Bubaque, Bijagós, Guiné Bissau

O Portal das Bijagós


Recreio sobre Piroga
Grande Manguezal
A Pesca do Dia
Em busca de Calabaçeiras
Peso-Pesado Motorizado
Padrões de Conversa
Refeições do Fim-de-Semana
SobreCarga
Discoteca (agora) Offline
Estaleiro de Bubaque
A Família
Turma da Cabaçeira
Ancoradouro das Escadinhas
Miúdos ao Ocaso
Longa Espera
Padrões Bijagós
Azáfama Litoral
Moda Pueril
Pasto Guineense
Atracagem de Fim do Dia
No plano político, Bolama subsiste capital. No âmago do arquipélago e no dia-a-dia, Bubaque ocupa esse lugar. Esta cidade da ilha homónima acolhe a maior parte dos forasteiros. Em Bubaque se encantam. A partir de Bubaque, muitos se aventuram rumo a outras Bijagós.

A tarde de sexta-feira está no fim.

Quando o ferry da Consulmar surge no horizonte, ao largo da Ponta Anchaca e da ilha de Rubane, já uma pequena multidão o aguarda, ajustada ao porto e à rua de terra batida que o antecede.

Uma frota multicolor de motorizadas de caixa preenche a frente.

Proprietários e funcionários de hotéis e pousadas, uns poucos munidos de cartazes identificativos, aguardam e disputam os passageiros provindos de Bissau.

Como quase sempre acontece com as canoas tradicionais e ferries que servem o arquipélago, o “Bijagós I” vem à pinha. Instalados com o conforto possível, dezenas de passageiros ajustam-se à carga.

Os restantes seguem sobre o convés superior. São os primeiros a pisar o molhe e a saudar quem os espera.

A chegada do “Bijagós I” redunda no grande evento rotineiro da cidade. Tempos houve em que se dava duas vezes por semana. Explicam-nos que o freio da pandemia, mas também o desgaste do porto, levaram as autoridades a diminuir a frequência para metade.

O ferry amara em três tempos. A consequência mais óbvia dessa redução salta à vista e até do barco para o molhe de cimento elevado a que foi atado.

Bubaque, o Portal mais Acessível para as Bijagós

Nas Bijagós em redor, o acolhimento de visitantes está entregue a lodges pertencentes a estrangeiros, com diárias acima das possibilidades dos mais humildes.

Como essas ilhas, Bubaque oferece uma vastidão natural, com muito de tribal, cercada de praias deslumbrantes com vistas e vislumbres das ilhas vizinhas.

Tenham ou não família por lá, Bubaque, a cidade e a ilha, são as Bijagós acessíveis aos guineenses remediados.

Em termos de urbanização, só Bolama se compara a Bubaque. Ambas têm o seu próprio legado de edifícios coloniais degradados.

Distribuídos por uma grelha de ruas de que só subsistem vestígios irregulares de empedrado ou alcatroado.

O Desembarque Arrastado do Ferry “Bijagós I”

Cirandamos entre os passageiros, atentos às peculiaridades do inevitável frenesim. O do desembarque dos passageiros.

E o agravado, da entrega e recolha dos seus pertences.

Funcionários da Consulmar e do porto, auxiliados por moradores e passageiros, transferem para terra TVs, paletes de caixas de vinho, sacas de arroz, galinhas e até cabras.

Com o sol na iminência do horizonte, duas enormes canoas tradicionais atracam ao lado do “Bijagós I”, também atafulhadas.

Uma delas, transporta uma moto com caixa recém-adquirida.

Um grupo de homens carrega-a a peso, escadaria acima, para junto das congéneres de serviço.

Já passaram três quartos de hora. Alguns passageiros do “Bijagós I” só há instantes recuperaram os seus pertences.

Como tantos outros a bordo, um casal chega precavido contra gastos desnecessários.

Seguram alguidares.

Num deles, vêm galinhas com as patas atadas.

Perguntamos-lhes se iam constar do menu do fim-de-semana.

“Olhem, ainda não temos a certeza se vai ser cafriela ou chabéu.

Que vão acabar no prato, isso é certo!” confirma-nos a senhora, intrigada pelo interesse que lhes dedicávamos, mas, bem-disposta.

Fim do Dia. Noite de Festa em Bubaque

O anoitecer envolve Bubaque.

Do cimo de um embondeiro despido, um bando de abutres aprecia a derradeira acção. Assiste como a turba se desvanece nas ruas e ruelas da povoação.

A Lua ascende.

Reflecte-se no canal que separa Bubaque da ilha vizinha. Faz sobressair as silhuetas das muitas palmeiras-de-óleo que abraçam Rubane.

Em época de Mundial de Futebol, pela primeira vez realizado no Inverno do hemisfério norte, Bubaque tem convívio televisivo garantido.

Com uma reputação festiva por manter, nem com a velha discoteca “Online” offline a animação se ficaria por aí.

Assistimos a uma partida na esplanada do Mango Eco Lodge de Myriam Barbier, a anfitriã gaulesa que se entregou aos encantos das Bijagós, que trocou o requinte da Côte d’Azur e de outras paragens de França, pela genuinidade de Bubaque.

Na manhã seguinte, inauguramos uma ansiada deambulação.

Bubaque desvela-nos a sua beleza crua.

Ajudamos a afugentar três cabras atrevidas que se alimentavam do jardim do Mango Lodge.

Várias outras salpicam a alameda esburacada em diante, mesmo junto às ruínas do edifício do Governador, entregue ao mato, mas que, ainda assim, abriga um ferreiro atarefado.

A Grelha Urbana Colonial de Bubaque no Cerne das Bijagós

O cerne da Bubaque colonial e, ainda hoje, os seus edifícios administrativos envelhecidos espraiam-se ali em volta, entre mangueiras e coqueiros.

Detectamos a câmara municipal, a rádio Djan-Djan, o escritório do governo regional e, em frente, o das autoridades militares, ambos sinalizados pela sua própria bandeira da Guiné Bissau.

O que antes funcionava como praça surge, agora, como descampado, sulcado por trilhos convenientes.

Um deles passa junto à pequena igreja, pelo parque infantil local e por uma das várias mercearias de imigrantes mauritanos.

Finda a época das chuvas, durante algum tempo, a velha praça também faz de prado. Sempre que a atravessamos, cruzamo-nos com vacas, cabras e ovelhas que se alimentam do seu tapete vegetativo.

Bubaque, Bijagós: uma ilha Bijagó Cristã-Animista

Aos Domingos de manhã, por ali se concentram os católicos praticantes da cidade. Bela e amarela, falta à paróquia o espaço para acolher todos os crentes.

Quando por lá passamos, os fiéis que chegam, nos seus melhores trajes, mas atrasados, acumulam-se da entrada para fora. se ainda possível, à sombra das árvores que antecedem o templo.

Por esses dias, é um padre tailandês que dá a missa.

A cerimónia que conduz concorre com outros serviços religiosos: os da Igreja evangélica, o da Nova Apostólica e o da Shalon.

Colonizadas e evangelizadas à margem do continente, boa parte das Bijagós e Bubaque, em particular, mantêm-se domínios animistas-cristãos.

Ao contrário do que acontece na Guiné Bissau continental, as suas mesquitas são menores e os muezzins desautorizados a cantar.

Mesmo assim, os mauritanos das mercearias e restaurantes modestos fecham os seus negócios às horas de oração, quando se juntam a outros muçulmanos praticantes nas requeridas venerações de Alá.

O predomínio cristão de Bubaque é um legado português complementar ao do casario colonial.

À medida que caminhamos para o interior da ilha homónima e das suas tabancas de organização quase tribal, o animismo das Bijagós ganha uma expressão superior à do Cristianismo.

Na cidade litoral, todavia, a fé Cristã continua em predomínio.

Bubaque nos Primórdios da Colonização Portuguesa de África

A primeira passagem dos portugueses pelas Bijagós ter-se-á dado apenas em 1498, ano em que Vasco da Gama desembarcou em Bubaque durante a sua expedição à Índia.

Desde o meio do século XV que o litoral guineense era explorado.

A partir de 1511, os escravos lá capturados aumentaram de ano para ano, não tarda, a partir da recém-erguida fortaleza de Cacheu, a primeira capital colonial da Guiné Bissau.

As Bijagós formavam, todavia, um domínio resistente.

Disseminado por um labirinto de estreitos e canais que as marés caprichosas tornavam traiçoeiro. Governavam-nas chefes tribais quase sempre avessos às intenções dos europeus.

A Passagem Efémera de Bubaque pela Guiné Britânica

Até 1847, estes, mantiveram-se ao largo. Nesse ano, os britânicos chegaram em força. Atacaram as principais tabancas do reino de Canhambaque, incluindo as de Bubaque.

Atormentaram de tal maneira os nativos que forçaram o rei António de Canhambaque a assinar um documento em que se comprometia a barrar os rivais portugueses de comerciarem nas Bijagós.

Avancemos até 1853. Os Britânicos tinham já anexado Bubaque e várias outras Bijagós.

O desfecho da Questão de Bolama, ditado por Ulisses Grant, a favor dos portugueses, desfez, em definitivo, o projecto da Guiné Britânica e as suas pretensões na actual Guiné Bissau.

E o Desfecho da Questão de Bolama que a Entregou a Portugal

Os Britânicos regressaram à Gâmbia de onde tinham procedido. Os Portugueses, esses, viram a costa livre à expansão no arquipélago.

Decidiram-se a submeter os nativos bijagós, não tarda, com recurso a tiros de canhão, a partir de navios de guerra.

Mesmo assim, a resistência bijagó só seria vencida em 1936. Tementes das revoltas, sobretudo da mais populosa e poderosa ilha de Canhambaque, as autoridades militares lusas apostaram em instalar o seu quartel-general em Bubaque. A estratégia provou-se acertada.

Daí em diante, o Reino de Canhambaque permaneceu sob controle.

A salvo dos antes frequentes ataques indígenas, os colonos portugueses consolidaram a nova capital, com as artérias e estruturas por que continuámos a cirandar.

Do centro histórico, avançamos pelas traseiras das ruínas do hotel que se diz que o ex-Presidente Nino Vieira desistiu de erguer, no caminho para a praia das Escadinhas.

Neste recanto balnear da cidade damos com um pequeno estaleiro de canoas tradicionais, onde carpinteiros e pintores recuperam um exemplar portentoso.

Miúdos jogam à bola.

Meninas ensaiam poses de uma qualquer passagem de modelos nas suas mentes.

O sol descai para os lados do Atlântico.

Despede-se de quatro palmeiras-de-óleo africanas que despontam de um promontório que oculta o Ocidente.

Partidas do Mundial do Qatar e Danças Bijagós, no Mango Ecolodge

Regressamos, sem pressas, ao Mango EcoLodge.

Nessa noite, depois dos jogos do Mundial, Mimi e Maio apresentam uma pequena gala cultural.

Crianças e graúdos exibem danças tribais contagiantes.

O público rejubila. O sentado nas cadeiras da esplanada. O empoleirado no muro da pousada.

E até o que conformado em escutar, nas imediações.

Por mais de duas horas.

Sempre ao ritmo intenso e caloroso das Bijagós.

COMO IR: 

Voe com a Euroatlantic , Lisboa-Bissau e Bissau-Lisboa, às sextas-feiras.

ONDE FICAR em BUBAQUE

Mango Eco Lodge ou Cajou Lodge Hôtel

Reservas pelos Whats App:

+245 95 660 17 96

+245 96 663 33 29

Cruzeiro Africa Princess, 2º Orangozinho, Bijagós, Guiné Bissau

Orangozinho e os Confins do PN Orango

Após uma primeira incursão à ilha Roxa, zarpamos de Canhambaque para um fim de dia à descoberta do litoral no fundo vasto e inabitado de Orangozinho. Na manhã seguinte, navegamos rio Canecapane acima, em busca da grande tabanca da ilha, Uite.
Ilha Kéré, Bijagós, Guiné Bissau

A Pequena Bijagó que Acolheu um Grande Sonho

Criado na Costa do Marfim, o francês Laurent encontrou, no arquipélago das Bijagós, o lugar que o arrebatou. A ilha que partilha com a esposa portuguesa Sónia, aceitou-os e ao afecto que sentiam pela Guiné Bissau. Há muito que Kéré e as Bijagós encantam quem os visita.
Ilha Kéré a Orango, Bijagós, Guiné Bissau

Em Busca dos Hipopótamos Lacustres-Marinhos e Sagrados das Bijagós

São os mamíferos mais letais de África e, no arquipélago das Bijagós, preservados e venerados. Em virtude da nossa admiração particular, juntamo-nos a uma expedição na sua demanda. Com partida na ilha de Kéré e fortuna no interior da de Orango.
Tabatô, Guiné Bissau

Tabatô: ao Ritmo do Balafom

Durante a nossa visita à tabanca, num ápice, os djidius (músicos poetas)  mandingas organizam-se. Dois dos balafonistas prodigiosos da aldeia assumem a frente, ladeados de crianças que os imitam. Cantoras de megafone em riste, cantam, dançam e tocam ferrinhos. Há um tocador de corá e vários de djambés e tambores. A sua exibição gera-nos sucessivos arrepios.
Tabatô, Guiné Bissau

A Tabanca dos Músicos Poetas Mandingas

Em 1870, uma comunidade de músicos mandingas em itinerância, instalou-se junto à actual cidade de Bafatá. A partir da Tabatô que fundaram, a sua cultura e, em particular, os seus balafonistas prodigiosos, deslumbram o Mundo.
Cruzeiro Africa Princess, 1º Bijagós, Guiné Bissau

Rumo a Canhambaque, pela História da Guiné Bissau

O Africa Princess zarpa do porto de Bissau, estuário do rio Geba abaixo. Cumprimos uma primeira escala na ilha de Bolama. Da antiga capital, prosseguimos para o âmago do arquipélago das Bijagós.
Lubango, Angola

A Cidade no Cimo de Angola

Mesmo barradas da savana e do Atlântico por serras, as terras frescas e férteis de Calubango sempre prendaram os forasteiros. Os madeirenses que fundaram Lubango sobre os 1790m e os povos que se lhes juntaram, fizeram dela a cidade mais elevada e uma das mais cosmopolitas de Angola.
Quedas d'água de Kalandula, Angola

Angola em Catadupa

Consideradas as segundas maiores de África, as quedas d’água de Kalandula banham de majestade natural a já de si grandiosa Angola. Desde os tempos coloniais em que foram baptizadas em honra de D. Pedro V, Duque de Bragança, muito rio Lucala e história por elas fluiu.
Varela, Guiné Bissau

Praia, derradeiro Litoral, até à Fronteira com o Senegal

Algo remota, de acesso desafiante, a aldeia pacata e piscatória de Varela compensa quem a alcança com a afabilidade da sua gente e com um dos litorais deslumbrantes, mas em risco, da Guiné Bissau.
Elalab, Guiné Bissau

Uma Tabanca na Guiné dos Meandros sem Fim

São incontáveis os afluentes e canais que, a norte do grande rio Cacheu, serpenteiam entre manguezais e encharcam terras firmes. Contra todas as dificuldades, gentes felupes lá se instalaram e mantêm povoações prolíficas que envolveram de arrozais. Elalab, uma delas, tornou-se uma das tabancas mais naturais e exuberantes da Guiné Bissau.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Hipopótamo exibe as presas, entre outros
Safari
PN Mana Pools, Zimbabwé

O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
Thorong La, Circuito Annapurna, Nepal, foto para a posteridade
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 13º - High Camp a Thorong La a Muktinath, Nepal

No Auge do Circuito dos Annapurnas

Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Arquitectura & Design
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Aventura
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Cerimónias e Festividades
Militares

Defensores das Suas Pátrias

Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
Cidade do Cabo, África do Sul, Nelson Mandela
Cidades
Cidade do Cabo, África do Sul

Ao Fim e ao Cabo

A dobragem do Cabo das Tormentas, liderada por Bartolomeu Dias, transformou esse quase extremo sul de África numa escala incontornável. E, com o tempo, na Cidade do Cabo, um dos pontos de encontro civilizacionais e urbes monumentais à face da Terra.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Cultura
Dali, China

Flash Mob à Moda Chinesa

A hora está marcada e o lugar é conhecido. Quando a música começa a tocar, uma multidão segue a coreografia de forma harmoniosa até que o tempo se esgota e todos regressam às suas vidas.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Teleférico que liga Puerto Plata ao cimo do PN Isabel de Torres
Em Viagem
Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Pequena súbdita
Étnico

Hampi, India

À Descoberta do Antigo Reino de Bisnaga

Em 1565, o império hindu de Vijayanagar sucumbiu a ataques inimigos. 45 anos antes, já tinha sido vítima da aportuguesação do seu nome por dois aventureiros portugueses que o revelaram ao Ocidente.

Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Maori haka, Waitangi Treaty Grounds, Nova Zelândia
História
Bay of Islands, Nova Zelândia

O Âmago Civilizacional da Nova Zelândia

Waitangi é o lugar chave da Independência e da já longa coexistência dos nativos maori com os colonos britânicos. Na Bay of Islands em redor, celebra-se a beleza idílico-marinha dos antípodas neozelandeses mas também a complexa e fascinante nação kiwi.
Praia de El Cofete do cimo de El Islote, Fuerteventura, ilhas Canárias, Espanha
Ilhas
Fuerteventura, Ilhas Canárias, Espanha

A (a) Ventura Atlântica de Fuerteventura

Os romanos conheciam as Canárias como as ilhas afortunadas. Fuerteventura, preserva vários dos atributos de então. As suas praias perfeitas para o windsurf e o kite-surf ou só para banhos justificam sucessivas “invasões” dos povos do norte ávidos de sol. No interior vulcânico e rugoso resiste o bastião das culturas indígenas e coloniais da ilha. Começamos a desvendá-la pelo seu longilíneo sul.
Quebra-Gelo Sampo, Kemi, Finlândia
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Almada Negreiros, Roça Saudade, São Tomé
Literatura
Saudade, São Tomé, São Tomé e Príncipe

Almada Negreiros: da Saudade à Eternidade

Almada Negreiros nasceu, em Abril de 1893, numa roça do interior de São Tomé. À descoberta das suas origens, estimamos que a exuberância luxuriante em que começou a crescer lhe tenha oxigenado a profícua criatividade.
Camponesa, Majuli, Assam, India
Natureza
Majuli, Índia

Uma Ilha em Contagem Decrescente

Majuli é a maior ilha fluvial da Índia e seria ainda uma das maiores à face da Terra não fosse a erosão do rio Bramaputra que há séculos a faz diminuir. Se, como se teme, ficar submersa dentro de vinte anos, mais que uma ilha, desaparecerá um reduto cultural e paisagístico realmente místico do Subcontinente.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Merida a Los Nevados confins dos Andes, Venezuela
Parques Naturais
Mérida, Venezuela

Mérida a Los Nevados: nos Confins Andinos da Venezuela

Nos anos 40 e 50, a Venezuela atraiu 400 mil portugueses mas só metade ficou em Caracas. Em Mérida, encontramos lugares mais semelhantes às origens e a geladaria excêntrica dum portista imigrado.
San Juan, Cidade Velha, Porto Rico, Reggaeton, bandeira em Portão
Património Mundial UNESCO
San Juan, Porto Rico (Parte 2)

Ao Ritmo do Reggaeton

Os porto-riquenhos irrequietos e inventivos fizeram de San Juan a capital mundial do reggaeton. Ao ritmo preferido da nação, encheram a sua “Cidade Muralhada” de outras artes, de cor e de vida.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Personagens
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Surfistas caminham pela praia do Tofo, Moçambique
Praias
Tofo, Moçambique

Entre o Tofo e o Tofinho por um Litoral em Crescendo

Os 22km entre a cidade de Inhambane e a costa revelam-nos uma imensidão de manguezais e coqueirais, aqui e ali, salpicados de cubatas. A chegada ao Tofo, um cordão de dunas acima de um oceano Índico sedutor e uma povoação humilde em que o modo de vida local há muito se ajusta para acolher vagas de forasteiros deslumbrados.
Páscoa em Helsínquia, Finlândia, iKids em Seurassari
Religião
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Magome a Tsumago, Nakasendo, Caminho Japão medieval
Sociedade
Magome-Tsumago, Japão

Magome a Tsumago: o Caminho Sobrelotado Para o Japão Medieval

Em 1603, o xogum Tokugawa ditou a renovação de um sistema de estradas já milenar. Hoje, o trecho mais famoso da via que unia Edo a Quioto é percorrido por uma turba ansiosa por evasão.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Vida Selvagem
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.