Walvis Bay, Namíbia

O Litoral Descomunal de Walvis Bay


Velho Farol, agora Lodge
Navío Pouso
Bando em Terra
Mola Mola Jipe
O Pouso
Intrusos na Colónia
Pura Curiosidade
Pela Crista das Areias
Contra o Vento
Passageiro Esquecido
A Marginal
Chacal em Busca
The Raft
A Doca
Gémeos Asados
Descolagem Apressada
Formação em Quase V
Pela Beira-Mar
Lagoa dos (muitos) Flamingos
O Pelican Point
Da maior cidade costeira da Namíbia ao limiar do deserto do Namibe de Sandwich Harbour, vai um domínio de oceano, dunas, nevoeiro e vida selvagem sem igual. Desde 1790, que a profícua Walvis Bay lhe serve de portal.

Deixamos a vizinha urbe de Swakopmund à conta.

E a contar com o caminho tal como o fim de dia anterior o tinha revelado, uma estrada B2, recta sem fim, quase sem trânsito. Depressa percebemos o quanto nos enganávamos.

Mal cruzamos o leito seco do rio Swakop que dá o nome à cidade, metemo-nos numa névoa matinal densa e flutuante. Cobria a maior parte da beira-mar entre o oceano e as dunas que antecediam a entrega do deserto do Namibe ao Atlântico.

A névoa pairava em sucessivas bolsas. Envolvia o asfalto. A espaços, concedia-nos visões de cenários namibianos surreais. A leste da estrada, montanhas de areia que a quase contraluz convertia em mistérios voláteis, lares de órix, de gazelas, de hienas-castanhas que ansiávamos vislumbrar. Do lado oposto, do mar, areais intermináveis.

Percorridos quase 20km, chegamos à entrada de Langstrand, um refúgio balnear que surge do nada, um agrupamento de casas pré-fabricadas, umas brancas, várias coloridas, que nos pareciam recém-montadas a partir dos respectivos kits.

O satélite habitacional de Langstrand é administrado por Walvis Bay. Cumpridos outros 19km, damos com o desvio para esta que era a cidade destino.

Na sua 5ª rua, cortamos para o porto, o maior da Namíbia. Juntamo-nos a um grupo de passageiros que, como nós, sabiam o quanto prometia aquela incursão à Baía de Walvis, assim baptizada pelos colonos africâner devido a quantidade de baleias (walvis) que lá encontravam.

Walvis Bay: Navegação Rumo ao Pelican Point

Num ápice, zarpamos a bordo de uma embarcação Mola Mola.

Para um retalho de Atlântico azul-escuro e frígido, aberto apenas a norte, a direção de que, à falta de marinhas, continuavam a provir vagas de neblina que o sol tropical fazia dissipar.

Aos poucos, concluímos que quase tudo na baía de Walvis aparecia em quantidade.

Enormes bandos de corvos-marinhos surgiam das profundezas da névoa em voos rápidos, tão rasantes como a neblina.

Do convés superior, víamos como a embarcação os forçava a desvios por pouco falhados.

Navegávamos ainda contra uma maré de milhares de alforrecas rosadas.

Quando nos acercamos da ponta de Pelican Point, juntam-se a essa fauna crescente bandos de aves que inspiraram o baptismo do lugar.

E colónias de leões-marinhos irrequietos.

Oli, o guia, convida seus representantes para bordo.

Sobe, primeiro, um leão-marinho felizardo que a tripulação alimenta de peixes.

Segue-se um pelicano-branco volumoso que haveria de nos acompanhar durante quase toda a expedição.

Atingimos o extremo daquela península arenosa.

Ondas vigorosas embatem no areal elevado e salpicam as centenas de leões-marinhos que o partilham.

Ali próximas, duas estruturas quebram o predomínio natural da paisagem.

Uma delas é uma plataforma petrolífera, numa área em que a própria portuguesa Galp tem tentado a sua sorte.

A outra, um grande navio-diamantífero que buscava pedras preciosas no leito marinho.

Formavam um duo de miragens modernas que nos intrigavam, mas que nunca atormentaram os descobridores europeus destas paragens.

Liderados por um comandante português, claro está.

O Pioneirismo e Desinteresse Português na Colonização destas Paragens

Em 1485, Diogo Cão atingiu o que denominaria de Cabo Cruz, 160km a norte de Walvis Bay, hoje, famoso pelo padrão dos descobrimentos que celebra a sua façanha.

Ainda mais, pela sua colónia populosa de lobos-marinhos-do-cabo, uma das maiores à face da Terra.

Decorridos dois anos, Bartolomeu Dias seguiu-lhe o rasto, em busca de uma passagem para o oceano Índico e para as terras das especiarias.

No encalço do Cabo das Tormentas, fez o navio Almirante São Cristóvão ancorar na mesma baía de que estávamos prestes a sair.

Baptizou o abrigo de Golfo de Santa Maria da Conceição.

Por essa altura, a prioridade da Coroa Portuguesa era atingir as Índias, diz-se que, em simultâneo, encontrar o mítico Prestes João.

Desérticas e inóspitas como se revelavam, estas terras não suscitaram que o rei D. João II as reclamasse.

Aliás, o deserto do Namibe desencorajou de tal maneira as potências coloniais europeias que, só passados mais de três séculos (em 1793), os Países Baixos reivindicaram a região.

Seguiram-se os ingleses. E, em 1910, dela se apoderaram os sul-africanos.

Até à independência namibiana de 1990.

A contradizer o secular desprezo inicial da Europa, nós, como qualquer passageiro da agência Mola Mola, continuávamos num sério deslumbre.

De Volta ao Interior da Baía, sempre na Companhia de Leões-Marinhos

O timoneiro abandona a proteção da Walvis Bay. Ilude as vagas, por ali, poderosas, em busca dos cetáceos que lhe deram o nome. Nessa manhã, em vão.

De acordo, regressamos para a protecção da baía.

Navegamos o mais próximo possível das colónias de leões-marinhos, com respeito para as normas que protegiam os animais.

Essas regras não se aplicavam, da mesma maneira, a vários caiaquers.

Estes, pagaiavam entre centenas de espécimes que nadavam e executavam acrobacias e tropelias em redor, a uns poucos metros da multidão ruidosa, cheirosa e conflituosa que disputava o areal e os raios de sol.

Por altura do antigo farol de Pelican Point, hoje, convertido em lodge requintado, um chacal que tinha percorrido toda a península em busca de alimento, cirandava entre a colónia.

De olho nas crias desprotegidas ou de eventuais placentas libertadas pelas fêmeas.

Desembarcamos a pouca distância do velho farol.

Num acampamento braai já preparado, servem-nos ostras e espumante de entrada. Segue-se um repasto revigorante.

De Barco para Jipe, Península de Pelican Point Abaixo

Terminado o almoço, passamos do barco para um jipe, conduzido por Conrad, um morador de Walvis Bay que conhecia de cor e salteado aquelas paragens, e o que nelas podia ou não fazer.

Conrad passa por uns poucos surfistas que surfavam as longas e famosas ondas da Skeleton (Donkey) Bay.

Desse inusitado spot atlântico, prosseguimos para base da península.

De onde, por sua vez, cruzamos a planície lamacenta de Sandwich Harbour para o domínio homónimo em que as dunas hiperbólicas do Namibe contêm o Atlântico.

Na transição, num trecho excepcionalmente vegetado, Conrad pede-nos atenção à paisagem, de forma a encontrarmos espécimes de hienas ou herbívoros.

Detectamos impalas-de-cara-negra, gazelas e, o ponto alto, uma pequena manada de órix desconfiados.

O Inverno do Hemisfério Sul causava ventos e vagas exageradas.

As vagas, em particular, esticavam o oceano mesmo até à base das dunas. Inviabilizavam que então percorrêssemos a “zona da morte”, assim denominada por os veículos terem um tempo definido pelas marés para a percorrerem e por, demasiadas vezes, se verem encurralados pelo galgar do mar.

Conrad era demasiado experiente para cometer esse erro.

À Descoberta das Dunas Hiperbólicas do Namibe

De acordo, embrenhamo-nos para o interior do Namibe, por um labirinto de dunas que navegamos em modo de montanha-russa, com subidas graduais e descidas que o condutor escolhia o mais vertiginosas possível, por forma a irrigar a expedição de adrenalina.

No processo, atingimos a parte detrás de uma derradeira duna, cuja enorme ravina de areia, terminava 100 metros abaixo, quase directa no oceano.

“Ok, já cá estamos!” anuncia-nos o guia com tom de missão cumprida. “Se caminharem pela crista da duna acima, vão dar com a melhor vista destas paragens”.

Dito e feito.

Com o sol quase a sumir-se no Atlântico e a névoa matinal há muito dissipada, um vendaval sul-norte fazia levantar areia das arestas expostas, dificultava-nos a visão e a marcha.

Subimos o suficiente para contemplarmos aquele panorama limiar, o da duna a estender-se, a perder de vista, com o Atlântico, submisso, a seus pés.

De Regresso à Cidade de Walvis Bay, com Passagem na Lagoa dos Flamingos

Meia-hora depois, voltamos a atravessar a imensidão arenosa do Parque Nacional Namib-Naukluft.

Logo, o reduto rosado das salinas de Walvis Bay.

Já na marginal da cidade, Conrad detém-se para apreciarmos a lagoa dos flamingos e as centenas de aves pernaltas que, a essa hora, por lá se agrupavam.

Pouco depois, Walvis Bay assumiu o seu tranquilo turno da noite.

Regressamos a Swakopmund, pela mesma B2 em recta sem fim e sem trânsito, com que voltámos a poder contar.

COMO IR

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Kolmanskop, Namíbia

Gerada pelos Diamantes do Namibe, Abandonada às suas Areias

Foi a descoberta de um campo diamantífero farto, em 1908, que originou a fundação e a opulência surreal de Kolmanskop. Menos de 50 anos depois, as pedras preciosas esgotaram-se. Os habitantes deixaram a povoação ao deserto.
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Fish River Canyon, Namíbia

As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.
Sossusvlei, Namíbia

O Namibe Sem Saída de Sossusvlei

Quando flui, o rio efémero Tsauchab serpenteia 150km, desde as montanhas de Naukluft. Chegado a Sossusvlei, perde-se num mar de montanhas de areia que disputam o céu. Os nativos e os colonos chamaram-lhe pântano sem retorno. Quem descobre estas paragens inverosímeis da Namíbia, pensa sempre em voltar.
Twyfelfontein - Ui Aes, Namíbia

À Descoberta da Namíbia Rupestre

Durante a Idade da Pedra, o vale hoje coberto de feno do rio Aba-Huab, concentrava uma fauna diversificada que ali atraía caçadores. Em tempos mais recentes, peripécias da era colonial coloriram esta zona da Namíbia. Não tanto como os mais de 5000 petróglifos que subsistem em Ui Aes / Twyfelfontein.
Cidade do Cabo, África do Sul

Ao Fim e ao Cabo

A dobragem do Cabo das Tormentas, liderada por Bartolomeu Dias, transformou esse quase extremo sul de África numa escala incontornável. E, com o tempo, na Cidade do Cabo, um dos pontos de encontro civilizacionais e urbes monumentais à face da Terra.
Cabo da Boa Esperança - Cape of Good Hope NP, África do Sul

À Beira do Velho Fim do Mundo

Chegamos onde a grande África cedia aos domínios do “Mostrengo” Adamastor e os navegadores portugueses tremiam como varas. Ali, onde a Terra estava, afinal, longe de acabar, a esperança dos marinheiros em dobrar o tenebroso Cabo era desafiada pelas mesmas tormentas que lá continuam a grassar.
Robben Island, África do Sul

A Ilha ao Largo do Apartheid

Bartolomeu Dias foi o primeiro europeu a vislumbrar a Robben Island, aquando da sua travessia do Cabo das Tormentas. Com os séculos, os colonos transformaram-na em asilo e prisão. Nelson Mandela deixou-a em 1982, após dezoito anos de pena. Decorridos outros doze, tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul.
Table Mountain, África do Sul

À Mesa do Adamastor

Dos tempos primordiais das Descobertas à actualidade, a Montanha da Mesa sempre se destacou acima da imensidão sul-africana e dos oceanos em redor. Os séculos passaram e a Cidade do Cabo expandiu-se a seus pés. Tanto os capetonians como os forasteiros de visita se habituaram a contemplar, a ascender e a venerar esta meseta imponente e mítica.
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
PN Bwabwata, Namíbia

Um Parque Namibiano que Vale por Três

Consolidada a independência da Namíbia, em 1990, para simplificarem a sua gestão, as autoridades agruparam um trio de parques e reservas da faixa de Caprivi. O PN Bwabwata resultante acolhe uma imensidão deslumbrante de ecossistemas e vida selvagem, às margens dos rios Cubango (Okavango) e Cuando.
Spitzkoppe, Damaraland, Namíbia

A Montanha Afiada da Namíbia

Com 1728 metros, o “Matterhorn Namibiano” ergue-se abaixo das dez maiores elevações da Namíbia. Nenhuma delas se compara com a escultura granítica, dramática e emblemática de Spitzkoppe.
PN Etosha, Namíbia

A Vida Exuberante da Namíbia Branca

Um salar vasto rasga o norte namibiano. O Parque Nacional Etosha que o envolve revela-se um habitat árido, mas providencial, de incontáveis espécies selvagens africanas.
Palmwag, Namíbia

Em Busca de Rinocerontes

Partimos do âmago do oásis gerado pelo rio Uniab, habitat do maior número de rinocerontes negros do sudoeste africano. Nos passos de um pisteiro bosquímano, seguimos um espécime furtivo, deslumbrados por um cenário com o seu quê de marciano.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
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Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
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