São Tomé (cidade), São Tomé e Príncipe

A Capital dos Trópicos Santomenses


Forte de São Sebastião
Cores do forte em contraste com a negrura de basalto que o envolve.
Rolotte Beira-Mar
Amigos passam o tempo na recém-aberta rolotte Beira-Mar.
Conversa ao Sol
Dois colegas de escola conversam sob uma completa ausência de sombra.
Motoqueiros
Motociclistas alinhados numa via junto ao mercado de São Tomé.
A Catedral
Estudantes passam em frente à Catedral de São Tomé.
Encalhos na Costa
Velhas barcaças semi-afundadas, ao largo de São Tomé
Tchiloli
Zona com arquitectura colonial da capital de São Tomé e Príncipe.
Conversa à Sombra da História
Amigos conversam à sombra da estátua de um dos descobridores do arquipélago de São Tomé.
Equilíbrio Precoce
Acrobacias sobre basalto junto ao forte de São Sebastião.
As Defesas de Então
Recanto histórico do velho Forte de São Sebastião.
Armas Portuguesas
Armas da Coroa portuguesa guardas no museu do Forte de São Sebastião.
Moda Ideal
Habitantes da cidade de São Tomé, bem colocados para a "Moda Ideal"
Obelisco e Descobridores
Instalação histórica em redor do obelisco "oferecido" ao Presidente Amílcar Cabral e a roulotte Beira-Mar.
Obelisco e Descobridores II
O obelisco "de Amilcar Cabral" e os descobridores de São Tomé e Príncipe.
Vendedora
Vendedora mestiça, junto a uma banca de fruta da cidade de São Tomé.
A Faina do Pontão
Compradores aguardam por mais peixe num pontão na extensão do Mercado Municipal.
Ruela Amarela
Funcionário empresta escala à arquitectura amarelada do Forte São Sebastião.
Avenida das Vans
Confusão do Mercado Municipal, agravada pela praça de vans que o serve e à cidade.
Peixeiras Aversas a Fotos
Peixeiras embirram com a presença de fotógrafos metediços no seu mercado.
Xico’s Bar
A acção do Xico's Bar como vista do andar superior do estabelecimento.
Fundada pelos portugueses, em 1485, São Tomé prosperou séculos a fio, como a cidade porque passavam as mercadorias de entrada e de saída na ilha homónima. A independência do arquipélago confirmou-a a capital atarefada que calcorreamos, sempre a suar.

Da primeira vez que alvejámos o Forte de São Sebastião, encontrámo-lo inacessível.

A hora de fecho eram as 4h30 da tarde, demasiado cedo para o que íamos a contar.

Barrados do interior do também Museu Nacional de São Tomé e Príncipe, demos connosco intrigados com o entorno estranho, ao mesmo tempo, familiar do monumento.

A fortaleza ocupa um recorte arenoso da ponta que encerra a Baía de Ana Chaves, a sul.

Antecede-o a longa Av. Marginal 12 de Julho, baptizada como comemoração vial da independência de 1975, do arquipélago-colónia.

No caso de São Tomé e Príncipe, são inúmeros, estão por todo o lado, os laços que unem a nação do equador à antiga Metrópole.

O Museu Colonial Fortificado do Forte de São Sebastião

A avenida estende-se entre vivendas coloniais, à sombra de árvores africanas, e o oceano Atlântico. Sobre uma curva que a orienta para ocidente, deixa-nos junto a uma instalação histórica.

Ali mesmo, no centro de um relvado desnivelado, destaca-se um obelisco, erguido para comemorar a visita de 1970 do presidente da República português a São Tomé.

Na ocasião, Américo Tomás desembarcou do navio “Príncipe Perfeito”. A ilha do Príncipe, já a tinha visitado seis anos antes.

Logo em frente, três estátuas alvas contemplam o forte.

Representam os navegadores e colonizadores João de Santarém, Pêro Escobar e João de Paiva.

Até à independência, essas e outras estátuas de figuras e personalidades portuguesas, ocupavam lugares de destaque em praças e jardins da ilha de São Tomé.

Em 1975, as autoridades santomenses reuniram várias delas no museu. Como testemunhámos, o obelisco e as estátuas estão à solta.

Têm a companhia da Rolotte – Beira Mar, uma expressão de design da marca Sagres que mais parece uma caixa de guardanapos de papel, com coqueiros a fazer de antenas.

Sempre que se confirmava a falta de clientes, o rapaz do balcão deixava o interior lúgubre e claustrofóbico do bar.

Quando uma amiga o visita, ficam a tagarelar na sombra de Pêro Escobar.

De planta quadrangular, o forte está envolto ou de areia ou de grandes calhaus basálticos, alguns, polidos e arredondados pelas idas-e-voltas das marés e das vagas.

Àquela hora, está vigente a baixa-mar.

Um grupo de estudantes, homologados pelos uniformes, vagueia, para lá e para cá de uma árvore que a esterilidade e salinidade do solo tinham torturado e desfolhado.

Contornamos o forte, sem pressas, atentos às sucessivas expressões da história e vida santomense.

Regressados ao ponto de partida do obelisco, flectimos para o início da Baía Ana Chaves, onde nos cruzamos com pequenos pelotões de mais estudantes de saída da escola.

Da Beira Atlântico ao Mercado Municipal Frenético de São Tomé

Caminhamos por caminhar, ao longo da enseada.

Chegados aos pontões no prolongamento da Praça da Independência, com a alfândega rosada e palmeiras imperiais em fundo, damos com uma inesperada faina.

No cimo do pontão, munidas de grandes baldes e alguidares, várias mulheres aguardavam e pareciam disputar o peixe recém-pescado, ainda a bordo de lanchas elementares.

A pescaria não parecia satisfazer a procura, nem resolver a impaciência crescente das peixeiras.

Cortamos para o coração da cidade, pela Travessa do Pelourinho. Pouco tempo depois, confrontamo-nos com a verdadeira génese do problema.

O Mercado Municipal estava à pinha, de compradores interessados em produtos frescos. As varinas sabiam o dinheiro que aquela procura lhes podia render. Sentiam-se frustradas a condizer.

O mercado de São Tomé comprova-se todo um mundo africano e frenético de cor e de formas, sobretudo no exterior, onde a luz natural se mantém intacta.

Faz resplandecer os tons da fruta e dos vegetais dos trópicos, os padrões exuberantes das roupas das vendedoras e os de alguns chapéus de sol que lhe concedem um refúgio do braseiro da tarde.

O Mercado Municipal de São Tomé é um domínio matriarcal.

Compõem-no senhoras e raparigas autoritárias que antipatizam com as incursões fotográficas dos visitantes.

Não esperávamos que, mesmo favorecidos pela língua portuguesa em comum, e pela experiência que temos a lidar com tais casos, nos víssemos a braços com tamanha resistência.

Como não esperávamos encontrar um supermercado vizinho, denominado Pingo Doxi e com imagem de marca a emular a da empresa original.

Uma Caminhada ao Ritmo de São Tomé

Salvo umas poucas excepções, os trabalhadores homens mais próximos ocupam uma área vasta da Av. Conceição, ao lado.

São os condutores de uma frota amarela de táxis, de pequenos autocarros e de carrinhas estilo Hiace que, como os muitos mototáxis, percorrem a cidade e a ligam as povoações mais próximas.

Com tanto na capital ainda por descobrir, prosseguimos a pé.

Metemo-nos pela Av. da Independência que calcorreamos até identificarmos o rio ladeado de vegetação que dá o nome à avenida contígua, a da Água Grande.

Por esta última, de novo na direcção do oceano, cruzamos o desafogo urbano em frente à Catedral de São Tomé e ao Palácio Presencial rosa-claro, também conhecido como Palácio do Povo mas de que, por razões de protocolo e segurança, o povo se mantém distante.

Vislumbramos a coreografia dos guardas presidenciais, de uniforme verde-tropa e capacetes e botas brancas, abaixo da bandeira esvoaçante da nação.

Sem muito mais para ali apreciarmos que a sua retomada imobilidade, enfraquecidos de tanto andar, voltamos a cruzar o Água Grande apontados à grelha de edifícios coloniais das ruas com nomes luso-africanos e africanos de Patrice Lumumba, de Angola e de Moçambique.

Detém-nos, por breves momentos, o encanto azul-rosa e juvenil do Salão de Beleza “Moda Ideal”.

O Bar Xico’s e uma Peixeira que a História deixou na ilha de São Tomé

Sentimos os físicos já num farrapo. É com alívio que esbarramos com o Xico’s Café, o autointitulado “sabor de Portugal em São Tomé”, gerido por um luso que se mudou de Sintra.

À data, havia já uma década a viver em São Tomé, como uma espécie de elo entra a ex-Metrópole e o deslumbrante refúgio tropical.

Instalamo-nos numa mesa no topo, entretidos com a acção gastronómica e convival abaixo e com o degustar dos petiscos meio portugueses, meio africanos que pedimos.

À saída, vendedoras de rua impingem-nos fruta colorida.

Pelo menos até que a persistência fotográfica com que respondemos ao repto as cansa e demove.

Passa por elas uma outra mulher. Tem uma face que nos parece portuguesa e uma pele muito dourada pelo sol equatorial. Traja uma capulana de padrões quentes, abaixo de um top cor-de-rosa.

Transporta à cabeça um alguidar cheio de peixe, trazido do pontão onde já tínhamos estado.

Uma conversa curta faz-nos perceber que não se sentia à vontade com a atenção que dedicávamos à sua diferença face aos convencionais cidadãos santomenses.

Percebíamos, no entanto, que um qualquer capricho da história a teria separado dos mais de quatro mil residentes coloniais que, durante a década de 70, abandonaram o arquipélago rumo à metrópole.

Os Retornados de Angola e a “Cidade do Tchiloli”

Na mesma altura em que muitas centenas de santomenses de então davam entrada nas ilhas do Equador, foragidos da instabilidade político-militar pós-independência de Angola.

Intuíamos que, consequência de um destes fluxos urgentes tinha ficado semi-desfasada em São Tomé. E que, objectivas de visitantes curiosos à parte, vivia bem com a sua realidade.

As senhoras da fruta partilham fofocas. Mandam as bocas bem-dispostas, quase tão bem-intencionadas.

Quando reviramos as objectivas para a sua montra de bananas, mangas, papaias, maracujás e até algum cacau fornecido. por alguma roça, agarram em capulanas soltas e tapam-se por completo.

Nas imediações, damos com a sede da construtora Teixeira Duarte, no enfiamento de um velho póster que anuncia a exposição “A Cidade do Tchiloli”, esticado sobre a fachada de um tom de salmão gasto de um edifício abandonado e decadente.

A exposição exibia imagens da complexa, mas rica coadunação das culturas europeia e africana, visíveis, óbvias, por toda a cidade por que tínhamos passado e voltado a passar.

No dia seguinte, voltamos ao Forte de São Sebastião. A horas. De novo entre estudantes libertos das suas obrigações.

Entramos.

Examinamos o património que comprova o mais de meio milénio habitado, colonizado, escravizado.

Por fim, libertado e entregue ao seu destino de São Tomé e Príncipe.

Neste tempo, São Tomé evoluiu o que evoluiu. Aumentou de forma comedida, numa harmonia civilizacional que nos continuou a deslumbrar.

São Tomé, São Tomé e Príncipe

Pelo Cocuruto Tropical de São Tomé

Com a capital homónima para trás, rumamos à descoberta da realidade da roça Agostinho Neto. Daí, tomamos a estrada marginal da ilha. Quando o asfalto se rende, por fim, à selva, São Tomé tinha-se confirmado no top das mais deslumbrantes ilhas africanas.
São Tomé, São Tomé & Príncipe

Viagem até onde São Tomé Aponta o Equador

Fazemo-nos à estrada que liga a capital homónima ao fundo afiado da ilha. Quando chegamos à Roça Porto Alegre, com o ilhéu das Rolas e o Equador pela frente, tínhamo-nos perdido vezes sem conta no dramatismo histórico e tropical de São Tomé.
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
Ilhéu das Rolas, São Tomé e Príncipe

Ilhéu das Rolas: São Tomé e Principe a Latitude Zero

Ponto mais austral de São Tomé e Príncipe, o Ilhéu das Rolas é luxuriante e vulcânico. A grande novidade e ponto de interesse desta extensão insular da segunda menor nação africana está na coincidência de a cruzar a Linha do Equador.
Príncipe, São Tomé e Príncipe

Viagem ao Retiro Nobre da Ilha do Príncipe

A 150 km de solidão para norte da matriarca São Tomé, a ilha do Príncipe eleva-se do Atlântico profundo num cenário abrupto e vulcânico de montanha coberta de selva. Há muito encerrada na sua natureza tropical arrebatadora e num passado luso-colonial contido mas comovente, esta pequena ilha africana ainda abriga mais estórias para contar que visitantes para as escutar.
São Nicolau, Cabo Verde

Fotografia dess Nha Terra São Nicolau

A voz da saudosa Cesária Verde cristalizou o sentimento dos cabo-verdianos que se viram forçados a deixar a sua ilha. Quem visita São Nicolau ou, vá lá que seja, admira imagens que a bem ilustrem, percebe porque os seus lhe chamam, para sempre e com orgulho, nha terra.
Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde

Um Clã "Francês" à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
Ilha do Sal, Cabo Verde

O Sal da Ilha do Sal

Na iminência do século XIX, Sal mantinha-se carente de água potável e praticamente inabitada. Até que a extracção e exportação do sal lá abundante incentivou uma progressiva povoação. Hoje, o sal e as salinas dão outro sabor à ilha mais visitada de Cabo Verde.
Cidade Velha, Cabo Verde

Cidade Velha: a anciã das Cidades Tropico-Coloniais

Foi a primeira povoação fundada por europeus abaixo do Trópico de Câncer. Em tempos determinante para expansão portuguesa para África e para a América do Sul e para o tráfico negreiro que a acompanhou, a Cidade Velha tornou-se uma herança pungente mas incontornável da génese cabo-verdiana.

Ilha da Boa Vista, Cabo Verde

Ilha da Boa Vista: Vagas do Atlântico, Dunas do Sara

Boa Vista não é apenas a ilha cabo-verdiana mais próxima do litoral africano e do seu grande deserto. Após umas horas de descoberta, convence-nos de que é um retalho do Sara à deriva no Atlântico do Norte.
Santa Maria, Sal, Cabo Verde

Santa Maria e a Bênção Atlântica do Sal

Santa Maria foi fundada ainda na primeira metade do século XIX, como entreposto de exportação de sal. Hoje, muito graças à providência de Santa Maria, o Sal ilha vale muito que a matéria-prima.
Ilha do Fogo, Cabo Verde

À Volta do Fogo

Ditaram o tempo e as leis da geomorfologia que a ilha-vulcão do Fogo se arredondasse como nenhuma outra em Cabo Verde. À descoberta deste arquipélago exuberante da Macaronésia, circundamo-la contra os ponteiros do relógio. Deslumbramo-nos no mesmo sentido.
Saudade, São Tomé, São Tomé e Príncipe

Almada Negreiros: da Saudade à Eternidade

Almada Negreiros nasceu, em Abril de 1893, numa roça do interior de São Tomé. À descoberta das suas origens, estimamos que a exuberância luxuriante em que começou a crescer lhe tenha oxigenado a profícua criatividade.
Centro de São Tomé, São Tomé e Príncipe

De Roça em Roça, Rumo ao Coração Tropical de São Tomé

No caminho entre Trindade e Santa Clara confrontamo-nos com o passado colonial terrífico de Batepá. À passagem pelas roças Bombaim e Monte Café, a história da ilha parece ter-se diluído no tempo e na atmosfera clorofilina da selva santomense.
Roça Sundy, Ilha do Príncipe, São Tomé e Príncipe

A Certeza da Teoria da Relatividade

Em 1919, Arthur Eddington, um astrofísico britânico, escolheu a roça Sundy para comprovar a famosa teoria de Albert Einstein. Decorrido mais de um século, o norte da ilha do Príncipe que o acolheu continua entre os lugares mais deslumbrantes do Universo.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo exibe as presas, entre outros
Safari
PN Mana Pools, Zimbabwé

O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Escadaria Palácio Itamaraty, Brasilia, Utopia, Brasil
Arquitectura & Design
Brasília, Brasil

Brasília: da Utopia à Capital e Arena Política do Brasil

Desde os tempos do Marquês de Pombal que se falava da transferência da capital para o interior. Hoje, a cidade quimera continua a parecer surreal mas dita as regras do desenvolvimento brasileiro.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
religiosos militares, muro das lamentacoes, juramento bandeira IDF, Jerusalem, Israel
Cerimónias e Festividades
Jerusalém, Israel

Em Festa no Muro das Lamentações

Nem só a preces e orações atende o lugar mais sagrado do judaísmo. As suas pedras milenares testemunham, há décadas, o juramento dos novos recrutas das IDF e ecoam os gritos eufóricos que se seguem.
Península Iucatão, Cidade Mérida, México, Cabildo
Cidades
Mérida, México

A Mais Exuberante das Méridas

Em 25 a.C, os romanos fundaram Emerita Augusta, capital da Lusitânia. A expansão espanhola gerou três outras Méridas no mundo. Das quatro, a capital do Iucatão é a mais colorida e animada, resplandecente de herança colonial hispânica e vida multiétnica.
Moradora obesa de Tupola Tapaau, uma pequena ilha de Samoa Ocidental.
Comida
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Cultura
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Em Viagem
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Pequeno navegador
Étnico
Honiara e Gizo, Ilhas Salomão

O Templo Profanado das Ilhas Salomão

Um navegador espanhol baptizou-as, ansioso por riquezas como as do rei bíblico. Assoladas pela 2ª Guerra Mundial, por conflitos e catástrofes naturais, as Ilhas Salomão estão longe da prosperidade.
arco-íris no Grand Canyon, um exemplo de luz fotográfica prodigiosa
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.

O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
Donos de lanchas junto ao embarcadouro de Trou d'Eau Douce
História
Ilha Maurícia

Leste da Maurícia, Sul à Vista

A costa leste da ilha Maurícia afirmou-se como um dos édenes balneares do Índico. Enquanto a percorremos, descobrimos lugares que se revelam, ao mesmo tempo, redutos importantes da sua história. São os casos da Pointe du Diable, de Mahebourg, da Île-aux-Aigrettes e de outras paragens tropicais deslumbrantes.
Moa numa praia de Rapa Nui/Ilha da Páscoa
Ilhas
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
lago ala juumajarvi, parque nacional oulanka, finlandia
Inverno Branco
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Enseada, Big Sur, Califórnia, Estados Unidos
Literatura
Big Sur, E.U.A.

A Costa de Todos os Refúgios

Ao longo de 150km, o litoral californiano submete-se a uma vastidão de montanha, oceano e nevoeiro. Neste cenário épico, centenas de almas atormentadas seguem os passos de Jack Kerouac e Henri Miller.
Jipe cruza Damaraland, Namíbia
Natureza
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Caiaquer no lago Sinclair, Cradle Mountain - Lake Sinclair National Park, Tasmania, Austrália
Parques Naturais
À Descoberta de Tassie, Parte 4 -  Devonport a Strahan, Austrália

Pelo Oeste Selvagem da Tasmânia

Se a quase antípoda Tazzie já é um mundo australiano à parte, o que dizer então da sua inóspita região ocidental. Entre Devonport e Strahan, florestas densas, rios esquivos e um litoral rude batido por um oceano Índico quase Antárctico geram enigma e respeito.
Forte Galle, Sri Lanka, Ceilão Lendária Taprobana
Património Mundial UNESCO
Galle, Sri Lanka

Nem Além, Nem Aquém da Lendária Taprobana

Camões eternizou o Ceilão como um marco indelével das Descobertas onde Galle foi das primeiras fortalezas que os portugueses controlaram e cederam. Passaram-se cinco séculos e o Ceilão deu lugar ao Sri Lanka. Galle resiste e continua a seduzir exploradores dos quatro cantos da Terra.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Personagens
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
El Nido, Palawan a Ultima Fronteira Filipina
Praias
El Nido, Filipinas

El Nido, Palawan: A Última Fronteira Filipina

Um dos cenários marítimos mais fascinantes do Mundo, a vastidão de ilhéus escarpados de Bacuit esconde recifes de coral garridos, pequenas praias e lagoas idílicas. Para a descobrir, basta uma bangka.
Hinduismo Balinês, Lombok, Indonésia, templo Batu Bolong, vulcão Agung em fundo
Religião
Lombok, Indonésia

Lombok: Hinduísmo Balinês Numa Ilha do Islão

A fundação da Indonésia assentou na crença num Deus único. Este princípio ambíguo sempre gerou polémica entre nacionalistas e islamistas mas, em Lombok, os balineses levam a liberdade de culto a peito
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Tombola, bingo de rua-Campeche, Mexico
Sociedade
Campeche, México

Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
Curieuse Island, Seychelles, tartarugas de Aldabra
Vida Selvagem
Île Felicité e Île Curieuse, Seychelles

De Leprosaria a Lar de Tartarugas Gigantes

A meio do século XVIII, continuava inabitada e ignorada pelos europeus. A expedição francesa do navio “La Curieuse” revelou-a e inspirou-lhe o baptismo. Os britânicos mantiveram-na uma colónia de leprosos até 1968. Hoje, a Île Curieuse acolhe centenas de tartarugas de Aldabra, o mais longevo animal terrestre.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.