Tóquio, Japão

Ronronares Descartáveis


Descanso desconfiado
Felino felpudo repousa numa alcofa, meio desconfiado dos visitantes.
Monta de alcofas
Montra de alcofas na loja do gatil Cats Livin
Pórtico do Cats Livin
Cliente deixa o gatil Cats Livin, em Odaiba
Escadaria para as alturas
Gato ascende aos domínios superiores do Cats Livin
Festas pagas
Siamês é prendado com festas enquanto descansa numa pequena alcofa.
Gato sphynx
Visitantes do gatil Cats Livin de Odaiba admiram um estranho gato Sphynx, também chamado Canadiano sem pelo.
Momento televisivo
Momentos televisivos e de puro repouso felino.
Gatis-tóquio-japão-recanto
Dois gatos num recanto da cozinha do Cats Livin
Gatis-tóquio-japão-regras
Um gato parece guardar o quadro com as regras impostas aos visitantes.
Gatis-tóquio-japão-roupeiro
Gato dormita sobre uma tábua de passar a ferro.
Gatos inquietos
Depois de dormitar e ver TV um persa examina o comportamento suspeito de uma tratadora
Tóquio é a maior das metrópoles mas, nos seus apartamentos exíguos, não há lugar para mascotes. Empresários nipónicos detectaram a lacuna e lançaram "gatis" em que os afectos felinos se pagam à hora.

O comum habitante de Tóquio desperta por volta das seis da manhã.

Caminha ou pedala até o metro. Lê, ouve música ou dormita quase uma hora até à estação mais próxima do local de trabalho. Entra ao serviço cerca das oito e cumpre as suas funções até às sete, por vezes oito da noite ou mesmo mais tarde, dependendo da hora a que os superiores hierárquicos os incitam a ficar.

Pelo meio, há uma mera hora de descompressão, dedicada a uma refeição rápida, seguida de algum convívio ou de um passeio. O ritmo desumano que é imprimido pela capital deixa pouco tempo de sobra para tomar conta de animais de estimação e, se essa restrição já desencoraja a maior parte dos interessados em tê-los, outras ainda mais impeditivas se impõem.

Gatis de Tóquio, Japão, gatos inquietos

Depois de dormitar e ver TV um persa examina o comportamento suspeito de uma tratadora

Tóquio tem das casas mais dispendiosas à face da Terra. Por esse motivo, a maior parte dos locais opta por alugueres de pequenos apartamentos, espartanos no que diz respeito ao conforto e também às regras de condomínio que quase sempre proíbem animais.

A última das reservas tem uma resolução mais simples numa nação que até há bem pouco era a segunda potência económica do mundo. Os gatos vadios são praticamente inexistentes em Tóquio. Cada exemplar recém-nascido custa, nas lojas de mascotes da cidade, uns módicos 120.000 ienes, leiam-se mais de mil euros.

Mas no país das soluções imaginativas, práticas e lucrativas, este óbice foi visto como mais um problema social entre tantos outros. Não tardaram as empresas dispostas a explorá-lo.

Ikebukuro e Outros Cafés de Gatos de Tóquio

Ikebukuro é um dos grandes bairros de Tóquio e o Tokyu Hands um dos seus vários armazéns comerciais. No oitavo andar, encontramos a famosa loja Nekobukuro baptizada com uma combinação de neku (o termo nipónico para gato) com o nome da zona em que se situa.

Gatis de Tóquio, Japão - de saída

Cliente deixa o gatil Cats Livin, em Odaiba.

Muito graças à localização central, o Nekobukuro tornou-se no mais popular. Vários outros estabelecimentos semelhantes fazem-lhe concorrência. É o caso do Cats Livin que se instalou na sofisticada zona de Odaiba, onde a sofisticada tecnologia de construção civil nipónica permitiu a Tóquio invadir a sua baía. E, dali, estender-se em direcção ao oceano Pacífico.

As estruturas e decorações de ambas assemelham-se. E, por muito que os menos apaixonados por animais achem ridículo, são pensadas em função do bem-estar dos gatos e da felicidade dos visitantes.

Contam com diversas divisões funcionais ou temáticas. Partilham-nas ou defendem-nas vinte a trinta felídeos irrequietos ou letárgicos de todas as raças e aparências.

Do extra-terrestre Sphynx ao mais banal tareco.

Gatis de Tóquio, Japão, clientes e gato sphynx

Visitantes do gatil Cats Livin de Odaiba admiram um estranho gato Sphynx, também chamado Canadiano sem pelo.

Há a sala de estar com televisão que passa vídeos para gatos, biblioteca com computador a fingir e software de marca “gatal”, cozinha, casa de banho, entre outras.

Em todas as divisões, as paredes surgem equipadas com prateleiras, caixas, pequenas escadarias e passadeiras elevadas em que os gatos passeiam e exercitam os seus dotes acrobáticos.

Gatis de Tóquio, Japão, escadaria

Gato ascende aos domínios superiores do Cats Livin

Abundam ainda alcofas e cestos em que outros dormitam horas a fio, mesmo sendo – como pudemos reparar – constantemente importunados pelos novos aspirantes a seus donos.

Gatis de Tóquio, Japão, festas

Siamês é prendado com festas enquanto descansa numa pequena alcofa.

Os Visitantes dos Gatis Ansiosos por Ronronares

Estes, entram equipados de modo a obterem recordações, não só emoções. Entre as festas e as brincadeiras com novelos de lã e ratinhos de borracha, guardam vídeos e fotografias dos seus felinos preferidos.

Gatis de Tóquio, Japão, TV para Gatos

Momentos televisivos e de puro repouso felino.

Revêem-nas em casa vezes sem conta, até que acabam por regressar para matar saudades, indiferentes ao cheiro agridoce de urina das instalações.

Por forma a facilitar a identificação e o conhecimento mútuo, todos os gatos estão catalogados num painel colocado à entrada. Completam o catálogo fichas com as suas imagens mais ternurentas, os nomes, raças e dados fisiológicos.

Apesar dos fortes instintos e da poderosa memória selectiva, para os gatos, a tarefa de memorização pode revelar-se bem mais complicada que para os humanos.

Gatis de Tóquio, Japão, canto partilhado

Dois gatos num recanto da cozinha do Cats Livin

Cats Café: um de Inúmeros Negócios Criativos de Tóquio

Num qualquer dia de fim de semana ou feriado, o Nekobukuro e afins estão à pinha. Os visitantes que os disputam são às dezenas por hora. Com demasiada frequência, tresandam a perfumes da moda que impedem os felinos de usar o olfacto.

Ainda assim, os clientes retiram do contacto com os animais aquilo que podem e sugoi (o cool japonês) é a palavra da ordem, repetida vezes sem conta por adolescentes fascinados e mães comovidas com a alegria das suas crias.

Os visitantes pagam cerca de 600 ienes ( + ou – 4.40 euros) para acariciar as mascotes que gostariam de possuir durante horas a fio. Nem sempre é esse o caso.

Alguns dos visitantes têm os seus próprios gatos mas cometem a “infelinidade” de se afeiçoarem a outros de maneira a satisfazerem toda a sua paixão. Aproveitam igualmente para descobrir novas soluções de conforto, higiene e tratamento para os animais atraiçoados que deixam em casa.

Provou-se esta a segunda fonte de lucro dos gatis de Tóquio. Terminadas as brincadeiras, é comum os donos passarem pelas lojas e fazerem compras para as suas mascotes. Muitos ienes são então gastos em comida, areia para as necessidades e outros bens essenciais.

Gatis de Tóquio, Japão - alcofas

Montra de alcofas na loja do gatil Cats Livin

O Nekobukuro e concorrentes vendem também incontáveis roupinhas de marca. São meias, coletes, gorros, às vezes Louis Vuitton e Dior, para condizer com as suas requintadas bolsas e malas.

Levam também carrinhos de bebé e almofadas, guizos, coleiras, molduras para fotografias.

E uma miríade de outros produtos difíceis de descrever e que, como os “gatis” japoneses em si, só a fértil imaginação electro-nipónica se lembraria de gerar.

Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Tóquio, Japão

Pachinko: o Vídeo - Vício Que Deprime o Japão

Começou como um brinquedo mas a apetência nipónica pelo lucro depressa transformou o pachinko numa obsessão nacional. Hoje, são 30 milhões os japoneses rendidos a estas máquinas de jogo alienantes.
Tóquio, Japão

À Moda de Tóquio

No ultra-populoso e hiper-codificado Japão, há sempre espaço para mais sofisticação e criatividade. Sejam nacionais ou importados, é na capital que começam por desfilar os novos visuais nipónicos.
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
Tóquio, Japão

Fotografia Tipo-Passe à Japonesa

No fim da década de 80, duas multinacionais nipónicas já viam as fotocabines convencionais como peças de museu. Transformaram-nas em máquinas revolucionárias e o Japão rendeu-se ao fenómeno Purikura.
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Okinawa, Japão

Danças de Ryukyu: têm séculos. Não têm grandes pressas.

O reino Ryukyu prosperou até ao século XIX como entreposto comercial da China e do Japão. Da estética cultural desenvolvida pela sua aristocracia cortesã contaram-se vários estilos de dança vagarosa.
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Nikko, Japão

O Derradeiro Cortejo do Xogum Tokugawa

Em 1600, Ieyasu Tokugawa inaugurou um xogunato que uniu o Japão por 250 anos. Em sua homenagem, Nikko re-encena, todos os anos, a transladação medieval do general para o mausoléu faustoso de Toshogu.
Nara, Japão

O Berço Colossal do Budismo Nipónico

Nara deixou, há muito, de ser capital e o seu templo Todai-ji foi despromovido. Mas o Grande Salão mantém-se o maior edifício antigo de madeira do Mundo. E alberga o maior buda vairocana de bronze.
Takayama, Japão

Takayama do Japão Antigo e da Hida Medieval

Em três das suas ruas, Takayama retém uma arquitectura tradicional de madeira e concentra velhas lojas e produtoras de saquê. Em redor, aproxima-se dos 100.000 habitantes e rende-se à modernidade.
Okinawa, Japão

O Pequeno Império do Sol

Reerguida da devastação causada pela 2ª Guerra Mundial, Okinawa recuperou a herança da sua civilização secular ryukyu. Hoje, este arquipélago a sul de Kyushu abriga um Japão à margem, prendado por um oceano Pacífico turquesa e bafejado por um peculiar tropicalismo nipónico.
Quioto, Japão

Um Japão Milenar Quase Perdido

Quioto esteve na lista de alvos das bombas atómicas dos E.U.A. e foi mais que um capricho do destino que a preservou. Salva por um Secretário de Guerra norte-americano apaixonado pela sua riqueza histórico-cultural e sumptuosidade oriental, a cidade foi substituída à última da hora por Nagasaki no sacrifício atroz do segundo cataclismo nuclear.
Ogimashi, Japão

Uma Aldeia Fiel ao A

Ogimashi revela uma herança fascinante da adaptabilidade nipónica. Situada num dos locais mais nevosos à face da Terra, esta povoação aperfeiçoou casas com verdadeiras estruturas anti-colapso.
Magome-Tsumago, Japão

Magome a Tsumago: o Caminho Sobrelotado Para o Japão Medieval

Em 1603, o xogum Tokugawa ditou a renovação de um sistema de estradas já milenar. Hoje, o trecho mais famoso da via que unia Edo a Quioto é percorrido por uma turba ansiosa por evasão.
Hiroxima, Japão

Hiroxima: uma Cidade Rendida à Paz

Em 6 de Agosto de 1945, Hiroxima sucumbiu à explosão da primeira bomba atómica usada em guerra. Volvidos 70 anos, a cidade luta pela memória da tragédia e para que as armas nucleares sejam erradicadas até 2020.
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Tóquio, Japão

O Imperador sem Império

Após a capitulação na 2ª Guerra Mundial, o Japão submeteu-se a uma constituição que encerrou um dos mais longos impérios da História. O imperador japonês é, hoje, o único monarca a reinar sem império.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Muktinath a Kagbeni, Circuito Annapurna, Nepal, Kagbeni
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 14º - Muktinath a Kagbeni, Nepal

Do Lado de Lá do Desfiladeiro

Após a travessia exigente de Thorong La, recuperamos na aldeia acolhedora de Muktinath. Na manhã seguinte, voltamos a descer. A caminho do antigo reino do Alto Mustang e da aldeia de Kagbeni que lhe serve de entrada.
Casario tradicional, Bergen, Noruega
Arquitectura & Design
Bergen, Noruega

O Grande Porto Hanseático da Noruega

Já povoada no início do século XI, Bergen chegou a capital, monopolizou o comércio do norte norueguês e, até 1830, manteve-se uma das maiores cidades da Escandinávia. Hoje, Oslo lidera a nação. Bergen continua a destacar-se pela sua exuberância arquitectónica, urbanística e histórica.
Aventura
Vulcões

Montanhas de Fogo

Rupturas mais ou menos proeminentes da crosta terrestre, os vulcões podem revelar-se tão exuberantes quanto caprichosos. Algumas das suas erupções são gentis, outras provam-se aniquiladoras.
cavaleiros do divino, fe no divino espirito santo, Pirenopolis, Brasil
Cerimónias e Festividades
Pirenópolis, Brasil

Cavalgada de Fé

Introduzida, em 1819, por padres portugueses, a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis agrega uma complexa rede de celebrações religiosas e pagãs. Dura mais de 20 dias, passados, em grande parte, sobre a sela.
Moradoras conversam numa das entradas da grande mesquita de Zomba
Cidades
Zomba, Malawi

A Capital Colonial, Inaugural do Malawi

Os britânicos desenvolveram Zomba como capital dos seus territórios às margens do Lago Niassa. De 1964 a 1974, o Malawi independente estendeu-lhe o protagonismo. Com a despromoção para Lilongwe do ano seguinte, Zomba tornou-se uma cidade com arquitectura colonial prodigiosa e cenários deslumbrantes no sopé do planalto epónimo.
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Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Tombola, bingo de rua-Campeche, Mexico
Cultura
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Homens dragam areia do leito do rio Sangha para pirogas plataforma.
Em Viagem
Expedição Ducret 1º:  OuéssoPN Lobéké, Rep. Congo; Camarões

A Subida Inaugural do rio Sangha

Durante uma hora, sobrevoamos a vastidão tropical imensa que separa a capital Brazzaville da pequena cidade ribeirinha de Ouésso. Das suas margens, ascendemos o rio Sangha até ao parque nacional camaronês de Lobéké, num cenário ainda com muito de “Coração das Trevas”.
Étnico
Pentecostes, Vanuatu

Naghol: O Bungee Jumping sem Modernices

Em Pentecostes, no fim da adolescência, os jovens lançam-se de uma torre apenas com lianas atadas aos tornozelos. Cordas elásticas e arneses são pieguices impróprias de uma iniciação à idade adulta.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

A Casa Oswald Hoffman, património arquitectónico de Inhambane.
História
Inhambane, Moçambique

A Capital Vigente de uma Terra de Boa Gente

Ficou para a história que um acolhimento generoso assim fez Vasco da Gama elogiar a região. De 1731 em diante, os portugueses desenvolveram Inhambane, até 1975, ano em que a legaram aos moçambicanos. A cidade mantém-se o cerne urbano e histórico de uma das províncias mais reverenciadas de Moçambique.
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Ilha Margarita ao PN Mochima, Venezuela

Ilha Margarita ao Parque Nacional Mochima: um Caribe bem Caribenho

A exploração do litoral venezuelano justifica uma festa náutica de arromba. Mas, estas paragens também nos revelam a vida em florestas de cactos e águas tão verdes como a selva tropical de Mochima.
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Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
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Literatura
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O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
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Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
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Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
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Se a Nova Zelândia é conhecida pela sua tranquilidade e intimidade com a Natureza, Wanaka excede qualquer imaginário. Situada num cenário idílico entre o lago homónimo e o místico Mount Aspiring, ascendeu a lugar de culto. Muitos kiwis aspiram a para lá mudar as suas vidas.
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À Descoberta de Tassie, Parte 3, Tasmânia, Austrália

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Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
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