Jerusalém, Israel

Mais Perto de Deus


Cidade dourada
Jerusalém, disposta para lá das velhas muralhas mandadas reerguer pelo sultão otomano Suleiman I, a partir de 1537.
Jogos de poder
Habitantes árabes palestinianos jogam gamão numa ruela da cidade velha.
Nas profundezas da religião
Crente investiga velhas escrituras em frente ao Kotel, o famoso Muro das Lamentações do judaismo.
Lenços árabes
Mulheres palestinianas percorrem uma rua do bairro Árabe, em plena Cidade Velha de Jerusalém.
Preces e lamentos
Fieis ultra-ortodoxos trajados a rigor oram de frente para o Muro das Lamentações.
O casario da discórdia
A Porta de Damasco ao anoitecer, com o casario dos vários bairros da Cidade Velha de Jerusalém a preencher por completo o interior das muralhas.
Equilíbrio frágil
Jovem árabe segura um tabuleiro com chás e outras bebidas num café árabe da Cidade Velha.
O Controverso Monte do Templo
Mulheres muçulmanas sobem a escadaria para o Monte do Templo.
Vista de Zion
Dois judeus ortodoxos apreciam a vista de um varandim no Monte das Oliveiras.
Soldada de David
Militar das IDF passeia um bandeira de David pelas imediações do Muro das Lamentações.
Maria Madalena em ouro
As cúpulas douradas do mosteiro de Maria Madalena.
O Mosteiro de Maria Madalena
Mosteiro de Maria Madalena entre ciprestes da encosta do Monte das Oliveiras
Convívio Bairro Judeu
Judeus convivem à sombra num pátio do Bairro Judeu
Mesquita Al Aqsa
Fiéis muçulmanas dirigem-se a mesquita Al Aqsa.
Judeus no Muro das Lamentações
Homens judeus de quipás e chapéus tradicionais no Muro das Lamentações.
Celebração do Sionismo
Militares das Forças de Defesa de Israel comemoram junto ao Muro das Lamentações.
Monte Zion
Panorâmica do Monte Zion, uma outra zona bíblica de Jerusalém.
Mulher Judia
Esposa judia trajada com modéstia, como mandam os preceitos sociais judeus.
Oliveira Secular
Uma das oliveiras anciãs da encosta do Monte das Oliveiras.
Patriarcas
Patriarcas religiosos conversam com o Muro das Lamentações em fundo.
Três mil anos de uma história tão mística quanto atribulada ganham vida em Jerusalém. Venerada por cristãos, judeus e muçulmanos, esta cidade irradia controvérsias mas atrai crentes de todo o Mundo.

O lento entardecer apresta-se a encerrar mais uma Sexta-Feira de Verão, quando a sirene longa e grave do sabat ecoa pela Cidade Velha e assina o início do descanso obrigatório.

Movida pela sua fé e identidade religiosa, uma multidão judaica desce as ruas labirínticas e apertadas de Jerusalém. O movimento faz oscilar os tzizits (franjas de cordão) das ancas dos fiéis haredim (a que se usa chamar ultra-ortodoxos).

E o mesmo acontece aos peot, os cabelos encaracolados que lhes pendem das têmporas como que a querer escapar à clausura das quipás e da panóplia de chapéus (borsalinos, fedoras, shtreimels, kolpiks, trilbys etc) que coroam as suas vestimentas típicas, consoante a origem geográfica de cada seita.

Jerusalem, deus, Israel, judeus no Muro das Lamentações

Homens judeus de quipás e chapéus tradicionais no Muro das Lamentações.

As mulheres acompanham a curta peregrinação, degrau atrás de degrau, em vestidos simples mas com todas as extremidades compridas, como aconselha a conduta tzniut que requer modéstia de aparência e comportamento.

Não tardamos a confirmar a importância do negro para os ultraortodoxos, a sua cor da severidade que denota o receio pelo céu de quem o traja, o respeito por Deus e pela vida e o repúdio total da frivolidade.

À medida que o tempo passa, revela-se predominante nos longos trajes  (bekishes, kapotehs e rekels) que se agrupam na secção masculina do Muro das Lamentações (Kotel como preferem que se lhe chame os judeus).

Não afecta a onda de festejo e comoção generalizada que confronta a mudez milenar das suas gigantescas pedras e toma conta do lugar.

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Militares e fiéis ortodoxos e hadi (convencionais) partilham a sua fé e solidariedade em frente ao Muro das Lamentações.

O Muro das Lamentações em Festa

De cada uma das entradas, afluem mais e mais judeu solidários à praça contígua, predispostos a renovar as sua crenças religiosas ou a comemorar o triunfo do sionismo.

Chegam grupos eufóricos de jovens soldados das IDF – Israel Defense Forces – fardados de verde-azeitona.

Jerusalem, deus, Israel, militares das Forças da Defesa de Israel

Um militar das IDF quebra a formação espontânea para procurar algo ou alguém

Juntam-se-lhes estudantes yeshivá, de folga dos seus estudos da tora e do talmude.

Segundo o quarto mandamento das escrituras hebraicas, o sabat sugere a veneração do compromisso de Deus perante o povo de Israel (Exodus 31:13-17), a celebração do dia em que descansou depois de ter completado a Criação (Exodus 20:8-11) e o fim dos sete dias semanais de escravatura a que os Israelitas estiveram submetidos no Egipto (Deuteronómio 5:12-15) até ao resgate conduzido por Moisés.

De forma multifacetada e até contrastante, estas determinações são cumpridas à risca. Impressionam-nos como a qualquer gentio que se veja a acompanhar estes acontecimentos.

Numa primeira frente, alguns haredim baloiçam-se junto ao muro, ou a ele se agarram e chegam a beijá-lo no seu esforço incondicional de invocação divina.

Jerusalém deus, Israel, Preces e lamentos no Muro das Lamentações

Fieis ultra-ortodoxos trajados a rigor oram de frente para o Muro das Lamentações.

Essa linha é seguida de outras em que, instalados em cadeiras, também munidos de livros de oração, os haredim – e ocasionais hadis (crentes convencionais) repetem as preces divinas.

O som que emitem funde-se com o de muitas conversas paralelas. Gera um zunido que serve de fundo à folia protagonizada mais atrás por soldados e estudantes.

Abraçados, estes formam uma roda em que dançam e cantam em coro ou à desgarrada, sob o ondular vitorioso da bandeira de Israel.

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Grupo de recrutas celebra a sua entrada nas Forças de Defesa de Israel.

A Origem Milenar e Complexa do Muro das Lamentações

Há cerca de 2000 anos, os construtores do Muro Ocidental nunca poderiam ter previsto ou compreendido que a sua modesta criação seria promovida ao mais importante santuário religioso do povo judeu.

Parte de um projecto ordenado por Herodes cerca de vinte anos antes do nascimento de Cristo, para agradar a César, o muro contribuiu para a remodelação do Segundo Templo – construído por Ciro II da Pérsia no mesmo local em que existira o Templo de Salomão.

Essa remodelação foi considerada por muitos judeus uma profanação já que desrespeitava o modelo revelado por Deus a David, o segundo rei do Reino Unido de Israel.

A profanação provou-se apenas uma das agruras que os judeus tiveram que suportar sob o jugo romano. Quando Titus Flavius esmagou a primeira das suas revoltas contra o império, no ano 70 d.C., o templo e as três muralhas que o protegiam foram devastados.

Tal como o foi grande parte de Jerusalém.

Alguns anos depois, Adriano (o sucessor de Titus Flavius) deu à cidade o nome de Aelia Capitolina. Condenou os judeus uma vez mais ao exílio.

A destruição do templo e a renovação da diáspora – substanciada ao longo dos séculos pela invasão de sucessivos povos do que fora a sua pátria condenou a vida religiosa judaica a uma era de caos.

Para muitos, essa era só terminou com a fundação do estado de Israel.

Em 617 d.C., os Persas tomaram a cidade aos romanos. Perante uma iminente revolta cristã, permitiram que os Judeus voltassem a governar por três anos.

Nesse período, os regressados evitaram a área do Monte do Templo com receio de pisar o seu sanctum sanctorum, acessível apenas aos altos sacerdotes.

De acordo com os textos rabínicos entretanto compilados, a Sechina, (presença divina) nunca teria desertado as ruínas do muro exterior.

Jerusalém deus, Israel, Nas profundezas da religião

Crente investiga velhas escrituras em frente ao Kotel, o famoso Muro das Lamentações do judaismo.

De acordo, os fiéis fizeram delas o seu santuário.

Passaram a ali orar.

A Era Muçulmana que Desenraizou os Judeus. E a Controversa Cúpula da Rocha

Duas décadas depois, a cidade rendeu-se aos exércitos do Califa Omar. Por quatrocentos e sessenta e dois anos, os desígnios da cidade ficaram entregues aos muçulmanos. Entre 688 e 691, muçulmanos ergueram a Cúpula da Rocha com o propósito de proteger uma laje que era sagrada tanto para o Islão como para o judaísmo.

Segundo os textos do Corão, a Cúpula da Rocha estaria no local de que o profeta Maomé teria partido em direcção ao céu, para ocupar o seu lugar ao lado de Alá. Jerusalém é, por essa razão, a terceira cidade mais sagrada, a seguir a Meca e a Medina.

De acordo com as escrituras judaicas, a Cúpula da Rocha seria mesmo o centro do mundo, o sítio exacto em que Abraão se preparou para sacrificar um dos seus filhos.

Os propósitos do mentor da obra, o califa Abd al-Malik revelaram-se tão pios como estratégicos. A sacralização de Jerusalém tornara-se, havia muito, tripartida.

Jerusalém deus, Israel, Jogos de poder

Habitantes árabes palestinianos jogam gamão numa ruela da cidade velha.

Preocupava-o, sobretudo, que a crescente influência dos cristãos e da Basílica do Santo Sepulcro, seduzisse as mentes árabes.

O governador ordenou, assim, que fosse usada como modelo a sua rotunda mas não os interiores lúgubres e as fachadas austeras de pedra.

Em vez disso, decorou a mesquita com mosaicos resplandecentes e versos do Corão, enquanto a cúpula foi coberta de ouro sólido para que brilhasse como um farol para o Islão.

Jerusalem, deus, Israel, f

Fiéis muçulmanas dirigem-se a mesquita Al Aqsa.

Em termos visuais, o objectivo foi conseguido. Séculos depois, a estrutura dourada continua a sobressair do casario de pedra da Cidade Velha.

Malgrado a supremacia político-militar do estado judaico, a Cúpula da Rocha é, hoje, um dos grandes símbolos de Jerusalém e um dos edifícios mais fotografados à face da Terra.

Sobressai como nenhum outro edifício da cidade na panorâmica a partir do Monte das Oliveiras.

Jerusalem, deus, Israel, Cúpula da Rocha

A Cúpula da Rocha ainda mais dourada pela luz do ocaso a ocidente de Jerusalém.

A Ascensão do Cristianismo e as Sucessivas Cruzadas

Cerca de um milénio após nascimento do seu messias em Belém o Cristianismo tinha-se expandido. Transformou-se numa religião sólida, com sede em Roma, ramificada por inúmeros reinos e territórios crentes, do Médio Oriente ao extremo ocidental da Europa.

Nesse tempo, Jerusalém passara a ser vista como santa também pelos cristãos. De acordo, viajaram dos quatro cantos da Europa exércitos cruzados multinacionais, em múltiplas vagas. Animava-os a reconquista sagrada aos muçulmanos.

As suas conquistas nunca resistiram por muito tempo às respostas avassaladoras do Islão. E, com a queda de Acre, em 1291, a Terra Santa voltou a passar para mãos “infiéis”.

Jerusalém deus, Israel, Lenços árabes no Bairro Cristão

Mulheres palestinianas percorrem uma rua do bairro Árabe, em plena Cidade Velha de Jerusalém.

Seguiu-se a integração no Império Otomano (1516) que durou até ao fechar da 1ª Guerra Mundial.

Durante esse longo período, o muro – que coexistiu no Monte do Templo com a Cúpula da Rocha – tornou-se num lugar de peregrinação que os judeus visitavam para lamentar a sua antiga perda.

Assim se vulgarizou como “das Lamentações”.

Mas o desenrolar da epopeia estava longe de ficar por aí. Nos anos vindouros, os povos e religiões que partilharam e disputaram Jerusalém continuaram a cruzar-se na história.

Equilíbrio frágil

Jovem árabe segura um tabuleiro com chás e outras bebidas num café árabe da Cidade Velha.

Como víamos acontecer, dia após dia, nas suas ruas.

O Mausoléu Cristão da Basílica do Santo Sepulcro

Enquanto a Cúpula da Rocha brilha na companhia da mesquita Al-Aqsa e o Muro Ocidental recebe incontáveis lamentos, o local mais sagrado do Cristianismo na Cidade Velha, a Basílica do Santo Sepulcro, passou os séculos retirado na memória pungente das últimas horas de Jesus.

Desde bem cedo (abre ao público às 4.30 da manhã), peregrinos vindos dos quatro cantos do mundo entram na sua complexa e sombria estrutura determinados a ali louvarem o sacrifício do messias.

Vêmo-los benzerem-se e aos seus mais distintos objectos, debruçados sobre a Pedra da Unção, a laje em que o corpo de Cristo foi preparado para a sepultura por José de Arimatéia, o senador judeu que conseguiu de Pilatos autorização para o remover da cruz.

Logo, sobem uma pequena escadaria e acedem ao Monte Calvário. Lá encontram o Gólgota (o suposto local da crucificação) e, numa pequena capela Grega, a pedra que sustentou a cruz.

Já na imponente rotunda da basílica, alinham-se numa fila sob o olhar profundo de sacerdotes ortodoxos e esperam pela sua vez de vislumbrar o Altar da Crucificação.

Santo Sepulcro, Jerusalém, igrejas cristãs, a porta da edícula

Sacerdote ortodoxo à entrada da Edícula.

A Complexidade Profundidade Histórica de Jerusalém

Como a Basílica do Santo Sepulcro – que é muito maior do que as fachadas deixam antever – também Jerusalém nos engana quanto à sua dimensão e riqueza.

Passaram-se cinco ou seis dias sem que a Cidade Velha esteja condignamente explorada e antes que percebamos a dimensão do que há para descobrir em redor.

A maior parte dos visitantes acede ao interior das muralhas de Solimão através da Porta de Jaffa. É a mesma porta que o General Edmund Allemby cruzou ao consumar o triunfo dos aliados sobre o Império Otomano na 1ª Guerra mundial.

Pouco antes de, entre muitas declarações sensatas e algumas fanfarronices, proclamar um incendiário: “Hoje, as Cruzadas terminaram”. Por alguma razão ficou para a história como o Bloody Bull. 

Da Porta de Jaffa, é sempre a descer para qualquer lugar dos quatro bairros no interior: o Judeu, o Arménio (o mais pequeno), o Muçulmano e o Cristão. Constatamos que cada um destes bairros tem a sua própria vida e dinâmica.

Jerusalém deus, Israel, O casario da discórdia

A Porta de Damasco ao anoitecer, com o casario dos vários bairros da Cidade Velha de Jerusalém a preencher por completo o interior das muralhas.

E, com excepção para a confusa intersecção entre o Cristão e o Muçulmano, parecem-nos fáceis de identificar, sobretudo o Judeu que constitui um verdadeiro mundo à parte.

Do Apelo Sionista de Theodor Herzl à Declaração da Independência de Israel

No virar do século XX, o movimento sionista inspirado pelo jornalista judaico austro-húngaro Theodor Herzl impulsionava como nunca o retorno da Diáspora à Palestina. A população ali instalada ascendia a quase 20.000 pessoas. O bairro judeu nunca foi integramente judaico.

Ao invés, parte significativa dos domicílios e lojas eram alugadas pelos seus ocupantes a waqfs, propriedades muçulmanas com fins religiosos e caridosos.

A 14 de Maio de 1948, um dia antes do fim do Mandato Britânico da Palestina, Israel declarou a independência.

Jerusalem, deus, Israel, Militar das Forças Israelitas de Defesa

Militar das IDF passeia um bandeira de David pelas imediações do Muro das Lamentações.

Foi, de imediato, atacado por várias nações muçulmanas naquela que ficou conhecida pela Guerra Árabe-Israelita ou Guerra da Independência.

Os cerca de 2000 judeus que resistiam ao agravar do conflito no bairro judeu foram cercados. Viram-se forçados a partir expulsos pelas tropas jordanas.

A Guerra dos Seis Dias que Devolveu Jerusalém aos Judeus

Nessa altura, a Cidade Velha ficou do lado de lá da linha de demarcação. O bairro permaneceu sob jurisdição jordana até à Guerra dos Seis Dias, de 1967, quando um exército israelita determinado e fortemente armado conquistou toda a Cidade Velha e destruiu o bairro Mughrabi (marroquino), contíguo ao Muro Ocidental.

Na ressaca, seriam ainda expropriados, despejados cerca de 6.000 habitantes muçulmanos. Em 1969, as autoridades sionistas estabeleceram a Jewish Quarter Development Company, com o fim de reconstruir o antigo bairro judeu.

Jerusalem, deus, Israel, mulher judia

Esposa judia trajada com modéstia, como mandam os preceitos sociais judeus.

Como consequência, ao contrário dos vizinhos a norte, o Bairro Judeu é, à sua maneira, moderno e, acima de tudo, residencial, erguido em pedra nova, dotado de recreios para as crianças, infra-estruturas para cadeiras de rodas e de uma ou outra tecnologia de segurança bem disfarçada pelo visual aparentemente histórico.

Outra diferença que detectamos em três tempos é que é vivido e percorrido quase só pela comunidade hebraica e por visitantes estrangeiros.

Jerusalem, deus, Israel, convívio bairro judeu

Judeus convivem à sombra num pátio do Bairro Judeu

Exploramo-lo com o intuito de absorvermos o mais genuíno misticismo judaico nas suas ruas e sinagogas (especialmente a Hurva e a Ramban).

Também determinados a devorarmos os deliciosos snacks dos bares residentes: as pitas shoarmas, húmus e falafel, para mencionarmos apenas os mais populares.

A Nova Miscelânea de Sagrado do Monte Zion

Deixamos o Bairro Judeu. Atravessamos o Arménio, cruzamos a Porta de Zion e chegamos ao Monte Zion. Ali, jaz uma nova confluência do sagrado que, para não variar, envolve as três grandes religiões abrâamicas.

O Monte Zion concentra uma mistura eclética de monumentos e histórias: num campo apenas bíblico, é o lugar do túmulo de David, acolheu a Última Ceia (ali se situa o Cenáculo) e o sono eterno da Virgem Maria.

Jerusalem, deus, Israel, Monte Zion

Panorâmica do Monte Zion, uma outra zona bíblica de Jerusalém.

Menos antigo que as personagens anteriores mas eternamente heróico para os judeus e para o mundo, também Oskar Schindler ali repousa.

Do cimo de Zion, fazemo-nos ao vale de Kidron (de que faz parte o vale de Jehoshaphat) é a secção mais antiga de Jerusalém com vestígios arqueológicos que datam de há mais de quatro milénios.

No fim de uma caminhada solitária pelos arrabaldes ressequidos e profundos de Jerusalém em que terá sido fundada a legendária Cidade de David, deparamo-nos com os túmulos atribuídos a Absalão (terceiro filho de David) e do profeta Zacarias.

Jerusalem, deus, Israel, templos Vale de Kidron

Templo de Absalão numa encosta do Vale d

E o Monte das Oliveiras. Bíblico e Panorâmico como Nenhum Outro

Na base da sua encosta, destacam-se a Igreja de Todas as Nações e o Jardim de Getsemani. Logo ao lado, numa gruta lutuosa, surge o túmulo da Virgem Maria, outro lugar entregue a crentes cristãos que nele renovam a sua fé e comoção.

Também o Monte das Oliveiras se mostra prolífico em lugares e monumentos bíblicos. Na base da sua encosta destacam-se a Igreja de Todas as Nações e o Jardim de Getsemani. Logo ao lado, numa gruta lutuosa, surge o túmulo da Virgem Maria,

Já a meia vertente, vislumbramos o brilho das três cúpulas douradas da Igreja Russa Ortodoxa de Maria Madalena, construída, em 1888, por Alexandre III, em memória da sua mãe.

Jerusalem, deus, Israel, mosteiro Maria Madalena

Mosteiro de Maria Madalena entre ciprestes da encosta do Monte das Oliveiras

O cemitério judeu ocupa uma boa parte do Monte das Oliveiras.

Aumentado desde tempos bíblicos pelo desejo dos judeus de estar em Jerusalém no Dia do Julgamento, o seu lego infindável de jazigos de rocha cortada forma uma paisagem mortuária autónoma, comparável apenas – mesmo se bem mais marcante – ao cemitério muçulmano adjacente à muralha leste de Solimão.

Anoitece quando admiramos o casario amarelado e irregular da Cidade Santa a partir de um miradouro no cimo do Monte das Oliveiras. A cada minuto que passa, o ocaso doura mais Jerusalém.

Ao mesmo tempo, um grupo de judeus haredim, todos trajados a rigor, prossegue com um encontro entre os túmulos homogeneizados dos seus antepassados. A visão serve-nos de preâmbulo visual da cidade.

Confere-lhe algum misticismo adicional que apreciamos com forte deslumbre até a noite cair e Jerusalém ficar entregue ao Deus que todos os seus moradores e peregrinos veneram.

Jerusalém deus, Israel, cidade dourada

Jerusalém, disposta para lá das velhas muralhas mandadas reerguer pelo sultão otomano Suleiman I, a partir de 1537.

O regresso a Jerusalém foi e é, para muitos judeus, a melhor compensação da diáspora possível.

Mesmo assim, um passado com cerca de três mil anos provou e voltou a provar que, na Cidade Santa, a história é sempre controversa.

Nunca acaba de ser escrita.

Jerusalém, Israel

Pelas Ruas Beliciosas da Via Dolorosa

Em Jerusalém, enquanto percorrem a Via Dolorosa, os crentes mais sensíveis apercebem-se de como a paz do Senhor é difícil de alcançar nas ruelas mais disputadas à face da Terra.
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Em Festa no Muro das Lamentações

Nem só a preces e orações atende o lugar mais sagrado do judaísmo. As suas pedras milenares testemunham, há décadas, o juramento dos novos recrutas das IDF e ecoam os gritos eufóricos que se seguem.
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Tóquio, Japão

Um Santuário Casamenteiro

O templo Meiji de Tóquio foi erguido para honrar os espíritos deificados de um dos casais mais influentes da história do Japão. Com o passar do tempo, especializou-se em celebrar bodas tradicionais.
arco-íris no Grand Canyon, um exemplo de luz fotográfica prodigiosa
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.

O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
Bagu, Reino de Pegu, Siriao
História
Bago, Myanmar

Viagem a Bago. E ao Reino Português de Pegu

Determinados e oportunistas, dois aventureiros portugueses tornaram-se reis do reino de Pegu. A sua dinastia só durou de 1600 a 1613. Ficou para a história.
Igreja Ortodoxa de Bolshoi Zayatski, ilhas Solovetsky, Rússia
Ilhas
Bolshoi Zayatsky, Rússia

Misteriosas Babilónias Russas

Um conjunto de labirintos pré-históricos espirais feitos de pedras decoram a ilha Bolshoi Zayatsky, parte do arquipélago Solovetsky. Desprovidos de explicações sobre quando foram erguidos ou do seu significado, os habitantes destes confins setentrionais da Europa, tratam-nos por vavilons.
Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2
Inverno Branco
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Piton de la Fournaise, Reunião, o caminho do vulcão
Natureza
Piton de la Fournaise, Reunião

O Vulcão Turbulento da Reunião

Com 2632m, o Piton de la Fournaise, o único vulcão eruptivo da Reunião, ocupa quase metade desta ilha que exploramos, montanhas acima, montanhas abaixo. É um dos vulcões mais activos e imprevisíveis do oceano Índico e à face da Terra.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Vista do John Ford Point, Monument Valley, Nacao Navajo, Estados Unidos
Parques Naturais
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Zanzibar, ilhas africanas, especiarias, Tanzania, dhow
Património Mundial UNESCO
Zanzibar, Tanzânia

As Ilhas Africanas das Especiarias

Vasco da Gama abriu o Índico ao império luso. No século XVIII, o arquipélago de Zanzibar tornou-se o maior produtor de cravinho e as especiarias disponíveis diversificaram-se, tal como os povos que as disputaram.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Personagens
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Mini-snorkeling
Praias
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Sociedade
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Tartaruga recém-nascida, PN Tortuguero, Costa Rica
Vida Selvagem
PN Tortuguero, Costa Rica

Uma Noite no Berçário de Tortuguero

O nome da região de Tortuguero tem uma óbvia e antiga razão. Há muito que as tartarugas do Atlântico e do Mar das Caraíbas se reunem nas praias de areia negro do seu estreito litoral para desovarem. Numa das noites que passamos em Tortuguero assistimos aos seus frenéticos nascimentos.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.