Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico


Esqui
Habitante de Kuusamo exercita-se nas margens do lago Kuusamo.
Início de um longo Inverno
Pontão invade o lago semi-gelado Kuusamo, nas imediações da cidade com o mesmo nome.
Espelho Ala-Juumajarvi
Edifícios de uma quinta com a arquitectura típica da Lapónia, numa margem do lago Ala-Juumajarvi.
A solo
Rena destaca-se de uma manada que pasta sobre a neve.
Rukka
Esquiadores descem uma encosta da estância de neve de Rukka.
Combustível Grátis
Lenha ao dispor dos caminhantes numa floresta do Parque Nacional Oulanka.
Agro-fachada
Fachada do celeiro de uma quinta junto ao lago Ala-Juumajarvi.
Bar-Restaurante Kalakeidas
Um bar-restaurante em forma de tipi, nas imediações de Rukka, a principal estância de neve da região.
Exercício Boreal
Morador de Kuusamo pratica esqui de fundo em redor do lago homónimo.
Napapiiri
Sinal que identifica o Círculo Polar Árctico, Napapiiri, no dialecto suomi.
Rena branca
Tratadora dá de comer a uma rena branca.
Monte dos Vendavais
Casa de campo típica da Lapónia no topo de uma elevação ventosa dos arredores de Kuusamo.
Kino Kuusamo Talo
Uma das poucas distracções não caseiras de Kuusamo, um cinema nada hollywoodesco.
Floresta Invernal
Floresta semi-gelada do Parque Nacional de Oulanka.
Ciclismo sobre o gelo
Morador agasalhado percorre uma rua de Kuusamo.
Frio, cada vez mais frio
Cabine de observação congelada no cimo de uma colina no topo da colina de Ruuka.
Lapónia Crepuscular
Sol começa a pôr-se sobre o lago Ala-Juumajarvi.
Pasto gelado
Renas pastam num campo gelado da Lapónia.
Travessia suspensa
Caminhantes cruzam o rio Oulanka, ainda pouco ou nada gelado.
Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.

É meia-noite. Há horas que não passa ninguém nas ruas de Kuusamo.

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Uma das poucas distracções não caseiras de Kuusamo, um cinema nada hollywoodesco.

Malgrado a falta de hóspedes e de clientela da cidade, o bar estranho do hotel Sokos inaugura uma nova noite de karaoke. Uma barista de serviço anima-a, a cantar temas populares finlandeses no impenetrável dialecto suomi.

As letras das canções sucedem-se no ecrã, repletas de consoantes repetidas e de tremas. As melodias atraem duas ou três almas perdidas nas salas do edifício.

Levitam-se das mesas e movem-se em câmara lenta, uma técnica desenvolvida ao longo dos anos para dissimular os efeitos do álcool. Aos poucos, ganham à vontade. Juntam-se à interpretação do último êxito e escolhem o que vão cantar de seguida.

De modo a prepararem-se para o tema em fila, emborcam mais um vodka ou a bebida alternativa da moda, a Valkovenäläinen, uma mistura semi-doce de Kahlua 228 com vodka e leite.

Este espectáculo duvidoso repete-se. Enriquecem-no casais de meia-idade migrados do restaurante Torero contíguo, onde o imaginário hispânico é servido em doses industriais.

Até que o horário do bar força o seu adiamento.

Rumo à Vastidão Frígida do Parque Nacional Oulanka

Na manhã seguinte, mudamo-nos para o campo finlandês. Instalamo-nos à entrada do Parque Nacional Oulanka com planos de percorrer parte do trilho de floresta mais famoso da Finlândia, o Karhunkierros.

As nuvens passam cinzentas. Arrefece a olhos vistos e a neve que cai a espaços reforça o branco do cenário. O caminho serpenteia entre as coníferas da taiga finlandesa. Acompanha o rio homónimo que resiste ao congelamento devido à força das águas escuras.

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Caminhantes cruzam o rio Oulanka, ainda pouco ou nada gelado.

Atravessamo-lo, algo cambaleantes, sobre pontes suspensas. Voltamos a avançar entre as árvores e damos com áreas conquistadas por vastos pântanos enregelados.

O Encanto Solitário de Juuma

Juuma surge como uma ténue recompensa civilizacional na imensidão árctica circundante, com o seu núcleo de casas de madeira vermelha na margem do lago Ala-Juumajarvi, junto a uma rampa de embarque onde um barco de serviço repousa sobre gelo.

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Edifícios de uma quinta com a arquitectura típica da Lapónia, numa margem do lago Ala-Juumajarvi.

Quatro ou cinco carros surgem estacionados na proximidade mas o Kavhila Cafe da povoação parece nunca ter aberto e só detectamos sinais de vida numa das habitações.

Em tempos pré-históricos, o território da Finlândia foi atropelado e alisado por vagas de gigantescos glaciares.

Ao contrário do que se possa pensar, revela-se plano, esburacado por incontáveis lagos deixados para trás pelo degelo.

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Sol começa a pôr-se sobre o lago Ala-Juumajarvi.

Ruka: a Estância de Neve Possível da Alisada Finlândia

A algumas dezenas de quilómetros da nossa base, Ruka (Rukatunturi) chega apenas aos 500 metros de altitude mas tornou-se no principal centro de desportos de neve da região e um dos mais importantes do país.

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Esquiadores descem uma encosta da estância de neve de Rukka.

Como tinha voltado a acontecer no fim de semana anterior, a estância acolhe com frequência provas dos campeonatos mundiais de esqui de fundo, de saltos, de outras modalidades praticadas sobre a neve.

Recebe mais de 65000 forasteiros que lá afluem para participar nas provas ou apoiar os competidores.

Investigamos a vila, exploramos a sua curiosa zona comercial. Subimos ao ponto mais alto apostados em apreciarmos a vista pintada de branco em redor.

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Cabine de observação congelada no cimo de uma colina no topo da colina de Ruuka.

Os Retalhos que a Rússia Levou e as Renas Finlândia

Dali, contemplamos a Rússia e o Parque Nacional Paanajarvi – o prolongamento do Oulanka – à imagem de boa parte do território suomi,  tomado pela União Soviética à Finlândia por a Finlândia ter alinhado pelas forças do eixo durante a 2ª Guerra Mundial.

Essa perda é, ainda hoje, a grande frustração nacional. Dela falam, sem grandes complexos, finlandeses de todas as idades. É até comum encontrarmos estabelecimentos com mapas do território original ou fotos dos seus lugares emblemáticos.

No regresso ao acampamento de Oulanka, passamos por mais aldeias e por campos frígidos de beira de estrada em que pastam manadas de renas.

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Renas pastam num campo gelado da Lapónia.

A existência finlandesa destes cervídeos pouco tem que ver com a impingida pelo imaginário natalício. Todos os espécimes têm donos e identificam-nos coleiras e chapas coloridas.

De tão habituadas que estão aos proprietários, as renas ignoram já quase por completo a presença humana. Há décadas que não existem renas selvagens na Finlândia.

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Um bar-restaurante em forma de tipi, nas imediações de Rukka, a principal estância de neve da região.

Chegados ao conforto da base, jantamos guisado de rena – noutros dias carne de alce – uma especialidade da Lapónia pouco apreciada no sul da Finlândia. “Alguns miúdos do sul vêm cá e fazem fitas porque não querem comer o Rodolfo” desabafa Satto.

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Rena destaca-se de uma manada que pasta sobre a neve.

Outros, infernizam os pais porque notam a diferença de sabor em relação à carne de vaca.”

PN Oulanka e o Paanajarvi, em Tempos Também Finlandês

Novo dia, nova incursão nos domínios remotos da região. A temperatura cai a pique. As estradas ficam de novo cobertas de um gelo perigoso.

Sari Alatossava conduz-nos com à vontade mas, apesar dos pneus especiais de Inverno, repletos de espigões perfuradores, é surpreendida por duas vezes quando o Land Cruiser derrapa e quase inverte o sentido na estrada.

O susto é relativo. Depressa recuperamos o diálogo em que a anfitriã nos explicava a sua improvável relação com Portugal.

Ora, segundo nos conta, em 2001, Sari cumpriu um intercâmbio Erasmus na Faculdade de Letras do Porto porque o queria fazer num país pequeno e gostava muito dos livros de Saramago.

Acabou a namorar com português com família madeirense disseminada pela África do Sul, por Malta e pela Finlândia.

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Floresta semi-gelada do Parque Nacional de Oulanka.

Já a pé, com a neve a cair mais abundante que nunca, Sari guia-nos ao longo de novo trilho de floresta. O caminho é suave e curto. Ainda assim, desvenda-nos o cenário agreste e selvagem do Canyon de Oulanka que o rio Oulankajoki continua a aprofundar.

Uma vez mais, avistamos a Rússia à distância. Sari queixa-se de que, agora, as expedições finlandesas de rafting têm que se acautelar com a posição da fronteira para não trespassarem o território do grande urso.

E de que os Russos são como a maior parte dos povos dos países grandes:  “têm sempre que conseguir o que querem e, para isso, passam por cima de tudo e de todos.”

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Sinal que identifica o Círculo Polar Árctico, Napapiiri, no dialecto suomi.

De volta ao ponto de partida, avançamos para norte e cruzamos o Círculo Polar Árctico. Espera-nos Salla “In The Middle of Nowhere”.

Kemi, Finlândia

Não é Nenhum "Barco do Amor". Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Ilha Hailuoto, Finlândia

À Pesca do Verdadeiro Peixe Fresco

Abrigados de pressões sociais indesejadas, os ilhéus de Hailuoto sabem sustentar-se. Sob o mar gelado de Bótnia capturam ingredientes preciosos para os restaurantes de Oulu, na Finlândia continental.
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Inari, Finlândia

O Parlamento Babel da Nação Sami

A Nação sami integra quatro países, que ingerem nas vidas dos seus povos. No parlamento de Inari, em vários dialectos, os sami governam-se como podem.
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita

Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Helsínquia, Finlândia

A Fortaleza em Tempos Sueca da Finlândia

Destacada num pequeno arquipélago à entrada de Helsínquia, Suomenlinna foi erguida por desígnios político-militares do reino sueco. Durante mais de um século, a Rússia deteve-a. Desde 1917, que o povo suómi a venera como o bastião histórico da sua espinhosa independência.
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Porvoo, Finlândia

Uma Finlândia Medieval e Invernal

Uma das povoações anciãs da nação suómi, no início do século XIV, Porvoo era um entreposto ribeirinho atarefado e a sua terceira cidade. Com o tempo, Porvoo perdeu a importância comercial. Em troca, tornou-se um dos redutos históricos venerados da Finlândia.  
Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
Helsínquia, Finlândia

A Filha Suomi do Báltico

Várias cidades cresceram, emanciparam-se e prosperaram à beira deste mar interior do Norte. Helsínquia lá se destacou como a capital monumental da jovem nação finlandesa.
Saariselkä, Finlândia

Pelas Terras (não muito) altas da Finlândia

A oeste do monte Sokosti (718m) e do imenso PN Urho Kekkonen, Saariselkä desenvolveu-se enquanto polo de evasão na Natureza. Chegados de Ivalo, é lá que estabelecemos base para uma série de novas experiências e peripécias. A uns 250km enregelantes a norte do Círculo Polar Árctico.
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Duo de girafas cruzadas acima da savana, com os montes Libombo em fundo
Safari
Reserva de KaMsholo, eSwatini

Entre as Girafas de KaMsholo e Cia

Situada a leste da cordilheira de Libombo, a fronteira natural entre eSwatini, Moçambique e a África do Sul, KaMsholo conta com 700 hectares de savana pejada de acácias e um lago, habitats de uma fauna prolífica. Entre outras explorações e incursões, lá interagimos com a mais alta das espécies.
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Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 12º - Thorong Phedi a High Camp

O Prelúdio da Travessia Suprema

Este trecho do Circuito Annapurna só dista 1km mas, em menos de duas horas, leva dos 4450m aos 4850m e à entrada do grande desfiladeiro. Dormir no High Camp é uma prova de resistência ao Mal de Montanha que nem todos passam.
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Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
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Cerimónias e Festividades
São Francisco, E.U.A.

Com a Cabeça na Lua

Chega a Setembro e os chineses de todo o mundo celebram as colheitas, a abundância e a união. A enorme sino-comunidade de São Francisco entrega-se de corpo e alma ao maior Festival da Lua californiano.
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Cidades
Oslo, Noruega

Uma Capital (sobre) Capitalizada

Um dos problemas da Noruega tem sido decidir como investir os milhares milhões de euros do seu fundo soberano recordista. Mas nem os recursos desmedidos salvam Oslo das suas incoerências sociais.
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Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Cultura
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas
Em Viagem
Maldivas

Cruzeiro pelas Maldivas, entre Ilhas e Atóis

Trazido de Fiji para navegar nas Maldivas, o Princess Yasawa adaptou-se bem aos novos mares. Por norma, bastam um ou dois dias de itinerário, para a genuinidade e o deleite da vida a bordo virem à tona.
Danças
Étnico
Okinawa, Japão

Danças de Ryukyu: têm séculos. Não têm grandes pressas.

O reino Ryukyu prosperou até ao século XIX como entreposto comercial da China e do Japão. Da estética cultural desenvolvida pela sua aristocracia cortesã contaram-se vários estilos de dança vagarosa.
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O Terreno e o Celestial

Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, de capital histórica a Património Mundial, arte urbana
História
Angra do Heroísmo, Terceira, Açores

Heroína do Mar, de Nobre Povo, Cidade Valente e Imortal

Angra do Heroísmo é bem mais que a capital histórica dos Açores, da ilha Terceira e, em duas ocasiões, de Portugal. A 1500km do continente, conquistou um protagonismo na nacionalidade e independência portuguesa de que poucas outras cidades se podem vangloriar.
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Ilhas
Maui, Havai

Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

Maui é um antigo chefe e herói do imaginário religioso e tradicional havaiano. Na mitologia deste arquipélago, o semi-deus laça o sol, levanta o céu e leva a cabo uma série de outras proezas em favor dos humanos. A ilha sua homónima, que os nativos creem ter criado no Pacífico do Norte, é ela própria prodigiosa.
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Inverno Branco
Islândia

O Aconchego Geotérmico da Ilha do Gelo

A maior parte dos visitantes valoriza os cenários vulcânicos da Islândia pela sua beleza. Os islandeses também deles retiram calor e energia cruciais para a vida que levam às portas do Árctico.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Natureza
Lagoa de Jok​ülsárlón, Islândia

O Canto e o Gelo

Criada pela água do oceano Árctico e pelo degelo do maior glaciar da Europa, Jokülsárlón forma um domínio frígido e imponente. Os islandeses reverenciam-na e prestam-lhe surpreendentes homenagens.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Parques Naturais
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Músicos de etnia karanga jnunto às ruínas de Grande Zimbabwe, Zimbabwe
Património Mundial UNESCO
Grande ZimbabuéZimbabué

Grande Zimbabwe, Pequena Dança Bira

Nativos de etnia Karanga da aldeia KwaNemamwa exibem as danças tradicionais Bira aos visitantes privilegiados das ruínas do Grande Zimbabwe. o lugar mais emblemático do Zimbabwe, aquele que, decretada a independência da Rodésia colonial, inspirou o nome da nova e problemática nação.  
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Personagens
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Mini-snorkeling
Praias
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Comboio Kuranda train, Cairns, Queensland, Australia
Sobre Carris
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Mahu, Terceiro Sexo da Polinesia, Papeete, Taiti
Sociedade
Papeete, Polinésia Francesa

O Terceiro Sexo do Taiti

Herdeiros da cultura ancestral da Polinésia, os mahu preservam um papel incomum na sociedade. Perdidos algures entre os dois géneros, estes homens-mulher continuam a lutar pelo sentido das suas vidas.
Retorno na mesma moeda
Vida Quotidiana
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Devils Marbles, Alice Springs a Darwin, Stuart hwy, Caminho do Top End
Vida Selvagem
Alice Springs a Darwin, Austrália

Estrada Stuart, a Caminho do Top End da Austrália

Do Red Centre ao Top End tropical, a estrada Stuart Highway percorre mais de 1.500km solitários através da Austrália. Nesse trajecto, o Território do Norte muda radicalmente de visual mas mantém-se fiel à sua alma rude.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.