Saariselkä, Finlândia

Pelas Terras (não muito) altas da Finlândia


Vivenda Pai Natal
Edifício de madeira do Santa Park de Saariselka
saariselka-finlandia-laponia-capsula-hotel-kakslautern
Fila Lenta
Fila de caminhantes descem uma encosta do PN Urho Kekkonen
Um Esquilo Ruivo
Esquilo dourado numa árvore desfolhada
Prospector com Frio
Estátua gelada do museu de ouro de Saariselk
Entre Cabanas
Caminhada entre as cabanas de madeira do hotel Kakslautern
Ainda mais alto
Visitante no cimo da torre panorâmica do Monte Sokosti
Rally Gelado
Carro de rally faz uma curva em derrapagem
A torre dos Trols
A torre dos Trols do Santa Park de Saariselka
saariselka-finlandia-laponia-janela-neve
Iglôs Panorâmicos
Iglos panorâmicos do hotel Kakslautern
A oeste do monte Sokosti (718m) e do imenso PN Urho Kekkonen, Saariselkä desenvolveu-se enquanto polo de evasão na Natureza. Chegados de Ivalo, é lá que estabelecemos base para uma série de novas experiências e peripécias. A uns 250km enregelantes a norte do Círculo Polar Árctico.

Cabe a Mikka a tarefa de nos recolher no aeroporto de Ivalo, de nos conduzir até Saariselkä.

Sob uns quase 20º negativos e a estrada frígida, o trajecto demora mais que a habitual meia-hora.

Dá-nos tempo adicional para quebrarmos o gelo e nos inteirarmos sobre o que nos esperava. “Também gostávamos de vos levar ao zénite aqui da região. É onde fica a estância de esqui mais setentrional da Finlândia.

Agora até lá têm uma estrutura de saltos de esqui, para uma competição internacional.” “Também fazes esses saltos, Mikka?” respondemos, na maior das inocências. Mikka, fica a olhar-nos de lado. “Acham? Eu esquio, como se espera dos finlandeses. Agora, nesses saltos, só mesmo os malucos é que se metem!”

Rimo-nos os três às gargalhadas.

Saariselka e o seu Famoso Hotel & Igloo Village Kakslauttanen

Pouco depois, damos entrada no domínio do Hotel & Igloo Village Kakslauttanen.

É suposto fotografarmos auroras boreais a partir de um dos iglôs locais, com telhado de vidro.

Antes de o deixarmos partir, confrontamos Mikka com a pergunta que ele sabia estar em falta.

“Mikka, como está a previsão meteorológica e das auroras, sabes?” Bom, vou ter que ser sincero… Eu não sou aqui do hotel. Eles é que são os especialistas.

Eu não ligo muito a isso.

De quando em quando, a minha mulher está a cozinhar e vê-as pela janela da cozinha. Às vezes, chama-me e até espreito, mas olhem que não é coisa a que dediquemos muita atenção…”.

Voltamos a partilhar gargalhadas, desta feita, indignadas.

Ficamos entregues ao Hotel & Igloo Village Kakslauttanen. Recuperamos energias numa das suas cabanas de madeira aconchegantes.

Caminhada entre as cabanas de madeira do hotel Kakslautern

Caminhada entre as cabanas de madeira do hotel Kakslautern

Maksim, um Sami ex-Russo, Rendido à Finlândia

Como acontece com frequência, na vasta Lapónia Finlandesa, dedicamos a manhã a um passeio puxados por renas, com Maksim como anfitrião.

Maksim é um sami de origem russa que, convencido das vantagens do modo de vida suómi, decidiu mudar-se para o lado finlandês.

É ele que, enfiado num traje sami colorido, guia as renas pela floresta de coníferas carregadas de neve. De início, mantém um ar austero.

Assim que o confrontamos com uma bateria de perguntas, revela-se um conversador nato. A inquirição deverá ter-lhe soado mais interessada e profunda que o que estava habituado.

O fundo dos seus olhos azulões sem fundo, prenda-nos com desabafos, estórias e memórias repletas de emoção.

Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2

Sami de origem russa, Maksim, conduz um passeio de renas a norte de Inari.

A Diferença da Vida na Rússia e a da Finlândia

Entre tantos outros temas, das dificuldades, na Rússia, onde até o extremo norte padece de falta de planeamento e da incontornável corrupção, à integração na Finlândia, que o começou por assustar, quando via a maior parte do dinheiro que a família fazia desaparecer em impostos.

Antes de perceber que o estado cobria quase todas as grandes despesas, incluindo as inesperadas. O convívio com Maksim daria para boa parte de um artigo.

Já o publicámos, há uns tempos, sobre os Sami e o seu papel de Guardiães da Europa Boreal.

A paragem que segue, mais que o dinheiro, tem como objecto o metal precioso. Passamos pelo Museu do Ouro de Tankavaara, que se promove como o único, no Mundo, dedicado ao passado e presente do garimpo e da prospecção do ouro.

A História da Prospecção do Outro na Lapónia Finlandesa

A localização do museu tem a sua razão valiosa de ser. Desde há muito, os rios da região de Saariselkä escondem pepitas de ouro.

Sem surpresa, ao longo dos tempos, a região acolheu as suas próprias febres do ouro, a mais dramática, a de 1870, que se alastrou a partir da confluência do rio Ivalo com o tributário Sota.

Nessa altura, a Lapónia finlandesa integrava o Grande Ducado da Finlândia, parte do Império Russo. Esta febre inaugural foi viabilizada pelo Czar Alexandre II. Até Abril de 1870, os Czares russos retinham o direito a todos os metais preciosos dos seus territórios.

Alexandre II decretou que a prospecção passaria a ser livre para todo e qualquer homem “decente” do Grande Ducado da Finlândia e do Império Russo.

Regulamentada por licenças concedidas e por oficiais estatais fixos numa estação da Coroa, encarregues de adquirir o ouro encontrado.

Estátua gelada do museu de ouro de Saariselk

Estátua gelada do museu de ouro de Saariselk

Consolidado o degelo, durante a Primavera e Verão desse ano, mais de quinhentos homens cruzaram a Lapónia, centenas de quilómetros a fio, a pé, a esquiar e de barco.

Comparada com outras famosas – as do Oeste Americano, do Yukon e afins – a Febre do Ouro da Lapónia Finlandesa parecerá insignificante.

Ainda assim, provou-se de enorme importância para o interior gelado e desertificado da actual Finlândia.

Mineramos o mais interessante do museu, incluindo a secção internacional que exibe a história das principais prospecções auríferas em redor do Mundo.

Outra Actividade Hiper-Rentável da Finlândia, a Pilotagem de Rallies

Na sequência, entramos em modo de estudo de outra actividade em que a Finlândia é prodigiosa.

Por essa altura, torna-se Markku o responsável por nos guiar. Tem o mesmo nome de um dos muitos pilotos suómis famosos, Markuu Alén, ainda hoje, o piloto com mais sucesso no Rally de Portugal, com cinco títulos.

Estava longe de ser um pedido com que o homónimo contava. Markku satisfaz-nos e leva-nos até ao Action Park de Saariselkä. Lá nos deparamos com uma dezena (ou mais) de pilotos de karting a disputarem uma pista repleta de meandros cavados em neve profunda.

Já era uma estreia vermos tal desporto em modo nevado. Markku reservava-nos mais. “Agora, deixo-vos ao cuidado deste craque!”. Num ápice, equipamo-nos. Entramos a bordo de um Subaru de rally.

Agarramo-nos ao que podemos, sob a pressão da velocidade e das forças geradas pelas travagens e acelerações insanas.

Carro de rally faz uma curva em derrapagem

Carro de rally faz uma curva em derrapagem

Aqui e ali, também por toques nos montes de neve que delimitavam a pista.

Findas as voltas de teste, deixamos o carro, bem mais brancos do que antes da experiência, com as pernas a tremer devido ao excesso de adrenalina.

“Vocês é que pediram!” atira Markku, sarcástico, ainda assim, fiel à sua incorruptível diplomacia e educação.

Nessa tarde e fim de dia, uma funcionária do Hotel & Igloo Village Kakslauttanen, mostra-nos a extensão natalícia do resort. Já estávamos quase em Abril.

Edifício de madeira do Santa Park de Saariselka

Edifício de madeira do Santa Park de Saariselka

Saariselka e a Terra do Pai Natal Encerrada

A Santa Land mantinha-se encerrada. Mesmo assim, admiramos os edifícios vermelhos erguidos enquanto Casa da Celebração do Pai Natal.

Era, à data, a casa tradicional de troncos maior da Finlândia.

Passamos também pelo escritório do Pai Natal.

E espantamo-nos com a Torre dos Trolls inusitada que encontramos entre pinheiros, destacada no cimo de uma elevação.

Nesse dia, àquela hora, tudo, sem sinais de vida, quanto mais de vida natalícia.

A torre dos Trols do Santa Park de Saariselka

A torre dos Trols do Santa Park de Saariselka

À Caça de Auroras Boreais

Não tarda, anoitece. Instalamo-nos num dos igloos de tecto de vidro do resort.

A muito esforço mantemo-nos despertos. Por volta das dez da noite, detectamos as luzes dançantes no céu.

Mesmo enregelados pelos 30º negativos, observamo-las e fotografamo-las.

Aurora em Kakslauttanen, Laponia Finlandesa, Finlândia

Aurora boreal serpenteia acima do casario de Kakslauttanen.

Até às três da manhã, até já quase não aguentarmos. Até ficarmos com a sensação que a Raposa de Fogo tinha, por fim, debandado.

Aqueles igloos eram procurados por gente dos quatro cantos da Terra. Tínhamos que os libertar cedo. Só dormimos até às 8h30 da manhã.

O Kiilopää Fell Center e o Imenso PN Urho Kekkonen

Duas horas depois, Miika reaparece. Leva-nos ao Kiilopää Fell Center, às portas de uma das maiores áreas protegidas da Finlândia, estendida até à fronteira com a Rússia.

Esquilo dourado numa árvore desfolhada

Esquilo dourado numa árvore desfolhada

O PN Urho Kekkonen foi baptizado em honra de um anterior primeiro-ministro e presidente da nação suómi.

Mikka conduz-nos até uma torre no cimo do Monte Sokosti, de onde, com a meteorologia indicada, poderíamos avistar o Grande Urso.

Visitante no cimo da torre panorâmica do Monte Sokosti

Visitante no cimo da torre panorâmica do Monte Sokosti

Nesse cimo, o vento soprava forte e frígido.

Num ápice, faz-nos desistir da contemplação. Voltamos a descer.

Mikki deixa-nos ao cuidado de Mauri, guia em parques nacionais finlandeses desde 1985.

Mauri lidera uma caminhada de duas horas e quase 6km, acima e abaixo do monte e suas encostas.

Suportada por raquetes de neve nos pés.

E por bastões nas mãos, que deixamos cair nas vezes sem conta que paramos para fotografar os cenários impressionantes em redor.

Caminhantes andam sobre raquetes na neve do PN Urho Kekkonen

Caminhantes andam sobre raquetes na neve do PN Urho Kekkonen

O Trauma da Finlândia perdida para a U.R.S.S.

Almoçamos com Mauri.

O novo guia fala-nos do seu passado como militar.

Aborda um dos temas mais sensíveis para qualquer finlandês, o contexto bélico e político complexo que levou a que, em 1940, a União Soviética tenha capturado 9% do território da Finlândia, incluindo o “braço” nordeste de Petsamo e a Karélia.

Mauri chega a desabafar sobre o trauma que a família passou, quando se viu obrigada a abandonar Viipuri (agora, Viborg) a cidade em que viviam.

Cabine lotada

Grupo de finlandeses usufrui do calor do loumlyly, o vapor produzido pela água despejada sobre as pedras aquecidas.

A estreia na caminhada sobre raquetes deixa-nos moídos. A merecermos a smoked sauna que mais tarde nos esperava, uma alternância entre calor e mergulho em água de rio fria de rachar.

Tão revigorante como a passagem por Saariselkä.

E como aquela descoberta da Lapónia Finlandesa que prosseguimos por terras ainda mais boreais de Inari.

Iglôs panorâmicos do hotel Kakslautern

Iglôs panorâmicos do hotel Kakslautern

 

COMO IR

Reserve o voo Lisboa – Helsínquia, Finlândia com a TAP: flytap.com por a partir de 200€. De Helsínquia, poderá cumprir a ligação para Ivalo com a Finnair. Ivalo fica a meros 30 minutos, por estrada, de Saariselkä.

Kemi, Finlândia

Não é Nenhum "Barco do Amor". Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Ilha Hailuoto, Finlândia

À Pesca do Verdadeiro Peixe Fresco

Abrigados de pressões sociais indesejadas, os ilhéus de Hailuoto sabem sustentar-se. Sob o mar gelado de Bótnia capturam ingredientes preciosos para os restaurantes de Oulu, na Finlândia continental.
Inari, Finlândia

O Parlamento Babel da Nação Sami

A Nação sami integra quatro países, que ingerem nas vidas dos seus povos. No parlamento de Inari, em vários dialectos, os sami governam-se como podem.
Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita

Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Helsínquia, Finlândia

A Fortaleza em Tempos Sueca da Finlândia

Destacada num pequeno arquipélago à entrada de Helsínquia, Suomenlinna foi erguida por desígnios político-militares do reino sueco. Durante mais de um século, a Rússia deteve-a. Desde 1917, que o povo suómi a venera como o bastião histórico da sua espinhosa independência.
Porvoo, Finlândia

Uma Finlândia Medieval e Invernal

Uma das povoações anciãs da nação suómi, no início do século XIV, Porvoo era um entreposto ribeirinho atarefado e a sua terceira cidade. Com o tempo, Porvoo perdeu a importância comercial. Em troca, tornou-se um dos redutos históricos venerados da Finlândia.  
Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
Helsínquia, Finlândia

A Filha Suomi do Báltico

Várias cidades cresceram, emanciparam-se e prosperaram à beira deste mar interior do Norte. Helsínquia lá se destacou como a capital monumental da jovem nação finlandesa.
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Duo de girafas cruzadas acima da savana, com os montes Libombo em fundo
Safari
Reserva de KaMsholo, eSwatini

Entre as Girafas de KaMsholo e Cia

Situada a leste da cordilheira de Libombo, a fronteira natural entre eSwatini, Moçambique e a África do Sul, KaMsholo conta com 700 hectares de savana pejada de acácias e um lago, habitats de uma fauna prolífica. Entre outras explorações e incursões, lá interagimos com a mais alta das espécies.
Thorong Pedi a High Camp, circuito Annapurna, Nepal, caminhante solitário
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 12º - Thorong Phedi a High Camp

O Prelúdio da Travessia Suprema

Este trecho do Circuito Annapurna só dista 1km mas, em menos de duas horas, leva dos 4450m aos 4850m e à entrada do grande desfiladeiro. Dormir no High Camp é uma prova de resistência ao Mal de Montanha que nem todos passam.
A pequena-grande Senglea II
Arquitectura & Design
Senglea, Malta

A Cidade Maltesa com Mais Malta

No virar do século XX, Senglea acolhia 8.000 habitantes em 0.2 km2, um recorde europeu, hoje, tem “apenas” 3.000 cristãos bairristas. É a mais diminuta, sobrelotada e genuína das urbes maltesas.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Queima de preces, Festival de Ohitaki, templo de fushimi, quioto, japao
Cerimónias e Festividades
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
Celebração Nahuatl
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Alma Mexicana

Com mais de 20 milhões de habitantes numa vasta área metropolitana, esta megalópole marca, a partir do seu cerne de zócalo, o pulsar espiritual de uma nação desde sempre vulnerável e dramática.

Comida
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Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Mural exibe músicos de Jazz, acima de um parque de estacionamento de New Orleans.
Cultura
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Ao Ritmo da Música Orleaniana

New Orleans é o berço do jazz e o jazz soa e ressoa nas suas ruas. Como seria de esperar, numa cidade tão criativa, o jazz deu o tom a novos estilos e actos irreverentes. De visita à Big Easy, temos o privilégio de apreciar de tudo um pouco.
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Desporto
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Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
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O Tortuoso Caminho para Angkor

Do Vietname em diante, as estradas cambojanas desfeitas e os campos de minas remetem-nos para os anos do terror Khmer Vermelho. Sobrevivemos e somos recompensados com a visão do maior templo religioso
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Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
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Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
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A Invasão Chinesa da Muralha da China

Com a chegada dos dias quentes, hordas de visitantes Han apoderam-se da Muralha da China, a maior estrutura criada pelo homem. Recuam à era das dinastias imperiais e celebram o protagonismo recém-conquistado pela nação.
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Pico Branco, Terra Chã e Outros Caprichos da Ilha Dourada

No seu recanto nordeste, Porto Santo é outra coisa. De costas voltadas para o sul e para a sua grande praia, desvendamos um litoral montanhoso, escarpado e até arborizado, pejado de ilhéus que salpicam um Atlântico ainda mais azul.
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Baie d'Oro, Île des Pins, Nova Caledonia
Literatura
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Natureza
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Ribeiro Frio, Madeira, Vereda dos Balcões,
Parques Naturais
Parque Florestal Ribeiro Frio, Madeira

Ribeiro Frio Acima, na Senda dos Balcões

Há muito que esta região do interior elevado da Madeira tem a cargo a repopulação das trutas arco-íris da ilha. Entre os vários trilhos e levadas que confluem nos seus viveiros, o Parque Florestal Ribeiro Frio oculta panoramas grandiosos sobre o Pico Arieiro, o Pico Ruivo e o vale da Ribeira da Metade que se estende à costa norte.
Escadaria Palácio Itamaraty, Brasilia, Utopia, Brasil
Património Mundial UNESCO
Brasília, Brasil

Brasília: da Utopia à Capital e Arena Política do Brasil

Desde os tempos do Marquês de Pombal que se falava da transferência da capital para o interior. Hoje, a cidade quimera continua a parecer surreal mas dita as regras do desenvolvimento brasileiro.
Mascarado de Zorro em exibição num jantar da Pousada Hacienda del Hidalgo, El Fuerte, Sinaloa, México
Personagens
El Fuerte, Sinaloa, México

O Berço de Zorro

El Fuerte é uma cidade colonial do estado mexicano de Sinaloa. Na sua história, estará registado o nascimento de Don Diego de La Vega, diz-se que numa mansão da povoação. Na sua luta contra as injustiças do jugo espanhol, Don Diego transformava-se num mascarado esquivo. Em El Fuerte, o lendário “El Zorro” terá sempre lugar.
Lifou, Ilhas Lealdade, Nova Caledónia, Mme Moline popinée
Praias
Lifou, Ilhas Lealdade

A Maior das Lealdades

Lifou é a ilha do meio das três que formam o arquipélago semi-francófono ao largo da Nova Caledónia. Dentro de algum tempo, os nativos kanak decidirão se querem o seu paraíso independente da longínqua metrópole.
Religião
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Mini-snorkeling
Sociedade
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
O projeccionista
Vida Quotidiana
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Homens dragam areia do leito do rio Sangha para pirogas plataforma.
Vida Selvagem
Expedição Ducret 1º:  OuéssoPN Lobéké, Rep. Congo; Camarões

A Subida Inaugural do rio Sangha

Durante uma hora, sobrevoamos a vastidão tropical imensa que separa a capital Brazzaville da pequena cidade ribeirinha de Ouésso. Das suas margens, ascendemos o rio Sangha até ao parque nacional camaronês de Lobéké, num cenário ainda com muito de “Coração das Trevas”.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.