Tenerife, Canárias

Pelo Leste da Ilha da Montanha Branca


O Auditório de Santa Cruz
Banhista em topless seguida por mascotes caninas, em frente ao auditório da capital de Tenerife.
Tenerife tropical
Mini palmeiral em pleno centro histórico de La Laguna.
Do dia para a Noite
Sol pôe-se a Ocidente da Playa Benijo, no sudoeste de Tenerife.
Pintura Miradoural
Pintura dá mais cor a uma pedra no cimo do Miradouro Las Gaviotas, em Tenerife.
Quase Noite em Benijo
Cores da quase noite na maré-vazia da praia Benijo.
Las Teresitas
A grande praia e principa recreio balnear da capital de Tenerife, Santa Cruz.
Los Roques do Bodyboard
Bodyboarders divertem-se com as ondas longas na Playa Los Roques.
Casario de San Andrés
O inusitado pueblo de San Andrés, dependurado de uma encosta íngreme do sul de Tenerife.
Pueblo de Taganana
As linhas de casario de Taganana e povoações vizinhas, adaptadas às das encostas dramáticas do sul de Tenerife.
Paisagem balnear de Teresita
Um recanto desportivo da Playa de Teresita, o principal refúgio balnear da capital Santa Cruz de Tenerife.
Terras de Anaga
Montanhas e vales florestados e áridos do domínio de Anaga.
Um dos inúmeros palacetes que compõem o âmago histórico de San Cristobal de La Laguna.
Los Roques
Mar da maré-cheia de Los Roques gera vagas em distintas direcções.
Playa Roques
Banhista solitária bronzeia-se numa praia rochosa ao lado de Los Roques.
A quase triangular Tenerife tem o centro dominado pelo majestoso vulcão Teide. Na sua extremidade oriental, há um outro domínio rugoso, mesmo assim, lugar da capital da ilha e de outras povoações incontornáveis, de bosques misteriosos e de incríveis litorais abruptos.

O sol mal saiu detrás das colinas a oriente mas a Cidade de los Adelantados apresta-se a recuperar o dia-a-dia atarefado, nos devidos momentos, prazeroso que constatámos e voltámos a constatar.

Este cognome advém de, no seu dealbar, a povoação ter sido fundada e regida por um tal de Adelantado Alonso Fernández de Lugo, o conquistador andaluz das ilhas de Tenerife e de La Palma que as entregou à Coroa de Castela-Aragão, já livres da ameaça dos nativos guanches.

De Lugo recebeu o título de Adelantado. Ficou para a história sobretudo pela crueldade e obsessão com que impôs a sua liderança enquanto governador e chefe de justiça de ambas as ilhas.

E por como fez funcionar e desenvolver San Cristóbal de La Laguna, à data e por algum tempo, capital do arquipélago das Canárias, a cidade em que se encontra o seu túmulo.

Em sua homenagem, na hoje tratada apenas por La Laguna, pelo menos, uma rua e uma praça por que cirandamos têm o nome de Del Adelantado.

Passou mais de meio milénio. Boa parte do âmago de La Laguna é pedestre.

Preserva a grandiosidade e elegância de pastel de várias outras povoações das Canárias, financiadas com os proveitos que as oito ilhas entretanto garantiram à Coroa e aos seus senhores coloniais.

De tal maneira que La Laguna é, em simultâneo, a Capital Cultural das Canárias e, desde 1999, Património Universal UNESCO.

De San Cristobal de La Laguna para Oriente da Ilha

Encontramo-nos com o guia que nos fora designado para Tenerife, Juan Miguel Delporte, no átrio do La Laguna Grande Hotel.

Este estabelecimento resultou de um aproveitamento quase-perfeito da casa original (1755) de D. Fernando de La Guerra, lar em que, mesmo receosos da Inquisição, se reuniam os chamados “Los Caballeritos”, tertulianos que ansiavam por que Tenerife fosse governada segundo os preceitos proscritos pelo Santo Ofício de Rousseau, de Voltaire e de outros iluminados.

Juan Miguel oferece-se para nos conduzir. Nessa mesma manhã, deixamos La Laguna apontados ao Parque Rural e bosque de Anaga.

Nas imediações de Jardina e de Mercedes, um vale amplo dá lugar a uma encosta florestada. Ascendemos a ziguezaguear, devagar devagarinho, atrás de ciclistas que por ali treinam.

Detemo-nos. No Mirador de Jardina, apreciamos o cenário no sentido inverso, espraiado e difuso nalguma névoa que envolvia até o El Teide, o grande vulcão de Tenerife, das Canárias e de Espanha.

Já distante, assente numa vertente suave e sobre o que nos parece ser um grande prado, dá mais sentido ao miradouro a aldeia de Jardina, feita de um aglomerado multicolor de casas de tons quentes, com algum branco e azul a quebrar a monotonia.

O Litoral Rude e Abrupto do Nordeste de Tenerife

Dessa espécie de prado, o leste de Tenerife evolui para uma floresta de encosta, íngreme, irrigada pela nebulosidade que os Alísios empurram ilha adentro.

A toda a volta, vemos o limiar leste de Tenerife entregue ao Maciço de Anaga, recortado por uma cordilheira de cumes aguçados, alguns, acima dos 1000 metros (Chinobre, Anambro, Roques de Anaga e outros).

Onde a vegetação se agarra com raízes eficientes, prolifera o bosque do Parque Rural de Anaga, Reserva da Biosfera, floresta de vertente, resiliente, repleta de mistérios e de espécies endémicas, um dos lugares da Europa com mais endemismo, há que sublinhá-lo.

Ao mesmo tempo, lar caprichoso e exigente de 2.500 almas, habitantes de quase trinta pequenos pueblos, com os seus redutos agrícolas e pecuários.

Avançamos pela sua crista verdejante, com a névoa a entrar de norte, logo, retida pelos picos destacados a sul. Por altura de El Bailadero, inauguramos uma descida abrupta e sinuosa até à beira-mar escarpada da ilha.

Pelo caminho, detemo-nos nos miradouros de León de Taganana e “Risco de Amogoje”. De lá apreciamos os picos e recortes dramáticos em que se alojaram os casarios de Azanos, de Bajo El Roque e, claro está, de Taganana.

Cruzamos Taganana. A continuação da carretera Almaciga deixa-nos primeiro de frente para o Atlântico, logo, a progredirmos paralelos ao oceano, no sopé de escarpas ressequidas pelo longo Verão, de que sobressai o emblemático Roque de las Animas.

Sob uma meteorologia ventosa mas amornada por nova onda de cacima (tempo vindo do deserto do Sara), mais que animada, a vida seguia deleitosa por estas paragens de Tenerife.

Chegados à Playa del Roque de Las Bodegas, damos com a marginal da enseada repleta de banhistas, surfistas e convivas às mesas dos bares e restaurantes que matam a fome e a sede à multidão em evasão.

Playa del Roque à Deslumbrante Benijo

Soam tons de viola e jambé, abafados por outros bem mais electrónicos do reggaeton que se alastrou pelo mundo como um maremoto portoriquenho avassalador.

Com a maré a subir, as vagas embatem na base do paredão da marginal com estrondo. Ao voltarem para trás, colidem com as seguintes.

Formam estranhos vectores aquáticos, frentes temporárias de espuma marinha que contrastam com a negrura vulcânica da areia, e que vemos estenderem-se até aos rochedos de Roque de Las Bodegas que emprestam o nome à praia.

Surfistas e bodyboarders atiram-se ao mar bravio como se o de amanhã não estivesse igual. Logo ao lado, uma banhista solitária bronzeia-se, deitada, num retalho de areia-cinza exíguo perdido num mar de calhaus.

Com a manhã já bem mais longa do que contávamos, sentamo-nos no restaurante Playa Casa Africa determinados a repor energias. O peixe-grelhado vem com papas arrugadas e uma salada mista enriquecida com fruta. Provamos ainda o café barraquito (ou zaperoco) típico de Tenerife, potenciado com Tia Maria, Licor 43 ou afim, e limão.

De seguida, espreitamos a praia Benijo, lugar incontornável da adolescência de Juan Miguel, perceberíamos, mais tarde, o porquê. Por essa altura, a maré-cheia retirava-lhe boa parte do areal e do encanto. De acordo, voltamos noutro dia, sobre o pôr-do-sol.

O areal negro revelava-se enorme. Dele se projectavam penhascos aguçados batidos por grandes ondas.

Quando o sol se pôs a ocidente, estes penhascos geraram silhuetas avassaladoras que competiam com as dos picos afiados à distância.

Originaram jogos de luz derradeira e de sombra que inspiraram incontáveis fotos, selfies, intercaladas por tropelias e mergulhos.

Las Teresitas: o Recreio Balnear da Capital Santa Cruz

Mas regressemos à tarde que antecedeu este tal crepúsculo mágico. Após nova maratona de curvas e contracurvas, regressamos a El Bailadero. Daí, descemos toda a vertente oposta à que tínhamos explorado, rumo ao litoral sul de Tenerife.

Confrontamo-nos com o mar suave desse lado, no Mirador Gaviotas, bem acima da Playa de Las Teresitas, uma enseada aberta de areia dourada importada do Sara, com mar esmeralda, suavizado por um grande molhe e por um recife artificial perfeito para qualquer tipo de natação.

Por si só, o recreio balnear de Las Teresitas dá mais sentido à vida em Santa Cruz de Tenerife e pueblos veciños.

A praia não se fica por aí.

Encerra-a, a sudoeste, o povoado de San Andrés, um dos mais excêntricos da ilha, com o seu casario branco e de cores sortidas, amontoado quase até ao cume de um monte castanho-escuro de Anaga, salpicado por arbustos verdejantes.

San Andrés vai mais além.

À margem das suas gentes e lares contemporâneos, encontrou-se numa gruta nas imediações uma múmia de um indígena guanche, não necessariamente real, apesar de fontes recentes terem apurado que o rei dos Guanches da altura da conquista espanhola habitava o Vale de San Andrés.

Contornamos o monte em que se encosta a povoação. Do lado de lá, por alguns quilómetros, o sul de Tenerife torna-se portuário e algo industrial.

De Entrada em Santa Cruz, a Capital na Extensão de La Laguna

Até que entramos na capital Santa Cruz e nos sentimos pela primeira vez num domínio urbano e moderno da ilha. Falta a Santa Cruz o encanto e a profundidade histórica de La Laguna. Para compensar, Santa Cruz vive sobre o oceano e a sua beira-mar é coroada por dois monumentos obrigatórios das Canárias.

O Castillo Negro de San Juan, da primeira metade do século XVII. E, ao alcance, o auditório em forma ou de vaga ou de vela, da autoria de Santiago Calatrava, o edifício cívico mais moderno da cidade, erguido entre 1997 e 2003, considerado, aliás, o símbolo principal de Santa Cruz de Tenerife.

Circundamo-lo, até ficarmos entre o castillo e o mar. Sem que o esperássemos, damos connosco num recanto balnear e alternativo da cidade. Uma placa determina que é proibido mergulhar. Não obstante, um grupo de jovens entregam-se a saltos sem fim a partir do molhe.

Mais próximas, duas mulheres, cinquentonas ou até sessentonas, bronzeiam-se em modo topless, na companhia de chihuahuas e pequenos rafeiros irritadiços e estridentes que nos infernizam o passeio.

Um aroma a erva, da espécie marijuana, paira e adoça a inusitada marginal. Também o sol começava a relaxar.

Ao regressarmos ao ponto de partida, encontramos La Laguna em peso na rua, a usufruir do modo terraza (esplanada) que há muito rege a cidade a partir das cinco da tarde.

Sentamo-nos numa delas. Celebramos o dia canário que tínhamos feito por merecer.

A BINTER www.bintercanarias.com ; (+351) 291 290 129 VOA DE LISBOA E DO FUNCHAL PARA TENERIFE, NAS CANÁRIAS, ÀS QUINTAS E DOMINGOS.

Tenerife, Canárias

O Vulcão que Assombra o Atlântico

Com 3718m, El Teide é o tecto das Canárias e de Espanha. Não só. Se medido a partir do fundo do oceano (7500 m), só duas montanhas são mais pronunciadas. Os nativos guanches consideravam-no a morada de Guayota, o seu diabo. Quem viaja a Tenerife, sabe que o velho Teide está em todo o lado.
Fuerteventura, Ilhas Canárias, Espanha

A (a) Ventura Atlântica de Fuerteventura

Os romanos conheciam as Canárias como as ilhas afortunadas. Fuerteventura, preserva vários dos atributos de então. As suas praias perfeitas para o windsurf e o kite-surf ou só para banhos justificam sucessivas “invasões” dos povos do norte ávidos de sol. No interior vulcânico e rugoso resiste o bastião das culturas indígenas e coloniais da ilha. Começamos a desvendá-la pelo seu longilíneo sul.
El Hierro, Canárias

A Orla Vulcânica das Canárias e do Velho Mundo

Até Colombo ter chegado às Américas, El Hierro era vista como o limiar do mundo conhecido e, durante algum tempo, o Meridiano que o delimitava. Meio milénio depois, a derradeira ilha ocidental das Canárias fervilha de um vulcanismo exuberante.
PN Timanfaya, Lanzarote, Canárias

PN Timanfaya e as Montanhas de Fogo de Lanzarote

Entre 1730 e 1736, do nada, dezenas de vulcões de Lanzarote entraram em sucessivas erupções. A quantidade massiva de lava que libertaram soterrou várias povoações e forçou quase metade dos habitantes a emigrar. O legado deste cataclismo é o cenário marciano actual do exuberante PN Timanfaya.
La Graciosa, Ilhas Canárias

A Mais Graciosa das Ilhas Canárias

Até 2018, a menor das Canárias habitadas não contava para o arquipélago. Desembarcados em La Graciosa, desvendamos o encanto insular da agora oitava ilha.
La Palma, Canárias

A Isla Bonita das Canárias

Em 1986, Madonna Louise Ciccone lançou um êxito que popularizou a atracção exercida por uma isla imaginária. Ambergris Caye, no Belize, colheu proveitos. Do lado de cá do Atlântico, há muito que os palmeros assim veem a sua real e deslumbrante Canária.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Safari
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Escadaria Palácio Itamaraty, Brasilia, Utopia, Brasil
Arquitectura & Design
Brasília, Brasil

Brasília: da Utopia à Capital e Arena Política do Brasil

Desde os tempos do Marquês de Pombal que se falava da transferência da capital para o interior. Hoje, a cidade quimera continua a parecer surreal mas dita as regras do desenvolvimento brasileiro.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
Kente Festival Agotime, Gana, ouro
Cerimónias e Festividades
Kumasi a Kpetoe, Gana

Uma Viagem-Celebração da Moda Tradicional Ganesa

Após algum tempo na grande capital ganesa ashanti cruzamos o país até junto à fronteira com o Togo. Os motivos para esta longa travessia foram os do kente, um tecido de tal maneira reverenciado no Gana que diversos chefes tribais lhe dedicam todos os anos um faustoso festival.
Graffiti deusa creepy, Haight Ashbury, Sao Francisco, EUA, Estados Unidos America
Cidades
The Haight, São Francisco, E.U.A.

Órfãos do Verão do Amor

O inconformismo e a criatividade ainda estão presentes no antigo bairro Flower Power. Mas, quase 50 anos depois, a geração hippie deu lugar a uma juventude sem-abrigo, descontrolada e até agressiva.
Máquinas Bebidas, Japão
Comida
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Moradora obesa de Tupola Tapaau, uma pequena ilha de Samoa Ocidental.
Cultura
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Passageira agasalhada-ferry M:S Viking Tor, Aurlandfjord, Noruega
Em Viagem
Flam a Balestrand, Noruega

Onde as Montanhas Cedem aos Fiordes

A estação final do Flam Railway, marca o término da descida ferroviária vertiginosa das terras altas de Hallingskarvet às planas de Flam. Nesta povoação demasiado pequena para a sua fama, deixamos o comboio e navegamos pelo fiorde de Aurland abaixo rumo à prodigiosa Balestrand.
Desfile de nativos-mericanos, Pow Pow, Albuquerque, Novo México, Estados Unidos
Étnico
Albuquerque, E.U.A.

Soam os Tambores, Resistem os Índios

Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Verão Escarlate
História

Valência a Xàtiva, Espanha

Do outro Lado da Ibéria

Deixada de lado a modernidade de Valência, exploramos os cenários naturais e históricos que a "comunidad" partilha com o Mediterrâneo. Quanto mais viajamos mais nos seduz a sua vida garrida.

Amigas em Little Venice, Míconos
Ilhas
Míconos, Grécia

A Ilha Grega em Que o Mundo Celebra o Verão

Durante o século XX, Míconos chegou a ser apenas uma ilha pobre mas, por volta de 1960, ventos cicládicos de mudança transformaram-na. Primeiro, no principal abrigo gay do Mediterrâneo. Logo, na feira de vaidades apinhada, cosmopolita e boémia que encontramos quando a visitamos.
lago ala juumajarvi, parque nacional oulanka, finlandia
Inverno Branco
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Enseada, Big Sur, Califórnia, Estados Unidos
Literatura
Big Sur, E.U.A.

A Costa de Todos os Refúgios

Ao longo de 150km, o litoral californiano submete-se a uma vastidão de montanha, oceano e nevoeiro. Neste cenário épico, centenas de almas atormentadas seguem os passos de Jack Kerouac e Henri Miller.
Parque Nacional Cahuita, Costa Rica, Caribe, Punta Cahuita vista aérea
Natureza
Cahuita, Costa Rica

Uma Costa Rica de Rastas

Em viagem pela América Central, exploramos um litoral da Costa Rica tão afro quanto das Caraíbas. Em Cahuita, a Pura Vida inspira-se numa fé excêntrica em Jah e numa devoção alucinante pela cannabis.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Hell's Bend do Fish River Canyon, Namíbia
Parques Naturais
Fish River Canyon, Namíbia

As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.
Celebração newar, Bhaktapur, Nepal
Património Mundial UNESCO
Bhaktapur, Nepal

As Máscaras Nepalesas da Vida

O povo indígena Newar do Vale de Katmandu atribui grande importância à religiosidade hindu e budista que os une uns aos outros e à Terra. De acordo, abençoa os seus ritos de passagem com danças newar de homens mascarados de divindades. Mesmo se há muito repetidas do nascimento à reencarnação, estas danças ancestrais não iludem a modernidade e começam a ver um fim.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Personagens
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Tarrafal, Santiago, Cabo Verde, Baía do Tarrafal
Praias
Tarrafal, Santiago, Cabo Verde

O Tarrafal da Liberdade e da Vida Lenta

A vila de Tarrafal delimita um recanto privilegiado da ilha de Santiago, com as suas poucas praias de areia branca. Quem por lá se encanta tem ainda mais dificuldade em entender a atrocidade colonial do vizinho campo prisional.
Hinduismo Balinês, Lombok, Indonésia, templo Batu Bolong, vulcão Agung em fundo
Religião
Lombok, Indonésia

Lombok: Hinduísmo Balinês Numa Ilha do Islão

A fundação da Indonésia assentou na crença num Deus único. Este princípio ambíguo sempre gerou polémica entre nacionalistas e islamistas mas, em Lombok, os balineses levam a liberdade de culto a peito
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
Sobre Carris
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Sociedade
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
femea e cria, passos grizzly, parque nacional katmai, alasca
Vida Selvagem
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.