Spitzkoppe, Damaraland, Namíbia

A Montanha Afiada da Namíbia


Amigas Damara
O Arco
Montra artesanato
Condomínio Aviáro
Galinha de Angola em Fuga
Raízes Damara
Damão-do-Cabo
Pequeno Réptil Namibiano
Artesanato & Minerais
Legado do Vento
Lares de Tecelão
O Spitzkoppe Dourado
Pastorícia no Namíbe
Spitzkoppes
spitzkoppe-namibia-montanha-rio
Ao Amanhecer
Vendedora Damara-Himba
Spitzkoppe do Ar
spitzkoppe-namibia-montanha-vista
Com 1728 metros, o “Matterhorn Namibiano” ergue-se abaixo das dez maiores elevações da Namíbia. Nenhuma delas se compara com a escultura granítica, dramática e emblemática de Spitzkoppe.

Usakos impõe um novo “até já” da Namíbia urbanizada.

O seu casario colorido e pitoresco, com óbvia arquitectura colonial, seduz-nos a lhe dedicarmos algum tempo. Percorremos duas ou três das suas ruas centrais, todas com nomes que confirmam a génese germânica da povoação: a Kaiser Wilhem, a Goethe, a Leutwein.

Até que a imponência e importância do verdadeiro destino nos resgata da ilusão e faz retomar a jornada. Regressamos à estrada B2 que nos embalava desde a já longínqua cidade de Okahandja. Pouco depois, como acontece amiúde na Namíbia, essa via de categoria B condena-nos a uma D, a D1918.

O asfalto dá lugar a uma pista de brita fina, escorregadia, geradora de um rasto de poeira que a brisa eleva e dispersa sobre a planície desértica. Cruzamos a região namibiana de Erongo. A partir de então, apontados a norte em vez de ao oceano atlântico.

A pista ondula ao sabor dos caprichos da planície. Sem aviso, de um desses cimos, vislumbramos o alinhamento de picos rochosos que procurávamos, formado, em boa parte, pelas montanhas Pontok.

A luz matinal e lateral, ainda suave, alaranjava o conjunto.

Conscientes de que, em breve, o sol passaria para norte e para as costas da formação, fotografamo-la vezes sem conta, das perspectivas mais interessantes.

Apesar da distância, um dos picos, sobranceiro e aguçado, destacava-se.

Um Matterhorn Granítico da Namíbia

Tratava-se do Spitzkoppe, traduzível do alemão como “cúpula pontiaguda”.

Uma ilha de granito que alcança os 1728m de altitude, o seu cume afiado elevado a uns 670 m acima do deserto amarelo-ocre de Namibe, com a companhia de um Pequeno Spitzkoppe menos aguçado que se fica pelos 1584 metros.

Durante a era colonial da África Ocidental Germânica (1884-1915), os alemães terão provavelmente reparado na semelhança da forma do pico maior com a montanha-símbolo da Suíça.

Não obstante, só mais tarde, em 1946, foram registadas menções ao cognome pomposo de “Matterhorn da Namíbia”.

Daí em diante, a notoriedade da montanha continuou a avolumar-se. Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke, por exemplo, prestaram-lhe uma inusitada homenagem.

Em 1968, usaram fotografias de várias perspectivas do Spitzkoppe e montanhas vizinhas como fundos para ficção-científica arrojada de 2001, Odisseia no Espaço: A Aurora do Homem”.

Ainda no mesmo entretém fotográfico, cruzamo-nos com um pastor que conduz uma fila indiana de cabras a paragens com arbustos folhosos comestíveis.

Rebanhos como aquele asseguram a sobrevivência de várias famílias das redondezas.

De Fazenda Criadora de Gado a Povoação Turística do Povo Damara

Têm pouco que ver com a opulência dos tempos pioneiros de Spitzkopje, um entreposto ganadeiro fundado, em 1896, por uma tal de Colonial Society, no âmago de uma fazenda com 120 mil hectares, dotada de estábulos e outras infraestruturas que, à viragem para o século XX, acolhia 1500 cabeças de gado, 4000 ovelhas e cabras e 120 cavalos.

Consumada a derrota da Alemanha na 1ª Guerra Mundial, à imagem de todo o território namibiano, a fazenda ficou sob administração da Liga das Nações.

Em 1964, já sob vigência da África do Sul, a fazenda viu-se abrangida pelo Plano Odendaal, delineado com o fito de garantir territórios que a população nativa pudesse habitar e explorar.

Os proprietários de então foram expropriados. Seis anos decorridos, as autoridades convidaram diversas famílias damara a lá se instalarem.

A realidade económico-social de Spitzkoppe é, hoje, díspar.

Chegamos ao povoado homónimo, gerado pelo magnetismo turístico das montanhas.

Habitam-no, ainda os damara, em lares com visual abarracado.

Subsistem de uns poucos préstimos de serviços, da venda de pedras exuberantes e de algum artesanato elementar.

Encontramos o derradeiro trecho para a recepção do complexo Spitzkoppe ladeado de vendedores que expõem em bancas de pau-a-pique, que seguram e exibem as suas peças o mais próximas possível de quem passa.

Também uma comunidade de Himbas ali se instalou, deslocada da sua região natural de Kaokland,(situada mais para o noroeste da Namíbia), em função do dinheiro pago pelos forasteiros que aproveitam para visitar a aldeia e apreciar o seu modo de vida peculiar.

Do Arco ao Little Bushman Paradise

Inauguramos um périplo em volta da base da montanha Spitzkoppe e de parte das montanhas Pontok que nos revela os pontos geológicos, arqueológicos e históricos imperdíveis.

Cada qual revela a sua vista particular para o pico protagonista.

O primeiro que encontramos é o Arco, uma formação erosiva virtuosa com acesso escorregadio.

Enquadra parte das montanhas Pontok.

Serve de lar a uns poucos damões-do-cabo, habituados a apreciar as ascensões e descidas trapalhonas dos visitantes à varanda panorâmica da sua moradia.

Do buraco de agulha do arco, víamos a base do maciço granítico de Spitzkoppe.

É para lá que avançamos, apontados à entrada vedada e guardada por funcionários do parque, do Small Bushman Paradise (Pequeno Paraíso dos Bosquímanos), um de vários núcleos de pinturas rupestres que os caçadores-recolectores San executaram sobre a rocha há entre 2000 e 4000 anos.

Por comparação, os paredões oxidados que usaram como tela terão, pelo menos, 120 milhões de anos.

Samuel, o guia damara que nos recebe, revela-nos pictogramas tom de sangue de boa parte dos animais com que os bosquímanos conviviam e que se habituaram a caçar:

homenzinhos a perseguir antílopes e, entre outros mais, facilmente identificáveis pela sua forma característica, rinocerontes.

Mais Pinturas Rupestres Bosquímanas no Bushman Paradise

Despedimo-nos e prosseguimos. Desta feita, em busca do Bushman Paradise. Na sua senda, contornamos a vastidão de granito para o seu limiar oriental.

À hora a que chegamos à estação correspondente do complexo, a guia algo gorducha mostra-se assombrada pela nossa aparição. “…só faço isto porque não achei outra coisa. Como veem não sou propriamente atlética. Só hoje já subi e desci quatro vezes!” lamenta-se.

Sentimo-nos solidários, Nem por isso, desarmamos. A guia conforma-se. Segue-nos, vertente acima, a puxar pela corrente de apoio colocada para evitar quedas potencialmente mortais.

Ao atingimos a zona intermédia, mais plana em que se escondiam as pinturas rupestres locais, são os castros naturais de rochedos arredondados e os panoramas namibianos a perder de vista que nos encantam, mais que as obras milenares dos bosquímanos.

No regresso à face sul, espreitamos duas velhas sepulturas militares, da altura em que uma fortaleza defendia a enorme fazenda da Colonial Society.

De volta à saída, distrai-nos um bando sarapintado e ziguezagueante de galinhas de Angola.

Apertados pela exigência de um roteiro com milhares de quilómetros, entre Windhoek e o extremo nordeste da Namíbia, partimos, apressados, rumo a Swakopmund.

Vários Dias depois, o Regresso ao Grande Spitzkoppe

De tal maneira deslumbrados com o majestoso Spitzkoppe que forçamos um fim de dia posterior passado na sua base. Encaixamo-lo no término da viagem de regresso entre o longínquo Parque Nacional Bwabwata (Faixa de Caprivi) e Windhoek.

Ora, tínhamos percorrido apenas parte do trecho a partir de Uis e já dávamos a aposta como ganha.

Deixamos esta povoação com atmosfera de Faroeste africano. Pouco depois, a estrada D1930 em que nos metemos revela-se uma montanha-russa deserta. Sulcava uma quase savana pejada de gazelas, babuínos e de abetardas surpresas.

Tal como acontecera na primeira viagem de Windhoek, mas invertido, vemos a formação Spitzkoppe-Pontok aproximar-se, definir-se, rasgar o céu azulão sem pingo de nuvem.

Chegamos ao acampamento em que pernoitaríamos com o sol a mergulhar para trás dos maciços rochosos a oeste da formação.

Cirandamos entre as tendas, por trilhos que conduziam ao seu sopé. Subimos e descemos rochas nas beiras dos trilhos, tudo em função de como o céu se afogueava e fazia das montanhas monumentos efémeros do negrume.

Quando, com a aurora e o nosso despertar, a noite se volta a render, reparamos em pormenores decorativos do acampamento que nos tinham passado: as caldeiras das tendas e a água dos nossos duches, aquecidas sobre fogueiras.

Um velho moinho de vento acima de candeeiros feitos de troncos retorcidos.

Ali mesmo, por diante e acima, o grande Spitzkoppe rosado pelo sol rasante.

Um seu encantador reflexo num espelho-de-água esquivo, de um azul bem mais escuro que o celeste.

 

FICHA DE DESTINO

1 – Windhoek

2 – Usakos

3 – Spitzkoppe

TAAG – Linhas Aéreas de Angola:  Voo Lisboa – Luanda – Windhoek (Namíbia) em TAAG: www.taag.com por a partir de 750€.

Reserve o seu programa de viagem na Namíbia com a Lark Journeys: www.larkjourneys.com   Whats App: +264 81 209 47 83

FB e Instagram: Lark.Journeys

Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Kolmanskop, Namíbia

Gerada pelos Diamantes do Namibe, Abandonada às suas Areias

Foi a descoberta de um campo diamantífero farto, em 1908, que originou a fundação e a opulência surreal de Kolmanskop. Menos de 50 anos depois, as pedras preciosas esgotaram-se. Os habitantes deixaram a povoação ao deserto.
Fish River Canyon, Namíbia

As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.
Sossusvlei, Namíbia

O Namibe Sem Saída de Sossusvlei

Quando flui, o rio efémero Tsauchab serpenteia 150km, desde as montanhas de Naukluft. Chegado a Sossusvlei, perde-se num mar de montanhas de areia que disputam o céu. Os nativos e os colonos chamaram-lhe pântano sem retorno. Quem descobre estas paragens inverosímeis da Namíbia, pensa sempre em voltar.
Twyfelfontein - Ui Aes, Namíbia

À Descoberta da Namíbia Rupestre

Durante a Idade da Pedra, o vale hoje coberto de feno do rio Aba-Huab, concentrava uma fauna diversificada que ali atraía caçadores. Em tempos mais recentes, peripécias da era colonial coloriram esta zona da Namíbia. Não tanto como os mais de 5000 petróglifos que subsistem em Ui Aes / Twyfelfontein.
PN Bwabwata, Namíbia

Um Parque Namibiano que Vale por Três

Consolidada a independência da Namíbia, em 1990, para simplificarem a sua gestão, as autoridades agruparam um trio de parques e reservas da faixa de Caprivi. O PN Bwabwata resultante acolhe uma imensidão deslumbrante de ecossistemas e vida selvagem, às margens dos rios Cubango (Okavango) e Cuando.
Namibe, Angola

Incursão ao Namibe Angolano

À descoberta do sul de Angola, deixamos Moçâmedes para o interior da província desértica. Ao longo de milhares de quilómetros sobre terra e areia, a rudeza dos cenários só reforça o assombro da sua vastidão.
Moçamedes ao PN Iona, Namibe, Angola

Entrada em Grande na Angola das Dunas

Ainda com Moçâmedes como ponto de partida, viajamos em busca das areias do Namibe e do Parque Nacional Iona. A meteorologia do cacimbo impede a continuação entre o Atlântico e as dunas para o sul deslumbrante da Baía dos Tigres. Será só uma questão de tempo.
Lubango, Angola

A Cidade no Cimo de Angola

Mesmo barradas da savana e do Atlântico por serras, as terras frescas e férteis de Calubango sempre prendaram os forasteiros. Os madeirenses que fundaram Lubango sobre os 1790m e os povos que se lhes juntaram, fizeram dela a cidade mais elevada e uma das mais cosmopolitas de Angola.
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
Walvis Bay, Namíbia

O Litoral Descomunal de Walvis Bay

Da maior cidade costeira da Namíbia ao limiar do deserto do Namibe de Sandwich Harbour, vai um domínio de oceano, dunas, nevoeiro e vida selvagem sem igual. Desde 1790, que a profícua Walvis Bay lhe serve de portal.
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
PN Etosha, Namíbia

A Vida Exuberante da Namíbia Branca

Um salar vasto rasga o norte namibiano. O Parque Nacional Etosha que o envolve revela-se um habitat árido, mas providencial, de incontáveis espécies selvagens africanas.
Palmwag, Namíbia

Em Busca de Rinocerontes

Partimos do âmago do oásis gerado pelo rio Uniab, habitat do maior número de rinocerontes negros do sudoeste africano. Nos passos de um pisteiro bosquímano, seguimos um espécime furtivo, deslumbrados por um cenário com o seu quê de marciano.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Yak Kharka a Thorong Phedi, Circuito Annapurna, Nepal, iaques
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
Competição do Alaskan Lumberjack Show, Ketchikan, Alasca, EUA
Arquitectura & Design
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
lagoas e fumarolas, vulcoes, PN tongariro, nova zelandia
Aventura
Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
Cerimónias e Festividades
Apia, Samoa Ocidental

Fia Fia – Folclore Polinésio de Alta Rotação

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e daqui ao Havai, contam-se muitas variações de danças polinésias. As noites samoanas de Fia Fia, em particular, são animadas por um dos estilos mais acelerados.
Jerusalém deus, Israel, cidade dourada
Cidades
Jerusalém, Israel

Mais Perto de Deus

Três mil anos de uma história tão mística quanto atribulada ganham vida em Jerusalém. Venerada por cristãos, judeus e muçulmanos, esta cidade irradia controvérsias mas atrai crentes de todo o Mundo.
Cacau, Chocolate, Sao Tome Principe, roça Água Izé
Comida
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
Um contra todos, Mosteiro de Sera, Sagrado debate, Tibete
Cultura
Lhasa, Tibete

Sera, o Mosteiro do Sagrado Debate

Em poucos lugares do mundo se usa um dialecto com tanta veemência como no mosteiro de Sera. Ali, centenas de monges travam, em tibetano, debates intensos e estridentes sobre os ensinamentos de Buda.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Homer, Alasca, baía Kachemak
Em Viagem
Anchorage a Homer, E.U.A.

Viagem ao Fim da Estrada Alasquense

Se Anchorage se tornou a grande cidade do 49º estado dos E.U.A., Homer, a 350km, é a sua mais famosa estrada sem saída. Os veteranos destas paragens consideram esta estranha língua de terra solo sagrado. Também veneram o facto de, dali, não poderem continuar para lado nenhum.
Vanuatu, Cruzeiro em Wala
Étnico
Wala, Vanuatu

Cruzeiro à Vista, a Feira Assenta Arraiais

Em grande parte de Vanuatu, os dias de “bons selvagens” da população ficaram para trás. Em tempos incompreendido e negligenciado, o dinheiro ganhou valor. E quando os grandes navios com turistas chegam ao largo de Malekuka, os nativos concentram-se em Wala e em facturar.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

St. Augustine, Cidade da Flórida, EUA, a ponte dos Leões
História
Saint Augustine, Florida, E.U.A.

De Regresso aos Primórdios da Florida Hispânica

A disseminação de atracções turísticas de gosto questionável, torna-se superficial se tivermos em conta a profundidade histórica em questão. Estamos perante a cidade dos E.U.A. contíguos há mais tempo habitada. Desde que os exploradores espanhóis a fundaram, em 1565, que St. Augustine resiste a quase tudo.
Ilha do Norte, Nova Zelândia, Maori, Tempo de surf
Ilhas
Ilha do Norte, Nova Zelândia

Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
Oulu Finlândia, Passagem do Tempo
Inverno Branco
Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Foz incandescente, Grande Ilha Havai, Parque Nacional Vulcoes, rios de Lava
Natureza
Big Island, Havai

Grande Ilha do Havai: À Procura de Rios de Lava

São cinco os vulcões que fazem da ilha grande Havai aumentar de dia para dia. O Kilauea, o mais activo à face da Terra, liberta lava em permanência. Apesar disso, vivemos uma espécie de epopeia para a vislumbrar.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Joshua Tree Parque Nacional, Califórnia, Estados Unidos,
Parques Naturais
PN Joshua Tree, Califórnia, Estados Unidos

Os Braços Virados ao Céu do PN Joshua Tree

Chegados ao extremo sul da Califórnia, espantamo-nos com as incontáveis árvores de Josué que despontam dos desertos de Mojave e Colorado. Tal como os colonos mórmons que as terão baptizado, cruzamos e louvamos estes cenários inóspitos do Faroeste norte-americano.
ilha de Praslin, cocos do mar, Seychelles, Enseada do Éden
Património Mundial UNESCO

Praslin, Seychelles

 

O Éden dos Enigmáticos Cocos-do-Mar

Durante séculos, os marinheiros árabes e europeus acreditaram que a maior semente do mundo, que encontravam nos litorais do Índico com forma de quadris voluptuosos de mulher, provinha de uma árvore mítica no fundo dos oceanos.  A ilha sensual que sempre os gerou deixou-nos extasiados.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Personagens
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Banhista, The Baths, Devil's Bay (The Baths) National Park, Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas
Praias
Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os “Caribanhos” Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Sobre Carris
Sobre Carris

Viagens de Comboio: O Melhor do Mundo Sobre Carris

Nenhuma forma de viajar é tão repetitiva e enriquecedora como seguir sobre carris. Suba a bordo destas carruagens e composições díspares e aprecie os melhores cenários do Mundo sobre Carris.
Bar de Rua, Fremont Street, Las Vegas, Estados Unidos
Sociedade
Las Vegas, E.U.A.

O Berço da Cidade do Pecado

Nem sempre a famosa Strip concentrou a atenção de Las Vegas. Muitos dos seus hotéis e casinos replicaram o glamour de néon da rua que antes mais se destacava, a Fremont Street.
Retorno na mesma moeda
Vida Quotidiana
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Hipopótamo exibe as presas, entre outros
Vida Selvagem
PN Mana Pools, Zimbabwé

O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.