São Tomé (cidade), São Tomé e Príncipe

A Capital dos Trópicos Santomenses


Forte de São Sebastião
Cores do forte em contraste com a negrura de basalto que o envolve.
Rolotte Beira-Mar
Amigos passam o tempo na recém-aberta rolotte Beira-Mar.
Conversa ao Sol
Dois colegas de escola conversam sob uma completa ausência de sombra.
Motoqueiros
Motociclistas alinhados numa via junto ao mercado de São Tomé.
A Catedral
Estudantes passam em frente à Catedral de São Tomé.
Encalhos na Costa
Velhas barcaças semi-afundadas, ao largo de São Tomé
Tchiloli
Zona com arquitectura colonial da capital de São Tomé e Príncipe.
Conversa à Sombra da História
Amigos conversam à sombra da estátua de um dos descobridores do arquipélago de São Tomé.
Equilíbrio Precoce
Acrobacias sobre basalto junto ao forte de São Sebastião.
As Defesas de Então
Recanto histórico do velho Forte de São Sebastião.
Armas Portuguesas
Armas da Coroa portuguesa guardas no museu do Forte de São Sebastião.
Moda Ideal
Habitantes da cidade de São Tomé, bem colocados para a "Moda Ideal"
Obelisco e Descobridores
Instalação histórica em redor do obelisco "oferecido" ao Presidente Amílcar Cabral e a roulotte Beira-Mar.
Obelisco e Descobridores II
O obelisco "de Amilcar Cabral" e os descobridores de São Tomé e Príncipe.
Vendedora
Vendedora mestiça, junto a uma banca de fruta da cidade de São Tomé.
A Faina do Pontão
Compradores aguardam por mais peixe num pontão na extensão do Mercado Municipal.
Ruela Amarela
Funcionário empresta escala à arquitectura amarelada do Forte São Sebastião.
Avenida das Vans
Confusão do Mercado Municipal, agravada pela praça de vans que o serve e à cidade.
Peixeiras Aversas a Fotos
Peixeiras embirram com a presença de fotógrafos metediços no seu mercado.
Xico’s Bar
A acção do Xico's Bar como vista do andar superior do estabelecimento.
Fundada pelos portugueses, em 1485, São Tomé prosperou séculos a fio, como a cidade porque passavam as mercadorias de entrada e de saída na ilha homónima. A independência do arquipélago confirmou-a a capital atarefada que calcorreamos, sempre a suar.

Da primeira vez que alvejámos o Forte de São Sebastião, encontrámo-lo inacessível.

A hora de fecho eram as 4h30 da tarde, demasiado cedo para o que íamos a contar.

Barrados do interior do também Museu Nacional de São Tomé e Príncipe, demos connosco intrigados com o entorno estranho, ao mesmo tempo, familiar do monumento.

A fortaleza ocupa um recorte arenoso da ponta que encerra a Baía de Ana Chaves, a sul.

Antecede-o a longa Av. Marginal 12 de Julho, baptizada como comemoração vial da independência de 1975, do arquipélago-colónia.

No caso de São Tomé e Príncipe, são inúmeros, estão por todo o lado, os laços que unem a nação do equador à antiga Metrópole.

O Museu Colonial Fortificado do Forte de São Sebastião

A avenida estende-se entre vivendas coloniais, à sombra de árvores africanas, e o oceano Atlântico. Sobre uma curva que a orienta para ocidente, deixa-nos junto a uma instalação histórica.

Ali mesmo, no centro de um relvado desnivelado, destaca-se um obelisco, erguido para comemorar a visita de 1970 do presidente da República português a São Tomé.

Na ocasião, Américo Tomás desembarcou do navio “Príncipe Perfeito”. A ilha do Príncipe, já a tinha visitado seis anos antes.

Logo em frente, três estátuas alvas contemplam o forte.

Representam os navegadores e colonizadores João de Santarém, Pêro Escobar e João de Paiva.

Até à independência, essas e outras estátuas de figuras e personalidades portuguesas, ocupavam lugares de destaque em praças e jardins da ilha de São Tomé.

Em 1975, as autoridades santomenses reuniram várias delas no museu. Como testemunhámos, o obelisco e as estátuas estão à solta.

Têm a companhia da Rolotte – Beira Mar, uma expressão de design da marca Sagres que mais parece uma caixa de guardanapos de papel, com coqueiros a fazer de antenas.

Sempre que se confirmava a falta de clientes, o rapaz do balcão deixava o interior lúgubre e claustrofóbico do bar.

Quando uma amiga o visita, ficam a tagarelar na sombra de Pêro Escobar.

De planta quadrangular, o forte está envolto ou de areia ou de grandes calhaus basálticos, alguns, polidos e arredondados pelas idas-e-voltas das marés e das vagas.

Àquela hora, está vigente a baixa-mar.

Um grupo de estudantes, homologados pelos uniformes, vagueia, para lá e para cá de uma árvore que a esterilidade e salinidade do solo tinham torturado e desfolhado.

Contornamos o forte, sem pressas, atentos às sucessivas expressões da história e vida santomense.

Regressados ao ponto de partida do obelisco, flectimos para o início da Baía Ana Chaves, onde nos cruzamos com pequenos pelotões de mais estudantes de saída da escola.

Da Beira Atlântico ao Mercado Municipal Frenético de São Tomé

Caminhamos por caminhar, ao longo da enseada.

Chegados aos pontões no prolongamento da Praça da Independência, com a alfândega rosada e palmeiras imperiais em fundo, damos com uma inesperada faina.

No cimo do pontão, munidas de grandes baldes e alguidares, várias mulheres aguardavam e pareciam disputar o peixe recém-pescado, ainda a bordo de lanchas elementares.

A pescaria não parecia satisfazer a procura, nem resolver a impaciência crescente das peixeiras.

Cortamos para o coração da cidade, pela Travessa do Pelourinho. Pouco tempo depois, confrontamo-nos com a verdadeira génese do problema.

O Mercado Municipal estava à pinha, de compradores interessados em produtos frescos. As varinas sabiam o dinheiro que aquela procura lhes podia render. Sentiam-se frustradas a condizer.

O mercado de São Tomé comprova-se todo um mundo africano e frenético de cor e de formas, sobretudo no exterior, onde a luz natural se mantém intacta.

Faz resplandecer os tons da fruta e dos vegetais dos trópicos, os padrões exuberantes das roupas das vendedoras e os de alguns chapéus de sol que lhe concedem um refúgio do braseiro da tarde.

O Mercado Municipal de São Tomé é um domínio matriarcal.

Compõem-no senhoras e raparigas autoritárias que antipatizam com as incursões fotográficas dos visitantes.

Não esperávamos que, mesmo favorecidos pela língua portuguesa em comum, e pela experiência que temos a lidar com tais casos, nos víssemos a braços com tamanha resistência.

Como não esperávamos encontrar um supermercado vizinho, denominado Pingo Doxi e com imagem de marca a emular a da empresa original.

Uma Caminhada ao Ritmo de São Tomé

Salvo umas poucas excepções, os trabalhadores homens mais próximos ocupam uma área vasta da Av. Conceição, ao lado.

São os condutores de uma frota amarela de táxis, de pequenos autocarros e de carrinhas estilo Hiace que, como os muitos mototáxis, percorrem a cidade e a ligam as povoações mais próximas.

Com tanto na capital ainda por descobrir, prosseguimos a pé.

Metemo-nos pela Av. da Independência que calcorreamos até identificarmos o rio ladeado de vegetação que dá o nome à avenida contígua, a da Água Grande.

Por esta última, de novo na direcção do oceano, cruzamos o desafogo urbano em frente à Catedral de São Tomé e ao Palácio Presencial rosa-claro, também conhecido como Palácio do Povo mas de que, por razões de protocolo e segurança, o povo se mantém distante.

Vislumbramos a coreografia dos guardas presidenciais, de uniforme verde-tropa e capacetes e botas brancas, abaixo da bandeira esvoaçante da nação.

Sem muito mais para ali apreciarmos que a sua retomada imobilidade, enfraquecidos de tanto andar, voltamos a cruzar o Água Grande apontados à grelha de edifícios coloniais das ruas com nomes luso-africanos e africanos de Patrice Lumumba, de Angola e de Moçambique.

Detém-nos, por breves momentos, o encanto azul-rosa e juvenil do Salão de Beleza “Moda Ideal”.

O Bar Xico’s e uma Peixeira que a História deixou na ilha de São Tomé

Sentimos os físicos já num farrapo. É com alívio que esbarramos com o Xico’s Café, o autointitulado “sabor de Portugal em São Tomé”, gerido por um luso que se mudou de Sintra.

À data, havia já uma década a viver em São Tomé, como uma espécie de elo entra a ex-Metrópole e o deslumbrante refúgio tropical.

Instalamo-nos numa mesa no topo, entretidos com a acção gastronómica e convival abaixo e com o degustar dos petiscos meio portugueses, meio africanos que pedimos.

À saída, vendedoras de rua impingem-nos fruta colorida.

Pelo menos até que a persistência fotográfica com que respondemos ao repto as cansa e demove.

Passa por elas uma outra mulher. Tem uma face que nos parece portuguesa e uma pele muito dourada pelo sol equatorial. Traja uma capulana de padrões quentes, abaixo de um top cor-de-rosa.

Transporta à cabeça um alguidar cheio de peixe, trazido do pontão onde já tínhamos estado.

Uma conversa curta faz-nos perceber que não se sentia à vontade com a atenção que dedicávamos à sua diferença face aos convencionais cidadãos santomenses.

Percebíamos, no entanto, que um qualquer capricho da história a teria separado dos mais de quatro mil residentes coloniais que, durante a década de 70, abandonaram o arquipélago rumo à metrópole.

Os Retornados de Angola e a “Cidade do Tchiloli”

Na mesma altura em que muitas centenas de santomenses de então davam entrada nas ilhas do Equador, foragidos da instabilidade político-militar pós-independência de Angola.

Intuíamos que, consequência de um destes fluxos urgentes tinha ficado semi-desfasada em São Tomé. E que, objectivas de visitantes curiosos à parte, vivia bem com a sua realidade.

As senhoras da fruta partilham fofocas. Mandam as bocas bem-dispostas, quase tão bem-intencionadas.

Quando reviramos as objectivas para a sua montra de bananas, mangas, papaias, maracujás e até algum cacau fornecido. por alguma roça, agarram em capulanas soltas e tapam-se por completo.

Nas imediações, damos com a sede da construtora Teixeira Duarte, no enfiamento de um velho póster que anuncia a exposição “A Cidade do Tchiloli”, esticado sobre a fachada de um tom de salmão gasto de um edifício abandonado e decadente.

A exposição exibia imagens da complexa, mas rica coadunação das culturas europeia e africana, visíveis, óbvias, por toda a cidade por que tínhamos passado e voltado a passar.

No dia seguinte, voltamos ao Forte de São Sebastião. A horas. De novo entre estudantes libertos das suas obrigações.

Entramos.

Examinamos o património que comprova o mais de meio milénio habitado, colonizado, escravizado.

Por fim, libertado e entregue ao seu destino de São Tomé e Príncipe.

Neste tempo, São Tomé evoluiu o que evoluiu. Aumentou de forma comedida, numa harmonia civilizacional que nos continuou a deslumbrar.

São Tomé, São Tomé e Príncipe

Pelo Cocuruto Tropical de São Tomé

Com a capital homónima para trás, rumamos à descoberta da realidade da roça Agostinho Neto. Daí, tomamos a estrada marginal da ilha. Quando o asfalto se rende, por fim, à selva, São Tomé tinha-se confirmado no top das mais deslumbrantes ilhas africanas.
São Tomé, São Tomé & Príncipe

Viagem até onde São Tomé Aponta o Equador

Fazemo-nos à estrada que liga a capital homónima ao fundo afiado da ilha. Quando chegamos à Roça Porto Alegre, com o ilhéu das Rolas e o Equador pela frente, tínhamo-nos perdido vezes sem conta no dramatismo histórico e tropical de São Tomé.
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
Ilhéu das Rolas, São Tomé e Príncipe

Ilhéu das Rolas: São Tomé e Principe a Latitude Zero

Ponto mais austral de São Tomé e Príncipe, o Ilhéu das Rolas é luxuriante e vulcânico. A grande novidade e ponto de interesse desta extensão insular da segunda menor nação africana está na coincidência de a cruzar a Linha do Equador.
Príncipe, São Tomé e Príncipe

Viagem ao Retiro Nobre da Ilha do Príncipe

A 150 km de solidão para norte da matriarca São Tomé, a ilha do Príncipe eleva-se do Atlântico profundo num cenário abrupto e vulcânico de montanha coberta de selva. Há muito encerrada na sua natureza tropical arrebatadora e num passado luso-colonial contido mas comovente, esta pequena ilha africana ainda abriga mais estórias para contar que visitantes para as escutar.
São Nicolau, Cabo Verde

Fotografia dess Nha Terra São Nicolau

A voz da saudosa Cesária Verde cristalizou o sentimento dos cabo-verdianos que se viram forçados a deixar a sua ilha. Quem visita São Nicolau ou, vá lá que seja, admira imagens que a bem ilustrem, percebe porque os seus lhe chamam, para sempre e com orgulho, nha terra.
Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde

Um Clã "Francês" à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
Ilha do Sal, Cabo Verde

O Sal da Ilha do Sal

Na iminência do século XIX, Sal mantinha-se carente de água potável e praticamente inabitada. Até que a extracção e exportação do sal lá abundante incentivou uma progressiva povoação. Hoje, o sal e as salinas dão outro sabor à ilha mais visitada de Cabo Verde.
Cidade Velha, Cabo Verde

Cidade Velha: a anciã das Cidades Tropico-Coloniais

Foi a primeira povoação fundada por europeus abaixo do Trópico de Câncer. Em tempos determinante para expansão portuguesa para África e para a América do Sul e para o tráfico negreiro que a acompanhou, a Cidade Velha tornou-se uma herança pungente mas incontornável da génese cabo-verdiana.

Ilha da Boa Vista, Cabo Verde

Ilha da Boa Vista: Vagas do Atlântico, Dunas do Sara

Boa Vista não é apenas a ilha cabo-verdiana mais próxima do litoral africano e do seu grande deserto. Após umas horas de descoberta, convence-nos de que é um retalho do Sara à deriva no Atlântico do Norte.
Santa Maria, Sal, Cabo Verde

Santa Maria e a Bênção Atlântica do Sal

Santa Maria foi fundada ainda na primeira metade do século XIX, como entreposto de exportação de sal. Hoje, muito graças à providência de Santa Maria, o Sal ilha vale muito que a matéria-prima.
Ilha do Fogo, Cabo Verde

À Volta do Fogo

Ditaram o tempo e as leis da geomorfologia que a ilha-vulcão do Fogo se arredondasse como nenhuma outra em Cabo Verde. À descoberta deste arquipélago exuberante da Macaronésia, circundamo-la contra os ponteiros do relógio. Deslumbramo-nos no mesmo sentido.
Saudade, São Tomé, São Tomé e Príncipe

Almada Negreiros: da Saudade à Eternidade

Almada Negreiros nasceu, em Abril de 1893, numa roça do interior de São Tomé. À descoberta das suas origens, estimamos que a exuberância luxuriante em que começou a crescer lhe tenha oxigenado a profícua criatividade.
Centro de São Tomé, São Tomé e Príncipe

De Roça em Roça, Rumo ao Coração Tropical de São Tomé

No caminho entre Trindade e Santa Clara confrontamo-nos com o passado colonial terrífico de Batepá. À passagem pelas roças Bombaim e Monte Café, a história da ilha parece ter-se diluído no tempo e na atmosfera clorofilina da selva santomense.
Roça Sundy, Ilha do Príncipe, São Tomé e Príncipe

A Certeza da Teoria da Relatividade

Em 1919, Arthur Eddington, um astrofísico britânico, escolheu a roça Sundy para comprovar a famosa teoria de Albert Einstein. Decorrido mais de um século, o norte da ilha do Príncipe que o acolheu continua entre os lugares mais deslumbrantes do Universo.
Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus no rio
Safari
PN Serengeti, Tanzânia

A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Aventura

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Ilha de Miyajima, Xintoismo e Budismo, Japão, Portal para uma ilha sagrada
Cerimónias e Festividades
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Um dos prédios mais altos de Valletta, Malta
Cidades
Valletta, Malta

As Capitais Não se Medem aos Palmos

Por altura da sua fundação, a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários apodou-a de "a mais humilde". Com o passar dos séculos, o título deixou de lhe servir. Em 2018, Valletta foi a Capital Europeia da Cultura mais exígua de sempre e uma das mais recheadas de história e deslumbrantes de que há memória.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Indígena Coroado
Cultura
Pueblos del Sur, Venezuela

Por uns Trás-os-Montes da Venezuela em Fiesta

Em 1619, as autoridades de Mérida ditaram a povoação do território em redor. Da encomenda, resultaram 19 aldeias remotas que encontramos entregues a comemorações com caretos e pauliteiros locais.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Eternal Spring Shrine
Em Viagem

Garganta de Taroko, Taiwan

Nas Profundezas de Taiwan

Em 1956, taiwaneses cépticos duvidavam que os 20km iniciais da Central Cross-Island Hwy fossem possíveis. O desfiladeiro de mármore que a desafiou é, hoje, o cenário natural mais notável da Formosa.

Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Étnico
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Teleférico que liga Puerto Plata ao cimo do PN Isabel de Torres
História
Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Mexcaltitán, Nayarit, México, do ar
Ilhas
Mexcaltitán, Nayarit, México

Uma Ilha entre o Mito e a Génese Mexicana

Mexcaltitán é uma ilha lacustre, arredondada, repleta de casario e que, durante a época das chuvas, só é transitável de barco. Crê-se ainda que possa ser Aztlán. A povoação que os Aztecas deixaram numa deambulação que terminou com a fundação de Tenochtitlan, a capital do império que os espanhóis viriam a conquistar.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Baie d'Oro, Île des Pins, Nova Caledonia
Literatura
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Natureza
Vulcões

Montanhas de Fogo

Rupturas mais ou menos proeminentes da crosta terrestre, os vulcões podem revelar-se tão exuberantes quanto caprichosos. Algumas das suas erupções são gentis, outras provam-se aniquiladoras.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Sal Muito Grosso
Parques Naturais
Salta e Jujuy, Argentina

Pelas Terras Altas da Argentina Profunda

Um périplo pelas províncias de Salta e Jujuy leva-nos a desvendar um país sem sinal de pampas. Sumidos na vastidão andina, estes confins do Noroeste da Argentina também se perderam no tempo.
Vulcão Teide, Tenerife, Canárias, Espanha
Património Mundial UNESCO
Tenerife, Canárias

O Vulcão que Assombra o Atlântico

Com 3718m, El Teide é o tecto das Canárias e de Espanha. Não só. Se medido a partir do fundo do oceano (7500 m), só duas montanhas são mais pronunciadas. Os nativos guanches consideravam-no a morada de Guayota, o seu diabo. Quem viaja a Tenerife, sabe que o velho Teide está em todo o lado.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
Personagens
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Avião em aterragem, Maho beach, Sint Maarten
Praias
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Composição Flam Railway abaixo de uma queda d'água, Noruega
Sobre Carris
Nesbyen a Flam, Noruega

Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
Parada e Pompa
Sociedade
São Petersburgo, Rússia

A Rússia Vai Contra a Maré. Siga a Marinha

A Rússia dedica o último Domingo de Julho às suas forças navais. Nesse dia, uma multidão visita grandes embarcações ancoradas no rio Neva enquanto marinheiros afogados em álcool se apoderam da cidade.
Retorno na mesma moeda
Vida Quotidiana
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Vida Selvagem
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.