Mendoza, Argentina

De Um Lado ao Outro dos Andes


Tecto das Américas
Vista para o Monte Aconcágua, o mais elevado do continente americano, com 6.962 metros.
Las Bovedas
Las Bovedas, antigos fornos em Uspallata.
Estância sem Neve
Imagem de Las Cuevas, uma estância a 3.185 metros de altitude que passa os meses mais quentes do ano sem neve.
Rafting andino
Rafting de águas bravas no rio Mendoza.
Santuário
Viajante verifica indicações junto a um santuário na zona de Vilavicêncio.
Petróglifos
Arte primitiva sobre rochas do cerro Tunduqueral, nas imediações de Uspallata.
Secura Verdejante
Cenário com álamos nos arredores de Uspallata.
Aviso
Sinal que alerta para o perigo acrescido pelo declive da estrada da RN7.
Aula ao Ar Livre
Excursão de estudantes de geologia, nas imediações do Cerro Tunduqueral.
Fantasma Ferroviário
Velha linha de comboio dos Andes Mendocinos, desactivada após a construção da Ruta N7.
Cerro Tunduqueral
Viajante contempla a planicie que envolve Uspallata.
Las Cuevas
Entrada da estância de neve de Las Cuevas quase sem neve.
Cume Aconcágua
O cimo do Cerro Acongágua, a montanha mais elevada da América do Sul.
A caminho do Chile
Camião aproxima-se da fronteira com o Chile.
Saída da Mendoza cidade, a ruta N7 perde-se em vinhedos, eleva-se ao sopé do Monte Aconcágua e cruza os Andes até ao Chile. Poucos trechos transfronteiriços revelam a imponência desta ascensão forçada

Pouco a pouco, para oeste das planícies intermináveis salpicadas de adegas sofisticadas e das suas vinhas, a província de Mendoza eleva-se ao domínio arranha-céus da cordilheira dos Andes.

O minúsculo Ford Ka era o carro mais desaconselhado para nos conduzir por terras tão cruas e imponentes. Também estava listado como mais barato. O factor financeiro voltou a falar mais alto. Sobrecarregamo-lo com as mochilas já gastas com que andamos e deixamos para trás a capital homónima da província.

Ladeira atrás de ladeira, o motor do Ka ruge furibundo, em progresso na Ruta Nacional 7 (RN7), a via argentina que atravessa os Andes em direcção ao Chile.

O rio Mendoza acompanha-nos das terras mais planas até à Cordilheira del Limite. Serpenteia por uma panóplia de expressões dramáticas da natureza.

E atravessa algumas das localidades mais pitorescas daquela Argentina desafogada.

A Impressionante Vastidão Andina de Uspallata

A primeira a chamar-nos a atenção é Uspallata, um povoado que, em meados do século XV, se situava nas imediações no Camiño del Inca usado pelos Incas para cruzar os Andes.

A vila surge num vasto planalto, no geral, árido mas que acolhe um oásis de enormes alámos beneficiários de correntes de água tímidas. Neste cenário refrescante encontramos as abóbadas caiadas das Bovedas, fornos de adobe do século XVIII em que os colonos hispânicos fundiam os minerais extraídos da região incluindo o ouro subtraído aos Incas e outros povos indígenas.

Não vemos vivalma em redor. O lugar permanece entregue às cabras e vacas que devoram a erva junto ao ribeiro mais próximo. De acordo, não nos tardamos.

Seguimos à descoberta por uma estrada secundária erma, de asfalto gasto. Vários quilómetros depois, paramos junto a um núcleo de rochas arredondadas em que uma placa identifica os petróglifos do cerro Tunduqueral.

Petroglifos, Mendoza, de um lado ao outro dos andes, argentina

Arte primitiva sobre rochas do cerro Tunduqueral, nas imediações de Uspallata.

Com paciência, identificamos as figuras antropomórficas:  um rosto com grandes olhos, homenzitos de linhas simples, estranhas criaturas com três dedos e um outro homem, lagarto.

São só exemplos de múltiplas ilustrações que se crê terem sido deixadas por habitantes pré-históricos da região que esboçavam as suas primeiras crenças xamânicas .

Subimos a uma crista geológica destacadas do cenário.

Paisagem Uspallata, Mendoza, de um lado ao outro dos andes, argentina

Cenário com álamos nos arredores de Uspallata.

Do cimo, confirmamos como não tinha fim aquele deserto pintado e apreciamos-lhe o perfil multicolorido de Western Spaghetti sul-americano. Detectamos ainda o cerro local das Siete Colores elevações com inspiração de arco-íris que abundam no país das pampas.

Já no seu sopé poeirento, absorvemos as explicações de um professor geólogo que forma um grupo de adolescentes interessados.

Ponte e Rio Picheuta: um Cenário Emblemático da América do Sul

Alguns minutos depois, damos com a ponte miniatura de pedra que cruza o rio Picheuta, com o Torreão da Sentinela vizinho e os vestígios do fortim com o mesmo nome do rio.

Nas imediações, o exército liderado pelo General San Martin triunfou, em 1770, na primeira de várias batalhas libertadoras da Argentina contra as forças da coroa espanhola. Ali se começou a concretizar a independência da Argentina e, ao mesmo tempo, se forjou a nova história da América do Sul.

San Martin, esse, transformou-se num herói nacional, uma espécie de Simon Bolivar do cone sul. Hoje, estátuas e ruas em sua honra abundam um pouco por todo o país.

As Polvaredas e o Longínquo Cerro Tupungato

Viajamos a 2050 metros de altitude quando damos entrada em Polvaredas, uma de várias estações ferroviárias andinas que a construção da via asfaltada que ligou Mendoza a Santiago do Chile tornou fantasma.

Estacao Comboio, Mendoza, de um lado ao outro dos andes, argentina

Velha linha de comboio dos Andes Mendocinos, desactivada após a construção da Ruta N7.

Já nas redondezas de Punta de Vacas, vislumbramos o distante Cerro Tupungato, um vulcão com 6.500 metros de altitude.

Os panoramas andinos revelam-se avassaladores. Sucedem-se outros vales amplos com leitos que os caudais do degelo primaveril escavaram profundos, mesmo se, naquela altura, exagerados para os rios diminuídos que os percorriam.

Rafting Proximo, Mendoza, de um lado ao outro dos andes, argentina

Rafting de águas bravas no rio Mendoza.

Em redor, como gigantescas forças de opressão, impõem-se outras das montanhas majestosas da América do Sul que a geologia dotou de uma impressionante paleta de tons, do cinza ou preto gastos aos avermelhados e ocres garridos.

A Puente de Inca que Charles Darwin de Dignou a Visitar

Estamos a 2580 metros acima do nível do mar quando, para lá da beira do caminho, identificamos a Puente del Inca, uma formação rochosa natural amarelada esculpida pela passagem da água do rio Vacas sob sedimentos ferruginosos.

Em 1835, também Charles Darwin ali se deixou intrigar. Como era seu hábito, esboçou desenhos da ponte e das grandes estalactites.

Não pôde, no entanto, mimar o corpo saturado das suas intermináveis explorações terrestres nas agora conceituadas águas termais. As infra-estruturas de SPA mal-amanhadas que servem actualmente o lugar só surgiram no início do século XX.

Con Nieveo Hielo, Mendoza, de um lado ao outro dos andes, argentina

Sinal que alerta para o perigo acrescido pelo declive da estrada da RN7.

Continuamos a submeter o motor urbano e débil do Ford Ka à sua já longa tortura. Após novo esforço mecânico hercúleo alcançamos a entrada para o tecto das Américas.

Monte Aconcágua. O Cenário Majestoso do Tecto das Américas

Estacionamos. Fazemo-nos ao trilho que conduz ao monte que lhe empresta o nome.

Passamos a lagoa Horcones até que, no cimo de um morro, uma placa nos sugere um miradouro privilegiado e identifica a visão longínqua que dali tínhamos : Cerro Aconcágua, 6992 metros.

Cerro Aconcagua 6962, Mendoza, de um lado ao outro dos andes, argentina

Vista para o Monte Aconcágua, o mais elevado do continente americano, com 6.962 metros.

O trilho que prossegue na sua direcção seduz-nos. Mas ainda estamos longe do fim do trecho argentino da RN7 e viajávamos com o tempo contado.

Fosse como fosse, mesmo que os especialistas considerem o Aconcágua a montanha não técnica mais elevada do mundo  (por o seu cume ser conquistável sem qualquer tipo de equipamento de escalada) nunca a desafiamos de ânimo leve.

Descobertas arqueológicas surpreendentes de 1985 parecem sustentar a acessibilidade relativa da montanha. Nesse ano, o Clube Andinista de Mendoza encontrou uma múmia inca na vertente sudoeste, a 5300 m.

Ficou assim provado que até mesmo as montanhas mais elevadas dos Andes eram usadas para ritos funerários pré-columbinos.

Monte Aconcagua, Mendoza, de um lado ao outro dos andes, argentina

O cimo do Cerro Acongágua, a montanha mais elevada da América do Sul.

Partilhado pela Argentina e pelo Chile, o monte Aconcágua destaca-se das montanhas vizinhas pelo seu cume amplo. Por norma, cobre-o um manto espesso de neve eterna que atrai alpinistas, ou andinistas – como os argentinos fazem questão de chamar – de todo o mundo.

Apesar da atenção que lhe é dedicada e da altitude recordista do continente sul-americano, do hemisfério ocidental e do hemisfério sul, muito graças à supremacia dimensional da cordilheira dos Himalaias, o Aconcágua não está sequer entre as 400 montanhas mais elevadas do mundo.

A Estação de Inverno e Final de Las Cuevas

Conformados, damos por encerrada a contemplação e retornamos à linha condutora do percurso. Em vez do Aconcágua, continuamos a subir os Andes ainda e sempre pela RN7.

Já na iminência do Chile, chegamos ao vale do rio Las Cuevas e à povoação deserta homónima. A pouca neve que encontramos decora o castanho-escuro das encostas com padrões aleatórios de branco que parecem passados de validade.

Las Cuevas, Mendoza, de um lado ao outro dos andes, argentina

Imagem de Las Cuevas, uma estância a 3.185 metros de altitude que passa os meses mais quentes do ano sem neve.

Como então aparentavam estar desfasadas as construções de arquitectura nórdica moderna, mais adequadas ao Inverno da zona, época de intensos nevões e de milhares de esquiadores e snowboarders argentinos, chilenos e de outras paragens mais longínquas que ali acorrem para se divertirem e aperfeiçoarem as suas acrobacias.

Las Cuevas confirmou-se a última marca de civilização argentina antes da aduana.

Las Cuevas 3185, Mendoza, de um lado ao outro dos andes, argentina

Entrada da estância de neve de Las Cuevas quase sem neve.

Em breve, começaríamos a descer a vertente oeste dos Andes e a embrenharmo-nos no território chileno.

Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Salta e Jujuy, Argentina

Pelas Terras Altas da Argentina Profunda

Um périplo pelas províncias de Salta e Jujuy leva-nos a desvendar um país sem sinal de pampas. Sumidos na vastidão andina, estes confins do Noroeste da Argentina também se perderam no tempo.
Estradas Imperdíveis

Grandes Percursos, Grandes Viagens

Com nomes pomposos ou meros códigos rodoviários, certas estradas percorrem cenários realmente sublimes. Da Road 66 à Great Ocean Road, são, todas elas, aventuras imperdíveis ao volante.
Mendoza, Argentina

Viagem por Mendoza, a Grande Província Enóloga Argentina

Os missionários espanhóis perceberam, no século XVI, que a zona estava talhada para a produção do “sangue de Cristo”. Hoje, a província de Mendoza está no centro da maior região enóloga da América Latina.
Mérida, Venezuela

Mérida a Los Nevados: nos Confins Andinos da Venezuela

Nos anos 40 e 50, a Venezuela atraiu 400 mil portugueses mas só metade ficou em Caracas. Em Mérida, encontramos lugares mais semelhantes às origens e a geladaria excêntrica dum portista imigrado.
Ushuaia, Argentina

A Última das Cidades Austrais

A capital da Terra do Fogo marca o limiar austral da civilização. De Ushuaia partem inúmeras incursões ao continente gelado. Nenhuma destas aventuras de toca e foge se compara à da vida na cidade final.
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
El Calafate, Argentina

Os Novos Gaúchos da Patagónia

Em redor de El Calafate, em vez dos habituais pastores a cavalo, cruzamo-nos com gaúchos criadores equestres e com outros que exibem para gáudio dos visitantes, a vida tradicional das pampas douradas.
Canal Beagle, Argentina

Darwin e o Canal Beagle: no Rumo da Evolução

Em 1833, Charles Darwin navegou a bordo do "Beagle" pelos canais da Terra do Fogo. A sua passagem por estes confins meridionais moldou a teoria revolucionária que formulou da Terra e das suas espécies
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
San Ignácio Mini, Argentina

As Missões Jesuíticas Impossíveis de San Ignácio Mini

No séc. XVIII, os jesuítas expandiam um domínio religioso no coração da América do Sul em que convertiam os indígenas guarani em missões jesuíticas. Mas as Coroas Ibéricas arruinaram a utopia tropical da Companhia de Jesus.
Perito Moreno, Argentina

O Glaciar Que Resiste

O aquecimento é supostamente global mas não chega a todo o lado. Na Patagónia, alguns rios de gelo resistem.De tempos a tempos, o avanço do Perito Moreno provoca derrocadas que fazem parar a Argentina
Cataratas Iguaçu/Iguazu, Brasil/Argentina

O Troar da Grande Água

Após um longo percurso tropical, o rio Iguaçu dá o mergulho dos mergulhos. Ali, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, formam-se as cataratas maiores e mais impressionantes à face da Terra.
El Chalten, Argentina

O Apelo de Granito da Patagónia

Duas montanhas de pedra geraram uma disputa fronteiriça entre a Argentina e o Chile.Mas estes países não são os únicos pretendentes.Há muito que os cerros Fitz Roy e Torre atraem alpinistas obstinados
Colónia Pellegrini, Argentina

Quando a Carne é Fraca

É conhecido o sabor inconfundível da carne argentina. Mas esta riqueza é mais vulnerável do que se imagina. A ameaça da febre aftosa, em particular, mantém as autoridades e os produtores sobre brasas.
Terra do Fogo, Argentina

Uma Fazenda no Fim do Mundo

Em, 1886, Thomas Bridges, um órfão inglês levado pela família missionária adoptiva para os confins do hemisfério sul fundou a herdade anciã da Terra do Fogo. Bridges e os descendentes entregaram-se ao fim do mundo. Hoje, a sua Estancia Harberton é um deslumbrante monumento argentino à determinação e à resiliência humana.
Delta do Okavango, Nem todos os rios Chegam ao Mar, Mokoros
Safari
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Muktinath a Kagbeni, Circuito Annapurna, Nepal, Kagbeni
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 14º - Muktinath a Kagbeni, Nepal

Do Lado de Lá do Desfiladeiro

Após a travessia exigente de Thorong La, recuperamos na aldeia acolhedora de Muktinath. Na manhã seguinte, voltamos a descer. A caminho do antigo reino do Alto Mustang e da aldeia de Kagbeni que lhe serve de entrada.
A pequena-grande Senglea II
Arquitectura & Design
Senglea, Malta

A Cidade Maltesa com Mais Malta

No virar do século XX, Senglea acolhia 8.000 habitantes em 0.2 km2, um recorde europeu, hoje, tem “apenas” 3.000 cristãos bairristas. É a mais diminuta, sobrelotada e genuína das urbes maltesas.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Hinduismo Balinês, Lombok, Indonésia, templo Batu Bolong, vulcão Agung em fundo
Cerimónias e Festividades
Lombok, Indonésia

Lombok: Hinduísmo Balinês Numa Ilha do Islão

A fundação da Indonésia assentou na crença num Deus único. Este princípio ambíguo sempre gerou polémica entre nacionalistas e islamistas mas, em Lombok, os balineses levam a liberdade de culto a peito
Ponta Delgada, São Miguel, Açores, Portas da Cidade
Cidades
Ponta Delgada, São Miguel, Açores

A Grande Urbe Açoriana

Durante os séculos XIX e XX, Ponta Delgada tornou-se a cidade mais populosa e a capital económico-administrativa dos Açores. Lá encontramos a história e o modernismo do arquipélago de mãos-dadas.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Parada e Pompa
Cultura
São Petersburgo, Rússia

A Rússia Vai Contra a Maré. Siga a Marinha

A Rússia dedica o último Domingo de Julho às suas forças navais. Nesse dia, uma multidão visita grandes embarcações ancoradas no rio Neva enquanto marinheiros afogados em álcool se apoderam da cidade.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
voos baratos, comprar voos baratos, bilhetes de avião baratos,
Em Viagem
Viajar Não Custa

Compre Voos Antes de os Preços Descolarem

Conseguir voos baratos tornou-se quase uma ciência. Fique a par dos princípios porque se rege o mercado das tarifas aéreas e evite o desconforto financeiro de comprar em má hora.
Tambores e tatoos
Étnico
Taiti, Polinésia Francesa

Taiti Para lá do Clichê

As vizinhas Bora Bora e Maupiti têm cenários superiores mas o Taiti é há muito conotado com paraíso e há mais vida na maior e mais populosa ilha da Polinésia Francesa, o seu milenar coração cultural.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Vila Velha Paraná, Rota do Tropeirismo do Paraná
História
Parque Vila Velha a Castro, Paraná

Na Rota do Tropeirismo do Paraná

Entre Ponta Grossa e Castro, viajamos nos Campos Gerais do Paraná e ao longo da sua história. Pelo passado dos colonos e tropeiros que colocaram a região no mapa. Até ao dos imigrantes neerlandeses que, em tempos mais recentes e, entre tantos outros, enriqueceram o sortido étnico deste estado brasileiro.
Lançamento de rede, ilha de Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia
Ilhas
Ouvéa, Nova Caledónia

Entre a Lealdade e a Liberdade

A Nova Caledónia sempre questionou a integração na longínqua França. Na ilha de Ouvéa, arquipélago das Lealdade, encontramos uma história de resistência mas também nativos que preferem a cidadania e os privilégios francófonos.
Quebra-Gelo Sampo, Kemi, Finlândia
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Literatura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Natureza
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Caminhantes no trilho do Ice Lake, Circuito Annapurna, Nepal
Parques Naturais
Circuito Annapurna: 7º - Braga - Ice Lake, Nepal

Circuito Annapurna – A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
Khiva, Uzbequistão, Fortaleza, Rota da Seda,
Património Mundial UNESCO
Khiva, Uzbequistão

A Fortaleza da Rota da Seda que a União Soviética Aveludou

Nos anos 80, dirigentes soviéticos renovaram Khiva numa versão amaciada que, em 1990, a UNESCO declarou património Mundial. A URSS desintegrou-se no ano seguinte. Khiva preservou o seu novo lustro.
femea e cria, passos grizzly, parque nacional katmai, alasca
Personagens
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Baie d'Oro, Île des Pins, Nova Caledonia
Praias
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Ilha de Miyajima, Xintoismo e Budismo, Japão, Portal para uma ilha sagrada
Religião
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Trem do Serra do Mar, Paraná, vista arejada
Sobre Carris
Curitiba a Morretes, Paraná, Brasil

Paraná Abaixo, a Bordo do Trem Serra do Mar

Durante mais de dois séculos, só uma estrada sinuosa e estreita ligava Curitiba ao litoral. Até que, em 1885, uma empresa francesa inaugurou um caminho-de-ferro com 110 km. Percorremo-lo, até Morretes, a estação, hoje, final para passageiros. A 40km do término original e costeiro de Paranaguá.
Kogi, PN Tayrona, Guardiães do Mundo, Colômbia
Sociedade
PN Tayrona, Colômbia

Quem Protege os Guardiães do Mundo?

Os indígenas da Serra Nevada de Santa Marta acreditam que têm por missão salvar o Cosmos dos “Irmãos mais Novos”, que somos nós. Mas a verdadeira questão parece ser: "Quem os protege a eles?"
Retorno na mesma moeda
Vida Quotidiana
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Vida Selvagem
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.