Mexcaltitán, Nayarit, México

Uma Ilha entre o Mito e a Génese Mexicana


Méxcaltitán do Ar
Aniversário Disney
Pesca sob Olhar Pelicano
Um Barqueiro
Conversa Discreta
Plaza Central
Fragatas vs Pelicanos
A Pequena Igreja
Almestrada Santos y Flavia Garcia
O Mural Aztlán
Chamada com História
Secagem, Modo Tropical
Pelicanos-Americanos
Drenagem Forçada
Restaurante “El Camarón”
Vida de Rua
Calle Venecia
Señor Cuauhtemoc
De Chegada
Mexcaltitán é uma ilha lacustre, arredondada, repleta de casario e que, durante a época das chuvas, só é transitável de barco. Crê-se ainda que possa ser Aztlán. A povoação que os Aztecas deixaram numa deambulação que terminou com a fundação de Tenochtitlan, a capital do império que os espanhóis viriam a conquistar.

A travessia do embarcadouro para a doca de entrada na ilha é tão rápida que ridiculariza a epopeia rodoviária que tínhamos enfrentado para ali chegar.

De San Blas para norte, sucederam-se auto-estradas recém-construídas.

A elas, um percurso labiríntico, por estradas e estradinhas cada vez mais estreitas, entre pueblos perdidos na planura ressequida do estado de Nayarit.

O derradeiro trecho sobre asfalto, com mais de 10 km, cumprimo-lo já por águas tresmalhadas da Laguna Grande de Mexcaltitán, uma lagoa na iminência do Pacífico, imensa, se bem que não tanto como outras a norte.

Nesse preâmbulo asfaltado, velam-na, de ambos os lados, sebes de mangues sem fim, altas e densas. A espaços, riachos, grandes poças e outros corpos de água menos definidos, quebram a ditadura do manguezal.

Alguns desses hiatos revelam-nos grupos e famílias de pescadores, munidos de linhas e redes, entretidos com o peixe que por ali abunda.

Sem aviso, a recta interminável dá de si. Para os fundos do Embarcadero de Tuxpan, uma margem terrosa que faz, ao mesmo tempo, de porto e de parque de estacionamento.

O arrumador de serviço indica-nos de onde zarpam os barcos. Aproximamo-nos do pontão convencidos de que iríamos esperar pela próxima saída.

O barqueiro apresta-se a explicar que os procedimentos eram outros: “Não amigos, isto aqui é mais passageiro chega, passageiro parte. A ilha está já ali.”

Mexcaltitán à Vista. Enfim.

Passamos para bordo da embarcação coberta. Nuns poucos minutos, cruzamo-nos com dois barcos quase iguais. Instantes depois, chegamos ao molhe mais próximo da ilha de Mexcaltitán.

Decora-o um mural em formato panorâmico, com o centro à sombra de um abrigo telhado que protege o desenho de um medalhão ancestral.

No extremo esquerdo, um indígena de tanga manobra uma canoa, em jeito de gondoleiro.

No oposto, destaca-se o que nos parece um rei, ou imperador, enfiado num elmo emplumado. Ainda estávamos por desembarcar. A ilha e os seus ilhéus já tratavam de nos convencer da sua magnitude histórica.

Passamos do barco para o molhe. Dois moradores carregam colchões prestes a ser mudados para outras paragens.

Um outro, debate-se com a rede telefónica instável da zona, numa chamada emocional que, como acontece com as suas saudades, vai e vem.

Avançamos para o âmago da ilha. Umas poucas dezenas de passos e damos entrada na Plaza Central.

Comprovamos, assim, a pequenez quase radial de Mexcaltitán, que tem um perímetro de cerca de mil metros, 400 m de norte a sul, 350 m de este a oeste.

Os Peregrinos Católicos de Mexcaltitán

A um Domingo à tarde, a povoação acolhe um bom número de forasteiros.

Uma parte são turistas.

Como viríamos a apurar, muitos mais eram Cristãos, ali reunidos em função das missas de um padre colombiano que conquistara o apreço e a simpatia de uma comunidade crescente de fiéis.

Tantos que não cabiam na igreja de San Pedro y San Pablo, o templo católico convencional da ilha, o mais antigo e diminuto, que encontramos frequentado por uma família compenetrada nas suas preces, mas não tanto como desejariam.

Um estranho murmurar ressoa nos fundos do altar. Vem do extremo oposto da praça, do lado de lá do coreto e da palmeira que lhe faz companhia, uma buriti, assim nos parece.

Durante a manhã, as várias comitivas cristãs desembarcadas na ilha tinham-se aglomerado no edifício mais desafogado do Museu del Origen.

Do interior, emanavam as palavras proféticas do tal padre colombiano idolatrado, Carlos Cancelado e os gritos e gemidos de fiéis comovidos, num estado de absoluto êxtase.

Na praça, outros nativos entregavam-se à prioridade mundana da sua subsistência.

Entre os devotos e os turistas, mais e mais visitantes desembarcavam na ilha.

Os ilhéus com olho para o negócio, esperavam-nos em bancas de recuerdos e do artesanato colorido huichol, uma etnia indígena dos estados ocidentais do México, incluindo o de Nayarit que continuávamos a descobrir.

Uma Ilha que Vive em Função do Camarão

Outros, expunham uma panóplia de petiscos e especialidades que os mexicanos tratam por antojitos, e as bebidas preferidas da nação. As micheladas e as cheladas, as especiais de Mexcaltitán, com sabor a camarão.

O artrópode avermelhado é, afinal de contas, o produto principal e a maior fonte de receita da ilha. Os pescadores capturam-no, sobretudo entre Maio e Agosto e das três da madrugada até de manhã.

Vemos o fruto do mar e do seu trabalho a secar ao sol tropical, sobre lonas de plástico verde.

Os restaurantes locais servem-no fresco e em abundância em ceviches gloriosos e noutros pratos incontornáveis, as albóndigas de camarón barbón e o tlaxtihuil, um caldo tradicional que resulta de uma cozedura de milho com camarão.

A loja domiciliar “Angélica” anuncia que vende gelatina, mas, com maior destaque, tamales de camarón.

Um dos restaurantes da Plaza Central, humilde, popular como nenhum outro e em que acabamos por almoçar, denomina-se, aliás, “El Camarón”.

As Chuvas que Tornam Mexcaltitán a Veneza do México,

Saímos à descoberta do resto da ilha.

Uma rua circular, a Venecia, permite-nos percorrê-la, em volta, por entre o casario térreo pintado de um sortido de tons vivos, à boa moda mexicana, já não no branco e vermelho que tinge boa parte da Plaza Central.

Em plena época seca deste ocidente do México, as águas da lagoa estão baixas. Descem de dia para dia.

Como nos explica, de tronco nu, o señor Cuauhtémoc, o perito em consertar ventoinhas da povoação, em Maio, o calor e a humidade tornam-se insuportáveis.

Assim que o sol sobe no horizonte, as pessoas quase não conseguem sair de casa.

É quando mais solicitam os seus serviços, quase sempre com urgência.

De Junho a Novembro, as chuvas constantes e fortes inflam a lagoa sem apelo. Em vez de caminharem pela povoação, os cerca de oitocentos moradores percorrem-na de barco.

A calle Venecia, como o apodo de Veneza mexicana de Mexcaltitán, ilustram a época anfíbia e ainda mais excêntrica da ilha.

No pré-estio que atravessamos, o caudal ao largo da ponta sudeste de Mexcaltitán e do seu embarcadouro revela uma língua de areia.

Tornou-se o pouso predilecto de dezenas de pelicanos-brancos-americanos e de umas poucas outras aves que estes toleram, sobrevoadas e atormentadas por fragatas oportunistas.

Enquanto secam as penas, as aves habitantes do ilhéu efémero, mantêm-se de olho nos peixes.

Nos que por ali nadam e nos que os pescadores descarregam quando regressam ao ancoradouro enlameado aquém da calle Miguel Hidalgo.

Foi essa a rua eleita para honrar o pai da independência do México.

O Mito eventualmente Real da Aztlán dos Aztecas

À imagem de milhares de outras ruas e avenidas dos quatro cantos da nação.

Segundo defendem vários historiadores, o papel de Mexcaltitán na formação da mexicanidade terá sido muito anterior. E, em termos históricos, tão ou mais crucial.

O termo azteca, mais tarde com sinónimo no mexica (de Vale de México), define o povo que partiu de Aztlán, sua uma terra ancestral. Aztlán seria uma ilha luxuriante situada num grande lago, repleta de aves e de animais em que os indígenas pescavam e caçavam a partir de canoas, entre jardins flutuantes de milheirais e plantações complementares.

Um sector dos historiadores defende que, apesar da sua menção em antigos escritos aztecas e da crença que nela coloca o já secular Movimento Chicano, Aztlán nunca passou de um lugar mitológico.

Alguns, com destaque para o político e arqueólogo Alfredo Chavero (1841-1906) e para Wigberto Jimenéz Moreno afirmaram-se apologistas da sua real existência.

Quem os contesta sublinha que torna a sua teoria mais suspeita o facto de se ter disseminado a partir de 1970.

Na década em que os mexicanos e os americanos “descobriram” as maravilhas do estado de Nayarit e as suas autoridades se começaram a esforçar para o promover.

Seja como for, Chavero, Moreno e adeptos das suas postulações afiançam que, com base nesses mesmo escritos e noutros dos conquistadores e cronistas espanhóis, Mexcaltitán teria sido a tal ilha que os Aztecas deixaram, em 1091.

Que de lá partiram para uma peregrinação rumo a sul, em busca de paragens apontadas pelas divindades, em que deviam assentar e fundar a sua própria nação.

Mexcaltitán, e a Tese do Ponto de Partida para Tenochtitlán

Sabe-se, hoje, sem grandes margens para dúvidas, que o lugar a que os Aztecas chegaram foi Tenochtitlán, uma ilha situada no lago de Texcoco, em pleno Vale do México.

Os escritos narraram que Tenochtitlán foi revelado, aos aztecas, por Huitzilopochtli, deus do Sol, através da visão de uma águia pousada que devorava uma cobra sobre um cacto. Essa cena animal consta, ainda hoje, centrada, na bandeira nacional vermelha, verde e branca do México.

Os aztecas transformaram Tenochtitlán numa cidade-estado poderosa, capital de um grande Império que expandiram para sul, até se depararem com o império rival dos Maias e até que, em 1521, Hernán Cortéz e os conquistadores a seu mando, apoiados por milhares de indígenas rivais, os derrotaram.

Por altura da nossa incursão a Mexcaltitán, não detectámos outros estrangeiros na ilha.

Todos os visitantes, incluindo as centenas que vimos de saída da missa do padre Cancelado, a zarparem para uma ilha secundária e rumo ao Embarcadero La Batanga, eram mexicanos de Nayarit, de outros estados e paragens.

A dúvida que subsiste e que, por certo, para sempre subsistirá está em se Mexcaltitán é ou não a terra de origem dos seus ancestrais.

Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Real de Catorce, San Luís Potosi, México

De Filão da Nova Espanha a Pueblo Mágico Mexicano

No início do século XIX, era uma das povoações mineiras que mais prata garantia à Coroa Espanhola. Um século depois, a prata tinha-se desvalorizado de tal maneira que Real de Catorce se viu abandonada. A sua história e os cenários peculiares filmados por Hollywood, cotaram-na uma das aldeias preciosas do México.
Real de Catorce, San Luís Potosi, México

A Depreciação da Prata que Levou à do Pueblo (Parte II)

Com a viragem para o século XX, o valor do metal precioso bateu no fundo. De povoação prodigiosa, Real de Catorce passou a fantasma. Ainda à descoberta, exploramos as ruínas das minas na sua origem e o encanto do Pueblo ressuscitado.
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.

Cidade do México, México

Alma Mexicana

Com mais de 20 milhões de habitantes numa vasta área metropolitana, esta megalópole marca, a partir do seu cerne de zócalo, o pulsar espiritual de uma nação desde sempre vulnerável e dramática.

Campeche, México

Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Cobá a Pac Chen, México

Das Ruínas aos Lares Maias

Na Península de Iucatão, a história do segundo maior povo indígena mexicano confunde-se com o seu dia-a-dia e funde-se com a modernidade. Em Cobá, passámos do cimo de uma das suas pirâmides milenares para o coração de uma povoação dos nossos tempos.
Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Fogueira ilumina e aquece a noite, junto ao Reilly's Rock Hilltop Lodge,
Safari
Santuário de Vida Selvagem Mlilwane, eSwatini

O Fogo que Reavivou a Vida Selvagem de eSwatini

A meio do século passado, a caça excessiva extinguia boa parte da fauna do reino da Suazilândia. Ted Reilly, filho do colono pioneiro proprietário de Mlilwane entrou em acção. Em 1961, lá criou a primeira área protegida dos Big Game Parks que mais tarde fundou. Também conservou o termo suazi para os pequenos fogos que os relâmpagos há muito geram.
Yak Kharka a Thorong Phedi, Circuito Annapurna, Nepal, iaques
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
Music Theatre and Exhibition Hall, Tbilissi, Georgia
Arquitectura & Design
Tbilisi, Geórgia

Geórgia ainda com Perfume a Revolução das Rosas

Em 2003, uma sublevação político-popular fez a esfera de poder na Geórgia inclinar-se do Leste para Ocidente. De então para cá, a capital Tbilisi não renegou nem os seus séculos de história também soviética, nem o pressuposto revolucionário de se integrar na Europa. Quando a visitamos, deslumbramo-nos com a fascinante mixagem das suas passadas vidas.
Salto Angel, Rio que cai do ceu, Angel Falls, PN Canaima, Venezuela
Aventura
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
Cerimónias e Festividades
Apia, Samoa Ocidental

Fia Fia – Folclore Polinésio de Alta Rotação

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e daqui ao Havai, contam-se muitas variações de danças polinésias. As noites samoanas de Fia Fia, em particular, são animadas por um dos estilos mais acelerados.
Basseterre, São Cristóvão e Neves, St. Kitts, Berkeley Memorial
Cidades
Basseterre, São Cristóvão e Neves

Uma Capital ao Nível do Mar das Caraíbas

Instalada entre o sopé da montanha Olivees e o oceano, a diminuta Basseterre é a maior cidade de São Cristóvão e Neves. Com origem colonial francesa, há muito anglófona, mantém-se pitoresca. Desvirtuam-na, apenas, os gigantescos cruzeiros que a inundam de visitantes de toca-e-foge.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Djerbahood, Erriadh, Djerba, Espelho
Cultura
Erriadh, Djerba, Tunísia

Uma Aldeia Feita Galeria de Arte Fugaz

Em 2014, uma povoação djerbiana milenar acolheu 250 pinturas murais realizadas por 150 artistas de 34 países. As paredes de cal, o sol intenso e os ventos carregados de areia do Saara erodem as obras de arte. A metamorfose de Erriadh em Djerbahood renova-se e continua a deslumbrar.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Em Viagem
Chefchouen a Merzouga, Marrocos

Marrocos de Cima a Baixo

Das ruelas anis de Chefchaouen às primeiras dunas do Saara revelam-se, em Marrocos, os contrastes bem marcados das primeiras terras africanas, como sempre encarou a Ibéria este vasto reino magrebino.
Encontro das águas, Manaus, Amazonas, Brasil
Étnico
Manaus, Brasil

Ao Encontro do Encontro das Águas

O fenómeno não é único mas, em Manaus, reveste-se de uma beleza e solenidade especial. A determinada altura, os rios Negro e Solimões convergem num mesmo leito do Amazonas mas, em vez de logo se misturarem, ambos os caudais prosseguem lado a lado. Enquanto exploramos estas partes da Amazónia, testemunhamos o insólito confronto do Encontro das Águas.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Madu River: dono de um Fish SPA, com os pés dentro do viveiro de peixes-doutores
História
Rio e Lagoa Madu, Sri Lanka

No Curso do Budismo Cingalês

Por ter escondido e protegido um dente de Buda, uma ilha diminuta da lagoa da lagoa Madu recebeu um templo evocativo e é considerada sagrada. O Maduganga imenso em redor, por sua vez, tornou-se uma das zonas alagadas mais louvadas do Sri Lanka.
Banho refrescante no Blue-hole de Matevulu.
Ilhas
Espiritu Santo, Vanuatu

Os Blue Holes Misteriosos de Espiritu Santo

A humanidade rejubilou, há pouco tempo, com a primeira fotografia de um buraco negro. Em jeito de resposta, decidimos celebrar o que de melhor temos cá na Terra. Este artigo é dedicado aos blue holes de uma das ilhas abençoadas de Vanuatu.
Oulu Finlândia, Passagem do Tempo
Inverno Branco
Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
José Saramago em Lanzarote, Canárias, Espanha, Glorieta de Saramago
Literatura
Lanzarote, Canárias, Espanha

A Jangada de Basalto de José Saramago

Em 1993, frustrado pela desconsideração do governo português da sua obra “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, Saramago mudou-se com a esposa Pilar del Río para Lanzarote. De regresso a esta ilha canária algo extraterrestre, reencontramos o seu lar. E o refúgio da censura a que o escritor se viu votado.
kings canyon, Red centre, coracao, Australia
Natureza
Red Centre, Austrália

No Coração Partido da Austrália

O Red Centre abriga alguns dos monumentos naturais incontornáveis da Austrália. Impressiona-nos pela grandiosidade dos cenários mas também a incompatibilidade renovada das suas duas civilizações.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Parque Nacional Gorongosa, Moçambique, Vida Selvagem, leões
Parques Naturais
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração da Vida Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Património Mundial UNESCO
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Personagens
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Teleférico que liga Puerto Plata ao cimo do PN Isabel de Torres
Praias
Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Barco no rio Amarelo, Gansu, China
Religião
Bingling Si, China

O Desfiladeiro dos Mil Budas

Durante mais de um milénio e, pelo menos sete dinastias, devotos chineses exaltaram a sua crença religiosa com o legado de esculturas num estreito remoto do rio Amarelo. Quem desembarca no Desfiladeiro dos Mil Budas, pode não achar todas as esculturas mas encontra um santuário budista deslumbrante.
Comboio Kuranda train, Cairns, Queensland, Australia
Sobre Carris
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
cowboys oceania, Rodeo, El Caballo, Perth, Australia
Sociedade
Perth, Austrália

Cowboys da Oceania

O Texas até fica do outro lado do mundo mas não faltam vaqueiros no país dos coalas e dos cangurus. Rodeos do Outback recriam a versão original e 8 segundos não duram menos no Faroeste australiano.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Vida Quotidiana
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Gorila não habituado, a pouca distância de Bon Coin, Bomassa
Vida Selvagem
Expedição Ducret 2º:  PN Lobéké, Camarões - Wali Bai, Rep. Congo

Hyacinth e o Gorila de Bon Coin: Encontros com Primatas Peculiares

Acampados numa ilha do rio Sangha, saímos à descoberta dos parques nacionais Lobéké e do Wali Bai, Nouabalé-Ndoki, nos Camarões e na Rep. do Congo. Lá nos surpreendem criaturas deslumbrantes, mas díspares.  
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.