Santiago, Cabo Verde

Ilha de Santiago de Baixo a Cima


Cumes de São Jorge dos Órgãos
O cimo serrado das montanhas visto do Mirador de Tancon de São Jorge dos Órgãos.
Assomada
O casario de cima e o de baixo, em Assomada.
Miúdas Bouganvilea
Amigas posam e brincam em frente a uma grande colónia de bouganvileas.
Assomada
Pico aguçado desponta de trás do casario de Assomada.
Dança do Campo
Camponês dança acima da grande sumauma Pé di Polón.
Ao Sopé do Pé di Polon
Casal à sobra do grande Pé di Polón.
Caldo de Cana em Ebulição
Um grupo de produtores acompanha a fervura do caldo de cana-de-açúcar.
De Volta do Alambique
Anciãos tratam da montagem de um alambique.
Melaço
Uma prova bem mexida de grogue com melaço.
Carga Pesada
Camponeses carregam sacas de grãos, junto à base do Pé di Polón.
Picos (Achada Igreja)
Igreja São Salvador do Mundo
A Igreja São Salvador do Mundo na base do Monte Guililância.
Dª Teresa
Moradora de Leitãozinho nas imediações do trapiche local.
Cumes no Horizonte
Sucessivos picos acima de um casario disperso de Santiago.
Serra da Malagueta
Vale fluvial profundo visto do cimo da Serra da Malagueta.
Vulcão Fogo
O cone do vulcão Fogo muito acima da linha mais alta de Santiago.
Tarrafal à Vista
O casario do Tarrafal, no cimo noroeste da ilha de Santiago.
A Ilha e o vulcão Fogo
Ocaso alaranja o horizonte e reforça a silhueta da ilha e do vulcão Fogo.
Aterrados na capital cabo-verdiana de Praia, exploramos a sua pioneira antecessora. Da Cidade Velha, percorremos a crista montanhosa e deslumbrante de Santiago, até ao topo desafogado de Tarrafal.

Chegamos à rotunda que interrompe a Circular da Praia nas imediações do Estádio Nacional de Cabo Verde.

Duas rotundas impostas à vastidão ressequida e espinhosa distribuem o trânsito para Praia e outras direcções. Uma amostra de manada de vacas mantém-se sobre um separador central da via que conduz à Cidade Velha.

Estranha, inesperada, a visão distrai-nos. Faz-nos perder a saída correcta. Damos mais uma volta, acompanhada, com suspeição, pelo gado. Por fim, na sequência da segunda rotunda, acertamos com o Norte de Santiago.

Num ápice, a estrada estreita. Ajusta-se aos dois sentidos mais habituais em Cabo Verde. Uns quilómetros depois, já cruzado o Pedegral e o povoado de Ribeirão Chiqueiro, entra num modo de pré-desfiladeiro que nos prepara para o relevo imponente e recortado por diante.

Uma das vias sinuosas que passa por Caiada e por Água Gato leva-nos ao município de São Lourenço dos Órgãos e ao reduto montanhoso e dramático a que contávamos dedicar algum tempo.

O Domínio Montanhoso e Verdejante de São Jorge dos Órgãos

Ali, no sector mais frondoso e florido da Escola Superior de Ciências Agrárias da Universidade de Cabo Verde, encontramos o Jardim Botânico Nacional Grandvaux Barbosa.

Foi criado em 1986, baptizado em homenagem a Luís Augusto Granvaux (1914-1983), um botânico português hiperdedicado à flora do Ultramar, sobretudo à de Cabo Verde.

Na rédea solta em que andávamos, preferimos admirá-la no seu contexto e ecossistema natural. De acordo, prosseguimos para o âmago de São Jorge dos Órgãos.

Já em pleno na vila, o relevo confronta-nos com a igreja azul de São Jorge, enfiada entre elevações com cumes aguçados.

Sentimos a urgência de nos distanciarmos do casario, de encontrarmos um ponto de observação condigno. Metemo-nos assim, por um desvio estreito, de terra mal batida que ziguezagueava por uma das encostas acima.

Desconfiados quanto aos danos que o piso agravado poderia causar no carro, encontramos num grupo de camponesas, sentadas sobre sacas e medas de milho seco, o pretexto ideal para abortarmos o desvario.

Uma Comunidade Bem-Disposta de Camponesas Solidárias

“Nós juntámo-nos aqui em trabalho comunitário” explicam-nos, como se se tratasse de uma banalidade. “Nestas partes mais isoladas, os aldeãos sofrem para dar conta das colheitas só por eles. Assim, ajudamo-nos uns aos outros.”

Criados em boa parte no campo das Beiras, lembrávamo-nos de quando essa harmonia comunitária por lá prevalecia. Mas também estávamos conscientes de como o individualismo e facilitismo a tinham exterminado, sobretudo da década de 90 em diante.

Encantados com o subsistir dessa saudosa solidariedade, entregamo-nos a uma cavaqueira, no português familiar a todos e no crioulo badiu a que as senhoras recorriam, entre elas, sempre que uma nova observação ou piada se impunha.

Na sua companhia, contemplamos o cume bicudo a dobrar do Pico de Antónia (1394m) o ponto mais elevado da ilha, terceiro de Cabo Verde, cerne de um parque nacional homónimo.

Se bem que, neste caso, o homónimo tem que se lhe diga. Quando mais investigamos mais constatamos o quanto divergiu o nome do zénite de Santiago.

O Contexto Histórico e Semântico Instável do Tecto de Santiago

Fontes supostamente credíveis explicam que, desde cedo, o monte foi tratado por Piku D’Antoni por ter sido uma das primeiras elevações de Cabo Verde registadas pelo navegador genovês António da Noli, ao serviço do Infante Dom Henrique.

Ao longo do tempo, foi referido em documentos e até em letras do cancioneiro popular cabo-verdiano. Nuns, surge como de António. Noutros, no feminino.

Algures no decorrer da história de Santiago e do respectivo tratamento vernacular, o povo terá mudado o género do seu descobridor. Rodeados de mulheres santiaguenses, anuímos.

Gilda, uma delas, está atrasada, a mais de uma hora e meia a pé de São Jorge dos Órgãos, a vila a que nos convinha regressar. Damos-lhe boleia, descemos a montanha à conversa e entregamo-la à sua vida.

Logo, subimos a um tal de Miradouro de Tancon. Debruçados sobre o seu parapeito generoso, voltamos a admirar o Pico de António e os vizinhos, agora, de oeste para leste, frontais e, como tal, mais definidos e destacados.

Com o deslumbre renovado, retomamos o caminho. Chã de Vaca fica para trás. Alternamos entre os municípios de São Lourenço dos Órgãos e o contíguo de São Salvador do Mundo quando um monumento natural de Santiago reclama um desvio às profundezas de Leitãozinho.

Pé di Polón: em Busca da Maior Árvore de Santiago

Descemos a vertente imediata. Sobre a oposta, encontramos o colosso vegetal que buscávamos, o Pé de Polião, em crioulo, Pé di Polón, um embondeiro ou sumaúma (Ceiba pentandra) endémico celebrado como a árvore suprema de Cabo Verde e uma das mais antigas.

Nessa altura, já com alguma folhagem, a árvore-da-lã pendia sobre o talvegue. Sustinham-na raízes colossais que ondulavam vertente abaixo, sedentas dos lençóis freáticos que a curta época das chuvas de Santiago desdobrava.

Ermo à chegada, o lugar depressa nos revela a sua vida.

Dois jovens da zona percorrem um trilho no sopé da árvore, carregados com sacas a transbordar de um qualquer grão, como se não bastasse, um deles a puxar por um grande bode preso a uma corda.

Instantes depois, sucede-os um casal a caminho das suas terras, também eles a passearem um par de cabras negras ansiosas por pasto.

Centenas de fotografias depois, soltamo-nos para uma passeata que estimávamos curta pelo entorno cultivado. Demoramo-nos mais do que contávamos.

A Cana-de-Açúcar e a Produção de Grogue da Região

Uns metros acima, entre um coqueiro solitário e bananeiras rasas, cruzamo-nos com um camponês. Quando nos vê, em vez de nos saudar de volta, exibe-nos uma dança extasiada, descomplexada e, assim nos vemos forçados a concluir, embriagada.

Elogiamo-lo e à sua plantação com a diplomacia que nos vem à mente. De regresso ao cimo da povoação, detectamos o motivo mais provável da sua animação.

Damos com moradores das redondezas reunidos junto ao trapiche local, em redor de um poço de caldo de cana-de-açúcar em que borbulha uma fervença amarela e vaporosa. Um trabalhador de boina mexe o líquido com uma pá longa.

De tempos a tempos, retira uma amostra para um prato e examina a espessura e aspecto do composto.

Dona Teresa e Sr. Zé Maria, donos ou, pelo menos, encarregados do trapiche reconhecem o empenho fotográfico que colocamos na operação. Chamam-nos à parte.

Prendam-nos com uma meia casca de coco, cheia de melaço alcoolizado. Sabe-nos que nem ginjas. Bastante melhor que ginja, devemos assumi-lo.

Conscientes do perfil orográfico extremo do que nos faltava conduzir, rejeitamos uma terceira dose.

Em vez, acompanhamos a montagem do alambique, um processo que se prova demasiado complexo e arrastado para o tempo de que dispúnhamos.

Ilha de Santiago Acima: por Achada Igreja e Assomada

Despedimo-nos, agradecidos pela paciência e pelo acolhimento dos anfitriões. Desbloqueamos um monte de grandes pedras recém-mal-descarregadas.

Uma vez desimpedido o cimo da ladeira, retomamos o asfalto e o rumo do norte Santiaguense.

Passamos por Achada Igreja (Picos), povoação instalada sobre uma crista, coroada pela igreja de São Salvador do Mundo.

E, proeminente, por um enorme e excêntrico rochedo. A gente destas partes trata-o por Monte Gulilância.

Vê nele um homem montado a cavalo, com tal simbolismo para o município que chega a ser comparado com a estátua do Marquês de Pombal.

Segue-se Assomada, a cidade das cidades do interior de Santiago, peculiar a condizer, com o seu casario dividido por dois níveis, um principal e superior, no cimo de uma meseta de que parece despontar o cume serrado do Monte Brianda.

Um outro, simbiótico, alojado no fundo da mesa.

Assomada abriga o mercado mais bem abastecido e activo de Santiago, ao que não é alheio o facto de o concelho de Santa Catarina em redor ser ter tornado o celeiro indisputado da ilha.

Santiago, ilha, Cabo Verde, Assomada

O casario de cima e o de baixo, em Assomada.

Os Montes dos Vendavais da Serra da Malagueta

Continuamos por Boa Entrada e por Fundura. Não tarda, pela Serra da Malagueta acima, às tantas, expostos a uns ventos Alísios tão poderosos que receamos que nos virem o carro.

Desses mesmos montes dos vendavais santiaguenses, ainda a boa distância, admiramos as terras mais planas que acolheram Chão Bom, a cidade de Tarrafal e, entre ambas, o infame campo prisional da Morte Lenta mandado erguer, em 1936, pelo governo do Estado Novo português.

Eram paragens a que tínhamos decidido dedicar o seu próprio artigo. De acordo, viramos o olhar para poente.

Admiramos o consolidar da silhueta triangular do vulcão Fogo a ornar a ilha homónima e vizinha, sobranceiro e muito face às linhas mais altas de Santiago.

Cidade Velha, Cabo Verde

Cidade Velha: a anciã das Cidades Tropico-Coloniais

Foi a primeira povoação fundada por europeus abaixo do Trópico de Câncer. Em tempos determinante para expansão portuguesa para África e para a América do Sul e para o tráfico negreiro que a acompanhou, a Cidade Velha tornou-se uma herança pungente mas incontornável da génese cabo-verdiana.

São Nicolau, Cabo Verde

Fotografia dess Nha Terra São Nicolau

A voz da saudosa Cesária Verde cristalizou o sentimento dos cabo-verdianos que se viram forçados a deixar a sua ilha. Quem visita São Nicolau ou, vá lá que seja, admira imagens que a bem ilustrem, percebe porque os seus lhe chamam, para sempre e com orgulho, nha terra.
Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde

Um Clã "Francês" à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
Ilha do Sal, Cabo Verde

O Sal da Ilha do Sal

Na iminência do século XIX, Sal mantinha-se carente de água potável e praticamente inabitada. Até que a extracção e exportação do sal lá abundante incentivou uma progressiva povoação. Hoje, o sal e as salinas dão outro sabor à ilha mais visitada de Cabo Verde.
Ilha da Boa Vista, Cabo Verde

Ilha da Boa Vista: Vagas do Atlântico, Dunas do Sara

Boa Vista não é apenas a ilha cabo-verdiana mais próxima do litoral africano e do seu grande deserto. Após umas horas de descoberta, convence-nos de que é um retalho do Sara à deriva no Atlântico do Norte.
Santa Maria, Sal, Cabo Verde

Santa Maria e a Bênção Atlântica do Sal

Santa Maria foi fundada ainda na primeira metade do século XIX, como entreposto de exportação de sal. Hoje, muito graças à providência de Santa Maria, o Sal ilha vale muito que a matéria-prima.
Santo Antão, Cabo Verde

Pela Estrada da Corda Toda

Santo Antão é a mais ocidental das ilhas de Cabo Verde. Lá se situa um limiar Atlântico e rugoso de África, um domínio insular majestoso que começamos por desvendar de uma ponta à outra da sua deslumbrante Estrada da Corda.
Ilha do Fogo, Cabo Verde

À Volta do Fogo

Ditaram o tempo e as leis da geomorfologia que a ilha-vulcão do Fogo se arredondasse como nenhuma outra em Cabo Verde. À descoberta deste arquipélago exuberante da Macaronésia, circundamo-la contra os ponteiros do relógio. Deslumbramo-nos no mesmo sentido.
São Nicolau, Cabo Verde

São Nicolau: Romaria à Terra di Sodade

Partidas forçadas como as que inspiraram a famosa morna “Sodade” deixaram bem vincada a dor de ter que deixar as ilhas de Cabo Verde. À descoberta de Saninclau, entre o encanto e o deslumbre, perseguimos a génese da canção e da melancolia.
Chã das Caldeiras a Mosteiros, Ilha do Fogo, Cabo Verde

Chã das Caldeiras a Mosteiros: descida pelos Confins do Fogo

Com o cimo de Cabo Verde conquistado, dormimos e recuperamos em Chã das Caldeiras, em comunhão com algumas das vidas à mercê do vulcão. Na manhã seguinte, iniciamos o regresso à capital São Filipe, 11 km de caminho para Mosteiros abaixo.
Brava, Cabo Verde

A Ilha Brava de Cabo Verde

Aquando da colonização, os portugueses deparam-se com uma ilha húmida e viçosa, coisa rara, em Cabo Verde. Brava, a menor das ilhas habitadas e uma das menos visitadas do arquipélago preserva uma genuinidade própria da sua natureza atlântica e vulcânica algo esquiva.
Príncipe, São Tomé e Príncipe

Viagem ao Retiro Nobre da Ilha do Príncipe

A 150 km de solidão para norte da matriarca São Tomé, a ilha do Príncipe eleva-se do Atlântico profundo num cenário abrupto e vulcânico de montanha coberta de selva. Há muito encerrada na sua natureza tropical arrebatadora e num passado luso-colonial contido mas comovente, esta pequena ilha africana ainda abriga mais estórias para contar que visitantes para as escutar.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Safari
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a Chame, Nepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Igreja colonial de São Francisco de Assis, Taos, Novo Mexico, E.U.A
Arquitectura & Design
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
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Aventura
Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
Celebração newar, Bhaktapur, Nepal
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Bhaktapur, Nepal

As Máscaras Nepalesas da Vida

O povo indígena Newar do Vale de Katmandu atribui grande importância à religiosidade hindu e budista que os une uns aos outros e à Terra. De acordo, abençoa os seus ritos de passagem com danças newar de homens mascarados de divindades. Mesmo se há muito repetidas do nascimento à reencarnação, estas danças ancestrais não iludem a modernidade e começam a ver um fim.
Tequila, cidade de Jalisco, México, jima
Cidades
Tequila, JaliscoMéxico

Tequila: a Destilação do Oeste Mexicano que Anima o Mundo

Desiludidos com a falta de vinho e de aguardente, os Conquistadores do México aprimoraram a aptidão indígena milenar de produzir álcool. No século XVII, os espanhóis estavam satisfeitos com a sua pinga e começaram a exportá-la. A partir de Tequila, o pueblo, hoje, centro de região demarcada. E nome por que se tornou famosa.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Djerbahood, Erriadh, Djerba, Espelho
Cultura
Erriadh, Djerba, Tunísia

Uma Aldeia Feita Galeria de Arte Fugaz

Em 2014, uma povoação djerbiana milenar acolheu 250 pinturas murais realizadas por 150 artistas de 34 países. As paredes de cal, o sol intenso e os ventos carregados de areia do Saara erodem as obras de arte. A metamorfose de Erriadh em Djerbahood renova-se e continua a deslumbrar.
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A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
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Oceano Fora, pelo Grande Sul Australiano

Uma das evasões preferidas dos habitantes do estado australiano de Victoria, a via B100 desvenda um litoral sublime que o oceano moldou. Bastaram-nos uns quilómetros para percebermos porque foi baptizada de The Great Ocean Road.
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Por uns Trás-os-Montes da Venezuela em Fiesta

Em 1619, as autoridades de Mérida ditaram a povoação do território em redor. Da encomenda, resultaram 19 aldeias remotas que encontramos entregues a comemorações com caretos e pauliteiros locais.
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O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
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O Sultão Astrónomo

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Em grande parte de Vanuatu, os dias de “bons selvagens” da população ficaram para trás. Em tempos incompreendido e negligenciado, o dinheiro ganhou valor. E quando os grandes navios com turistas chegam ao largo de Malekuka, os nativos concentram-se em Wala e em facturar.
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Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
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Hiroxima: uma Cidade Rendida à Paz

Em 6 de Agosto de 1945, Hiroxima sucumbiu à explosão da primeira bomba atómica usada em guerra. Volvidos 70 anos, a cidade luta pela memória da tragédia e para que as armas nucleares sejam erradicadas até 2020.
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Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
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Uma Vila Tocada por Midas

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Religião
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Sociedade
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Parque Nacional Gorongosa, Moçambique, Vida Selvagem, leões
Vida Selvagem
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
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