Saint George, Granada

Uma Detonação de História Caribenha


Torre Igreja St. Andrew
Vida PUB vs Vida a Sério
Vendedor da Market Square
Túnel Sendall
Rua para a Market Square
Pesca do Dia
Os edifícios das Finanças
Vida PUB
Mac Variety Store
Escadaria para o Forte George
Cristo dos Abismos
Casario entre Torres
Vida PUB II
Bateria do Forte George
Navegação Arco-Íris
Catedral de St. George
Veleiro ao Largo
A peculiar Saint George dispersa-se pela encosta de um vulcão inactivo e em redor de uma enseada em U. O seu casario abundante e ondulante comprova a riqueza gerada ao longo dos séculos na ilha de Granada de que é capital.

A manhã compõe-se.

Como em tantas outras, forasteiros desembarcados de um cruzeiro cirandam, de banca em banca, a meterem o nariz nas especiarias que a ilha há muito produz.

Um casal pede a um vendedor para cheirar a melhor noz-moscada de Granada.

Dono dos seus mais de sessenta anos e paciente, o comerciante passa-lhes uma amostra prodigiosa.

Não só.

Dá-lhes também a testar anis, canela, gengibre e curcuma. O casal demora-se. Em vez de comprar, prossegue na sua demanda.

Quando abandona a banca, revela-se outra preocupação do vendedor, à parte do excesso de forasteiros que analisam as suas especiarias e que partem sem as comprar.

De visual com influências rastafarianas, adornado por um colar colorido pendurado abaixo de uma barba branca e de que pende uma grande semente castanha, o homem é apologista dos benefícios das substâncias naturais. “Let’s discuss the real issues. The legalisation of recreation cannabis…” propõe uma tarja.

A Market Square é apenas o portal para o mundo condimentado das especiarias de Granada.

Saint George e Granada: uma História Condimentada pelas Especiarias

Um sortido de cores, texturas e sabores de tal maneira sensorial e impressionante que os criadores de textos e chavões turísticos anglófonos lhe atribuíram trocadilhos merecidos: “the spice and easy island”, “at Grenada, just take it spice and easy”.

À imagem do nome da cidade e dos de alguns dos seus lugares, o título de Spice Island deveu-se ao rei George III da Grã- Bretanha.

No início do século XVIII, como nas Índias Ocidentais em redor, os colonos procuraram lucrar com plantações de cana-de-açúcar, cacau e algodão.

O conselheiro botânico de George III advertiu-o, todavia, que o clima e o solo de Granada eram especiais, ideais para a plantação de especiarias que, a muito esforço, os portugueses e seus concorrentes coloniais do Velho Mundo foram “descobrir” nos confins do Oriente.

Já quase a meio do século XIX, os britânicos “desviaram” sementes das ilhas holandesas de Banda e começaram a produzir especiarias em Granada.

Primeiro, noz-moscada e macis, logo, cravinho, gengibre, canela e outras, em quantidades cada vez maiores e mais lucrativas.

A determinada altura, Granada assegurava mais de 40% da noz-moscada consumida no Mundo.

Encontramo-la um pouco por toda a parte, na ilha. Em Saint George, até o piso que envolve uma roulote-bar em que almoçamos é feito de cascas de noz-moscada.

O golpe britânico no quase-monopólio holandês de então envolveu outra vantagem. Granada distava menos da Europa do que as Índias Ocidentais Holandesas em que a Holanda tentou replicar a produção oriental: São Martinho, Saba, Santo Eustáquio, Aruba, Curaçao.

Um Casario vasto e Pródigo, erguido com a Riqueza das Especiarias

As várias benesses juntas, assentes no trabalho de escravos sequestrados em África, fizeram de Granada uma das mais abastadas Pequenas Antilhas.

Como constatamos ao caminharmos acima e abaixo das inúmeras ladeiras, a riqueza da ilha concentra-se nas encostas, aqui e ali, ainda verdejantes da sua velha capital.

Da Market Square, seguimos o apelo de uma torre de igreja destacada. Na intersecção cimeira das ruas St. John e Church, damos com a Catedral da Imaculada Concepção, parte do duo religioso improvável que forma com a Catedral de Saint George a seus pés.

São ambas vizinhas da York House, antiga Casa do Parlamento, do século XIX até à passagem do ciclone Ivan pela ilha, em 2004.

Categoria 3, sobre Granada, Categoria 5 à chegada a Cuba, este furacão deixou o edifício nas ruínas que constatamos.

De tal maneira degradado, que exigiu a edificação de um novo parlamento.

São tantos os edifícios seculares de Saint George como os furacões que a atormentam.

As ruínas da cidade não se ficariam por aí.

Caminhamos até à entrada norte do túnel de Sendall, escavado em 1894, como atalho para a Wharf Rd e a entrada do porto interior de Saint George, mais conhecida como a sua Carenage.

Ascensão às Alturas Muralhadas do Fort George

Em vez de nele entrarmos, subimos uma escadaria enrolada.

À conquista de um outeiro peninsular destacado à entrada de ambos os portos da cidade, a sua principal estrutura militar, fortificada a condizer.

Como a capital e a catedral, também o forte serviu o propósito de homenagear o rei George III. Denomina-se, assim, Fort George.

No seu cimo, uma plataforma sustem uma bateria de canhões apontados à Baía de Saint George, a dois navios cruzeiros e ao maior veleiro do mundo, todos, por ali ancorados.

Do seu alto, também protegidos pelo quartel-general da Royal Grenada Police Force, apreciamos o casario branco e de tons pastel gasto pelo sol tropical, a ondular encostas acima.

Como viríamos a comprovar in loco, Saint George estende-se até junto das muralhas do bem mais distante e elevado Fort Frederick, conhecido pelo “forte virado para trás” em virtude de os colonos antecessores, os franceses, terem apontado os seus canhões para o interior da ilha.

Ainda não estávamos despachados do seu congénere litoral.

Aventuramo-nos pelos seus recantos mais improváveis, entre antenas de comunicações, estendais repletos de uniformes azuis-escuros e a torre do farol local, em óbvio risco de colapso.

Torre da Igreja de Saint Andrew e a Destruição causada pelo Furacão Ivan

O que nos leva de volta à relação das ruínas monumentais de Saint George com os furacões.

Serpenteamos do forte para o âmago da cidade, por parte da circular Grand Etang Rd.

Quase chegados à sua base, vemos, dela destacada, o que sobrava de uma torre com ameias e quatro bicos.

Até 2004, esta torre num equilíbrio precário, completava a, em tempos, hiperactiva Igreja Presbiteriana de St. Andrews.

Ivan, o ciclone terrível desse ano, derrubou-a quase na íntegra.

Túnel Sendall adentro, rumo à Carenage de Saint George

A deambulação leva-nos de volta à entrada do Túnel Sendall. Cruzamo-lo, a pé, até à Carenage.

E a um complexo de edifícios coloniais em que as autoridades de Granada instalaram o Ministério das Finanças e serviços dele dependentes.

Os únicos postos profissionais da ilha a requererem camisa e fato.

Pela Wharf Rd. fora, embarcamos numa caminhada em volta do Inner Port de Saint George e dos seus afazeres sobretudo náuticos, benzidos pelas mãos ao céu da estátua do Cristo do Abismo.

Por ali, marinheiros fazem embarcar e desembarcar carga, incluindo um pequeno rebanho reticente de cabras.

Uma embarcação de maior porte, fumega sem aparente sentido.

Trata-se do ferry Osprey que assegura a ligação a Carriacou, a maior ilha do arquipélago das Granadinas, a cerca de 65km para norte.

Com tanto ainda por explorar em Granada, deixamo-la para uma segunda incursão às Pequenas Antilhas.

A Azáfama apenas Indígena da Market Square

No caminho de regresso, metemo-nos numa ladeira diferente, a da Young Street a que o museu da House of Chocolate concedia um agradável aroma achocolatado.

O seguimento deixa-nos no cimo da Market Square, àquela hora vespertina, com os cruzeiros já zarpados ou de partida, entregue a um frenesim todo ele nativo.

Protagonizavam a azáfama das compras e vendas do dia granadinos afro-descendentes, negros, como constatávamos pelos seus trajes, nas decorações e nas fachadas garridas dos negócios, sérios adeptos da cor.

Em termos étnicos, Granada pouco difere das Pequenas Antilhas vizinhas.

Uma População com Origem Escrava Libertada pela Abolição da Escravatura

Num tempo prévio à abolição definitiva britânica da escravatura (1833), coabitavam a ilha famílias fazendeiras poderosas e outros súbditos de Sua Majestade relacionados.

Abaixo, em maior número, servia-os uma multidão escravizada.

A Abolição da Escravatura ditou a liberdade dos escravos, mas também, num ápice, a inviabilidade lucrativa das plantações que os senhores coloniais mantinham.

Boa parte dos grandes proprietários esclavagistas regressaram à metrópole.

Granada decretou a sua independência, em Saint George, apenas em 1974.

A Invasão Anti-Comunista de Granada pelos E.U.A.

Seguiu-se uma contenda político-militar intrincada.

Em 1983, os Estados Unidos lideraram uma aliança anti-comunista e anti-soviética com o fim de removerem do poder, Maurice Bishop, líder do golpe de estado esquerdista e de reporem o governo constitucional.

Durante dois anos, consolidou-o uma força de manutenção da paz.

Daí para cá, Granada foi governada pelos descendentes de escravos mais poderosos e abastados da nação, alguns, com posses e poder comparável ao dos antigos slave masters.

E um Raro pedido de Desculpas e Indemnização pela Escravatura

Há apenas alguns meses, Dickon Mitchel, o jovem primeiro-ministro de Granada, recebeu, em Saint George, Laura Trevelyan.

A correspondente da BBC em Nova Iorque viajou a Granada para pedir desculpas oficiais e pagar reparações pelo passado esclavagista dos seus ancestrais, proprietários de seis plantações de cana-de-açúcar e de mais de mil escravos.

Dickon Mitchel e Saint George agradeceram as 100 mil libras que a visitante ofereceu para estabelecerem um Fundo Comunitário de desenvolvimento económico da ilha.

Pelas nossas contas, insuficientes para a recuperação dos danos causados pelo furacão Ivan.

Saba, Holanda

A Misteriosa Rainha Holandesa de Saba

Com meros 13km2, Saba passa despercebida até aos mais viajados. Aos poucos, acima e abaixo das suas incontáveis encostas, desvendamos esta Pequena Antilha luxuriante, confim tropical, tecto montanhoso e vulcânico da mais rasa nação europeia.
Rincon, Bonaire

O Recanto Pioneiro das Antilhas Holandesas

Pouco depois da chegada de Colombo às Américas, os castelhanos descobriram uma ilha caribenha a que chamaram Brasil. Receosos da ameaça pirata, esconderam a primeira povoação num vale. Decorrido um século, os holandeses apoderaram-se dessa ilha e rebaptizaram-na de Bonaire. Não apagaram o nome despretensioso da colónia precursora: Rincon.
Aruba

Aruba: a Ilha no Lugar Certo

Crê-se que os nativos caquetío lhe chamavam oruba, ou “ilha bem situada”. Frustrados pela falta de ouro, os descobridores espanhóis trataram-na por “ilha inútil”. Ao percorrermos o seu cimo caribenho, percebemos o quanto o primeiro baptismo de Aruba sempre fez mais sentido.
English Harbour, Antigua

Docas de Nelson: a Antiga Base Naval e Morada do Almirante

No século XVII, já os ingleses disputavam o controle das Caraíbas e do comércio do açúcar com os seus rivais coloniais, apoderaram-se da ilha de Antígua. Lá se depararam com uma enseada recortada a que chamaram English Harbour. Tornaram-na um porto estratégico que também abrigou o idolatrado oficial da marinha.
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Saint-Pierre, Martinica

A Cidade que Renasceu das Cinzas

Em 1900, a capital económica das Antilhas era invejada pela sua sofisticação parisiense, até que o vulcão Pelée a carbonizou e soterrou. Passado mais de um século, Saint-Pierre ainda se regenera.
Plymouth, Montserrat

Das Cinzas às Cinzas

Erguida no sopé do monte Soufrière Hills, sobre depósitos magmáticos, a cidade solitária da ilha caribenha de Montserrat cresceu condenada. Como temido, em 1995, o também vulcão entrou num longo período eruptivo. Plymouth, é a única capital de um território político que permanece soterrada e abandonada.
Fort-de-France, Martinica

Liberdade, Bipolaridade e Tropicalidade

Na capital da Martinica confirma-se uma fascinante extensão caribenha do território francês. Ali, as relações entre os colonos e os nativos descendentes de escravos ainda suscitam pequenas revoluções.
Montserrat, Pequenas Antilhas

A Ilha do Vulcão que se Recusa a Adormecer

Abundam, nas Antilhas, os vulcões denominados Soufrière.  O de Montserrat, voltou a despertar, em 1995, e mantém-se um dos mais activos. À descoberta da ilha, reentramos na área de exclusão e exploramos as áreas ainda intocadas pelas erupções.  
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Guadalupe, Antilhas Francesas

Guadalupe: Um Caribe Delicioso, em Contra-Efeito Borboleta

Guadalupe tem a forma de uma mariposa. Basta uma volta por esta Antilha para perceber porque a população se rege pelo mote Pas Ni Problem e levanta o mínimo de ondas, apesar das muitas contrariedades.
Willemstad, Curaçao

O Coração Multicultural de Curaçao

Uma colónia holandesa das Caraíbas tornou-se um grande polo esclavagista. Acolheu judeus sefarditas que se haviam refugiado da Inquisição em Amesterdão e Recife e assimilou influências das povoações portuguesas e espanholas com que comerciava. No âmago desta fusão cultural secular esteve sempre a sua velha capital: Willemstad.
Bridgetown, Barbados e Granada

Um Natal nas Caraíbas

De viagem, de cima a baixo, pelas Pequenas Antilhas, o período natalício apanha-nos em Barbados e em Granada. Com as famílias do outro lado do oceano, ajustamo-nos ao calor e aos festejos balneares das Caraíbas.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus no rio
Safari
PN Serengeti, Tanzânia

A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
Thorong Pedi a High Camp, circuito Annapurna, Nepal, caminhante solitário
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 12º - Thorong Phedi a High Camp

O Prelúdio da Travessia Suprema

Este trecho do Circuito Annapurna só dista 1km mas, em menos de duas horas, leva dos 4450m aos 4850m e à entrada do grande desfiladeiro. Dormir no High Camp é uma prova de resistência ao Mal de Montanha que nem todos passam.
Gravuras, Templo Karnak, Luxor, Egipto
Arquitectura & Design
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Aventura
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Celebração newar, Bhaktapur, Nepal
Cerimónias e Festividades
Bhaktapur, Nepal

As Máscaras Nepalesas da Vida

O povo indígena Newar do Vale de Katmandu atribui grande importância à religiosidade hindu e budista que os une uns aos outros e à Terra. De acordo, abençoa os seus ritos de passagem com danças newar de homens mascarados de divindades. Mesmo se há muito repetidas do nascimento à reencarnação, estas danças ancestrais não iludem a modernidade e começam a ver um fim.
Penhascos acima do Valley of Desolation, junto a Graaf Reinet, África do Sul
Cidades
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Noiva entra para carro, casamento tradicional, templo Meiji, Tóquio, Japão
Cultura
Tóquio, Japão

Um Santuário Casamenteiro

O templo Meiji de Tóquio foi erguido para honrar os espíritos deificados de um dos casais mais influentes da história do Japão. Com o passar do tempo, especializou-se em celebrar bodas tradicionais.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Chiang Khong a Luang prabang, Laos, Pelo Mekong Abaixo
Em Viagem
Chiang Khong - Luang Prabang, Laos

Barco Lento, Rio Mekong Abaixo

A beleza do Laos e o custo mais baixo são boa razões para navegar entre Chiang Khong e Luang Prabang. Mas esta longa descida do rio Mekong pode ser tão desgastante quanto pitoresca.
Vegetais, Little India, Singapura de Sari, Singapura
Étnico
Little India, Singapura

Little Índia. A Singapura de Sari

São uns milhares de habitantes em vez dos 1.3 mil milhões da pátria-mãe mas não falta alma à Little India, um bairro da ínfima Singapura. Nem alma, nem cheiro a caril e música de Bollywood.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Kiomizudera, Quioto, um Japão Milenar quase perdido
História
Quioto, Japão

Um Japão Milenar Quase Perdido

Quioto esteve na lista de alvos das bombas atómicas dos E.U.A. e foi mais que um capricho do destino que a preservou. Salva por um Secretário de Guerra norte-americano apaixonado pela sua riqueza histórico-cultural e sumptuosidade oriental, a cidade foi substituída à última da hora por Nagasaki no sacrifício atroz do segundo cataclismo nuclear.
Hinduismo Balinês, Lombok, Indonésia, templo Batu Bolong, vulcão Agung em fundo
Ilhas
Lombok, Indonésia

Lombok: Hinduísmo Balinês Numa Ilha do Islão

A fundação da Indonésia assentou na crença num Deus único. Este princípio ambíguo sempre gerou polémica entre nacionalistas e islamistas mas, em Lombok, os balineses levam a liberdade de culto a peito
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Natureza
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Praia de El Cofete do cimo de El Islote, Fuerteventura, ilhas Canárias, Espanha
Parques Naturais
Fuerteventura, Ilhas Canárias, Espanha

A (a) Ventura Atlântica de Fuerteventura

Os romanos conheciam as Canárias como as ilhas afortunadas. Fuerteventura, preserva vários dos atributos de então. As suas praias perfeitas para o windsurf e o kite-surf ou só para banhos justificam sucessivas “invasões” dos povos do norte ávidos de sol. No interior vulcânico e rugoso resiste o bastião das culturas indígenas e coloniais da ilha. Começamos a desvendá-la pelo seu longilíneo sul.
Anoitecer no Parque Itzamna, Izamal, México
Património Mundial UNESCO
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Em quimono de elevador, Osaka, Japão
Personagens
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Cabana de Bay Watch, Miami beach, praia, Florida, Estados Unidos,
Praias
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Promessa?
Religião
Goa, Índia

Para Goa, Rapidamente e em Força

Uma súbita ânsia por herança tropical indo-portuguesa faz-nos viajar em vários transportes mas quase sem paragens, de Lisboa à famosa praia de Anjuna. Só ali, a muito custo, conseguimos descansar.
Trem do Serra do Mar, Paraná, vista arejada
Sobre Carris
Curitiba a Morretes, Paraná, Brasil

Paraná Abaixo, a Bordo do Trem Serra do Mar

Durante mais de dois séculos, só uma estrada sinuosa e estreita ligava Curitiba ao litoral. Até que, em 1885, uma empresa francesa inaugurou um caminho-de-ferro com 110 km. Percorremo-lo, até Morretes, a estação, hoje, final para passageiros. A 40km do término original e costeiro de Paranaguá.
Cabine lotada
Sociedade
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
saksun, Ilhas Faroé, Streymoy, aviso
Vida Quotidiana
Saksun, StreymoyIlhas Faroé

A Aldeia Faroesa que Não Quer ser a Disneylandia

Saksun é uma de várias pequenas povoações deslumbrantes das Ilhas Faroé, que cada vez mais forasteiros visitam. Diferencia-a a aversão aos turistas do seu principal proprietário rural, autor de repetidas antipatias e atentados contra os invasores da sua terra.
Hipopótamo move-se na imensidão alagada da Planície dos Elefantes.
Vida Selvagem
Parque Nacional de Maputo, Moçambique

O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

A abundância de animais, sobretudo de elefantes, deu azo, em 1932, à criação de uma Reserva de Caça. Passadas as agruras da Guerra Civil Moçambicana, o PN de Maputo protege ecossistemas prodigiosos em que a fauna prolifera. Com destaque para os paquidermes que recentemente se tornaram demasiados.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.