Cahuita, Costa Rica

Uma Costa Rica de Rastas


Bem-vindo a Cahuita
Outdoor verdejante e colorido promove uma série de negócios e atractivos da praia Negra de Cahuita.
Punta Cahuita
Vista aérea da Península de Cahuita, o trecho mais popular do parque homónimo.
Crepúsculo a 2
Casal partilha a beleza de fim de dia da Round Rock Beach.
Caribe quase Privado
Visitante junto à entrada do PN Cahuita
Plaza Cahuita
Cena da vida da praça central do pueblo de Cahuita.
Ancoragem para Lazer
Dono de barco de tours, ancorado na Punta Cahuita do parque nacional homónimo.
Eremita em Peregrinação
Um eremita percorre um longo tronco caído do PN Cahuita.
Bodyboarder
Cena da vida da praça central do pueblo de Cahuita.
Guaxini (mapache)
Guaxini em busca de petiscos aproxima-se da praia do PN Cahuita.
Coqueiro Só
Coqueiro sobre um areal coralífero na Punta Cahuita.
Esquadrão Pelicano
Pelicanos em formação sobrevoam o PN Cahuita.
Bom jogo de Cabeça
Casal treina futebol sobre o areal escuro da Playa Negra.
Vista de Caribe
Casal aprecia o Mar das Caraíbas algo revolto, enquanto a noite cai sobre Cahuita.
Futeboleira Balnear
Moradora de Cahuita numa pausa do seu treino futebolístico balnear.
Em viagem pela América Central, exploramos um litoral da Costa Rica tão afro quanto das Caraíbas. Em Cahuita, a Pura Vida inspira-se numa fé excêntrica em Jah e numa devoção alucinante pela cannabis.

Mesmo sob o sol abrasador do meio da tarde, a caminhada junto à floresta densa de coqueiros e os sucessivos mergulhos no mar das Caraíbas concediam-nos um intenso regozijo tropical.

Estávamos dispostos a prolongá-lo por vários quilómetros não fosse aquele lugar, sem qualquer disputa, dos mais sedativos à face da Terra, reservar-nos surpresas.

Como é comum um pouco por todo o litoral da Costa Rica, tanto o Pacífico como o caribenho, ouvíamos o uivar expansivo de macacos-uivadores.

Parque Nacional Cahuita, Costa Rica, Caribe, macaco-uivador

Um dos muitos macacos-uivadores de Cahuita justifica o nome a bom som.

De quando em quando, detectávamos um ou outro espécime mais curioso dependurado nas copas da árvores.

Não seria a primeira vez – neste mesmo périplo centro-americano – que um destes primatas peludos nos tentaria assaltar.

De acordo, deixamos a roupa e mochilas à beira d’ água.

Parque Nacional Cahuita, Costa Rica, Caribe, macaco-capuchinho

Macaco-capuchinho interrompe o trânsito num passadiço do PN Cahuita.

Aproximamo-nos de um rio de nome Suárez e da sua confluência com um riacho a que chamaram Kelly.

As chuvas tinham sido esparsas nas semanas anteriores.

O caudal permanecia barrado pelo limiar elevado do areal junto a uma foz exígua.

Contornamos o pequeno charco lodacento. Preparamo-nos para entrar no domínio ainda mais selvagem do Parque Nacional Cahuita quando um pé-de-vento formado por mosquitos sedentos de sangue nos ataca sem misericórdia.

Em aflição, corremos disparados, largamos o que carregávamos e mandamo-nos para o refúgio mais que óbvio do mar.

Parque Nacional Cahuita, Costa Rica, Caribe, banho de Mar das Caraíbas

Visitante junto à entrada do PN Cahuita

Os mosquitos abandonam a perseguição. Deixam-nos, á superfície da pele, uma destruição, no imediato pouco visível, mas que se propagava a cada batida dos corações acelerados.

Sentimos a irritação alastrar. Sem noção de quão grave se poderia tornar, decidimos abreviar o regresso à povoação.

No fim dessa tarde, as inevitáveis babas tinham-se já tornado uma vasta vermelhidão comichosa.

Um Curandeiro de Rastas

Cruzamo-nos com um nativo munido de uma catana que reconhece o infortúnio, tão comum em visitantes de pele branca. Conversa para cá, conversa para lá, alicia-nos com um alívio rápido do sofrimento.

“Estou a ver que vos apanharam bem, esses safados!” atira-nos em jeito de saudação. O sujeito tem a típica voz cavernosa ragga que ressoa pelos domínios caribenhos que, em tempos,  os colonos europeus povoaram com escravos. “Não se atrevam a coçar. Se quiserem, explico-vos como se podem livrar disso.”

Apesar do visual algo suspeito do interlocutor de longas rastas e óculos escuros, estamos dispostos a ouvir o que tem para divulgar. “Tudo bem, eu salvo-vos. Digam-me só quanto acham que mereço pela boa acção e trato já de vocês”.

O incómodo da comichão, a incerteza de podermos estar a lidar tanto com um charlatão oportunista como com um curandeiro providencial, deixa-nos ainda mais desconfortáveis.

Parque Nacional Cahuita, Costa Rica, Caribe, bodyboarder

Bodyboarder deixa o Mar das Caraíbas ao largo de Cahuita.

E é nessa precariedade de espírito, que nos decidimos por fazer fé na fala cavernosa e algo alucinada do afro-caribenho. Passamos-lhe 4000 colónes (mais ou menos 6€) experimentais para a mão e ficamos a ver para onde nos levava.

O homem beija as notas meio enroladas num misto de gratidão e de superstição. Dá cinco ou seis passos e arranca um molho de ervas da berma oposta da estrada. “Esqueçam lá as farmácias. Garanto-vos que é este o melhor remédio!”. Logo, apressa-se a exemplificar o tratamento.

Agrupa as ervas numa pequena meda conveniente. Apanha um coco de um coqueiro mais baixo.

Parque Nacional Cahuita, Costa Rica, Caribe, esplanada com vista de Mar das Caraíbas, coqueiro só

Coqueiro sobre um areal coralífero na Punta Cahuita.

Corta-o ao meio num golpe único do machete. Depois, molha a meda com a água de coco, espreme-a com toda a força e espalha-nos a seiva reforçada pelos braços e ombros. “É só isto que têm que fazer.

Vou apanhar-vos mais um pouco para que possam repetir. Não têm que misturar sempre água de coco, água da torneira também serve. Vão ver como isso desaparece num instante.”

Passados uns minutos, já era óbvio o efeito suavizante da mezinha. Agradecíamos, sem reservas, a intervenção trovejante mas eficaz daquele feiticeiro.

A Minoria Chinesa e as Origens Índias e Afro de Cahuita

Regressamos à pousada familiar em que nos tínhamos alojado. Voltamos a sair para fazer algumas compras de ocasião numa das mercearias que dotavam a estrada de terra batida que fazia de centro da povoação.

Bem-vindo a Cahuita

Outdoor verdejante e colorido promove uma série de negócios e atractivos da praia Negra de Cahuita.

Entramos em três delas em busca de produtos refrigerados.

Depressa percebemos que todos aqueles negócios atafulhados pertenciam a famílias chinesas a que os moradores se habituaram a tratar simplesmente por “The Chinese”.

Uma outra minoria que, apesar de mais esquiva, resiste formou, em tempos, a população exclusiva desta região.

Os habitantes pré-columbinos de Cahuita e arredores foram os índios Bribrí e Cabécar. Hoje, subsistem comunidades mais ou menos aculturadas em duas ou três das poucas reservas indígenas da América Central.

É um dado adquirido que Cristóvão Colombo chegou a ancorar nas imediações de Puerto Limón.

Ao confrontarem-se com a densidade intransponível da selva caribenha, tanto ele como os descobridores hispânicos seguintes optaram por explorar a área a partir do oceano Pacífico.

Parque Nacional Cahuita, Costa Rica, Caribe, barco na Punta Cahuita

Dono de barco de tours, ancorado na Punta Cahuita do parque nacional homónimo.

Por esse motivo, os índios mantiveram-se isolados até quase ao virar para o século XIX. Por volta de 1870, Minor Keath, um homem de negócios norte-americano, assumiu a construção de um caminho-de-ferro entre a capital San José e Puerto Limón.

Tinha o propósito de escoar para a Europa o café que era produzido nos vales centrais da Costa Rica.

Parque Nacional Cahuita, Costa Rica, Caribe,

Vista aérea da Península de Cahuita, o trecho mais popular do parque homónimo.

O Cultivo de Café e de Banana e a Introdução de Escravos no Caribe da Costa Rica

Milhares de novos colonos foram recrutados das Índias Ocidentais, em particular da Jamaica, e da China, incumbidos de concretizarem o projecto. Muitos deles, sucumbiram a acidentes laborais, à malária, febre amarela, disenteria e toda uma panóplia de outras doenças tropicais.

Completada a ferrovia, a concorrência de outras paragens na exportação de café e o número reduzido de passageiros, auguraram a inviabilidade comercial da linha.

Até que o magnata se lançou na produção de bananas. Fê-lo de tal maneira que não tardou a dominar o mercado americano daquela fruta.

Os afro-cahuitenses com que nos cruzamos e com quem convivemos são os descendentes da mão-de-obra destas iniciativas, há muito detidos na região pela pobreza e pelo isolamento natural.

Parque Nacional Cahuita, Costa Rica, Caribe, de moto 4

Amigos percorrem a estrada de terra batida, ao longo da Playa Negra.

Mais um dia se passa. Entregamo-nos a novas caminhadas.

Um Futebol Afro-Rastafari

Exploramos a praia vulcânica Negra e a vizinha Blanca. Seguimos o trilho do rio Perezoso de frente para o recife de coral amplo que envolve a Punta Cahuita.

Aventuramos ainda pela Playa Vargas. Ali, confrontados com o rápido entardecer, invertemos marcha.

Regressamos ao coração da aldeia com passagem não planeada por um ervado em frente à Playa Negra em que está prestes a ter início uma partida de futebol.

Instalamo-nos junto a uma terceira equipa expectante e recuperamos as pernas.

O núcleo de Bob Marleys futeboleiros divide-se entre fumar marijuana e fingir que aquece para a partida.

Parque Nacional Cahuita, Costa Rica, Caribe, esplanada com vista de Mar das Caraíbas, jogo de cabeça

Casal treina futebol sobre o areal escuro da Playa Negra.

Também não resistem a abordar os forasteiros. Connosco a puxar pela conversa, acabam por manifestar um forte orgulho pelas suas remotas origens.

“Aqui em Cahuita somos todos Smith. Afiança-nos um deles ainda mais extrovertido que os restantes.

Muito antes dessas estórias todas do caminho de ferro e das bananas, um caçador afro-caribenho chamado Will Smith que vivia na zona de Bocas del Toro (actual Panamá), seguiu a migração das tartarugas.

Acabou por se instalar aqui com a família dele e algumas mais. Por isso é que existem, por cá, tantos negócios chamados qualquer coisa Smith. Não é só por o nome ser popular.

Bom, somos nós a jogar. Esta ervinha deixou-me com vontade de os destroçar.”

Parque Nacional Cahuita, Costa Rica, Caribe, esplanada com vista de Mar das Caraíbas, futeboleira

Moradora de Cahuita numa pausa do seu treino futebolístico balnear.

 

PN Manuel António, Costa Rica

O Pequeno-Grande Parque Nacional da Costa Rica

São bem conhecidas as razões para o menor dos 28 parques nacionais costarriquenhos se ter tornado o mais popular. A fauna e flora do PN Manuel António proliferam num retalho ínfimo e excêntrico de selva. Como se não bastasse, limitam-no quatro das melhores praias ticas.
PN Tortuguero, Costa Rica

A Costa Rica e Alagada de Tortuguero

O Mar das Caraíbas e as bacias de diversos rios banham o nordeste da nação tica, uma das zonas mais chuvosas e rica em fauna e flora da América Central. Assim baptizado por as tartarugas verdes nidificarem nos seus areais negros, Tortuguero estende-se, daí para o interior, por 312 km2 de deslumbrante selva aquática.
PN Tortuguero, Costa Rica

Tortuguero: da Selva Inundada ao Mar das Caraíbas

Após dois dias de impasse devido a chuva torrencial, saímos à descoberta do Parque Nacional Tortuguero. Canal após canal, deslumbramo-nos com a riqueza natural e exuberância deste ecossistema flúviomarinho da Costa Rica.
Miravalles, Costa Rica

O Vulcão que Miravalles

Com 2023 metros, o Miravalles destaca-se no norte da Costa Rica, bem acima de uma cordilheira de pares que inclui o La Giganta, o Tenório, Espiritu Santo, o Santa Maria, o Rincón de La Vieja e o Orosi. Inactivo no que diz respeito a erupções, alimenta um campo geotermal prolífico que amorna as vidas dos costarriquenhos à sua sombra.
Caño Negro, Costa Rica

Uma Vida à Pesca entre a Vida Selvagem

Uma das zonas húmidas mais importantes da Costa Rica e do Mundo, Caño Negro deslumbra pelo seu ecossistema exuberante. Não só. Remota, isolada por rios, pântanos e estradas sofríveis, os seus habitantes encontraram na pesca um meio embarcado de fortalecerem os laços da sua comunidade.
Montezuma, Costa Rica

De Volta aos Braços Tropicais de Montezuma

Passaram 18 anos desde que nos deslumbrámos com este que é um dos litorais abençoados da Costa Rica. Há apenas dois meses, reencontrámo-lo. Tão aconchegante como o  tínhamos conhecido.

Ambergris Caye, Belize

O Recreio do Belize

Madonna cantou-a como La Isla Bonita e reforçou o mote. Hoje, nem os furacões nem as disputas políticas desencorajam os veraneantes VIPs e endinheirados de se divertirem neste refúgio tropical.

Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro

A caminho da Guatemala, constatamos como a existência proscrita do povo garifuna, descendente de escravos africanos e de índios arawaks, contrasta com a de vários redutos balneares bem mais airosos.

Lago Cocibolca, Nicarágua

Mar, Doce Mar

Os indígenas nicaraos tratavam o maior lago da América Central por Cocibolca. Na ilha vulcânica de Ometepe, percebemos porque o termo que os espanhóis converteram para Mar Dulce fazia todo o sentido.

Guadalupe, Antilhas Francesas

Guadalupe: Um Caribe Delicioso, em Contra-Efeito Borboleta

Guadalupe tem a forma de uma mariposa. Basta uma volta por esta Antilha para perceber porque a população se rege pelo mote Pas Ni Problem e levanta o mínimo de ondas, apesar das muitas contrariedades.
PN Henri Pittier, Venezuela

PN Henri Pittier: entre o Mar das Caraíbas e a Cordilheira da Costa

Em 1917, o botânico Henri Pittier afeiçoou-se à selva das montanhas marítimas da Venezuela. Os visitantes do parque nacional que este suíço ali criou são, hoje, mais do que alguma vez desejou
Corn Islands-Ilhas do Milho, Nicarágua

Puro Caribe

Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.
Monteverde, Costa Rica

O Refúgio Ecológico que os Quakers Legaram ao Mundo

Desiludidos com a propensão militar dos E.U.A., um grupo de 44 Quakers migrou para a Costa Rica, nação que havia abolido o exército. Agricultores, criadores de gado, tornaram-se conservacionistas. Viabilizaram um dos redutos naturais mais reverenciados da América Central.
PN Tortuguero, Costa Rica

Uma Noite no Berçário de Tortuguero

O nome da região de Tortuguero tem uma óbvia e antiga razão. Há muito que as tartarugas do Atlântico e do Mar das Caraíbas se reunem nas praias de areia negro do seu estreito litoral para desovarem. Numa das noites que passamos em Tortuguero assistimos aos seus frenéticos nascimentos.
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Cahuita, Costa Rica

Um Regresso Adulto a Cahuita

Durante um périplo mochileiro pela Costa Rica, de 2003, deliciamo-nos com o aconchego caribenho de Cahuita. Em 2021, decorridos 18 anos, voltamos. Além de uma esperada, mas comedida modernização e hispanização do pueblo, pouco mais tinha mudado.
Gandoca-Manzanillo (Refúgio de Vida Selvagem), Costa Rica

O Refúgio Caribenho de Gandoca-Manzanillo

No fundo do seu litoral sudeste, na iminência do Panamá, a nação “tica” protege um retalho de selva, de pântano e de Mar das Caraíbas. Além de um refúgio de vida selvagem providencial, Gandoca-Manzanillo revela-se um deslumbrante éden tropical.
PN Volcán Tenório, Costa Rica

O Rio que Espelha o Céu da Costa Rica

Até 2018, boa parte das encostas do vulcão Tenório (1916m) mantinham-se inacessíveis e desconhecidas. Nesse ano, a concretização de uma estrada íngreme abriu caminho à estação ranger de El Pilón. A partir da actual entrada, cumprimos quase 9km luxuriantes ao longo do rio Celeste, suas quedas d’água, lagoas e nascentes termais.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
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Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Safari
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
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Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal

Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
Casario tradicional, Bergen, Noruega
Arquitectura & Design
Bergen, Noruega

O Grande Porto Hanseático da Noruega

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Salto Angel, Rio que cai do ceu, Angel Falls, PN Canaima, Venezuela
Aventura
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

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De Volta aos Anos 30

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Um dos mais conceituados realizadores asiáticos, Zhang Yimou dedicou-se às grandes produções ao ar livre e foi o co-autor das cerimónias mediáticas dos J.O. de Pequim. Mas Yimou também é responsável por “Impressions”, uma série de encenações não menos polémicas com palco em lugares emblemáticos.
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Sorvagur a Gásadalur: Rumo ao Ocaso das Ilhas Faroé

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Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
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Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
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Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

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Lago Sorvatsvagn, Vágar, Ilhas Faroé
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Vágar, Ilhas Faroé

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Por um capricho geológico, Sorvagsvatn é muito mais que o maior lago das ilhas Faroé. Falésias com entre trinta a cento e quarenta metros limitam o extremo sul do seu leito. De determinadas perspectivas, dá a ideia de estar suspenso sobre o oceano.
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Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Parques Naturais
Glaciares

Planeta Azul-Gelado

Formam-se nas grandes latitudes e/ou altitudes. No Alasca ou na Nova Zelândia, na Argentina ou no Chile, os rios de gelo são sempre visões impressionantes de uma Terra tão frígida quanto inóspita.
Jipe cruza Damaraland, Namíbia
Património Mundial UNESCO
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Em quimono de elevador, Osaka, Japão
Personagens
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Varela Guiné Bissau, praia de Nhiquim
Praias
Varela, Guiné Bissau

Praia, derradeiro Litoral, até à Fronteira com o Senegal

Algo remota, de acesso desafiante, a aldeia pacata e piscatória de Varela compensa quem a alcança com a afabilidade da sua gente e com um dos litorais deslumbrantes, mas em risco, da Guiné Bissau.
Queima de preces, Festival de Ohitaki, templo de fushimi, quioto, japao
Religião
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Nissan, Moda, Toquio, Japao
Sociedade
Tóquio, Japão

À Moda de Tóquio

No ultra-populoso e hiper-codificado Japão, há sempre espaço para mais sofisticação e criatividade. Sejam nacionais ou importados, é na capital que começam por desfilar os novos visuais nipónicos.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Vida Quotidiana
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Curieuse Island, Seychelles, tartarugas de Aldabra
Vida Selvagem
Île Felicité e Île Curieuse, Seychelles

De Leprosaria a Lar de Tartarugas Gigantes

A meio do século XVIII, continuava inabitada e ignorada pelos europeus. A expedição francesa do navio “La Curieuse” revelou-a e inspirou-lhe o baptismo. Os britânicos mantiveram-na uma colónia de leprosos até 1968. Hoje, a Île Curieuse acolhe centenas de tartarugas de Aldabra, o mais longevo animal terrestre.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.