Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai


A meia-lua de Waikiki
Panorâmica da baía de Waikiki.
Breve Lição a Seco
Veraneantes recebem uma lição de surf na praia de Waikiki.
The Stupid factory
Transeuntes de Waikiki contemplam a montra de uma "The Stupid Factory"
Byodo-in
Fachada do templo budista de Byodo-in, expressão da forte presença nipónica em Oahu e no Havai em geral.
Surfistas de Waikikki
Surfistas praticam no mar tranquilo ao largo da praia de Waikiki.
Frota de Longboards
Sucessão de longboards, pranchas de surf muito apreciadas na praia de Waikiki.
Litoral de Waikiki
Trecho da praia de Waikiki, na extensão da capital havaiana de Honolulu.
Banhistas de saída
Banhistas deixam o oceano Pacífico sedutor que banha Waikiki.
Floresta de banhistas
Uma multidão de banhistas sobretudo asiáticos, entretidos com bóias e colchões.
Mar sobrelotado
Conglomerado de banhistas sobretudo asiáticos, entretidos com bóias e colchões.
À vontade havaiano
Empregada do café Dock Island posa para uma foto.
Um Reconhecimento florido
Estátua de Duke Kahanamoku, Pai havaiano Surf, repleta de grinaldas colocadas por seus admiradores.
Pose de Kendo
Praticantes de kendo levam a cabo uma exibição no jardim do templo budista de Byodo In.
Um Banho no Pacífico
Frequentadores da praia de Waiki banham-se no oceano (muito) Pacífico ao largo.
Férias coloridas e comunais
Turistas de Waikiki divertem-se no oceano Pacífico ali suave.
Em boa Companhia
Banhista faz-se fotografar junto à estátua do Pai do surf havaiano Duke Kahanamoku.
Honolulu skyline
A skyline garrida de Honolulu, a capital havaiana e uma das maiores cidades em pleno Pacífico.
Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.

Habituámo-nos a apreciar expressões do inquebrável espírito de grupo nipónico, em viagens pelo Japão e por outras paragens em que nos cruzámos com o seu povo de férias.

Ainda assim, a que descobrimos quando chegamos ao areal diante do Royal Hawaian Hotel, deixa-nos boquiabertos.

Numa faixa do oceano Pacífico que mais parece uma piscina, centenas de banhistas japoneses divertem-se a boiar e a chapinhar.

Oahu: a Ilha do Encontro dos Japoneses em Waikiki

Vários vestem t-shirts brancas molhadas mas é ainda mais estranha a mancha de mar salpicada dos seus colchões e bóias, todos verdes ou rosa-chock.

Banhistas, Waikiki, Oahu, Havai

Turistas de Waikiki divertem-se no oceano Pacífico ali e então suave.

Percorremos a praia. Quase só vemos faces e corpos do extremo-oriente, demasiado brancos para se enquadrarem no cenário balnear e semi-tropical.

Fazem todos os possíveis para esquecerem os 355 dias anuais de submissão social, de regras e regulamentos que os espartilham por terras do Imperador.

Um casal imita os ensinamentos de um instrutor nativo e equilibra-se em cima de pranchas estacionadas a poucos metros da água.

Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai

Veraneantes recebem uma lição de surf na praia de Waikiki.

Na direcção contrária, mais próximo da estrada, outros alimentam o culto da fotografia vice-versa e alinham-se junto à estátua de bronze de Duke Kahanamoku, rei dos professores de surf e desportistas do arquipélago.

estatua Duke Kahanamoku, Waikiki, Oahu, Havai

Banhista faz-se fotografar junto à estátua do Pai do Surf havaiano Duke Kahanamoku.

Estamos em Oahu, a ilha que a mitologia havaiana designou do reencontro e, apesar da sua presença algo alienígena, estes turistas parecem  cumprir a vontade dos deuses.

Por volta de 1885, o Japão era uma nação rural e parte da sua população enfrentava uma pobreza extrema. A perspectiva da emigração aliciava há algum tempo famílias de várias regiões e o Havai, repleto de plantações de cana-de-açúcar e ananases a que os primeiros trabalhadores –muitos, madeirenses e açorianos – não davam resposta, revelava-se o destino de eleição.

A “Infame” Agressão Nipónica do Havai

Mesmo contra a vontade do Imperador – a quem preocupava a degeneração da sua raça – os japoneses continuaram a partir e, em 1920, constituíam já cerca de 43% da população do território, entretanto anexado pelos Estados Unidos. Mas o Japão industrializou-se.

Tornou-se fortemente militarista com ambições expansionistas que passavam pelo domínio da Ásia e começaram com o infame ataque surpresa a Pearl Harbor, uma das maiores bases navais norte-americanas, também situada em Oahu.

Exibição de Kendo, Byodo-in, Oahu, Havai

Praticantes de kendo levam a cabo uma exibição no jardim do templo budista de Byodo In.

À medida que o tempo deixou para trás a dolorosa capitulação nipónica na 2ª Guerra Mundial, o ressentimento para com os norte-americanos desvaneceu-se e o Japão retomou os laços familiares e étnicos que o ligavam ao meio do Pacífico. Pouco depois, o advento da aviação a jacto impulsionou o turismo no arquipélago havaiano.

Agora, já enriquecidos, muitos japoneses voltaram a não resistir à viagem das suas vidas.

Alguns, deixam-se seduzir ainda pelo clima e pela liberdade sentida no Havai e, apesar de os motivos serem distintos, para lá se mudaram tentando desafogar as suas existências. Mesmo se só parcialmente.

Waikiki, Oahu, Havai

Trecho da praia de Waikiki, na extensão da capital havaiana de Honolulu.

Regressamos do centro de Honolulu cansados e decidimos repor energias de uma forma gulosa numa loja excêntrica de iogurte gelado. O estabelecimento é sofisticado e criativo.

Presença Japonesa, Mentalidade Nipónica

Por esse motivo, enquanto enchemos os copos dos sabores e extras com que compomos a refeição, não resistimos a fotografar parte do design tresloucado, algo que faz a empregada de olhos amendoados da caixa correr aflita do seu posto e advertir-nos com a diplomacia possível: “Parem, parem. Não podem fazer fotos aqui dentro!”.

O nosso interesse comercial pelo lugar está abaixo de zero como os frozen yoghurts que devoramos mas, ainda assim, suscitamos receios de espionagem industrial próprios da pátria-mãe high-tech da senhora que nem o sol nem as incríveis paisagens e a cultura havaiana tinham relaxado.

Empregada do café Dock Island, Waikiki, Oahu, Havai

Empregada do café Dock Island posa para uma foto.

Se os japoneses emigrados têm dificuldade em se divorciarem dos seus hábitos, ainda mais sentem os que aterram na ilha para passar apenas alguns dias. Waikiki oferece-lhes a praia e exotismo que chegue mas poupa-os a mudanças demasiado bruscas.

Av. Kalakaua: o Caminho Havaiano da Reaproximação entre os EUA e o Japão

Depois de a percorrermos vezes sem conta, confirmamos que a longa avenida Kalakaua é mais que o porto de abrigo favorito dos visitantes nipónicos. Também é o símbolo da forte colaboração estreitada entre o Japão e os Estados Unidos nos anos 80 que permitiu que, só em 2010, o Havai tenha tido um milhão e meio de visitantes japoneses (seis vezes mais que todos os imigrados entre 1885 e 1941).

The Stupid Factory, Waikiki, Oahu, Havai

Transeuntes de Waikiki contemplam a montra de uma “The Stupid Factory”

A maior parte das boutiques, hotéis e outros negócios que delimitam aquela artéria principal pertencem a corporações nipónicas e até à máfia Yakuza.

De acordo, parte considerável dos transeuntes revelam-se consumidores japoneses que rejubilam por poderem comprar com o requinte de Ginza ou Omotesando (zonas de alto perfil comercial de Tóquio) prendados pelo valor cada vez mais elevado do iene contra o dólar.

São casais de lua de mel que passeiam tão apaixonados pelo par como pelas montras luxuosas. E famílias de salarymen com rendimentos invejáveis.

Vemo-los entrar nas lojas de forma disciplinada, frequentemente recebidos em japonês com a delicadeza e reverência agravadas que se apreciam por terras de Hokkaido, Honshu e Kyushu: “Irasshaimaseeeee!”, a saudação necessária é repetida vezes sem conta pelas empregadas atenciosas.

Mas a “niponisação” de Waikiki e do Havai em geral está longe de agradar a todos. Uma das vezes que regressamos à praia, metemos conversa com instrutores de surf nativos que descansam à sombra dos coqueiros e um deles acaba por desabafar, indignado: “Estas ilhas pertencem-nos mas somos cada vez mais forçados a partir.

Waikiki, Oahu, Havai

Panorâmica da baía de Waikiki.

A especulação imobiliária em Honolulu e Waikiki é tal que os havaianos normais já só conseguem habitar a muitas dezenas de quilómetros do centro da cidade o que nos obriga a gastar balúrdios em deslocações. Mas o pior é que também nos vemos arredados dos empregos.

Depois de para cá trazerem os negócios, os japoneses começaram a mandar os empregados. O que tem sobrado a muitas das nossas famílias é mudarem-se para o continente. Las Vegas, por exemplo, está a abarrotar de havaianos.“

Pelo que percebemos, não aconteceu que a comunidade local se tivesse imposto em termos numéricos. Os havaianos nikkei diminuíram, inclusive, e desde há décadas que são os imigrados dos restantes 49 estados norte-americanos e filipinos quem mais chega.

Mas a presença nipónica conquistou grande relevância e abriu portas a um investimento massivo. Os havaianos não nipónicos estão mais conscientes que nunca da invasão japonesa.

E, em conversas de praia e de café brincam com a situação e repetem, entre risadas descomplexadas, que o Sol Nascente regressou para acabar em paz aquilo que tinha começado a fazer em Pearl Harbor.

Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Maui, Havai

Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

Maui é um antigo chefe e herói do imaginário religioso e tradicional havaiano. Na mitologia deste arquipélago, o semi-deus laça o sol, levanta o céu e leva a cabo uma série de outras proezas em favor dos humanos. A ilha sua homónima, que os nativos creem ter criado no Pacífico do Norte, é ela própria prodigiosa.
Morro de São Paulo, Brasil

Um Litoral Divinal da Bahia

Há três décadas, não passava de uma vila piscatória remota e humilde. Até que algumas comunidades pós-hippies revelaram o retiro do Morro ao mundo e o promoveram a uma espécie de santuário balnear.
Melbourne, Austrália

Uma Austrália "Asienada"

Capital cultural aussie, Melbourne também é frequentemente eleita a cidade com melhor qualidade de vida do Mundo. Quase um milhão de emigrantes orientais aproveitaram este acolhimento imaculado.
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.
Big Island, Havai

Grande Ilha do Havai: À Procura de Rios de Lava

São cinco os vulcões que fazem da ilha grande Havai aumentar de dia para dia. O Kilauea, o mais activo à face da Terra, liberta lava em permanência. Apesar disso, vivemos uma espécie de epopeia para a vislumbrar.
Mauna Kea, Havai

Mauna Kea: um Vulcão de Olho no Espaço

O tecto do Havai era interdito aos nativos por abrigar divindades benevolentes. Mas, a partir de 1968 várias nações sacrificaram a paz dos deuses e ergueram a maior estação astronómica à face da Terra
Pearl Harbor, Havai

O Dia em que o Japão foi Longe Demais

Em 7 de Dezembro de 1941, o Japão atacou a base militar de Pearl Harbor. Hoje, partes do Havai parecem colónias nipónicas mas os EUA nunca esquecerão a afronta.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Safari
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Pela sombra
Arquitectura & Design
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Aventura
Vulcões

Montanhas de Fogo

Rupturas mais ou menos proeminentes da crosta terrestre, os vulcões podem revelar-se tão exuberantes quanto caprichosos. Algumas das suas erupções são gentis, outras provam-se aniquiladoras.
Verificação da correspondência
Cerimónias e Festividades
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
São Tomé, cidade, São Tomé e Príncipe, ruela do Forte
Cidades
São Tomé (cidade), São Tomé e Príncipe

A Capital dos Trópicos Santomenses

Fundada pelos portugueses, em 1485, São Tomé prosperou séculos a fio, como a cidade porque passavam as mercadorias de entrada e de saída na ilha homónima. A independência do arquipélago confirmou-a a capital atarefada que calcorreamos, sempre a suar.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Conversa entre fotocópias, Inari, Parlamento Babel da Nação Sami Lapónia, Finlândia
Cultura
Inari, Finlândia

O Parlamento Babel da Nação Sami

A Nação sami integra quatro países, que ingerem nas vidas dos seus povos. No parlamento de Inari, em vários dialectos, os sami governam-se como podem.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Ocaso, Avenida dos Baobás, Madagascar
Em Viagem
Morondava, Avenida dos Baobás, Madagáscar

O Caminho Malgaxe para o Deslumbre

Saída do nada, uma colónia de embondeiros com 30 metros de altura e 800 anos ladeia uma secção da estrada argilosa e ocre paralela ao Canal de Moçambique e ao litoral piscatório de Morondava. Os nativos consideram estas árvores colossais as mães da sua floresta. Os viajantes veneram-nas como uma espécie de corredor iniciático.
Étnico
Viti Levu, Fiji

A Partilha Improvável da ilha Viti Levu

Em pleno Pacífico Sul, uma comunidade numerosa de descendentes de indianos recrutados pelos ex-colonos britânicos e a população indígena melanésia repartem há muito a ilha chefe de Fiji.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Banco improvisado
História
Ilha Ibo, Moçambique

Ilha de um Moçambique Ido

Foi fortificada, em 1791, pelos portugueses que expulsaram os árabes das Quirimbas e se apoderaram das suas rotas comerciais. Tornou-se o 2º entreposto português da costa oriental de África e, mais tarde, a capital da província de Cabo Delgado, Moçambique. Com o fim do tráfico de escravos na viragem para o século XX e a passagem da capital para Porto Amélia, a ilha Ibo viu-se no fascinante remanso em que se encontra.
Buraco Azul, ilha de Gozo, Malta
Ilhas
Gozo, Malta

Dias Mediterrânicos de Puro Gozo

A ilha de Gozo tem um terço do tamanho de Malta mas apenas trinta dos trezentos mil habitantes da pequena nação. Em duo com o recreio balnear de Comino, abriga uma versão mais terra-a-terra e serena da sempre peculiar vida maltesa.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Inverno Branco
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Joshua Tree Parque Nacional, Califórnia, Estados Unidos,
Natureza
PN Joshua Tree, Califórnia, Estados Unidos

Os Braços Virados ao Céu do PN Joshua Tree

Chegados ao extremo sul da Califórnia, espantamo-nos com as incontáveis árvores de Josué que despontam dos desertos de Mojave e Colorado. Tal como os colonos mórmons que as terão baptizado, cruzamos e louvamos estes cenários inóspitos do Faroeste norte-americano.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Cahuita, Costa Rica, Caribe, praia
Parques Naturais
Cahuita, Costa Rica

Um Regresso Adulto a Cahuita

Durante um périplo mochileiro pela Costa Rica, de 2003, deliciamo-nos com o aconchego caribenho de Cahuita. Em 2021, decorridos 18 anos, voltamos. Além de uma esperada, mas comedida modernização e hispanização do pueblo, pouco mais tinha mudado.
Património Mundial UNESCO
Cascatas e Quedas de Água

Cascatas do Mundo: Impressionantes Rios Verticais

Dos quase 1000 metros de altura do salto dançante de Angel à potência fulminante de Iguaçu ou Victoria após chuvas torrenciais, abatem-se sobre a Terra cascatas de todos os tipos.
Sósias dos irmãos Earp e amigo Doc Holliday em Tombstone, Estados Unidos da América
Personagens
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Cabo Ledo Angola, moxixeiros
Praias
Cabo Ledo, Angola

O Cabo Ledo e a Baía do Regozijo

A apenas a 120km a sul de Luanda, vagas do Atlântico caprichosas e falésias coroadas de moxixeiros disputam a terra de musseque. Partilham a grande enseada forasteiros rendidos ao cenário e os angolanos residentes que o mar generoso há muito sustenta.
Santo Sepulcro, Jerusalém, igrejas cristãs, sacerdote com insensário
Religião
Basílica Santo Sepúlcro, Jerusalém, Israel

O Templo Supremo das Velhas Igrejas Cristãs

Foi mandada construir pelo imperador Constantino, no lugar da Crucificação e Ressurreição de Jesus e de um antigo templo de Vénus. Na génese, uma obra Bizantina, a Basílica do Santo Sepúlcro é, hoje, partilhada e disputada por várias denominações cristãs como o grande edifício unificador do Cristianismo.
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
Sobre Carris
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
Ilha Sentosa, Singapura, Família em praia artificial de Sentosa
Sociedade
Sentosa, Singapura

A Evasão e a Diversão de Singapura

Foi uma fortaleza em que os japoneses assassinaram prisioneiros aliados e acolheu tropas que perseguiram sabotadores indonésios. Hoje, a ilha de Sentosa combate a monotonia que se apoderava do país.
O projeccionista
Vida Quotidiana
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Gandoca Manzanillo Refúgio, Baía
Vida Selvagem
Gandoca-Manzanillo (Refúgio de Vida Selvagem), Costa Rica

O Refúgio Caribenho de Gandoca-Manzanillo

No fundo do seu litoral sudeste, na iminência do Panamá, a nação “tica” protege um retalho de selva, de pântano e de Mar das Caraíbas. Além de um refúgio de vida selvagem providencial, Gandoca-Manzanillo revela-se um deslumbrante éden tropical.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.