Barahona, República Dominicana

A República Dominicana Balnear de Barahona


O Mar das Caraíbas de San Rafael
Vista bem tropical da praia de San Rafael.
Caminhada sob Coqueiros
Morador percorre um passeio da beira-mar da zona de San Rafael.
Pescados y Mariscos
Donos de restaurante do Balneário San Rafael, descansam à sombra.
Riqueza de Tostones
Cozinheiras acabam de preparar tostones num dos vários restaurantes do balneário de San Rafael.
Fé no Wifi
Cliente serve-se de uma cerveja dominicana Presidencial, num bar de San Rafael.
Banhos de rio
Banhistas refrescam-se na água do rio socalcado de San Rafael.
Conversa Presidencial
Amigas partilham uma cerveja Presidencial das grandes, ao balcão de um bar do balneário San Rafael.
Salto para o Conhecido
Banhistas entregam-se a acrobacias e a conversas no balneário de Los Patos.
Coqueiral Caribenho
Pequena floresta de coqueiros mesmo à beira do Mar das Caraíbas.
O Balneário Los Patos
O balneário de Los Patos repleto de banhistas dessa zona da província de Barahona.
Trio Los Patos
Três jovens banhistas posam para a fotografia na água esmeralda do balneário Los Patos.
La Cueva de Los Índios
Vasos-cisnes adornam um muro indicativo de La Cueva de los Índios, em Los Patos.
Banhinho
Um delicioso banho de fim de tarde na água fresca do balneário de Los Patos.
Fumo de Grelha
Empregada de um restaurante controla os grelhados numa cozinha enfumarada e improvisada.
Los Patos a Cores
Passageiros em excesso de uma motorizada que acelera em frente ao letreiro introdutório de Los Patos.
Patos de Los Patos
Criança dá pão aos patos que sempre nadam em Los Patos.
Moto Boy Encharcado
Jovem banhista sorridente prepara-se para deixar o balneário Los Patos ainda molhado.
Tempo de Rolos
Moradoras da província de Barahona em plena sessão caseira de cabeleireiro.
Um quase Buffet
Uma fila de bancas de petiscos dominicanos serve os banhistas do balneário San Rafael.
Coco muito ralado
Cozinheira rala cocos junto a um dos restaurantes do balneário de San Rafael.
Sábado após Sábado, o recanto sudoeste da República Dominicana entra em modo de descompressão. Aos poucos, as suas praias e lagoas sedutoras acolhem uma maré de gente eufórica que se entrega a um peculiar rumbear anfíbio.

A isso tinham levado as circunstâncias. Em particular, a rivalidade interna da República Dominicana quanto à promoção turística das suas regiões.

Nos dias que já levávamos à descoberta da metade oriental da velha Hispaniola, passámos por Puerto Plata, uma cidade do norte, pioneira do turismo dominicano e que ostentava o cognome de “Novia del Atlántico”.

Pois, nisto dos romances e dos mares e oceanos, os Dominicanos, como os vizinhos Boricuas, há que dizê-lo, não brincam em serviço. Se o Atlântico já era de Puerto Plata, a região de Barahona tomou o Caribe.

Barahona intitulou-se “La Novia do Caribe”. Com óbvia legitimidade.

A República Dominicana Balnear de Barahona, cabeleireiro caseiro

Moradoras da província de Barahona em plena sessão caseira de cabeleireiro.

Enquanto a nortenha Puerto Plata confrontava o fundo da alpondra das Pequenas Antilhas e o Atlântico, Barahona surge em pleno numa espécie de península quase triangular que se interna no Mar das Caraíbas.

E que tem na ilha de Alto Velo o extremo meridional da nação.

Além de caribenhas, as terras que então desbravávamos revelavam-se uma deliciosa República Dominicana à margem. Durante dias e centenas de quilómetros, não vimos um único resort ou praia privada que fosse.

Tínhamos como base de exploração a Casa Bonita, um ecolodge familiar encaixado às margens do rio Cacao.

E no sopé da Sierra de Bahoruco, uma cordilheira luxuriante parte da Reserva UNESCO da Biosfera Jaragua-Bahoruco-Enriquillo que nos envolvia.

Nesses dias, nascer do sol após nascer do sol, saímos do lodge para a Carretera 44 Barahona-Paraíso.

A República Dominicana Balnear de Barahona, amanhecer entre coqueiros

Noite despede-se da província de Barahona e do Mar das Caraíbas.

Era esta a via principal da província, humilde, mas que as sucessivas curvas e ladeiras, submetidas ao relevo caprichoso das montanhas e da beira-mar, faziam aventureira, panorâmica.

Deslumbrante a condizer.

Pela Barahona Caribenha Fora, na Direcção do Haiti

Nesses dias, conduz-nos o señor Carlos, motorista do lodge, nativo da região, o condutor e guia ao nosso dispor.

Bem-disposto, paciente, conversador, Carlos conhecia os cantos à casa como poucos. Percebeu num ápice o tipo de cenários e de cenas a que nos queríamos dedicar.

A simbiose que com ele formámos e o seu papel de cicerone, contribuíram sobremaneira para o à vontade produtivo em que depressa nos vimos.

Aurora após aurora, descíamos a rampa de terra batida do cimo que a Casa Bonita ocupava. Ao passarmos a pequena guarida do lodge, um bando de patos quase residente grasnava à nossa passagem. Carlos despedia-se do guarda e das aves. Os patos grasnavam de volta.

“Andam sempre por aqui. Já fazem parte da vida de quem ali está de turno. Como fazem parte da minha. E olhem que se apegaram mais a nós que muitas pessoas!”

A rampa dá entrada na carretera. À nossa direita, temos um campo de beisebol ervado. O campo estende-se até à margem do rio Cacau que, entretanto, atravessamos para logo cruzarmos os pueblos irmãos de Baoruco Arriba e Baoruco Abajo.

Prosseguimos para oeste, com passagem por Fudeco, Haiti, Bella Vista e La Ciénaga.

A República Dominicana Balnear de Barahona, coqueiral de San Rafael

Pequena floresta de coqueiros mesmo à beira do Mar das Caraíbas.

Passada esta secção urbanizada, serpenteamos pelo fundo florestado da serra, ora sumido na vegetação tropical, ora em comunhão com as águas azuladas do Mar das Caraíbas.

Atravessamos outra ponte, esta, de estilo de campanha, a da La Cienaga-San Rafael.

Continuamos acima de um litoral que um promontório inesperado torna mais brusco. Do outro lado desse cabo, desvendamos uma baía suave e translúcida.

Aos poucos, regressamos à iminência do mar, separado do verde da serrania por uma linha ténue de areal coralífero.

A República Dominicana Balnear de Barahona

Vista bem tropical da praia de San Rafael.

No entretanto, contado o tempo do percurso e o de várias paragens, tínhamos entrado a sério na manhã.

De início, quase deserta, a estrada começava a admitir mais e mais carros e carripanas, pick ups e até alguns autocarros. Inesperado, o trânsito intriga-nos. “Calma, já vão ver para onde vão todos! Estamos quase lá” assegura-nos Carlos.

Decorridas mais umas centenas de metros, vemo-nos forçados a parar.

O Popular Refúgio Fluvial do Balneário San Rafael

A estrada tinha estreitado. Indiferentes, várias pick ups improvisavam estacionamentos. Um mini-bus ensaiava uma irreverente inversão de marcha.

Carlos conhecia bem aquele caos.  “Meus amigos, isto só vai piorar. Se não os podemos vencer, juntamo-nos a eles. Façamos uma coisa: vocês saem já aqui e continuam para diante. Eu estaciono o mais próximo que conseguir.”

Estávamos à entrada do balneário de San Rafael. O lugar é considerado especial. É reverenciado à altura por toda uma multidão adoradora da praia, do sol, das águas termais e, caso não sirvam tais pretextos, da famosa rumba dominicana.

Com o tempo, o balneário de San Rafael e as suas farras semi-aquáticas tornaram-se populares.

De tal maneira famosos que lá começaram a afluir autocarros repletos de gente da capital Santo Domingo, ansiosa por limpar a mente dos stresses laborais da semana.

Sem compromissos nem planos rivais, juntamo-nos à pandega.

A República Dominicana Balnear de Barahona, mesas em San Rafael

Convivas partilham mesas plásticas do balneário San Rafael.

Logo abaixo da estrada, parte mais ansiosa da gente colonizava o areal arredondado e grosso, quase pedregoso, da praia. Certos convivas bebiam cervejas.

Outros, tinham-se enfiado na água. Saboreavam o ondular suave e morno do Mar das Caraíbas.

À frente, o pelotão recém-desembarcado das viaturas já se havia distribuído por um cenário em tudo distinto.

A Vida Prazerosa nos Socalcos do rio San Rafael

Ali mesmo, um dos vários rios que desciam da serra, o São Rafael, desaguava. Nos seus derradeiros metros, fluía em modo de cascata.

Por uma longa sequência de socalcos, cada qual, sua piscina de águas frescas e cristalinas.

A ele se ajustaram dezenas de bares e restaurantes e uma série de bancas e banquinhas complementares.

Estes negócios prolíficos servem desde meras bebidas aos petiscos dominicanos mais apreciados.

A República Dominicana Balnear de Barahona, grelhados

Empregada de um restaurante controla os grelhados numa cozinha enfumarada e improvisada.

Ao deambularmos pelos terraços às margens do rio, saboreamos e vivemos um pouco de tudo, sob a perspectiva dos banhistas clientes e sob a das famílias de negociantes entregues a uma miríade de tarefas culinárias.

À entrada, uma senhora rala cocos atrás de cocos, a raspá-los num grande ralador de metal envelhecido.

A República Dominicana Balnear de Barahona, coco ralado

Cozinheira rala cocos junto a um dos restaurantes do balneário de San Rafael.

Logo, invadimos uma cozinha adaptada a quatro paredes toscas, cobertas de um telhado de bambu escurecido pelo fumo engordurado.

A azáfama com que ali nos deparamos só acelera o processo.

Cerveja, Rum e Incontáveis Petiscos Dominicanos

Duas jovens mulheres fritam tostones (rodelas de banana).

Passam-nos para travessas, como acompanhamentos do peixe frito que estão prestes a servir.

A República Dominicana Balnear de Barahona, tostones

Cozinheiras acabam de preparar tostones num dos vários restaurantes do balneário de San Rafael.

Mudamo-nos para outro estabelecimento emparedado.

Este, para variar, ocupam-no apenas por homens, entretidos a cortar rodelas de lima e a amanhar o pescado a que é suposto os citrinos emprestarem sabor.

Aquém dos restaurantes, há uma outra linha avançada de gastronomia, apetrechada de empanadas, quipos e uma panóplia de pasteles mais ou menos salgados e picantes.

A República Dominicana Balnear de Barahona, bancas de petiscos

Uma fila de bancas de petiscos dominicanos serve os banhistas do balneário San Rafael.

A rumba e, sobretudo, o reggaeton que soa a bom som entretêm os clientes espalhados no curso do rio.

E em mesas cobertas por chapéus de palhota, dispensáveis, tendo em conta a sombra providenciada pelas árvores frondosas acima.

Entre mergulhos, chapinhanços e restantes acrobacias, a meio de galhofas frenéticas e de piadas sem fim, os bem-dispostos clientes dominicanos afluem, abastecem-se e alimentam a dinâmica festiva imparável do fim-de-semana.

A República Dominicana Balnear de Barahona, banhistas de rio

Banhistas refrescam-se na água do rio socalcado de San Rafael.

Uma Fascinante Incursão Fotográfica

Nós, divagamos, observamos. Metemo-nos com os dominicanos, por mais que nos esforcemos, como o corpo estranho à festa que somos.

Uns atrás dos outros, os grupos de convivas reparam nas máquinas fotográficas, desafiam-nos a deles fazemos arte.

Passamos por duas amigas que partilham uma cerveja Presidencial das grandes, encostadas a um bar que fez de uma moldura de janela balcão.

A República Dominicana Balnear de Barahona, cerveja

Amigas partilham uma cerveja Presidencial das grandes, ao balcão de um bar do balneário San Rafael.

Atrai-nos a segurança e os sorrisos de ambas. E deslumbra-nos a excentricidade das rendas de praia que usavam, numa quase absoluta transparência, sobre os biquínis garridos.

Alexandra e Carina recrutam-nos. Assumem poses sensuais de calendário que fazem a dona do bar rir à gargalhada.

Disparo atrás de disparo, dica após dica, contribuímos para a sua promoção entre a turba de espectadores que se forma.

Em simultâneo, produzimos recordações peculiares daquele lugar único de Barahona.

A República Dominicana Balnear de Barahona, fé no Wifi

Cliente serve-se de uma cerveja dominicana Presidencial, num bar de San Rafael.

Sem que disso tivéssemos consciência, estávamos há horas no Balneário San Rafael.

Do Balneário de San Rafael, em Busca de Outros Balneários

Lembramo-nos do itinerário que o Sr. Carlos nos mostrara. Sentimos a urgência de o retomarmos.

De San Rafael, recuperamos o rumo do ocidente, da fascinante Laguna de Oviedo e do vizinho Haiti.

A República Dominicana Balnear de Barahona, passeio tropical

Morador percorre um passeio da beira-mar da zona de San Rafael.

De volta à estrada, detemo-nos junto de letras multicolores enormes que anunciavam e classificavam a cidade mais próxima e vista litoral de selva e praia abaixo: “PARAISO”.

Outras, parecidas, se seguiriam.

A República Dominicana Balnear de Barahona, motociclista encharcado

Jovem banhista sorridente prepara-se para deixar o balneário Los Patos ainda molhado.

Como a víamos, a província de Barahona revelava-se, de facto, um éden de felicidade e genuinidade dominicana. Decidimo-nos a percorre-la até à exaustão.

Carlos conduz-nos até outra paragem que nos assegurava meritória.

A República Dominicana Balnear de Barahona, Los Patos colores

Passageiros em excesso de uma motorizada que acelera em frente ao letreiro introdutório de Los Patos.

Los Patos: balneário Prodigioso e um dos Rios Mais Curtos do Mundo

Esbarramos com Los Patos, pueblo e balneário concorrente do de San Rafael, se bem que mais contido, à imagem do rio homónimo.

A República Dominicana Balnear de Barahona, patos de Los Patos

Criança dá pão aos patos que sempre nadam em Los Patos.

Com apenas 61 metros, o Los Patos é o mais curto da República Dominicana. E um dos menores do Mundo.

Quando chegamos à ponte sobre o rio e começamos a fotografar, desencadeamos toda uma exibição de saltos acrobáticos para a lagoa translúcida.

A República Dominicana Balnear de Barahona, mergulho

Banhistas entregam-se a acrobacias e a conversas no balneário de Los Patos.

À medida que disparamos, os adolescentes sentem-se motivados a superarem os mergulhos anteriores. Tornam-nos mais elaborados e arriscados.

Encharcam os grupos de banhistas dispersos no verde-esmeralda abaixo, uns de pé, outros a flutuarem sobre camaras-de-ar, boias e colchões insufláveis garridos.

A República Dominicana Balnear de Barahona, Balneário Los Patos

O balneário de Los Patos repleto de banhistas dessa zona da província de Barahona.

Em vez de os irritar, as acrobacias exibicionistas dos jovens, despertam-lhes o olhar para o interesse que mostramos em Los Patos, no seu balneário, nas suas gentes.

Às tantas, à laia de festival de música, ao ritmo do Reggaeton, os banhistas acenam as mãos para um lado e para o outro.

Compõem, assim, uma incrível homenagem fotográfica e coreográfica à República Dominicana e ao Caribe autênticos que poucos visitantes têm o privilégio de conhecer.

A República Dominicana Balnear de Barahona, trio silhueta

Três amigos aproveitam os derradeiros raios de sol no balneário Los Patos.

Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Península de Samaná, PN Los Haitises, República Dominicana

Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
Laguna de Oviedo, República Dominicana

O Mar (nada) Morto da República Dominicana

A hipersalinidade da Laguna de Oviedo oscila consoante a evaporação e da água abastecida pela chuva e pelos caudais vindos da serra vizinha de Bahoruco. Os nativos da região estimam que, por norma, tem três vezes o nível de sal do mar. Lá desvendamos colónias prolíficas de flamingos e de iguanas entre tantas outras espécies que integram este que é um dos ecossistemas mais exuberantes da ilha de Hispaniola.
Ilha Margarita ao PN Mochima, Venezuela

Ilha Margarita ao Parque Nacional Mochima: um Caribe bem Caribenho

A exploração do litoral venezuelano justifica uma festa náutica de arromba. Mas, estas paragens também nos revelam a vida em florestas de cactos e águas tão verdes como a selva tropical de Mochima.
Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os "Caribanhos" Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Saba, Holanda

A Misteriosa Rainha Holandesa de Saba

Com meros 13km2, Saba passa despercebida até aos mais viajados. Aos poucos, acima e abaixo das suas incontáveis encostas, desvendamos esta Pequena Antilha luxuriante, confim tropical, tecto montanhoso e vulcânico da mais rasa nação europeia.
Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
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Guadalupe: Um Caribe Delicioso, em Contra-Efeito Borboleta

Guadalupe tem a forma de uma mariposa. Basta uma volta por esta Antilha para perceber porque a população se rege pelo mote Pas Ni Problem e levanta o mínimo de ondas, apesar das muitas contrariedades.
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Cartagena de Índias, Colômbia

A Cidade Apetecida

Muitos tesouros passaram por Cartagena antes da entrega à Coroa espanhola - mais que os piratas que os tentaram saquear. Hoje, as muralhas protegem uma cidade majestosa sempre pronta a "rumbear".
Laguna Oviedo a Bahia de las Águilas, República Dominicana

Em Busca da Praia Dominicana Imaculada

Contra todas as probabilidades, um dos litorais dominicanos mais intocados também é dos mais remotos. À descoberta da província de Pedernales, deslumbramo-nos com o semi-desértico Parque Nacional Jaragua e com a pureza caribenha da Bahia de las Águilas.
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Enriquillo: o Grande Lago das Antilhas

Com entre 300 e 400km2, situado a 44 metros abaixo do nível do mar, o Enriquillo é o lago supremo das Antilhas. Mesmo hipersalino e abafado por temperaturas atrozes, não pára de aumentar. Os cientistas têm dificuldade em explicar porquê.
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De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Salão de Pachinko, video vício, Japão
Sociedade
Tóquio, Japão

Pachinko: o Vídeo – Vício Que Deprime o Japão

Começou como um brinquedo mas a apetência nipónica pelo lucro depressa transformou o pachinko numa obsessão nacional. Hoje, são 30 milhões os japoneses rendidos a estas máquinas de jogo alienantes.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Vida Selvagem
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.