Machu Picchu, Peru

A Cidade Perdida em Mistério dos Incas


Uma Cidade Perdida e Achada
A perspectiva mais famosa da cidade que os incas terão abandonado por altura da conquista hispânica do Império Inca.
Em trajes quechuas
Visitante peruano de Machu Picchu aprecia os cenários andinos em redor, em trajes tradicionais coloridos.
Arquitectura & Natura
Uma árvore desponta de um dos terraços em que se dispõe o urbanismo inca da cidadela que terão construído no século XV.
Fauna local
Lamas ocupam um terraço numa encosta oposta aos picos principais da cidadela de Machu Picchu.
Ruínas incas
Detalhe de uma das estruturas sólidas em que assentava a cidade, feita de pedras esculpidas e encaixadas na perfeição pelos obreiros incas.
Leitura andina
Visitante lê com vista para um dos precipícios para que espreita a cidadela de Machu Picchu, que Hiram Bingham considerou um dos locais mais bem defendidos pela natureza daquela região do Peru.
Em fila peruana
Visitantes sobem uma das escadarias longas de Machu Picchu, a caminho de um ponto alto do complexo de ruínas
À moda peruana
Amigos peruanos de Machu Picchu protegem-se do sol sob chapéus peculiares.
O Vale Sagrado
Cenário verdejante em redor do rio Urubamba na base das montanhas que acolheram a cidade inca.
Espécie de ruínas habitacionais
Estruturas de antigos domicílios de Machu Picchu com pequenos tufos de humidade em fundo.
Contraste Camelídeo
Lamas contemplam-se sobre um dos terraços criados em Machu Picchu pelos fundadores incas da cidade.
Um Avenida Inca
Um caminho limítrofe de Machu Picchu, conquistado à encosta luxuriante e calçado com pedra esculpida
Em repouso
Visitantes descansam das longas caminhadas estafantes a que obriga a visita de Machu Picchu
Ao deambularmos por Machu Picchu, encontramos sentido nas explicações mais aceites para a sua fundação e abandono. Mas, sempre que o complexo é encerrado, as ruínas ficam entregues aos seus enigmas.

Em dois dias de habituação gradual à altitude, a imponência colonial de Cusco voltava a impressionar-nos mas os primeiros metros da Ferrovia Santa Ana destoavam.

Em vez de deslizar de forma digna e fluída, a composição soluçava. Não tardaria a deter-se e a inverter a marcha, algo que se repetiu por mais algumas vezes.

O estranho fenómeno a que os moradores e trabalhadores do PeruRail baptizaram de “El zig-zag” permitiu ao comboio conquistar a encosta abarracada nos arredores da cidade. E, pouco depois, enfrentar a descida para o vale sagrado do rio Urubamba.

O Vale Sagrado

Cenário verdejante em redor do rio Urubamba na base das montanhas que acolheram a cidade inca.

A Deslumbrante Abordagem Cinematográfica de Werner Herzog

Tínhamos admirado, pela primeira vez, aquelas paragens luxuriantes, nos planos épicos de abertura de “Aguirre, a Cólera dos Deuses”.

No filme, um destacamento de militares e missionários liderados por Gonçalo Pizarro, apoiados por carregadores nativos, mulas e lamas serpenteia subsumido na névoa por trilhos traiçoeiros embutidos na encosta acima do leito furioso do Urubamba.

Contraste Camelídeo

Lamas contemplam-se sobre um dos terraços criados em Machu Picchu pelos fundadores incas da cidade.

Pouco depois, Pizarro rende-se às dificuldades do terreno e decreta a divisão da comitiva. Parte da que desce o rio vê-se em apuros nos seus rápidos e remoinhos.

Inspirado pelos feitos de Hernán Cortéz, Don Lope de Aguirre (representado pelo irascível Klaus Kinski que receberia, como cachet, um terço do orçamento da longa metragem) não tarda a arrebatar a liderança do grupo. Em pouco tempo, revela a sua obsessão doentia pelo El Dorado.

Nos dias em que explorávamos a zona tropical de Ucayali, o El Dorado era, para todos os passageiros a bordo, outro.

Leitura andina

Visitante lê com vista para um dos precipícios para que espreita a cidadela de Machu Picchu, que Hiram Bingham considerou um dos locais mais bem defendidos pela natureza daquela região do Peru.

A Estação Final de Águas Calientes, na Base da Cidade Misteriosa de Machu Picchu

Cada minuto da viagem o tornava mais real. O comboio percorre as últimas centenas de metros entre a selva cerrada e o Urubamba. Deixa-nos na estação de Águas Calientes de onde prosseguimos, de autocarro, para as alturas intermédias (2.430m) da cordilheira andina.

Somos apenas dois de vários milhares de visitantes a ascender àquela montanha com face de velha, o significado inca do termo Machu Picchu e – assim defendem vários adeptos – o visual subliminar do relevo.

Os nativos da zona sabiam, havia muito, da existência das ruínas.

Há quem diga, aliás, que ao invés de isolada e remota, a cidadela estava acessível por distintos trilhos que a ligavam a pequenos núcleos familiares de indígenas.

Os Exploradores Europeus a Quem os Nativos Revelaram Machu Picchu

Além destes, é ainda possível que, no mínimo, dois missionários britânicos, um engenheiro alemão, um seu compatriota que, em 1860, comprara terras nas imediações, bem como três exploradores de Cusco: Enrique Palma, Gabino Sánchez e Agustín Lizárraga, já conhecessem o lugar.

Venham ou não alguma vez a comprovar-se os seus créditos (e até os de muitos outros) foi Hiram Bingham, um historiador, professor, explorador e, mais tarde, senador americano nascido no Havai, quem mais se dedicou a estudar Machu Picchu e a divulgou ao Mundo.

Foi ainda Bingham quem suscitou as incontáveis incursões facilitadas que a velha cidade hoje acolhe, dia após dia.

Em trajes quechuas

Visitante peruano de Machu Picchu aprecia os cenários andinos em redor, em trajes tradicionais coloridos.

Em 24 de Julho de 1911, Melchor Arteaga, um indígena que Bingham considerou “bastante melhor que o comum” viu o forasteiro deambular nas imediações da cabana de colmo que mantinha na sua plantação de Mandor Pampa.

Arteaga vendia erva, pasto e bebidas alcoólicas a quem passasse. A par do provável interesse do estrangeiro pelos vestígios históricos, ávido de ganhar algum dinheiro extra, ofereceu-se para lhe mostrar umas ruínas que conhecia a troco de meros 50 cêntimos de dólar diários.

Bingham aceitou, de imediato, a proposta. No dia seguinte, sem dificuldades de maior, confrontou-se com a cidade abandonada.

Uma Cidade Perdida e Achada

A perspectiva mais famosa da cidade que os incas terão abandonado por altura da conquista hispânica do Império Inca

O achado tê-lo-á certamente deliciado. O explorador nunca teve, no entanto, o privilégio de o admirar completamente reconstruído como o fazemos no mais absoluto assombro, após subirmos à cabana dos Vigilantes da Pedra Funerária, onde se crê que eram mumificados os nobres incas falecidos.

Dali, entre lamas e alpacas altivos, apreciamos a vista clássica e mais abrangente de Machu Picchu.

Fauna local

Lamas ocupam um terraço numa encosta oposta aos picos principais da cidadela de Machu Picchu.

As Teorias Que Ainda Não Explicaram Machu Picchu

É naquele ponto elevado que tentamos intuir a razão de ser de tão majestosa edificação. Sabemos que a tese mais popular a explica, com base num documento hispânico do século XVI, como um retiro de montanha dos imperadores incas Pachacutec Inca Yupanqui e Tupac Inca Yupanqui, vivos entre 1438 e 1493.

Teria sido erguida por volta de 1450, no apogeu do Império Inca.

Foi abandonada à sua sorte um século depois, na altura em que os conquistadores espanhóis se apoderavam dos territórios indígenas, apesar de se acreditar que nunca descobriram a localização de Machu Picchu.

Um Avenida Inca

Um caminho limítrofe de Machu Picchu, conquistado à encosta luxuriante e calçado com pedra esculpida

De início, Bingham anunciou tratar-se de Vilcabamba la Vieja, a última cidade de onde os derradeiros governantes incas resistiram à conquista espanhola, durante o século XVI.

Outros arqueólogos viriam a descobrir que essa teria sido, na realidade, Espíritu Pampa, a 130 km a oeste de Cusco.

Após aturado estudo das ruínas, de ossadas humanas e outros elementos, Bingham defendeu, então, que Machu Picchu havia surgido como uma espécie de berçário das “Virgens Incas do Sol” uma ordem santa de mulheres dedicadas ao deus Inti. Viria, no entanto, a provar-se que muitas das ossadas eram, afinal, masculinas.

Uma teoria alternativa do arqueólogo e antropólogo Johan Reinhardt defende que a presença da cidade num lugar tão remoto se deveu aos Incas considerarem sagrados o rio Urubamba e a paisagem em redor.

Arquitectura & Natura

Uma árvore desponta de um dos terraços em que se dispõe o urbanismo inca da cidadela que terão construído no século XV.

E por terem apurado que o nascer e o pôr-do-sol, nos equinócios e solstícios, quando vistos de certos pontos, se alinhavam com as montanhas de Machu Picchu.

Ora, à imagem do rio, as montanhas tinham grande significado religioso para os nativos.

Uma Conquista Apressada e Atabalhoada do Pico Huayna Picchu

Após passarmos pelas portas do Templo do Sol, pela Praça Sagrada, pelos Templos das Três Janelas e pelo Templo Principal, investigamos a Casa do Sumo Sacerdote.

Logo, subimos ao santuário Intihuatana, de onde os astrónomos incas acompanhavam os “movimentos” do sol, previam os solstícios e outras posições chave do astro.

Decidimos ascender ainda ao pico de Huayna Picchu, de onde era garantida uma vista suprema sobre as ruínas e os cenários em redor.

Em fila peruana

Visitantes sobem uma das escadarias longas de Machu Picchu, a caminho de um ponto alto do complexo de ruínas

Mesmo se a morfologia deste cume agudo assusta qualquer montanhista de ocasião, depressa percebemos que o único problema sério com que nos debateríamos era termos que o conquistar em contra-relógio por as autoridades encerrarem o trilho muito antes do complexo em geral.

De acordo, com as pernas num longo sobreaquecimento, chegamos ao cume em 45 minutos.

Dedicamos 15 ou 20 adicionais a recuperarmos o fôlego violentado, a contemplarmos a cidadela no sopé irregular e as sucessivas faldas da cordilheira verdejante em que os Incas a encaixaram.

Espécie de ruínas habitacionais

Estruturas de antigos domicílios de Machu Picchu com pequenos tufos de humidade em fundo.

É já após a hora limite que descemos, em óbvio excesso velocidade, pelo mesmo caminho de cabras andinas. A meio do percurso, voltamos a passar por um segmento apertado, mantido em pura vertigem entre um paredão de rocha protuberante e um abismo sem aparente fim.

Ali, a Sara deixa-se intimidar. Encosta-se demasiado à falésia e tropeça numa pequena laje destacada do solo. Quando aterra, tem a face sobre o limiar entre vida e a morte e contempla o precipício sobre o vale sagrado.

Quiseram o destino ou os deuses incas que o resto do seu corpo ficasse sustentado pela superfície exígua do passadiço.

Não temos sequer tempo para nos restabelecermos do susto.

Sanada a mente e soprados uns pequenos arranhões, continuamos o percurso em corrida.

Somos os últimos a apanhar o derradeiro autocarro mas ainda descemos sem ser em queda para junto do sempre furibundo Urubamba.

Grande Zimbabwe

Grande Zimbabué, Mistério sem Fim

Entre os séculos XI e XIV, povos Bantu ergueram aquela que se tornou a maior cidade medieval da África sub-saariana. De 1500 em diante, à passagem dos primeiros exploradores portugueses chegados de Moçambique, a cidade estava já em declínio. As suas ruínas que inspiraram o nome da actual nação zimbabweana encerram inúmeras questões por responder.  
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.

Hampi, India

À Descoberta do Antigo Reino de Bisnaga

Em 1565, o império hindu de Vijayanagar sucumbiu a ataques inimigos. 45 anos antes, já tinha sido vítima da aportuguesação do seu nome por dois aventureiros portugueses que o revelaram ao Ocidente.

Rapa Nui - Ilha da Páscoa, Chile

Sob o Olhar dos Moais

Rapa Nui foi descoberta pelos europeus no dia de Páscoa de 1722. Mas, se o nome cristão ilha da Páscoa faz todo o sentido, a civilização que a colonizou de moais observadores permanece envolta em mistério.
PN Tayrona, Colômbia

Quem Protege os Guardiães do Mundo?

Os indígenas da Serra Nevada de Santa Marta acreditam que têm por missão salvar o Cosmos dos “Irmãos mais Novos”, que somos nós. Mas a verdadeira questão parece ser: "Quem os protege a eles?"
Ho Chi-Minh a Angkor, Camboja

O Tortuoso Caminho para Angkor

Do Vietname em diante, as estradas cambojanas desfeitas e os campos de minas remetem-nos para os anos do terror Khmer Vermelho. Sobrevivemos e somos recompensados com a visão do maior templo religioso
Bagan, Myanmar

A Planície dos Pagodes, Templos e Redenções Celestiais

A religiosidade birmanesa sempre assentou num compromisso de redenção. Em Bagan, os crentes endinheirados e receosos continuam a erguer pagodes na esperança de conquistarem a benevolência dos deuses.
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
hipopotamos, parque nacional chobe, botswana
Safari
PN Chobe, Botswana

Chobe: um rio na Fronteira da Vida com a Morte

O Chobe marca a divisão entre o Botswana e três dos países vizinhos, a Zâmbia, o Zimbabwé e a Namíbia. Mas o seu leito caprichoso tem uma função bem mais crucial que esta delimitação política.
Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Aventura
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Via Conflituosa
Cerimónias e Festividades
Jerusalém, Israel

Pelas Ruas Beliciosas da Via Dolorosa

Em Jerusalém, enquanto percorrem a Via Dolorosa, os crentes mais sensíveis apercebem-se de como a paz do Senhor é difícil de alcançar nas ruelas mais disputadas à face da Terra.
Cansaço em tons de verde
Cidades
Suzdal, Rússia

Em Suzdal, é de Pequenino que se Celebra o Pepino

Com o Verão e o tempo quente, a cidade russa de Suzdal descontrai da sua ortodoxia religiosa milenar. A velha cidade também é famosa por ter os melhores pepinos da nação. Quando Julho chega, faz dos recém-colhidos um verdadeiro festival.
Comida
Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
Mini-snorkeling
Cultura
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Em Viagem
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Vegetais, Little India, Singapura de Sari, Singapura
Étnico
Little India, Singapura

Little Índia. A Singapura de Sari

São uns milhares de habitantes em vez dos 1.3 mil milhões da pátria-mãe mas não falta alma à Little India, um bairro da ínfima Singapura. Nem alma, nem cheiro a caril e música de Bollywood.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Espargos, ilha do Sal, Cabo Verde
História
Ilha do Sal, Cabo Verde

O Sal da Ilha do Sal

Na iminência do século XIX, Sal mantinha-se carente de água potável e praticamente inabitada. Até que a extracção e exportação do sal lá abundante incentivou uma progressiva povoação. Hoje, o sal e as salinas dão outro sabor à ilha mais visitada de Cabo Verde.
Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai
Ilhas
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Quebra-Gelo Sampo, Kemi, Finlândia
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Vulcão Teide, Tenerife, Canárias, Espanha
Natureza
Tenerife, Canárias

O Vulcão que Assombra o Atlântico

Com 3718m, El Teide é o tecto das Canárias e de Espanha. Não só. Se medido a partir do fundo do oceano (7500 m), só duas montanhas são mais pronunciadas. Os nativos guanches consideravam-no a morada de Guayota, o seu diabo. Quem viaja a Tenerife, sabe que o velho Teide está em todo o lado.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Tsitsikamma Parque Nacional
Parques Naturais
Garden Route, África do Sul

O Litoral Jardim da África do Sul

Estendida por mais de 200km de costa natural, a Garden Route ziguezagueia por florestas, praias, lagos, desfiladeiros e parques naturais esplendorosos. Percorremo-la de leste para oeste, ao longo dos fundos dramáticos do continente africano.
Castelo de Shuri em Naha, Okinawa o Império do Sol, Japão
Património Mundial UNESCO
Okinawa, Japão

O Pequeno Império do Sol

Reerguida da devastação causada pela 2ª Guerra Mundial, Okinawa recuperou a herança da sua civilização secular ryukyu. Hoje, este arquipélago a sul de Kyushu abriga um Japão à margem, prendado por um oceano Pacífico turquesa e bafejado por um peculiar tropicalismo nipónico.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Personagens
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Banhista, The Baths, Devil's Bay (The Baths) National Park, Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas
Praias
Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os “Caribanhos” Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
Templo Kongobuji
Religião
Monte Koya, Japão

A Meio Caminho do Nirvana

Segundo algumas doutrinas do budismo, são necessárias várias vidas para atingir a iluminação. O ramo shingon defende que se consegue numa só. A partir do Monte Koya, pode ser ainda mais fácil.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
Sociedade
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
O projeccionista
Vida Quotidiana
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Vida Selvagem
Valdez, Alasca

Na Rota do Ouro Negro

Em 1989, o petroleiro Exxon Valdez provocou um enorme desastre ambientai. A embarcação deixou de sulcar os mares mas a cidade vitimada que lhe deu o nome continua no rumo do crude do oceano Árctico.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.