Oranjestad, Aruba

A Alma Neerlandesa de Aruba


O Complexo Renaissance
Sobre Carris
Monumento 18 de Março
O Complexo Renaissance
A Catedral
Ilha Renaissance
Países Baixos nas Caraíbas
O Explorador
Um de Muitos Flamingos
Mural P&B
Visuais algo Holandeses
Veleiro à Pinha
Beira-Mar Lloyd G. Smith
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Do outro lado do Atlântico, nas profundezas das Caraíbas, Oranjestad, a capital de Aruba exibe boa parte do legado deixado nas ilhas ABC pelos colonos dos Países Baixos. Os nativos chamam-lhe “Playa”. A cidade anima-se com festas balneares exuberantes.

Dizem-nos, com frequência, que, malgrado a sua herança colonial europeia, Aruba é a mais próxima dos Estados Unidos e a mais americanizada das Pequenas Antilhas ABC.

Irmã geográfica e histórica de Bonaire e Curaçao, praticamente equidistante dos E.U.A., serão outras as razões para essa realidade. Em particular, o facto de, à margem de porto obrigatório dos cruzeiros que sulcam as Caraíbas, há algum tempo se ter tornado um destino de evasão mais duradoura dos gringos.

Um abrigo insular repleto de hotéis, resorts, praias e actividades e um circuito turístico próprio que, durante o Inverno do hemisfério norte, justifica voos directos regulares e que americanos e canadianos cheguem em catadupa.

Quando descemos do avião proveniente de Curaçao, o nome Aeroporto Internacional Rainha Beatriz comprova a integração de Aruba no Reino dos Países Baixos.

Já os visuais e os comportamentos dos oficiais da emigração e dos taxistas, remetem-nos para uma realidade norte-americana.

Aruba: entre o Imaginário dos Países Baixos e o dos E.U.A.

Deixam-nos confusos.

Ao chegarmos a Oranjestad, constatamos a abundância de fachadas e frontões curvilíneos e multicolores típicos dos Países Baixos, no casario do centro. Voltamos a render-nos ao imaginário neerlandês.

Instalamo-nos em três tempos num hotel do centro.

Pouco depois, anoitece. Rendemo-nos ao cansaço do dia inteiro a viajar.

Na manhã seguinte, é Domingo. Oranjestad revela-se quase deserta.

Por norma, instaladas no rés-do-chão de edifícios coloniais desse género, as lojas e outros negócios estão fechados e selados por grades de correr.

É Domingo. Cruzeiros ao Largo e a Cidade Oranjestad Fechada

Uma vez que, aos Domingos, quase não há vida comercial na cidade, os cruzeiros, noutros dias da semana, vários ancorados, evitam-na.

Também a ausência dos seus milhares de passageiros-visitantes contribuía para aquela Aruba fantasma que nos acolhia.

Cedemos ao insólito. Cirandamos pelo cerne da capital focados na sua faceta urbanística e arquitectónica.  Percorremos ruas atrás de ruas, na sua maioria, identificadas como straat.

Um grande complexo comercial destaca-se, em tons rosados, acima do porto da cidade, diante das docas em que os cruzeiros atracam.

O Legado Holandês do Renaissance Aruba

Em tempos um hotel, o centro comercial denomina-se Renaissance Aruba.

De acordo, recupera e exibe aos recém-chegados os traços arquitectónicos característicos de Amesterdão e outras cidades dos Países Baixos, os mesmos telhados de gambrel ornamentados, acima de segundos pisos dotados de varandas.

No interior, dezenas de boutiques e outros estabelecimentos requintados, seduzem os forasteiros com os produtos luxuosos mais invejáveis. O complexo complexificou-se.

Hoje, abarca um resort e dois casinos, restaurantes, desportos aquáticos e, ao largo, uma ilha privada adornada por flamingos a que – assim nos delatam moradores da cidade – são removidos excertos das asas, de maneira a que se tornem residentes.

Como seria de esperar, malgrado os processos maquiavélicos da empresa proprietária, os flamingos, em particular, atraem dezenas de visitantes endinheirados por dia.

Os clientes pagam mais de 100€ pelo transporte em lancha até à ilha e vinte minutos de convívio com as aves escarlates, repletos de fotos e, sobretudo, de selfies instagramáveis.

Oranjestad: a Grelha Urbana de Influência Holandesa da Capital

Oranjestad é muito mais e melhor que esta sua atracção famosa mas desmiolada.

O Aruba Streetcar, um eléctrico de dois andares abertos percorre um itinerário fulcral que passa por detrás do Renaissance Aruba,  pela frondosa e quase pedestre Main Street.

Uma vez mais, este eixo, conduz os forasteiros de um extremo ao outro de Oranjestad.

A oeste da rua, sucedem-se as expectáveis montras da Victoria Secret, da Zara e da Mango.

Nas imediações, ao percorrermos a perpendicular Oranjestraat, damos de caras com o Museu Histórico de Aruba, bem identificado pela torre Willem III e pelo Forte Zoutman em sua volta.

O Cerne Colonial da Cidade Oranjestad e de Aruba

Estamos perante o mais antigo legado colonial holandês da ilha, datado de 1796.

Por essa altura, a disputa entre as potências do Velho Mundo (também pelas ilhas do Mar das Caraíbas) era ainda tal que um almirante que derrotou uma frota britânica no Mar do Norte mereceu o baptismo do forte.

À data da sua construção, a fortificação alinhava com a linha de costa da ilha. Vários canhões desmotivavam os inimigos de se acercarem.

Malgrado a presença de Britânicos, Franceses, Espanhóis, Dinamarqueses e outros nas águas e Antilhas em redor, diversas dessas ilhas eram covis dos piratas que faziam do Mar das Caraíbas o seu raio de acção.

Como tal, os holandeses mantinham os seus escritórios administrativos e o farol providencial de que foi dotada a torre Willem III no interior do forte. Esta torre tornou-se uma estrutura e imagem de marca da cidade Oranjestad.

E um museu que exibe artefactos chave da vida da ilha desde os primórdios em que a habitavam os nativos aruaques e caiquetios.

Diante da torre, destaca-se a estátua de Jan Hendrik, identificado como “defensor di pueblo” e da luta pela autonomia de Aruba.

Aruba: de Ilha Caiquetia a Ilha Multiétnica e Multicultural

Com a interferência colonial, intensificou-se a mixagem.

Aos poucos, constatamos, em Oranjestad a mistura étnica prevalecente nos Países Insulares Constituintes do Reino dos Países Baixos, do Caribe.

Ao longo dos séculos, combinaram os seus genes, em Aruba, os indígenas e os colonos europeus, primeiro, os espanhóis, depois holandeses. Estes últimos, levaram para a ilha escravos africanos que eram mantidos em Cabo Verde.

Juntaram-se-lhes judeus expulsos pelas Coroas Ibéricas de Portugal, Espanha e do Brasil.

Sobretudo os escravos que chegaram em grande número a falar crioulo, ditaram a base linguística do Papiamento, o dialecto fascinante falado em Oranjestad, como no resto de Aruba, em Curaçao e em Bonaire.

Mais tarde, milhares de emigrantes da América do Norte e do Sul, sobretudo da Venezuela que tem a sua Península de Coro a umas poucas milhas a sul de Aruba.

E até emigrantes portugueses mais recentes. Numa das noites, jantamos no restaurante West Deck de Oranjestad.

Lá nos saúda a proprietária, Anabela Peterson de Sousa, nascida no Funchal, casada com Robby V. Peterson. Formam um casal de empresários da hotelaria e restauração com renome na ilha.

Por sua vez, Johnatan, o guia local que nos ajuda a explorar Aruba é descendente de holandeses e casado com uma holandesa.

A sua mãe é holandesa, o pai, um Maduro com origem na Venezuela.

Ao Longo da Lloyd G. Smith Boulevard

Com o sol ainda bem alto, a caminhada pela grelha urbana do centro começa a desgastar-nos.

Concordamos na urgência de descansarmos e de nos refrescarmos.

Apontamos à Lloyd G. Smith Boulevard, a avenida marginal da cidade, banhada pelo Mar das Caraíbas que concede areais exíguos, dotada de sombra por árvores híper-amificadas, com copas multiplicadas.

Damos, por ali, uns mergulhos. Logo outros.

De olho nos aviões que, a umas meras centenas de metros, rasavam o mar na sua aproximação ao aeroporto Rainha Beatriz.

A Grande Festa Balnear de Domingo

Sem aviso, chega-nos aos ouvidos o som de música caribenha, sobretudo reggaetón, intercalada pela locução de um qualquer animador.

A promessa de celebração intriga-nos.

Caminhamos praia fora, até passarmos pelo outro restaurante do casal Sousa Peterson, o “Pinchos Bar and Grill”. Chegamos à Surfside Beach e à baía aberta que antecede o aeroporto.

Por ali, do nada, desvendamos o paradeiro de boa parte da população em falta no centro da capital. Pelo menos, boa parte da mais jovem.

Damos com dezenas de embarcações de recreio.

Estão ancoradas, lado a lado, à laia de aldeia flutuante improvisada, colonizada por uma comunidade náutica e balnear determinada a tornar o Domingo memorável.

Entre o areal e essa frota de barcos, para cá e para lá, ciranda uma outra, feita de flamingos, cisnes brancos, negros e dourados, unicórnios, colchões e mini-botes a remos.

Uma miríade de utensílios e brinquedos marinhos em que a multidão se fazia flutuar, em que dançava, bebia cerveja, mojitos e rum punches uns atrás dos outros.

Em que brindava e engendrava coreografias e tropelias sem fim, numa emulação contagiada e contagiosa de tantas Pool e Beach Parties que a MTV e canais musicais afins popularizaram, nos Estados Unidos e em redor do Mundo.

Não temos como resistir àquele maremoto de vida e de cor.

Sacamos das máquinas fotográficas e dos telefones. Registamos o evento.

Dão-nos acesso ao espaço VIP e da organização.

Quando nos incitam a subirmos à torre dos DJs, aceitamos.

Lá em baixo, dois adolescentes passeavam e abusavam de uma boneca insuflável que, de quando em quando, regavam de cerveja.

Centenas de outros festeiros respondiam ao repto do DJ.

Acenavam os braços e geravam nova onda de deslumbre caribenho.

Daquele cimo, na companhia dos protagonistas musicais, apreciamos uma cidade Oranjestad em festa que destoava da moribunda que, até então, tínhamos conhecido.

Na manhã seguinte, com os cruzeiros de volta e os estabelecimentos abertos, vimos a capital de Aruba algo ressacada, recuperar o seu dia-a-dia e a sua identidade neerlandesa com óbvios trejeitos gringos.

Willemstad, Curaçao

O Coração Multicultural de Curaçao

Uma colónia holandesa das Caraíbas tornou-se um grande polo esclavagista. Acolheu judeus sefarditas que se haviam refugiado da Inquisição em Amesterdão e Recife e assimilou influências das povoações portuguesas e espanholas com que comerciava. No âmago desta fusão cultural secular esteve sempre a sua velha capital: Willemstad.
Rincon, Bonaire

O Recanto Pioneiro das Antilhas Holandesas

Pouco depois da chegada de Colombo às Américas, os castelhanos descobriram uma ilha caribenha a que chamaram Brasil. Receosos da ameaça pirata, esconderam a primeira povoação num vale. Decorrido um século, os holandeses apoderaram-se dessa ilha e rebaptizaram-na de Bonaire. Não apagaram o nome despretensioso da colónia precursora: Rincon.
Aruba

Aruba: a Ilha no Lugar Certo

Crê-se que os nativos caquetío lhe chamavam oruba, ou “ilha bem situada”. Frustrados pela falta de ouro, os descobridores espanhóis trataram-na por “ilha inútil”. Ao percorrermos o seu cimo caribenho, percebemos o quanto o primeiro baptismo de Aruba sempre fez mais sentido.
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Saba, Holanda

A Misteriosa Rainha Holandesa de Saba

Com meros 13km2, Saba passa despercebida até aos mais viajados. Aos poucos, acima e abaixo das suas incontáveis encostas, desvendamos esta Pequena Antilha luxuriante, confim tropical, tecto montanhoso e vulcânico da mais rasa nação europeia.
Amesterdão, Holanda

De Canal em Canal, numa Holanda Surreal

Liberal no que a drogas e sexo diz respeito, Amesterdão acolhe uma multidão de forasteiros. Entre canais, bicicletas, coffee shops e montras de bordéis, procuramos, em vão, pelo seu lado mais pacato.
English Harbour, Antigua

Docas de Nelson: a Antiga Base Naval e Morada do Almirante

No século XVII, já os ingleses disputavam o controle das Caraíbas e do comércio do açúcar com os seus rivais coloniais, apoderaram-se da ilha de Antígua. Lá se depararam com uma enseada recortada a que chamaram English Harbour. Tornaram-na um porto estratégico que também abrigou o idolatrado oficial da marinha.
Bridgetown, Barbados

A Cidade (da Ponte) de Barbados

Fundada, na origem, enquanto Indian Bridge, junto a um pântano nauseabundo, a capital de Barbados evoluiu até a capital das Ilhas Britânicas do Barlavento. Os barbadianos tratam-na por “The City”. É a cidade natal da bem mais famosa Rihanna.
Saint George, Granada

Uma Detonação de História Caribenha

A peculiar Saint George dispersa-se pela encosta de um vulcão inactivo e em redor de uma enseada em U. O seu casario abundante e ondulante comprova a riqueza gerada ao longo dos séculos na ilha de Granada de que é capital.
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Scarborough a Pigeon Point, Tobago

À Descoberta da Tobago Capital

Das alturas amuralhadas do Forte King George, ao limiar de Pigeon Point, o sudoeste de Tobago em redor da capital Scarborough, revela-nos uns trópicos controversos sem igual.
PN Arikok, Aruba

A Aruba Monumental que Acolheu Arie Kok

Em tempos coloniais, um fazendeiro holandês explorou uma propriedade no nordeste de Aruba. Com o evento do turismo a alastrar-se, as autoridades definiram uma vasta área protegida em redor da velha fazenda e baptizaram-na em sua honra. O parque nacional de Arikok congrega, hoje, alguns dos lugares naturais e históricos incontornáveis da ilha.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Gorongosa, Moçambique, Vida Selvagem, leões
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Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
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A primeira das colónias australianas foi erguida por reclusos desterrados. Hoje, os aussies de Sydney gabam-se de antigos condenados da sua árvore genealógica e orgulham-se da prosperidade cosmopolita da megalópole que habitam.
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Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
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Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
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Desporto
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Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
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Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Étnico
Viti Levu, Fiji

A Partilha Improvável da ilha Viti Levu

Em pleno Pacífico Sul, uma comunidade numerosa de descendentes de indianos recrutados pelos ex-colonos britânicos e a população indígena melanésia repartem há muito a ilha chefe de Fiji.
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

A Vida Lá Fora

Moradores de Iloilo em frente a uma das suas várias igrejas
História
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A Cidade Muy Leal y Noble das Filipinas

Em 1566, os espanhóis fundaram Iloilo no sul da ilha de Panay e, até à iminência do século XIX, foi capital das imensas Índias Espanholas Orientais. Mesmo se há quase cento e trinta anos filipina, Iloilo conserva-se uma das cidades mais hispânicas da Ásia.
Mdina, Malta, Cidade Silenciosa, arquitectura
Ilhas
Mdina, Malta

A Cidade Silenciosa e Notável de Malta

Mdina foi capital de Malta até 1530. Mesmo depois de os Cavaleiros Hospitalários a terem despromovido, foi atacada e fortificou-se a condizer. Hoje, é a costeira e sobranceira Valletta que conduz os destinos da ilha. A Mdina coube a tranquilidade da sua monumentalidade.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
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Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Na pista de Crime e Castigo, Sao Petersburgo, Russia, Vladimirskaya
Literatura
São Petersburgo, Rússia

Na Pista de “Crime e Castigo”

Em São Petersburgo, não resistimos a investigar a inspiração para as personagens vis do romance mais famoso de Fiódor Dostoiévski: as suas próprias lástimas e as misérias de certos concidadãos.
Natureza
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O Litoral Maori em que os Europeus Deram à Costa

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Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
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Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

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Barcos fundo de vidro, Kabira Bay, Ishigaki
Parques Naturais
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Inusitados Trópicos Nipónicos

Ishigaki é uma das últimas ilhas da alpondra que se estende entre Honshu e Taiwan. Ishigakijima abriga algumas das mais incríveis praias e paisagens litorais destas partes do oceano Pacífico. Os cada vez mais japoneses que as visitam desfrutam-nas de uma forma pouco ou nada balnear.
Os vulcões Semeru (ao longe) e Bromo em Java, Indonésia
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Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
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Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
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