Las Vegas, E.U.A.

O Berço da Cidade do Pecado


Decoração de Luzes-Fremont Street-Las Vegas
Glitter Gulch
O famoso neon de Glitter Gulch que inspirou o outro nome porque é conhecida a Freemont Street.
A Voz da Noite
Vocalista de banda de hard-rock anima um público expectante.
Golden Nugget
Clientes contemplam a animação da Freemont Street de uma varanda do casino Golden Nugget
Sins, Sinners
Pregadores de uma igreja do Nevada, condenam a vida pecaminosa da Freemont Street
O Homem dos Cocktails
Barmen exibe as suas habilidades a uma Freemont Street sobrelotada.
Hard Rock
Guitarrista com visual exuberante enriquece mais um tema hard rock da sua banda.
Graceland
Capela casamenteira de Graceland, uma de várias em Las Vegas, a capital norte-americana dos casamentos.
Vegas Vic
Um dos neones mais emblemáticos da Freemont Street e de Las Vegas, o cowboy Vegas Vic.
Modo Can Can
Dançarinas can can animam a noite num dos casinos da Fremont Street.
Nem sempre a famosa Strip concentrou a atenção de Las Vegas. Muitos dos seus hotéis e casinos replicaram o glamour de néon da rua que antes mais se destacava, a Fremont Street.

A noite vai a meio mas não param de chegar motoqueiros.

Reno fica a mais de 700 km para noroeste do estado do Nevada, uma distância que não chega a importunar estes easy riders norte-americanos, perseguidores destemidos dos eventos que lhes dedicam as cidades mais luminosas e barulhentas do Faroeste dos EUA.

Na procedência, a festa tinha encerrado ao início da tarde. À hora a que chegávamos às imediações da Fremont Street, aquela rua e Las Vegas, em geral, ainda aqueciam.

Os bikers desmontavam e desentorpeciam as pernas e os braços que as suas Harley Davidsons e afins condenaram a posições pouco naturais.

A Exploração Pioneira de Fremont

John Charles Fremont teve bem mais trabalho para chegar às imediações da via a que emprestou o nome. O explorador foi o primeiro americano a vislumbrar estas paragens e a deparar-se com a grande Sierra Nevada.

A narração das suas expedições guiadas pelo emblemático Kit Carson a estes confins ocidentais inspirou várias comunidades mórmones a instalarem-se no vizinho Utah. Tendo em conta o que se passa hoje em Reno, Las Vegas e outras, aqueles colonos religiosos acertaram ao não optar pelo Nevada.

De quando em quando, alguns visitam-nas com o propósito sagrado de alertar os frequentadores da má vida para os pecados. A Fremont Street é, claro está, um dos seus alvos predilectos.

Uma banda de hard rock com roupas negras e ar  gasto ensaia para um concerto que está prestes a inaugurar. Confluem para a frente do palco centenas de figurões barbudos e cabeludos de wrestlers reformados, envoltos em cabedal e lenços com caveiras e bandeiras dos E.U.A.

A longa viagem despertou-lhes o apetite. Bebem incontáveis cervejas em copo de plástico e fazem o dia ao vendedor ambulante de hambúrgueres e cachorros quentes que, numa jogada de mestre, se tinha instalado ali por perto.

Hard Rock à Altura do Público Motoqueiro e Pesado

O vocalista sabe ao que vêm. Nos momentos musicais protagonizados pelas guitarras estridentes, provoca-os com chavões infalíveis e posturas desafiadoras: “C’mon guys, lets rock this town”.

Vocalista banda hard rock, Fremont Street, Las Vegas, Estados Unidos

Vocalista de banda de hard-rock anima um público expectante.

A audiência rejubila com o show e absorve os decibéis que extravasam qualquer escala admissível. Retribui com headbangs descontrolados que se disseminam como por acção de um qualquer vírus entre a multidão excitada.

Ainda  vamos no início da rua mas a Fremont está definitivamente ligada à corrente. Não é coisa de agora.

Guitarrista, Fremont Street, Las Vegas, Estados Unidos

Guitarrista com visual exuberante enriquece mais um tema hard rock da sua banda.

Muito Antes da Famosa Strip, a Génese da Fremont Street

A Fremont Street recebeu o primeiro asfalto de Las Vegas, em 1925. Seis anos depois, seguiu-se o semáforo inaugural da cidade. A febre dos casinos chegou entretanto, muito antes de o jogo ter sido legalizado. O Northern Club conquistou uma das 6 licenças pioneiras emitidas no Nevada e a primeira para a rua.

Daí em diante, a Fremont acolheu mais e mais casinos e a sua aura de néon foi-se intensificando.

Golden Nugget, Fremont Street, Las Vegas, Estados Unidos

Clientes contemplam a animação da Freemont Street de uma varanda do casino Golden Nugget

O famoso Golden Nugget foi erguido do nada, completamente dedicado ao jogo, em 1946. No ano seguinte, o Pioneer Club instalou a iluminação ainda hoje icónica do cowboy Vegas Vic. A concorrência não quis ficar para trás e criou as suas próprias atracções eléctricas.

Concretizou-se, assim, a imagem de marca da Fremont Street e o seu extremo oeste transformou-se na visão colorida que todos os filmes e espectáculos televisivos queriam mostrar de Las Vegas.

Casinos, Néons e Videoclips: a Vida Frenética da Fremont Street

A coexistência dos néones granjeou-lhe o título de Glitter Gulch (ravina do brilho), uma fama duradoura que foi frequentemente renovada.

Em 1964, a rua entrou nos créditos iniciais de “Viva Las Vegas” com Elvis Presley. Sete anos depois, acolheu uma das cenas de perseguições jamesbondianas de “Diamonds are Forever”.

Em 1987, os membros dos U2 percorreram-na no videoclip de “I Still Haven’t Found What I’m Looking For”. Outra banda, os Flaming Lips, filmaram ali parte do seu teledisco de “Do You Realise” e Tom Waits faz-lhe várias referencias no tema “Mr. Siegal”.

A Fremont Street inspira até a versão San Andreas do popular jogo de vídeo Grand Theft Auto, em que aparece como “Old Venturas Strip”.

Mas, a determinada altura, a rua já não tinha espaço para mais casinos e a população de adeptos e viciados de jogo não parava de aumentar.

Alguns empresários re-localizaram os seus investimentos para a bem mais desafogada Las Vegas Boulevard (6.8km) e criaram ali uma espécie de nova Fremont que viria a atingir dimensões e fluxos de pessoas e de dinheiro muito superiores. Esta avenida viria a ser baptizada por The Strip.

O Fascínio das Luzes e das Cores de Las Vegas

À medida que avançamos ao longo da Fremont Street, os sentidos são-nos despertados vezes sem conta mas reforça-se a noção de um inesperado surreal.

Mais para diante, há um bar instalado mesmo a meio da via em que vários barmen servem bebidas ao som da música, de forma hiperactiva e acrobática.

Bar de Rua, Fremont Street, Las Vegas, Estados Unidos

Barmen exibe as suas habilidades a uma Freemont Street sobrelotada.

Os transeuntes fluem em ambas direcções semi-hipnotizados pelas luzes dos néones e da longa cobertura em que são projectados temas visuais alucinantes da Freemont Street Experience, uma instalação luz & som concebida em 1990 para atrair mais gente à área downtown de Las Vegas que sofria devido à cada vez mais forte polarização da Strip.

No tecto côncavo, são exibidas imagens com design irreverente e irrepreensível que jogam com a cor e a luminosidade, com visuais excêntricos e futuristas ou simplesmente queridos da nação americana: a ida à Lua, a bandeira, o patriotismo, o jogo.

Projecção tecto USA, Fremont Street, Las Vegas, Estados Unidos

Um espectáculo de luz projecta a bandeira dos Estados Unidos na cobertura da rua Freemont Street.

Os Gentlemen Clubs, as Actrizes Porno e a Contestação Religiosa dos Pregadores do Nevada

Cá em baixo, Carmen Mirandas espalhafatosas e outros iscos femininos desinibidos convidam os homens e até casais a entrarem nos casinos ou nos Gentlemen Clubs que representam. Um destes últimos, o Girls of Glitter Gulch tornou-se popular à sua maneira.

Can Can Girls, Fremont Street, Las Vegas,Estados Unidos

Dançarinas can can animam a noite num dos casinos da Fremont Street.

Ali, sobre um longo palco-passadeira dotado com três varões, dezenas de modelos sexys desfilam, dançam e insinuam lapdances praticamente nuas. É frequente a presença de actrizes porno famosas e de estrelas centerfold das revistas do género.

Cada hora que lá passam é-lhes paga a peso de ouro mas este novo clube de strip é o único da baixa de Las Vegas e tem obtido lucros astronómicos, de tal forma que gastou há algum tempo quase 3 milhões de euros numa remodelação de visual.

A sua vaqueira de néon Vegas Vickie surge sentada sobre o pórtico de entrada ou, se preferirmos, sobre uma verdadeira mina.

Neon Glitter Gulch, Fremont Street, Las Vegas, Estados Unidos

O famoso neon de Glitter Gulch que inspirou o outro nome porque é conhecida a Freemont Street.

Nem todos os americanos a apreciam, ou à Fremont Street e até Las Vegas em geral. Caminhamos mais um pouco e damos com dois pastores de uma das milhentas casas de Deus que se instalaram mais tarde no estado.

Munidos de megafones, pregam sem temor a culpa e a possível salvação dos gentios: “ainda estão a tempo de se arrepender”, “Não há amor nestas vossas vidas”, entre outros chavões morais.

Complementam ainda a sua indignação verbal com um cartaz que exibe o desenho de Cristo flagelado numa cruz com uma inscrição de “Pecado, Pecados, Pecadores” e impinge a passagem bíblica de Gálatas 3:13: “Cristo resgatou-nos da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; pois está escrito: “Maldito seja todo aquele que for suspenso no madeiro”.

Pregadores religiosos, Fremont Street, Las Vegas, Estados Unidos

Pregadores de uma igreja do Nevada, condenam a vida pecaminosa da Freemont Street

A multidão de pecadores passa pelos religiosos e ignora-os ou observa-os como uma mera expressão de loucura que muitos transeuntes fazem questão de fotografar.

Depois, seguem caminho para a próxima diversão. A vida é curta e esta Fremont Street fica no coração de Las Vegas. “The show must go on“.

Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Vale da Morte, E.U.A.

O Ressuscitar do Lugar Mais Quente

Desde 1921 que Al Aziziyah, na Líbia, era considerado o lugar mais quente do Planeta. Mas a polémica em redor dos 58º ali medidos fez com que, 99 anos depois, o título fosse devolvido ao Vale da Morte.
Las Vegas, E.U.A.

Capital Mundial dos Casamentos vs Cidade do Pecado

A ganância do jogo, a luxúria da prostituição e a ostentação generalizada fazem parte de Las Vegas. Como as capelas que não têm olhos nem ouvidos e promovem matrimónios excêntricos, rápidos e baratos.
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
São Francisco, E.U.A.

Com a Cabeça na Lua

Chega a Setembro e os chineses de todo o mundo celebram as colheitas, a abundância e a união. A enorme sino-comunidade de São Francisco entrega-se de corpo e alma ao maior Festival da Lua californiano.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Mauna Kea, Havai

Mauna Kea: um Vulcão de Olho no Espaço

O tecto do Havai era interdito aos nativos por abrigar divindades benevolentes. Mas, a partir de 1968 várias nações sacrificaram a paz dos deuses e ergueram a maior estação astronómica à face da Terra
Pearl Harbor, Havai

O Dia em que o Japão foi Longe Demais

Em 7 de Dezembro de 1941, o Japão atacou a base militar de Pearl Harbor. Hoje, partes do Havai parecem colónias nipónicas mas os EUA nunca esquecerão a afronta.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Fogueira ilumina e aquece a noite, junto ao Reilly's Rock Hilltop Lodge,
Safari
Santuário de Vida Selvagem Mlilwane, eSwatini

O Fogo que Reavivou a Vida Selvagem de eSwatini

A meio do século passado, a caça excessiva extinguia boa parte da fauna do reino da Suazilândia. Ted Reilly, filho do colono pioneiro proprietário de Mlilwane entrou em acção. Em 1961, lá criou a primeira área protegida dos Big Game Parks que mais tarde fundou. Também conservou o termo suazi para os pequenos fogos que os relâmpagos há muito geram.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Luderitz, Namibia
Arquitectura & Design
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Aventura

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Cerimónias e Festividades
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O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Cidade do Cabo, África do Sul, Nelson Mandela
Cidades
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Ao Fim e ao Cabo

A dobragem do Cabo das Tormentas, liderada por Bartolomeu Dias, transformou esse quase extremo sul de África numa escala incontornável. E, com o tempo, na Cidade do Cabo, um dos pontos de encontro civilizacionais e urbes monumentais à face da Terra.
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Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
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Os Novos Gaúchos da Patagónia

Em redor de El Calafate, em vez dos habituais pastores a cavalo, cruzamo-nos com gaúchos criadores equestres e com outros que exibem para gáudio dos visitantes, a vida tradicional das pampas douradas.
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Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

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Verificação da correspondência
Personagens
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Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Vista da Casa Iguana, Corn islands, puro caribe, nicaragua
Praias
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Puro Caribe

Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.
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Religião
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Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
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Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Sociedade
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
manada, febre aftosa, carne fraca, colonia pellegrini, argentina
Vida Quotidiana
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Quando a Carne é Fraca

É conhecido o sabor inconfundível da carne argentina. Mas esta riqueza é mais vulnerável do que se imagina. A ameaça da febre aftosa, em particular, mantém as autoridades e os produtores sobre brasas.
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Vida Selvagem
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Tortuguero: da Selva Inundada ao Mar das Caraíbas

Após dois dias de impasse devido a chuva torrencial, saímos à descoberta do Parque Nacional Tortuguero. Canal após canal, deslumbramo-nos com a riqueza natural e exuberância deste ecossistema flúviomarinho da Costa Rica.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.