Baton Rouge, Luisiana, Estados Unidos

Da Fronteira Indígena à Capital do Luisiana


O Cerne de Baton Rouge
Um Baton Rouge
O Fim de Huey Long
A North Street
Edifício anexo ao Capitólio
A Catedral de St. Joseph
Pintura pós-Chuvada
Rio Mississipi
Huey Long
Edifícios do Chief of Staff
Na Base do Capitólio
O Senado
Riverside Plaza
Pós-Batega
O Veterans Park
Rotary Club cromado
O Velho Capitólio
Cores do Velho Capitólio
“Pioneers”
Anoitecer em Baton Rouge
Aquando da sua incursão Mississipi acima, os franceses detectaram um bastão vermelho que separava os territórios de duas nações nativas. Dessa expedição de 1723 para cá, sucederam-se as nações europeias dominadoras destas paragens. Com o fluir da História, Baton Rouge tornou-se o cerne político do 18º estado dos E.U.A.

Chegarmos a Baton Rouge, provindos de New Orleans, gera-nos um choque de assepsia com que não contávamos.

De um momento para o outro, some-se a arquitectura francesa e secular de madeira e ferro fundido.

Somem-se as cores fortes, a multidão irrequieta, o cheiro a erva (leia-se maconha) e o pivete pós-noites de festim das Bourbon e Frenchmen Streets. Devemos ressalvar, em defesa de Baton Rouge, que entrámos directos no seu centro e nele nos mantivemos.

Sem perdermos de vista o Lousiana State Capitol, o assento do governo federal do estado, edifício símbolo da cidade, que a identifica e localiza até de dezenas de quilómetros de distância. Com a forma de um T invertido, o edifício tem 140 metros de altura e trinta e quatro andares.

É o mais alto de Baton Rouge, mas já apenas o sétimo do Luisiana.

O novo Lousiana State Capitol em forma de torre substitui o anterior capitólio, uma obra de arte em tudo distinta, erguido em 1846, com o propósito de evitar uma concentração excessiva de influência política em Nova Orleães, a maior cidade do Luisiana.

À época, a quarta maior dos E.U.A.

Quando o visitamos, depressa percebemos o porquê do edifício com arquitectura de palacete, repleto de vitrais prodigiosos, se preservar um dos edifícios históricos incontornáveis da cidade.

A par com o novo Capitólio do Luisiana, claro está.

O Arranha-Céus Emblemático do Louisiana State Capitol

Ao contrário do que acontece na maior parte das urbes dos Estados Unidos, o arranha-céus do sucessor desponta para o céu numa absoluta solidão.

Em sua volta, ao nível do solo e em contraste com o calcário das fachadas, espraiam-se um lago e dois jardins, incluindo o do Veteran’s Memorial Park, todos contíguos e desafogados.

Ir a Baton Rouge e não subir ao topo do seu State Capitol é bem mais difícil e grave que ir a Roma sem ver o Papa.

Disso conscientes, intrigados pela grandiosidade e excentricidade do edifício e pelo que nos revelaria o seu panorama a 360º, damos-lhe prioridade.

No caminho pedestre a partir do hotel em que estávamos instalados, uns poucos edifícios menores bloqueiam-nos, por momentos, a vista do colosso.

Assim que entramos na N 4th Street, virados a Norte, voltamos a tê-lo pela frente, a aumentar a cada passo.

Passamos a catedral de St. Joseph e por entre uns poucos grandes prédios de faces escurecidas.

A norte da North Street, damos entrada no domínio geometrizado que serve de preambulo, lugar de departamentos, da biblioteca e do museu estatal.

Nos jardins do complexo, distrai-nos uma população de esquilos ocupados com a sua recolecção.

Uma faixa ampla de estacionamento gera um hiato no verde.

Do lado de lá, fazemo-nos à escadaria do Capitólio, feita de 49 degraus de granito, cada qual com o nome de um dos outros estados dos E.U.A., na ordem por que se tornaram estados.

Na base da escadaria, para conseguirmos avistar a cúpula distante do arranha-céus, já nos vemos forçados a uma inclinação dramática do pescoço.

Subimo-la entre as duas esculturas que a flanqueiam.

Uma, a “Patriots”. A outra, “Pioneers”.

Nesta, alinham-se as figuras mais preponderantes na colonização do Luisiana, a partir da expedição francesa pioneira.

Vencida a escadaria, acedemos ao Memorial Hall.

Dão-nos carta branca para cirandarmos.

Espreitamos a Câmara do Senado.

Encontramo-la vazia.

Metemo-nos num dos elevadores e antecipamos a subida ao topo panorâmico.

À boa maneira americana, chegados ao andar de saída, damos com uma gift shop.

Trocamo-la pelo exterior.

Tinha decorrido um bom tempo desde que deixámos o hotel.

Os Panoramas Desafogados do Âmago do Luisiana

A meio de Outubro, ainda faz um calor húmido e opressivo. Reparamos numa frente de cumulus nimbus distantes, mas enormes, com bases escurecidas e relampejantes.

Tinham-se formado sobre o Golfo do México. Internava-se no Luisiana, na nossa direção.

Damos a volta à cúpula.

Admiramos como Baton Rouge se disseminava na margem leste do Mississipi, com o retalho diminuto de West Baton Rouge do outro lado do rio.

Também por ali, percorrem o Mississipi incontáveis navios, sobretudo barcaças.

O porto local é, aliás, no que diz respeito a tonelagem, o décimo dos E.U.A.

Para norte, estendem-se instalações petroquímicas imensas, detidas pela famosa petroleira Exxon Mobil, outra das provas de como Baton Rouge se tornou um dos principais polos industriais e tecnológicos do Grande Sul americano e a capital do Luisiana.

Em boa parte, devido às mentes determinadas e ambiciosas de alguns dos seus políticos.

Huey Long: de Ditador em Incubação a Vítima de Assassínio

Mesmo na Democracia vulnerável dos Estados Unidos, quando as ideologias e interesses chocam, ocorrem actos tirânicos e tragédias. Se Dallas vitimou John F. Kennedy, Huey Long viu-se vitima de Baton Rouge.

Naquele mesmo Capitólio que Huey Long tudo fez para ver erguido enquanto torre e onde manteve um apartamento no 24º andar, diz-se que por considerar que a altitude ajudaria a curar a febre dos fenos que o apoquentava.

Huey Long evoluiu de vendedor-ambulante até advogado conceituado.

Enquanto democrata, populista como poucos outros, tornou-se o 40º Senador, dono e senhor do Luisiana, não tarda, com ambições presidenciais.

Huey Long tornou-se de tal maneira manipulador e controlador que o historiador David Kennedy não teve pejo em escrever “que o seu regime, no Luisiana, fora o mais próximo de uma ditadura que a América tinha conhecido”.

Em Setembro de 1935, Long entrou no Capitólio determinado a aprovar uma série de leis que consolidariam uma opressão cada vez mais antidemocrática do seu estado, incluindo a remoção de um juiz seu opositor que representava um determinado distrito há 28 anos.

Pelas 9h20 da noite do dia 8, Huey conseguiu-o. Mais que indignado, irado, o genro do juiz, de seu nome Carl Weiss acercou-se de Huey Long e disparou um único tiro. Huey faleceu trinta e uma horas depois. Weiss, esse, soçobrou de imediato.

A 60 balas disparadas pelos seguranças de Huey Long que tinham as alcunhas de Cossacos e de Esmaga-Crânios. Huey Long foi sepultado junto ao “seu” capitólio, uma estátua acima da sepultura honra-o.

Uma enorme oposição via-o como um tirano populista. E, no entanto, mais de 200.000 pessoas acompanharam o seu funeral.

Terminamos a volta pelo museu do Capitólio que descreve estes factos. Caminhamos rumo à biblioteca estadual, no extremo sul dos Capitol Gardens.

A Meteorologia Tropical e Ensopada de Baton Rouge

As nuvens que tínhamos avistado do alto da varanda panorâmica estavam iminentes. Sob os cumulus nimbus, o sol abrasador dá lugar a sombra.

Num ápice, as nuvens libertam uma bátega assustadora.

Refugiamo-nos no Museu do Capitol Park.

Lá nos entretemos, com a história, a tradição e a cultura cajun do Luisiana.

Meia-hora depois, a bátega já tinha debandado para norte.

Regressamos ao exterior, com o sol a debater-se com as nuvens remanescentes.

Decidimos prosseguir até ao Mississipi. Seguirmos a sua margem a leste do Capitólio para sul, a ver o que nos revelaria.

A Marginal Elevada que protege a Cidade do rio Mississipi

A tarefa estava facilitada por uma marginal separada da cidade por uma tal de Riverside Road movimentada, uma marginal elevada, preventiva de inundações, uma imagem de marca estrutural no Luisiana sempre vulnerável aos furacões.

Cruzamo-nos com joggers, com namorados e com um bando de jovens BMXs que tudo fazem para que fotografemos algumas das suas manobras “Y’all should shoot this one, bro, this one is special!”.

Tínhamos chegado à Riverfront Plaza da cidade.

Uma ponte elevada com origem num complexo de pavilhões e espaços de exibição passava sobre a River Road e continuava para a City Dock.

Já sobre o Mississipi e ao lado navio USS KIDD, o único Destroyer americano que sobreviveu à 2ª Guerra Mundial e que se mantém tal e qual, por ali fundeado em jeito de museu-memorial.

Dessa Riverfront Plaza, destaca-se ainda o mastro que celebra a génese colonial da cidade.

Foram os franceses os primeiros europeus a explorarem estas partes das Américas, uma comitiva liderada, em 1698, por Pierre Le Moyne d’Iberville.

Ora, narrativas dessa expedição revelaram que, ao chegarem àquela zona do Mississipi, os franceses encontraram um bastão, vermelho como o que tínhamos perante nós, espetado na margem.

Apuraram que marcava uma divisória entre o domínio dos indígenas Houma e o dos Bayagoula.

Segundo os escritos de André-Joseph Pénicaut, um carpinteiro que viajava na expedição, os nativos já chamavam ao lugar Istrouma (mastro vermelho). Os colonos franceses eternizaram o nome actual de Baton Rouge.

E se New Orleans goza da sua fama planetária, Baton Rouge prolifera no seu outro lugar de destaque.

Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Vale da Morte, E.U.A.

O Ressuscitar do Lugar Mais Quente

Desde 1921 que Al Aziziyah, na Líbia, era considerado o lugar mais quente do Planeta. Mas a polémica em redor dos 58º ali medidos fez com que, 99 anos depois, o título fosse devolvido ao Vale da Morte.
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Mauna Kea, Havai

Mauna Kea: um Vulcão de Olho no Espaço

O tecto do Havai era interdito aos nativos por abrigar divindades benevolentes. Mas, a partir de 1968 várias nações sacrificaram a paz dos deuses e ergueram a maior estação astronómica à face da Terra
Pearl Harbor, Havai

O Dia em que o Japão foi Longe Demais

Em 7 de Dezembro de 1941, o Japão atacou a base militar de Pearl Harbor. Hoje, partes do Havai parecem colónias nipónicas mas os EUA nunca esquecerão a afronta.
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Valdez, Alasca

Na Rota do Ouro Negro

Em 1989, o petroleiro Exxon Valdez provocou um enorme desastre ambientai. A embarcação deixou de sulcar os mares mas a cidade vitimada que lhe deu o nome continua no rumo do crude do oceano Árctico.
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
The Haight, São Francisco, E.U.A.

Órfãos do Verão do Amor

O inconformismo e a criatividade ainda estão presentes no antigo bairro Flower Power. Mas, quase 50 anos depois, a geração hippie deu lugar a uma juventude sem-abrigo, descontrolada e até agressiva.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Uma Cidade Perdida e Achada
Arquitectura & Design
Machu Picchu, Peru

A Cidade Perdida em Mistério dos Incas

Ao deambularmos por Machu Picchu, encontramos sentido nas explicações mais aceites para a sua fundação e abandono. Mas, sempre que o complexo é encerrado, as ruínas ficam entregues aos seus enigmas.
Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Aventura

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Hinduismo Balinês, Lombok, Indonésia, templo Batu Bolong, vulcão Agung em fundo
Cerimónias e Festividades
Lombok, Indonésia

Lombok: Hinduísmo Balinês Numa Ilha do Islão

A fundação da Indonésia assentou na crença num Deus único. Este princípio ambíguo sempre gerou polémica entre nacionalistas e islamistas mas, em Lombok, os balineses levam a liberdade de culto a peito
patpong, bar go go, banguecoque, mil e uma noites, tailandia
Cidades
Banguecoque, Tailândia

Mil e Uma Noites Perdidas

Em 1984, Murray Head cantou a magia e bipolaridade nocturna da capital tailandesa em "One Night in Bangkok". Vários anos, golpes de estado, e manifestações depois, Banguecoque continua sem sono.
fogon de Lola, comida rica, Costa Rica, Guapiles
Comida
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Sol e coqueiros, São Nicolau, Cabo Verde
Cultura
São Nicolau, Cabo Verde

São Nicolau: Romaria à Terra di Sodade

Partidas forçadas como as que inspiraram a famosa morna “Sodade” deixaram bem vincada a dor de ter que deixar as ilhas de Cabo Verde. À descoberta de Saninclau, entre o encanto e o deslumbre, perseguimos a génese da canção e da melancolia.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Em Viagem
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Manhã cedo no Lago
Étnico

Nantou, Taiwan

No Âmago da Outra China

Nantou é a única província de Taiwan isolada do oceano Pacífico. Quem hoje descobre o coração montanhoso desta região tende a concordar com os navegadores portugueses que baptizaram Taiwan de Formosa.

portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Goiás Velho, Legado da Febre do ouro, Brasil
História
Goiás Velho, Brasil

Um Legado da Febre do Ouro

Dois séculos após o apogeu da prospecção, perdida no tempo e na vastidão do Planalto Central, Goiás estima a sua admirável arquitectura colonial, a riqueza supreendente que ali continua por descobrir.
festa no barco, ilha margarita, PN mochima, venezuela
Ilhas
Ilha Margarita ao PN Mochima, Venezuela

Ilha Margarita ao Parque Nacional Mochima: um Caribe bem Caribenho

A exploração do litoral venezuelano justifica uma festa náutica de arromba. Mas, estas paragens também nos revelam a vida em florestas de cactos e águas tão verdes como a selva tropical de Mochima.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Inverno Branco
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Eternal Spring Shrine
Natureza

Garganta de Taroko, Taiwan

Nas Profundezas de Taiwan

Em 1956, taiwaneses cépticos duvidavam que os 20km iniciais da Central Cross-Island Hwy fossem possíveis. O desfiladeiro de mármore que a desafiou é, hoje, o cenário natural mais notável da Formosa.

Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Delta do Okavango, Nem todos os rios Chegam ao Mar, Mokoros
Parques Naturais
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Anoitecer no Parque Itzamna, Izamal, México
Património Mundial UNESCO
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Personagens
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
A República Dominicana Balnear de Barahona, Balneário Los Patos
Praias
Barahona, República Dominicana

A República Dominicana Balnear de Barahona

Sábado após Sábado, o recanto sudoeste da República Dominicana entra em modo de descompressão. Aos poucos, as suas praias e lagoas sedutoras acolhem uma maré de gente eufórica que se entrega a um peculiar rumbear anfíbio.
Ilha Maurícia, viagem Índico, queda de água de Chamarel
Religião
Maurícias

Uma Míni Índia nos Fundos do Índico

No século XIX, franceses e britânicos disputaram um arquipélago a leste de Madagáscar antes descoberto pelos portugueses. Os britânicos triunfaram, re-colonizaram as ilhas com cortadores de cana-de-açúcar do subcontinente e ambos admitiram a língua, lei e modos francófonos precedentes. Desta mixagem, surgiu a exótica Maurícia.
Trem do Serra do Mar, Paraná, vista arejada
Sobre Carris
Curitiba a Morretes, Paraná, Brasil

Paraná Abaixo, a Bordo do Trem Serra do Mar

Durante mais de dois séculos, só uma estrada sinuosa e estreita ligava Curitiba ao litoral. Até que, em 1885, uma empresa francesa inaugurou um caminho-de-ferro com 110 km. Percorremo-lo, até Morretes, a estação, hoje, final para passageiros. A 40km do término original e costeiro de Paranaguá.
Vegetais, Little India, Singapura de Sari, Singapura
Sociedade
Little India, Singapura

Little Índia. A Singapura de Sari

São uns milhares de habitantes em vez dos 1.3 mil milhões da pátria-mãe mas não falta alma à Little India, um bairro da ínfima Singapura. Nem alma, nem cheiro a caril e música de Bollywood.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Vida Selvagem
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.