaleza de Mil e Uma Noites do Rajastão e o cansaço acumulado durante a longa viagem desde Varanasi (26h seguidas a bordo do Howrah – Jodhpur Express mais 5h de autocarro) fazem-nos ignorar o despertador. Desperta-nos o receio de perdermos a inauguração do Festival do Deserto de Jaisalmer. Levantamo-nos, assim, em sobressalto, re-arranjamos as mochilas e saímos disparados.

Percorremos as ruelas cimeiras do forte. Descemos quase em corrida até à sua entrada onde, provavelmente por ali passar o cortejo, nenhum dos riquexós da habitual frota lá nos esperava. Prosseguimos por outras vielas sinuosas até darmos com o Satya Dev Park e com a Gadisar Rd. a avenida desafogada nas imediações do lago homónimo.

A comoção e a confusão geradas pelo evento concentram-se por ali e as iniciativas voluntariosas dos polícias e sinaleiros pouco ou nada as aliviam. Atravessamos a Gadisar Rd. Do lado de lá, distintos agrupamentos de músicos, dançarinos e de donzelas trajados à boa moda sedosa e exuberante do Rajastão, convivem e ensaiam os seus dotes.

Um grupo de pauliteiros exibe distintas coreografias, o carmesim dos angrakhas, dos dhotis e pyjamas e o laranja intenso dos pagaris, os turbantes simples ou elaborados usados pelos rajputs em geral e que, em muitos casos, definem a casta a que pertencem, a sua religião, e até o seu estatuto social e económico.

Músico e dançarina hijra durante o Festival do Deserto de Jaisalmer, Rajastão, Índia

Uma dançarina transsexual hijra, dança atrás de um grupo de músicos rajputs

Para cima na rua, centenas de damas rajastanis envoltas em ghagras (espécie de saris) garridos, enfeitadas com a prolífica bijuteria da região e com as mãos adornadas por intrincadas pinturas mahendis, portam, cada qual, uma vasilha de metal à cabeça.

Aguardam aquém de uma fila paralela de músicos de uma banda montada em camelos e dromedários. Na dianteira da parada, uma dançarina transexual hijra em vestes tão ou mais exóticas que as demais damas concentra as atenções do público com a subtileza e a sensualidade de um complexo rodopio.

De um Lado ao Outro de Jaisalmer

Por fim, os músicos recebem indicação para tocarem em marcha e inauguram o cortejo Shoba Yatra. Corremos para os anteciparmos. Não tardamos a perceber que o desfile subiria a rua por que havíamos chegado.

Jaisalmer tinha adiado por algumas horas a azáfama habitual do seu dia-a-dia para assistir ao cortejo.

Na expectativa, milhares de espectadores entusiasmados disputavam ambos os lados das ruela, ora sobre o asfalto, ora um nível acima, sobre os passeios elevados na extensão das fachadas das havelis, os edifícios seculares de arenito, rendilhados e encantadores, da cidade.

Espectadores do Festival do Deserto de Jaisalmer, Rajastão, Índia

Bancada improvisada no cimo de uma haveli durante o cortejo inaugural do Festival do Deserto.

Passam por nós os músicos. Seguem-se os pauliteiros e as dançarinas. E, logo, uma comitiva de foliões, distinguidos por vestimentas brancas coroadas por turbantes cor-de-rosa.

Participantes animam o Festival do Deserto de Jaisalmer, Rajastão, Índia

Troupe de rajputs celebram o Festival do Deserto de forma efusiva

Livre de qualquer exibição artística, a sua troupe celebra o dia e o festival como nenhuma outra, entregue a cânticos populares e a pregões que entoam, uns virados para os outros de mãos apontadas ao céu.

Sucedem-se os músicos da banda montada a camelo e outros participantes, com direito a tal montada por ostentarem alguns dos bigodes e/ou barbas mais longos e deslumbrantes do Rajastão.

Cortejo a camelo, durante o Festival do Deserto de Jaisalmer, Rajastão, Índia

Jovens participantes montam camelos ao longo de uma ruela que liga o lago Gadisar na base da fortaleza de Jaisalmer

 Festival do Deserto: o destino final

O desfile contorna o sopé da encosta que acolheu o forte de Jaisalmer e a rotunda de Hanuman. Corta para a avenida homónima e desvia para o interior do estádio Sahid Poonam Singh. Como seria de esperar nestas partes áridas da Índia, o recinto é de terra batida.

De acordo, à sua passagem, os camelos levantam uma poeira que o vento atira sobre a bancada do recinto, repleta de crianças e de mulheres que, enfiadas em saris vermelhos, laranja e rosa formam a assistência mais garrida que alguma vez pudemos apreciar.

Bancada feminina do Festival do Deserto de Jaisalmer, Rajastão, Índia

Bancada multicolor do estádio Sahid Poonam Singh repleta dos saris das mulheres rajastani.

A parada encerra-se diante deste público folclórico, mas também do mais altivo e formal da bancada VIP, preenchida com políticos e altos dignitários vindos de diferentes partes da India e do estrangeiro para, com a sua presença, honrarem e louvarem Jaisalmer e o festival.

Trajes e Bigodes Excêntricos

Então, os camelos são conduzidos para fora do estádio.  Os restantes desfilantes debandam para a aridez do campo de futebol onde se deixam fotografar com o público ansioso.

Concorrente à competição de Mr. Bigode, Festival do Deserto, Jaisalmer, Rajastão, Índia

Um concorrente da prova de Mr. Desert chega ao estádio Sahid Poonam Singh sobre um camelo.

Pouco depois, removem parte dos trajes da cerimónia que, debaixo do calor do meio-dia, os oprimem e fundem-se com a multidão, já dividida em sectores estabelecidos por cordas.

Seguem-se diversas competições de que se destacam as provas de Mr. Desert – em que competem os bigodes mais longos e felpudos do Rajastão – e uma outra de colocação de turbantes.

Rajput com bigode exuberante, Festival do Deserto de Jaisalmer, Rajastão, Índia

Um rajput com bigode e barba extravagantes, eventual participante no concurso de Mr. Desert

Esta, tem início com uma disputa mais séria levada a cabo pelos concorrentes nativos. E continua com outra que envolve participantes forasteiros, entre os quais, um ou dois portugueses.

Os eventos do dia são encerrados uma hora depois, a tempo de evitar que a fornalha verspertina causasse baixas.

Regressa à noite, de novo num modo de palco, com música ao vivo, acrobacias dos ginastas locais Kalabazes, espectáculos de encantadores de cobras, de marionetas e fogo de artifício.

Dia 2 – Esplendor a Camelo

Na manhã seguinte, acordamos a horas. Com tempo inclusive para o pequeno-almoço que o atraso nos forçara a saltar na anterior. Às nove, já dividimos um riquexó com outros passageiros, também eles a caminho do estádio Dedansar, à imagem do do dia anterior, um mero pelado dotado de uma bancada solitária.

Quando chegamos, encontramos dezenas de rajputs altivos, cada qual sobre o seu camelo, qualquer um dos animais trajado com um casaco multicolor pitoresco de pompons de lã e de berloques que pendem e oscilam abaixo do dorso dos animais, alguns com miniaturas de bandeiras indianas projectadas das cabeças.

Exibição de rajputs, Festival do Deserto de Jaisalmer, Rajastão, Índia

Participantes num concurso de camelos desfilam em frente à bancada única do estádio Dedansar, nos arredores de Jaisalmer.

Os rajputs sentados entre as suas bossas, por sua vez, estão vestidos de branco, coroados por turbantes especiais com faixas de várias cores.

Folclore e Moda do Rajastão, a Pé e a Camelo

Quando a competição é inaugurada, desfilam bem hirtos sobre as montadas e empunham distintos tipos de espadas e sabres característicos dos seus clãs ou batalhões. Outros, sem filiação militar, seguram guarda-sóis vermelhos e amarelos tradicionais.

Os júris nas bancadas analisam os sucessivos participantes ao pormenor enquanto, para cá e para lá, estes se tentam impingir aos seus votos. Não tarda, os pauliteiros da manhã anterior e outros músicos entram em cena para animar as hostes até o anúncio dos resultados.

Exibição de Pauliteiros, durante o Festival do Deserto de Jaisalmer, Rajastão, Índia

Pauliteiros exibem uma sua dança no intervalo das competições realizadas no estádio Dedansar.

A que se segue um cabo-de-guerra entre uma equipa local e uma composta por estrangeiros. O programa continua com uma longa partida de polo a camelo, disputada, claro está, entre duas dotadas equipas indianas.

Mais ou menos a metade do jogo, decidimos regressar à cidade. Fugimos a uma vaca enlouquecida que dissemina a confusão à saída do estádio e metemo-nos num riquexó já recrutado por dois polícias. É a conversa com este inesperado duo da autoridade que regressamos à nossa base no cimo do forte de Jaisalmer.

Dia 3 – Por fim, as dunas Sam Sam do Thar

No seu derradeiro dia, o festival muda-se em peso para as dunas Sam Sam, situadas a pouco mais de 40km a oeste de Jaisalmer, e a uns poucos do Paquistão. Nós, seguimo-lo. Descemos do forte até à rotunda de Hanuman. Lá regateamos lugares num dos jipes que asseguravam transporte para o deserto.

Acabamos por o partilhar com Adil, um turista gujarati à descoberta do Rajastão. Chegamos às dunas bem antes do início das hostilidades. A tempo de negarmos centenas de vezes os passeios a camelo que nos propõem os proprietários dos animais disseminados por quase um quilómetro, em ambos os lados da estrada.

Faz um calor ainda mais atroz que o de Jaisalmer. De acordo, refugiamo-nos os três num pasquim ali próximo. Salvos pela sombra do humilde café, bebemos refrigerantes e partilhamos batatas fritas.

Entregamo-nos a uma cavaqueira animada sobre as peculiaridades do Rajastão, a riqueza cultural da Índia e a da história colonial indiana de Portugal. “Sei que a nossa Diu foi até algum tempo portuguesa. Goa, também, certo? A Diu já fui mais que uma vez, a Goa ainda não. Tenho que tratar disso.”

Tempo de Enfrentar as Sam Sam Dunes

A meio da conversa, reparamos numa pequena manada de vacas que deambulava estrada fora. No cenário em que estávamos, aquela visão tinha o seu quê de surreal pelo que pedimos umas desculpas aceleradas, nos despedimos e perseguimos os animais até se desviarem da via para um descampado cheio de lixo.

Donos de camelos nas dunas Sam Sam, deserto do Thar, Rajastão, Índia

Donos de camelos aguardam o início da corrida de camelos à beira da estrada que atravessa as Sam Sam Dunes.

Entretanto, boa parte dos visitantes instalados em Jaisalmer deram entrada nas Sam Sam dunes e aquele reduto híper-turístico do Thar ficou a entregue a uma multidão desejosa de evasão e de diversão.

Malgrado o braseiro que ainda se fazia sentir, passeamos a pé pelas dunas, entre grandes clãs de homens de etnias Bhil, Bishnoi e outras e os seus camelos, sempre a resistimos às repetidas ofertas de passeios.

Irmãos donos de camelos, Sam Sam Dunes, Rajastão, Índia

Gesto de afecto entre dois irmãos donos de camelos, nas Sam Sam Dunes.

Por volta das 17h30, uns enquanto espectadores, outros como participantes, todos eles atravessam a estrada e tomam posição para a corrida de camelos prestes a começar.

Os polícias presentes forçam o publico a alinhar-se ao longo de duas cordas estendidas nas extremidades do descampado poeirento que servia de pista.

Espectadores das corridas de Camelos, Festival do Deserto, Sam Sam Dunes, Rajastão, Índia

Espectadores do deserto seguem as corridas de camelos realizadas nas Sam Sam Dunes.

A Grande Competição Camelídea

Após um longo compasso de espera, os camelos e os jóqueis lá saem disparados do sopé de umas dunas distantes, galopam na nossa direcção e na da tenda de campanha que servia o certame.

A competição realizava-se por eliminatórias. Aquela correria repetiu-se, assim, várias vezes até que um duelo final apurou o vencedor.

Corrida de camelos, Festival do Deserto, Sam Sam Dunes, Rajastão, Índia

Joquéis conduzem camelos numa eliminatória da corrida de camelos do festival, realizada nas Sam Sam Dunes, a 40km de Jaisalmer

Excitada com a aura da entrega dos prémios, a multidão ignora o espartilho da cordas. Engole os participantes e venera o vencedor como o herói do deserto a que, triunfo após triunfo, se havia promovido. Mas, como declarara aquele semideus das areias, a corrida também designou o mais dramático perdedor.

Um dos camelos tinha partido uma perna. Debatia-se com um enorme sofrimento. Para desgosto do dono, o veterinário de apoio examinou-o. Sem vislumbrar esperança de cura, injectou-lhe uma qualquer substância e pôs-lhe cobro à vida.

A multidão em êxtase pouco ou nada se deixa afectar pelo revês. Finda a cerimónia, volta a cruzar a estrada e invade as dunas que ali, para sul e rumo ao Paquistão, ascendem a alturas majestosas.

Os donos dos camelos puderam por fim facturar com os incontáveis passeios camelídeos que proporcionaram. Num vale arenoso ali próximo, outra atracção espontânea e gratuita competia com a sua oferta.

Vários motoqueiros locais circundavam as dunas a grande velocidade, numa espécie de Poço da Morte do deserto que reuniu e manteve absortos umas boas centenas de curiosos.

Acrobacias motorizadas sobre as dunas do Deserto do Thar, Rajastão, Índia

Um dos motoqueiros que protagonizam a espécie de poço da Morte nas dunas de Sam Sam.

O sol não tardou a mergulhar para trás do vasto Thar amarelado. Inspirou incontáveis fotografias de grupo e ainda mais selfies. Quando o deixámos de volta a Jaisalmer, o concurso de papagaios de papel tinha já terminado.

Vários resistentes faziam os seus cirandar naquele céu seco e quase-escuro do Rajastão prestes a acolher o Universo.

Camelos sobre as Sam Sam Dunes do Deserto do Thar, Rajastão, Índia

Donos de camelos descem do cimo das Sam Sam Dunes, depois de uma tarde a venderem pequenos passeios no deserto ao público atraído pelo festival.

Mais informações sobre Jaisalmer e o Festival do Deserto em Incredible India – Jaisalmer

Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Cape Coast, Gana

O Festival da Divina Purificação

Reza a história que, em tempos, uma praga devastou a população da Cape Coast do actual Gana. Só as preces dos sobreviventes e a limpeza do mal levada a cabo pelos deuses terão posto cobro ao flagelo. Desde então, os nativos retribuem a bênção das 77 divindades da região tradicional Oguaa com o frenético festival Fetu Afahye.
Goa, Índia

O Último Estertor da Portugalidade Goesa

A proeminente cidade de Goa já justificava o título de “Roma do Oriente” quando, a meio do século XVI, epidemias de malária e de cólera a votaram ao abandono. A Nova Goa (Pangim) por que foi trocada chegou a sede administrativa da Índia Portuguesa mas viu-se anexada pela União Indiana do pós-independência. Em ambas, o tempo e a negligência são maleitas que agora fazem definhar o legado colonial luso.
Tawang, Índia

O Vale Místico da Profunda Discórdia

No limiar norte da província indiana de Arunachal Pradesh, Tawang abriga cenários dramáticos de montanha, aldeias de etnia Mompa e mosteiros budistas majestosos. Mesmo se desde 1962 os rivais chineses não o trespassam, Pequim olha para este domínio como parte do seu Tibete. De acordo, há muito que a religiosidade e o espiritualismo ali comungam com um forte militarismo.
Guwahati, India

A Cidade que Venera Kamakhya e a Fertilidade

Guwahati é a maior cidade do estado de Assam e do Nordeste indiano. Também é uma das que mais se desenvolve do mundo. Para os hindus e crentes devotos do Tantra, não será coincidência lá ser venerada Kamakhya, a deusa-mãe da criação.
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Às Portas dos Himalaias

Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.
Gangtok, Índia

Uma Vida a Meia-Encosta

Gangtok é a capital de Sikkim, um antigo reino da secção dos Himalaias da Rota da Seda tornado província indiana em 1975. A cidade surge equilibrada numa vertente, de frente para a Kanchenjunga, a terceira maior elevação do mundo que muitos nativos crêem abrigar um Vale paradisíaco da Imortalidade. A sua íngreme e esforçada existência budista visa, ali, ou noutra parte, o alcançarem.
Meghalaya, Índia

Pontes de Povos que Criam Raízes

A imprevisibilidade dos rios na região mais chuvosa à face da Terra nunca demoveu os Khasi e os Jaintia. Confrontadas com a abundância de árvores ficus elastica nos seus vales, estas etnias habituaram-se a moldar-lhes os ramos e estirpes. Da sua tradição perdida no tempo, legaram centenas de pontes de raízes deslumbrantes às futuras gerações.
Bacolod, Filipinas

Um Festival para Rir da Tragédia

Por volta de 1980, o valor do açúcar, uma importante fonte de riqueza da ilha filipina de Negros caia a pique e o ferry “Don Juan” que a servia afundou e tirou a vida a mais de 176 passageiros, grande parte negrenses. A comunidade local resolveu reagir à depressão gerada por estes dramas. Assim surgiu o MassKara, uma festa apostada em recuperar os sorrisos da população.
Pueblos del Sur, Venezuela

Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.

Hampi, India

À Descoberta do Antigo Reino de Bisnaga

Em 1565, o império hindu de Vijayanagar sucumbiu a ataques inimigos. 45 anos antes, já tinha sido vítima da aportuguesação do seu nome por dois aventureiros portugueses que o revelaram ao Ocidente.

Goa, Índia

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Uma súbita ânsia por herança tropical indo-portuguesa faz-nos viajar em vários transportes mas quase sem paragens, de Lisboa à famosa praia de Anjuna. Só ali, a muito custo, conseguimos descansar.
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Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

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Jaisalmer, Índia

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Kemi, Finlândia

Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
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Literatura
Goiás Velho, Brasil

Vida e Obra de uma Escritora à Margem

Nascida em Goiás, Ana Lins Bretas passou a maior parte da vida longe da família castradora e da cidade. Regressada às origens, continuou a retratar a mentalidade preconceituosa do interior brasileiro
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Natureza
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Delta do Okavango, Nem todos os rios Chegam ao Mar, Mokoros
Parques Naturais
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Forte de São Filipe, Cidade Velha, ilha de Santiago, Cabo Verde
Património Mundial UNESCO
Cidade Velha, Cabo Verde

Cidade Velha: a anciã das Cidades Tropico-Coloniais

Foi a primeira povoação fundada por europeus abaixo do Trópico de Câncer. Em tempos determinante para expansão portuguesa para África e para a América do Sul e para o tráfico negreiro que a acompanhou, a Cidade Velha tornou-se uma herança pungente mas incontornável da génese cabo-verdiana.

Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Personagens
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Soufrière e Pitons, Saint Luci
Praias
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Banhistas em pleno Fim do Mundo-Cenote de Cuzamá, Mérida, México
Religião
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Tabatô, Guiné Bissau, tabanca músicos mandingas. Baidi
Sociedade
Tabatô, Guiné Bissau

A Tabanca dos Músicos Poetas Mandingas

Em 1870, uma comunidade de músicos mandingas em itinerância, instalou-se junto à actual cidade de Bafatá. A partir da Tabatô que fundaram, a sua cultura e, em particular, os seus balafonistas prodigiosos, deslumbram o Mundo.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
PN Tortuguero, Costa Rica, barco público
Vida Selvagem
PN Tortuguero, Costa Rica

A Costa Rica e Alagada de Tortuguero

O Mar das Caraíbas e as bacias de diversos rios banham o nordeste da nação tica, uma das zonas mais chuvosas e rica em fauna e flora da América Central. Assim baptizado por as tartarugas verdes nidificarem nos seus areais negros, Tortuguero estende-se, daí para o interior, por 312 km2 de deslumbrante selva aquática.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.