Djerba, Tunísia

A Ilha Tunisina da Convivência


Mesquita Fadhloun
Fatih, comerciante de Houmt Souk
O Desafio de não partir a Loiça
Amazigh e os seus camelos
O Castelo Espanhol
Olarias Várias
A sinagoga de El Ghriba
A mesquita Sidi Jmour
Boutique da Dª Radlia
A Igreja de Saint Joseph
Trajes tradicionais Melhfa
Compradoras do Houmt Souk
Mesquita Ibadita de Sedouikech
Arquitectura Tradicional
Sem, Amazigh, dono de camelos
Conversa em Azul Bouganvílea
Mural vs Estendal
Quase noite no Houmt Souk
Há muito que a maior ilha do Norte de África acolhe gentes que não lhe resistiram. Ao longo dos tempos, Fenícios, Gregos, Cartagineses, Romanos, Árabes chamaram-lhe casa. Hoje, comunidades muçulmanas, cristãs e judaicas prolongam uma partilha incomum de Djerba com os seus nativos Berberes.

Amanhece mais um dia, a caminho do final do Verão do sul mediterrânico de África.

A forte evaporação das águas que Roma tratava por Mare Nostrum, reforça um véu celeste sobrecarregado de humidade. Mantém a ilha num casulo de aquosidade, num afago azul-abafado mais expectável a latitudes tropicais.

Avançamos ao longo do mar retido e do pântano entre a costa norte da ilha e a península de Ras R’mal, apontados à capital Houmt Souk.

Constatamos que o vento que sopra de leste, sobre o litoral e que propulsiona uma multidão de kitesurfers, evita uma panela-de-pressão estival, de outra forma, cruciante.

Afinal, também estamos às portas do grande Deserto do Saara.

Os comerciantes do “bairro do mercado” sabem bem com o que devem contar. Em dias normais, sentem a temperatura subir aos 30º ou um pouco mais para, gradualmente recuar para os suaves vintes.

A Vida Mercantil da Capital Houmt Souk

Quando o Saara projecta o seu brado para norte, então, Djerba e o Houmt Souk tostam sob poeiras alaranjadas, a caminho dos 50

Prenda-nos um dia normal.

Comerciantes da famosa e garrida olaria da ilha atendem donas de casa djerbianas, assim distinguíveis pelos seus trajes tradicionais Melhfa, também conhecidos por Domiatis.

Compõem-nos chapéus de palha Mdahlla, que coroam grandes véus brancos, raiados de laranja e vermelho, ou grená.

Com os tempos, estas vestes, que se estima originárias de Domiat, povoação egípcia próxima de Port Saíd, sofreram ajustes e improvisos mas, cruzamo-nos, por toda a Djerba, com as versões fidedignas do traje.

Em Houmt Souk, também damos com variações de tecidos e padrões em que até o Mdahlla difere do original.

Uma Panóplia de Trajes. Uns Tradicionais, outros, nem Tanto

De acordo com o seu estatuto de polo turístico, Houmt Souk e, por extensão, outras povoações modernizadas de Djerba, tornaram-se mais multiculturais e tolerantes.

Por estes lados, as jovens tunisinas andam de jeans apertados e conduzem, devagar e até com um braço à janela.

Passam por mulheres em extremos opostos, de outras gerações e/ou sujeitas à rigidez de outras correntes muçulmanas, enfiadas em longos hijabs e até niqabs.

No que diz respeito aos homens, a liberdade é outra. Quase todos trajam roupa ocidentalizada, sem grande critério, t-shirts, camisas, calças e até calções.

Em volta, encontramos uma excepção, em Fatih, um vendedor ancião refastelado sobre uma cadeira de ferro, com a idade marcada por uma barba grisalha entre o seu chapéu taqiah branco e o decote da jilaba que quase lhe cobre os pés.

Deambulamos entre labirintos de louça.

A Arquitectura Peculiar e a Principal Igreja de Djerba

Logo, por ruelas brancas com cercas, varandas e portas de azuis-turquesa.

Outras, degradadas, com as fachadas pouco ou nada caiadas, descascadas pelo tempo que pinturas murais dotam da cor em falta.

Nesse cirandar, ficamos de frente para a mesquita dos Turcos.

Por ali, um morador sougui candidato a guia interpela-nos: “São de onde vocês, Itália, França? Não adivinhei?

Não interessa.

De certeza que são europeus.

Só vos queria dizer que a igreja mais importante de Djerba, fica ali atrás.”

Esta ansiedade por sublinhar e difundir o direito minoritário de coexistir, em Djerba, vem de há muito.

Da Djerba de Odisseu à dos Nossos Dias

Dos confins da mitologia e da história multicultural e multirreligiosa da ilha.

Na sua era, os gregos conheciam os habitantes de Djerba como os comedores de lótus, alimento que sempre abundou nas lagoas e áreas húmidas da ilha, caso da zona prodigiosa e protegida de Bin El Ouedian.

Odisseu, rei de Ítaca, herói da “Odisseia” de Homero, e os seus guerreiros viram-se empurrados para a ilha e lá naufragados por ventos furiosos que forçaram um interregno nas suas aventuras pelo Mediterrâneo.

Consumada a Cristianização dos Romanos, Girba, a cidade da província da Tripolitânia de que derivou o nome Djerba, gerou e acolheu bispos conceituados.

Cerca de oito séculos depois (de 1135 a 1310), a cruzada e expansão cristã dos reis normandos da Sicília abriu as portas à comunidade cristã que subsiste na ilha, descendente de comerciantes malteses e italianos que acabaram por lá se fixar.

As Conquistas e Perdas Aragonesas da Ilha

O assédio dos Reinos Cristãos não se ficou por aí.

Em 1510, Fernando II de Aragão, o Católico, tentou conquistar Djerba ao xeique muçulmano que a controlava, com o objectivo mais amplo de ampliar o controle espanhol sobre o litoral da Barbaria.

A expedição que comandou, provou-se de tal maneira incauta que redundou na morte de vários milhares de soldados. Ficou conhecida como o Desastre de Djerba.

Quando visitamos o forte também conhecido como Borj Ghazi Mustapha, pomo-nos a par desse outro capítulo da história da ilha. De como, os Aragoneses o construíram no final do século XIII.

Como o perderam para os Árabes. E como, duzentos e vinte anos depois de o erguerem, falharam, de forma dramática, a sua reconquista.

Boutiques, lojas de Recordação e Arte de Rua

Passamos por uma boutique de roupa tradicional, embelezada por manequins que a exibem. Dona Radlia, a proprietária, anima-se com a atenção que prestamos ao seu negócio.

Acede a fazer-se fotografar, à laia de manequim de carne e osso e gentil.

Adiante, dois outros donos de lojas conversam, sentados contra a base de nova fachada azul-branca pitoresca, esta, tingida de verde e rosa por uma buganvílea frondosa.

Djerba Ilha da Tunísia, conversa

A frente da igreja de São José prova-se, para variar, branca e amarela. Destaca-se, paredes-meias e acima de um muro sulcado por linhas estruturais.

Enquadrada num arco, entre mantas e tapetes à venda, a pintura de uma menina sorridente, irradia felicidade ingénua.

Por aquela altura, alegra apenas um padre que entra e sai mas a horas de culto inspira centenas de cristãos praticantes de Djerba.

Na tarde seguinte, já na aldeia de Erriadh, ajustamos uma incursão à arte do Bairro de Djerbahood com uma segunda, ao fulcro de outra das comunidades minoritárias da ilha, a judaica.

Sinagoga de El Ghriba, no Âmago da Comunidade Judaica Milenar de Djerba

Mais de uma década depois da nossa primeira visita a Djerba, voltamos à sinagoga de El Ghriba. Encontramo-la tão fulcral como antes, a sua arquitectura mourisca, as suas regras e atmosfera mística, intocadas.

Um primeiro funcionário certifica-se de que nos descalçamos e colocamos um solidéu e um lenço a cobrir as cabeças.

Um outro, já à entrada da sala nuclear da bimah, confirma-o, mantem-se de olho nas acções dos visitantes e noutras necessidades do templo, caso da substituição das velas que está incumbido de manter acesas.

Malgrado o interesse superficial da maior parte dos forasteiros, entregues a selfies sem sim, não obstante a relativa juventude do templo, erguido no final do século XIX, a sinagoga de El Ghriba é a mais antiga de África.

Assenta numa raiz histórica profunda e num valor religioso inquestionável tanto para os cerca de mil e trezentos judeus de Djerba, como para o Judaísmo em geral.

A Diáspora da Casta Judaica Cohen

Afiança a sua história oral que os judeus habitam a ilha há mais de 2500 anos em contínuo.

Uma explicação lendária associa-o à fuga dos Sumo Sacerdotes, aquando da destruição do Templo de Salomão de Jerusalém, ordenada por Nabucodonosor II, rei dos Babilónios.

Acrescenta ainda que esses Cohen transportaram consigo, até Djerba, algumas pedras e uma porta do Templo de Salomão. Os seus descendentes guardaram-nas, ao longo dos séculos, e incorporaram-nas na sinagoga de El Ghriba.

Malgrado a difusão desta narrativa, o primeiro testemunho escrito da presença dos judeus em Djerba – uma comunidade que é única devido à abundância de elementos da casta sacerdote Cohen – só foi encontrado em registos do século XI, preservados no Cairo.

Viajemos até uma praia do norte de Djerba e, em simultâneo, às suas origens.

Os Berberes que preferem ser Tratados de Amazigh

Preparamo-nos para um mergulho nas águas tépidas do Golfo de Gabés, com Ras R’Mal, a Ilha dos Flamingos ao largo, quando nos aborda um dos vários proprietários de dromedários que proporcionam passeios pela beira-mar.

O sol está prestes a pôr-se. Preferimos apreciar o fenómeno dentro de água do que sobre o dorso dos camelídeos.

Sem, o dono dos animais, compreende. Pede-nos apenas que o fotografemos. Esse pretexto dá azo a uma conversa animada que nos confirma que, como sempre, nestes casos, nem tudo é perfeito.

“Nós e os nossos antepassados é que somos os verdadeiros nativos daqui!” alega, em detrimento da imposição árabe.

“Vocês, europeus, sempre gostaram de nos chamar Berberes mas esse termo associa-nos a Bárbaros e nós nunca o aceitámos ou usámos.

Para nós, somos os Imazighen, os homens livres do Norte de África.

Eu sou um Amazigh!

Continua a desiludir-nos a maneira como os árabes se esforçam para diluir o nosso dialecto e cultura. Sempre lutarei contra isso!”

Islamismo e a Derivação Islâmica Djerbiana do Ibadismo

Os árabes conquistaram Djerba aos Bizantinos, em 667 d.C., menos de 50 anos antes de se terem apoderado da Península Ibérica.

No processo de conversão religiosa, boa parte da ilha aderiu a uma doutrina espiritual puritana do Islão. O Ibadismo, assim se denomina, divergiu dos principais ramos do Islamismo: o sunismo e o xiismo.

Baseia-se num seguimento sóbrio das fontes ancestrais do Islamismo que, constatamos na simplicidade subterrânea de diversas mesquitas, caso da de Sedouikech, dissimulada, hoje, entre um dos olivais vastos da ilha.

Os ibaditas e as suas mesquitas sempre procuraram passar despercebidos dos inimigos, dos Cristãos, Otomanos e outros durante as distintas eras bélicas.

Nos nossos dias, Djerba renova uma multietnicidade e coexistência religiosa de que se pode continuar a orgulhar.

COMO IR:

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Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

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Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
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Aventura
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Um Farol no Fim do Mundo Faroês

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Dia da Austrália, Perth, bandeira australiana
Cerimónias e Festividades
Perth, Austrália

Dia da Austrália: em Honra da Fundação, de Luto Pela Invasão

26/1 é uma data controversa na Austrália. Enquanto os colonos britânicos o celebram com churrascos e muita cerveja, os aborígenes celebram o facto de não terem sido completamente dizimados.
Bonaire, ilha, Antilhas Holandesas, ABC, Caraíbas, Rincon
Cidades
Rincon, Bonaire

O Recanto Pioneiro das Antilhas Holandesas

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Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

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Maiko durante espectaculo cultural em Nara, Geisha, Nara, Japao
Cultura
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Sobrevivência: A Última Arte Gueixa

Já foram quase 100 mil mas os tempos mudaram e as gueixas estão em vias de extinção. Hoje, as poucas que restam vêem-se forçadas a ceder a modernidade menos subtil e elegante do Japão.
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Desporto
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O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
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À Descoberta de Tassie, Parte 4 -  Devonport a Strahan, Austrália

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Se a quase antípoda Tazzie já é um mundo australiano à parte, o que dizer então da sua inóspita região ocidental. Entre Devonport e Strahan, florestas densas, rios esquivos e um litoral rude batido por um oceano Índico quase Antárctico geram enigma e respeito.
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Étnico
Barrancas del Cobre, Chihuahua, México

O México Profundo das Barrancas del Cobre

Sem aviso, as terras altas de Chihuahua dão lugar a ravinas sem fim. Sessenta milhões de anos geológicos sulcaram-nas e tornaram-nas inóspitas. Os indígenas Rarámuri continuam a chamar-lhes casa.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
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O Terreno e o Celestial

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À Descoberta de Tassie,  Parte 2 - Hobart a Port Arthur, Austrália

Uma Ilha Condenada ao Crime

O complexo prisional de Port Arthur sempre atemorizou os desterrados britânicos. 90 anos após o seu fecho, um crime hediondo ali cometido forçou a Tasmânia a regressar aos seus tempos mais lúgubres.
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Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

Maui é um antigo chefe e herói do imaginário religioso e tradicional havaiano. Na mitologia deste arquipélago, o semi-deus laça o sol, levanta o céu e leva a cabo uma série de outras proezas em favor dos humanos. A ilha sua homónima, que os nativos creem ter criado no Pacífico do Norte, é ela própria prodigiosa.
lago ala juumajarvi, parque nacional oulanka, finlandia
Inverno Branco
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
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Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
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Natureza
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A Liberdade Pantanosa do Quilombo do Remanso

Escravos foragidos subsistiram séculos em redor de um pantanal da Chapada Diamantina. Hoje, o quilombo do Remanso é um símbolo da sua união e resistência mas também da exclusão a que foram votados.
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Outono
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Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
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Uma Noruega Algo Lunar

Se recuássemos aos confins geológicos do tempo, encontraríamos o sudoeste da Noruega repleto de enormes montanhas e de um magma incandescente que sucessivos glaciares viriam a moldar. Os cientistas apuraram que o mineral ali predominante é mais comum na Lua que na Terra. Vários dos cenários que exploramos no vasto Magma Geopark da região parecem tirados do nosso grande satélite natural.
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Património Mundial UNESCO
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Refúgio sob o tecto do Índico

Cilaos surge numa das velhas caldeiras verdejantes da ilha de Reunião. Foi inicialmente habitada por escravos foragidos que acreditavam ficar a salvo naquele fim do mundo. Uma vez tornada acessível, nem a localização remota da cratera impediu o abrigo de uma vila hoje peculiar e adulada.
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Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
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A Ilha Grande das Pequenas Seychelles

Mahé é maior das ilhas do país mais diminuto de África. Alberga a capital da nação e quase todos os seichelenses. Mas não só. Na sua relativa pequenez, oculta um mundo tropical deslumbrante, feito de selva montanhosa que se funde com o Índico em enseadas de todos os tons de mar.
Sombra vs Luz
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O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
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Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
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Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
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Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

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Manada de búfalos asiáticos, Maguri Beel, Assam, Índia
Vida Selvagem
Maguri Bill, Índia

Um Pantanal nos Confins do Nordeste Indiano

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Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.