Batemans Bay a Jervis Bay, Austrália

Nova Gales do Sul, de Baía em Baía


Baía de Jervis Bay
Anderson Mail
Beira Pacífico do Sul
Encruzilhada
Pouso mais Próximo
UTE
Eucaliptal
Estuário de Huskisson
De Praia em Praia
Patrulha de Durras
Pesca Sentada
Águas Rasas
Jervis Bay
Patrulha de Durras
Ilha à Vista
Nova Gales do Sul, Austrália, Jervis Bay, praia
Com Sydney para trás, entregamo-nos à “South Coast” australiana. Ao longo de 150km, na companhia de pelicanos, cangurus e outras peculiares criaturas aussie, deixamo-nos perder num litoral recortado entre praias deslumbrantes e eucaliptais sem fim.

Aterramos, em Sydney, em plena época dos furacões da costa leste da Austrália.

A época pouco tarda a fazer das suas. Esticamos a viagem o mais que conseguimos para os fundos de Nova Gales do Sul.

Às oito e meia da noite, após sete horas de condução com paragens rápidas, rendemo-nos a exaustão e à noite. Estamos às portas de Batemans Bay. Camberra, a misteriosa capital aussie surge quase à mesma latitude, mas para o interior.

O plano original girava em torno da exploração da região de Jervis Bay. Parece-nos boa ideia fazê-lo a partir dali e procuramos alojamento.

Durante o Verão australiano, os preços revelavam-se algo assustadores, ainda mais porque estimávamos continuar a viajar por nove ou dez meses.

Acabamos por alugar uma cabine humilde de um parque de campismo envolto de floresta.

Derreados, preparamo-nos para dormir quando a tempestade gerada por um ciclone que se tinha aventurado até ao sul australiano nos solta um dilúvio em cima.

Uma bátega com tal intensidade que nos parecia que podia rebentar com o tecto da cabine.

Duradoura.

De ritmo marcado por raios e trovões, estes, longos e ribombantes a uma escala que roçava o absurdo. A tempestade tornou-se angustiante a dobrar: mal conseguíamos manter os olhos abertos, de cansaço.

Ao mesmo tempo, a chuvada, os clarões, os estrondos e o receio de dali sermos arrastados por uma expectável enxurrada, tudo junto, impedia que os fechássemos.

Ficamos um bom tempo nesse impasse. Até que o cansaço se sobrepõe e nos resgata da tempestade.

Quando despertamos, o pior tinha passado, mas, mesmo enfraquecida, a chuva arrasta-se manhã fora.

Por Fim, a South Coast Solarenga de Batemans Bay

Deixamos a cabine por volta das 11h. Duas horas depois, as nuvens deram lugar a algum sol.

Já estávamos de volta à estrada, a caminho de uma tal de Surf Bay e, logo, de South Durras.

Por toda esta zona de Nova Gales do Sul sucedem-se as enseadas e praias com paisagens e rebentações idolatradas pelos surfistas.

Estávamos mais vocacionados para lhes apreciarmos os cenários. Sem que o esperássemos, é South Durras que nos retém mais tempo.

Cruzamos o rio Clyde que desagua na Baía de Batemans, rumo a norte.

Durras, um dos muitos Lagos à Beira do Pacífico de Nova Gales do Sul

Em Benandarah, com o lago inusitado de Durras por diante, voltamos ao litoral, a uma enseada desafogada homónima. Nunca nos chegamos a afastar do lago.

A sua água doce quase entrava oceano adentro.

Naquela altura do ano, separava-os apenas uma faixa coberta de gramíneas com quase dois metros de altura.

E, já quase sobre o areal, uma outra, mais ínfima, forrada de erva viçosa.

Essa erva fresca atraía uma comunidade de cangurus que desfrutavam da sua tranquila vida marsupial.

Os cangurus, os primeiros que víamos nessa segunda viagem pela Austrália, atraíam-nos a nós e ao nosso sempre voraz apetite fotográfico.

Começamos a fotografá-los a certa distância.

Sem termos como resistir, aproximamo-nos.

Os animais toleram o que toleram. Às tantas, uma mãe que dormitava ergue-se.

Ao ver-nos dar um passo a mais na direcção de uma sua cria, ensaia primeiro um pontapé, logo seguido de um soco.

Esquivamo-nos a tempo de evitarmos ossos da cara quebrados. Aliviados, devolvemos-lhe o seu espaço sagrado. Entregamo-nos a missões menos arriscadas.

Caminhamos pela praia, de areal amarelado que, malgrado a intempérie, ainda contrastava com um Pacífico do Sul esmeralda-turquesa que nos convidava a trocar tudo por banhos.

O deslumbre pela praia e os eucaliptais que, em boa parte, a envolviam cedo se esgotou.

Cientes de que, para o interior, se estendia um outro mundo lacustre algo labiríntico, regressamos ao carro.

Peixes, Pelicanos e Pescadores

Conduzimos à descoberta.

Metemo-nos por uma estrada sinuosa e sombria em que se sucedem losangos amarelos-negros avisadores da presença de cangurus e wallabies.

A estrada deixa-nos sobre uma imensidão de água escura e que nos parecia profunda.

Em redor, sentados em bancos de jardim, outros com os pés de molho, pescadores disputavam os peixes do lago.

Nas imediações, uma placa informa quais os tamanhos que era permitido pescarem consoante cada espécie.

Tinha ilustradas dezenas de espécies. Ao nos acercarmos, percebemos que era um quadro legislativo aplicável ao estado de Nova Gales do Sul, não só a Durras.

De qualquer maneira, depressa confirmamos que o lago estava pejado de peixes. Como o apuramos?

Bom… à parte das dezenas de pescadores, flutuavam nas suas águas, igualmente compenetrados no meio aquático, muitos mais pelicanos-australianos.

Alguns, agrupavam-se junto às rampas embarcadouro que serviam umas poucas vivendas disseminadas em redor.

Rumo ao Norte de Nova Gales do Sul

Os recortes caprichosos do lago e os 44km florestais e litorais do Parque Nacional Murramarang a norte, obrigam-nos a flectir para o interior.

No caminho para a via principal do estado e, aqui e ali, em sua volta, os colonos e seus descendentes tinham desbastado porções da Nova Gales do Sul arborizada em função de fazendas de criação de gado e leiteiras.

Vacas turinas salpicavam pastos infindáveis explorados.

Exploravam aquela agropecuária latifundiária famílias amantes do sossego.

Caixas de correio artísticas perdidas na vastidão verdejante facilitavam o trabalho do carteiro e identificavam-nas: “Anderson. Wickam Hill”.

Estávamos, todavia, a passar demasiado tempo em cada novo lugar em que parávamos e demasiado longe da zona do itinerário que tínhamos estabelecido fulcral. Decidimos por nos acercarmos, sem desvios injustificados, da Baía de Jervis.

Como calculávamos, cumprir tal repto, provou-se complicado.

Até lá, a South Coast ascendia por novos parques nacionais, florestas, praias e lagos sedutores. Contrariados, só paramos em Huskisson, uma pequena vila portuária (menos de 800 habitantes) situada na foz de um tal de rio Currambene.

Huskisson e o Passado Naval de Nova Gales do Sul

Em tempos coloniais do meio do século XIX, Huskisson encontrava-se num marasmo civilizacional para que poucos viam solução.

Decorrida uma década, o investimento criterioso num estaleiro naval mudou o seu destino. Entre 1864 e 1977 (até 1940 sem ter sequer electricidade), a povoação construiu 130 embarcações à vela e a vapor de porte considerável, incluindo quatro barcos que a marinha dos Estados Unidos usou contra o Império Japonês na campanha da Nova Guiné.

Entregou ainda, a privados, muitas mais traineiras, barcaças e pequenas naves, boa parte delas, nem sequer registadas.

Por si só, a localização estuarina de Huskisson pouco ou nada significaria.

Há que acrescentar que, para leste e por diante, se estende a vasta Jervis Bay, tornada famosa quando os habitantes aussies de Sydney e de Melbourne descobriram, de forma precoce, que as suas praias tinham os areais mais alvos e o mar mais cristalino e colorido de toda a South Coast.

A mesma família que desenvolveu os estaleiros, os Dent, abriu o primeiro hotel de Huskisson surgiu em 1893, bem como uma série de pousadas à beira-mar.

Hoje, Huskisson abriga uma espécie de misto temático da sua história.

Encontramos o Currambene repleto de embarcações.

A Famosa e Imaculada Baía de Jervis

De pesca, mas, sobretudo de recreio, sempre prontas a zarparem com visitantes para a Baía de Jervis. Enquanto caminhamos pela sua marginal, damos de cara com um companheiro de um tour ao rochedo Uluru em que participámos dois anos antes, Kevin.

Sul-coreano radicado em Sydney, Kevin tinha tirado uns dias de férias para descontrair em Jervis Bay. Tagarelamos um pouco.

Aconselha-nos a espreitarmos esta e aquela praia. É algo que nos apressamos a fazer.

Estreamos a baía pelo seu areal de Hyams.

Lá nos espantamos com a sua surreal alvura, em vez de coralífera, feita de quartzo, de sílica de grãos quase tão translúcidos como a água e que, exacerbam as dominantes esmeralda e azulada que os raios solares geram de acordo com a profundidade.

Temos que confessar que, na altura, a parte científica da questão não nos passou pela mente.

A intempérie e a obsessão fotográfica tinham-nos feito adiar demasiado os merecidos mergulhos. Ali os recuperámos.

Por ali os renovámos, de quando em quando, durante uma caminhada revigorante até à ponta da Murray Beach.

Depois da tempestade veio a bonança. Recompensados com a South Coast, alongamos a descoberta de Nova Gales do Sul por quase quinze dias.

Seguiram-se as ilhas Salomão.

Alice Springs a Darwin, Austrália

Estrada Stuart, a Caminho do Top End da Austrália

Do Red Centre ao Top End tropical, a estrada Stuart Highway percorre mais de 1.500km solitários através da Austrália. Nesse trajecto, o Território do Norte muda radicalmente de visual mas mantém-se fiel à sua alma rude.
À Descoberta de Tassie, Parte 1 - Hobart, Austrália

A Porta dos Fundos da Austrália

Hobart, a capital da Tasmânia e a mais meridional da Austrália foi colonizada por milhares de degredados de Inglaterra. Sem surpresa, a sua população preserva uma forte admiração pelos modos de vida marginais.
Melbourne, Austrália

Uma Austrália "Asienada"

Capital cultural aussie, Melbourne também é frequentemente eleita a cidade com melhor qualidade de vida do Mundo. Quase um milhão de emigrantes orientais aproveitaram este acolhimento imaculado.
Great Ocean Road, Austrália

Oceano Fora, pelo Grande Sul Australiano

Uma das evasões preferidas dos habitantes do estado australiano de Victoria, a via B100 desvenda um litoral sublime que o oceano moldou. Bastaram-nos uns quilómetros para percebermos porque foi baptizada de The Great Ocean Road.
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
À Descoberta de Tassie,  Parte 2 - Hobart a Port Arthur, Austrália

Uma Ilha Condenada ao Crime

O complexo prisional de Port Arthur sempre atemorizou os desterrados britânicos. 90 anos após o seu fecho, um crime hediondo ali cometido forçou a Tasmânia a regressar aos seus tempos mais lúgubres.
Cairns a Cape Tribulation, Austrália

Queensland Tropical: uma Austrália Demasiado Selvagem

Os ciclones e as inundações são só a expressão meteorológica da rudeza tropical de Queensland. Quando não é o tempo, é a fauna mortal da região que mantém os seus habitantes sob alerta.
Sydney, Austrália

De Desterro de Criminosos a Cidade Exemplar

A primeira das colónias australianas foi erguida por reclusos desterrados. Hoje, os aussies de Sydney gabam-se de antigos condenados da sua árvore genealógica e orgulham-se da prosperidade cosmopolita da megalópole que habitam.
Perth a Albany, Austrália

Pelos Confins do Faroeste Australiano

Poucos povos veneram a evasão como os aussies. Com o Verão meridional em pleno e o fim-de-semana à porta, os habitantes de Perth refugiam-se da rotina urbana no recanto sudoeste da nação. Pela nossa parte, sem compromissos, exploramos a infindável Austrália Ocidental até ao seu limite sul.
Fremantle, Austrália

O Porto Boémio da Austrália Ocidental

Em tempos o principal destino dos condenados britânicos desterrados na Austrália, Fremantle desenvolveu-se até se tornar o grande porto do Oeste da grande ilha. E, ao mesmo tempo, um abrigo de artistas aussies e expatriados em busca de vidas fora da caixa.
Red Centre, Austrália

No Coração Partido da Austrália

O Red Centre abriga alguns dos monumentos naturais incontornáveis da Austrália. Impressiona-nos pela grandiosidade dos cenários mas também a incompatibilidade renovada das suas duas civilizações.
Atherton Tableland, Austrália

A Milhas do Natal (parte II)

A 25 Dezembro, exploramos o interior elevado, bucólico mas tropical do norte de Queensland. Ignoramos o paradeiro da maioria dos habitantes e estranhamos a absoluta ausência da quadra natalícia.
À Descoberta de Tassie, Parte 3, Tasmânia, Austrália

Tasmânia de Alto a Baixo

Há muito a vítima predilecta das anedotas australianas, a Tasmânia nunca perdeu o orgulho no jeito aussie mais rude ser. Tassie mantém-se envolta em mistério e misticismo numa espécie de traseiras dos antípodas. Neste artigo, narramos o percurso peculiar de Hobart, a capital instalada no sul improvável da ilha até à costa norte, a virada ao continente australiano.
Perth, Austrália

A Cidade Solitária

A mais 2000km de uma congénere digna desse nome, Perth é considerada a urbe mais remota à face da Terra. Apesar de isolados entre o Índico e o vasto Outback, são poucos os habitantes que se queixam.
Perth, Austrália

Cowboys da Oceania

O Texas até fica do outro lado do mundo mas não faltam vaqueiros no país dos coalas e dos cangurus. Rodeos do Outback recriam a versão original e 8 segundos não duram menos no Faroeste australiano.
Perth, Austrália

Dia da Austrália: em Honra da Fundação, de Luto Pela Invasão

26/1 é uma data controversa na Austrália. Enquanto os colonos britânicos o celebram com churrascos e muita cerveja, os aborígenes celebram o facto de não terem sido completamente dizimados.
Wycliffe Wells, Austrália

Os Ficheiros Pouco Secretos de Wycliffe Wells

Há décadas que os moradores, peritos de ovnilogia e visitantes testemunham avistamentos em redor de Wycliffe Wells. Aqui, Roswell nunca serviu de exemplo e cada novo fenómeno é comunicado ao mundo.
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Michaelmas Cay, Austrália

A Milhas do Natal (parte I)

Na Austrália, vivemos o mais incaracterístico dos 24os de Dezembro. Zarpamos para o Mar de Coral e desembarcamos num ilhéu idílico que partilhamos com gaivinas-de-bico-laranja e outras aves.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Duo de girafas cruzadas acima da savana, com os montes Libombo em fundo
Safari
Reserva de KaMsholo, eSwatini

Entre as Girafas de KaMsholo e Cia

Situada a leste da cordilheira de Libombo, a fronteira natural entre eSwatini, Moçambique e a África do Sul, KaMsholo conta com 700 hectares de savana pejada de acácias e um lago, habitats de uma fauna prolífica. Entre outras explorações e incursões, lá interagimos com a mais alta das espécies.
Yak Kharka a Thorong Phedi, Circuito Annapurna, Nepal, iaques
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
Competição do Alaskan Lumberjack Show, Ketchikan, Alasca, EUA
Arquitectura & Design
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Aventura
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Cerimónias e Festividades
Cape Coast, Gana

O Festival da Divina Purificação

Reza a história que, em tempos, uma praga devastou a população da Cape Coast do actual Gana. Só as preces dos sobreviventes e a limpeza do mal levada a cabo pelos deuses terão posto cobro ao flagelo. Desde então, os nativos retribuem a bênção das 77 divindades da região tradicional Oguaa com o frenético festival Fetu Afahye.
Kronstadt Rússia Outono, dona do Bouquet
Cidades
Kronstadt, Rússia

O Outono da Ilha-Cidade Russa de Todas as Encruzilhadas

Fundada por Pedro o Grande, tornou-se o porto e base naval que protegem São Petersburgo e o norte da grande Rússia. Em Março de 1921, rebelou-se contra os Bolcheviques que apoiara na Revolução de Outubro. Neste Outubro que atravessamos, Kronstadt volta a cobrir-se do mesmo amarelo exuberante da incerteza.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Mural exibe músicos de Jazz, acima de um parque de estacionamento de New Orleans.
Cultura
New Orleans, Luisiana, Estados Unidos

Ao Ritmo da Música Orleaniana

New Orleans é o berço do jazz e o jazz soa e ressoa nas suas ruas. Como seria de esperar, numa cidade tão criativa, o jazz deu o tom a novos estilos e actos irreverentes. De visita à Big Easy, temos o privilégio de apreciar de tudo um pouco.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Manatee Creek, Florida, Estados Unidos da América
Em Viagem
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Banhistas em pleno Fim do Mundo-Cenote de Cuzamá, Mérida, México
Étnico
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

hacienda mucuyche, Iucatão, México, canal
História
Iucatão, México

Entre Haciendas e Cenotes, pela História do Iucatão

Em redor da capital Mérida, para cada velha hacienda henequenera colonial há pelo menos um cenote. Com frequência, coexistem e, como aconteceu com a semi-recuperada Hacienda Mucuyché, em duo, resultam nalguns dos lugares mais sublimes do sudeste mexicano.

Fiéis cristãos à saida de uma igreja, Upolu, Samoa Ocidental
Ilhas
Upolu, Samoa  

No Coração Partido da Polinésia

O imaginário do Pacífico do Sul paradisíaco é inquestionável em Samoa mas a sua formosura tropical não paga as contas nem da nação nem dos habitantes. Quem visita este arquipélago encontra um povo dividido entre sujeitar-se à tradição e ao marasmo financeiro ou desenraizar-se em países com horizontes mais vastos.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Inverno Branco
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Mergulhão contra pôr-do-sol, Rio Miranda, Pantanal, Brasil
Natureza
Passo do Lontra, Miranda, Brasil

O Brasil Alagado a um Passo da Lontra

Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Terraços de Sistelo, Serra do Soajo, Arcos de Valdevez, Minho, Portugal
Parques Naturais
Sistelo, Peneda-Gerês, Portugal

Do “Pequeno Tibete Português” às Fortalezas do Milho

Deixamos as fragas da Srª da Peneda, rumo a Arcos de ValdeVez e às povoações que um imaginário erróneo apelidou de Pequeno Tibete Português. Dessas aldeias socalcadas, passamos por outras famosas por guardarem, como tesouros dourados e sagrados, as espigas que colhem. Caprichoso, o percurso revela-nos a natureza resplandecente e a fertilidade verdejante destas terras da Peneda-Gerês.
Torres del Paine, Patagónia Dramática, Chile
Património Mundial UNESCO
PN Torres del Paine, Chile

A Mais Dramática das Patagónias

Em nenhuma outra parte os confins austrais da América do Sul se revelam tão arrebatadores como na cordilheira de Paine. Ali, um castro natural de colossos de granito envolto de lagos e glaciares projecta-se da pampa e submete-se aos caprichos da meteorologia e da luz.
Monumento do Heroes Acre, Zimbabwe
Personagens
Harare, Zimbabwe

O Último Estertor do Surreal Mugabué

Em 2015, a primeira-dama do Zimbabué Grace Mugabe afirmou que o presidente, então com 91 anos, governaria até aos 100, numa cadeira-de-rodas especial. Pouco depois, começou a insinuar-se à sua sucessão. Mas, nos últimos dias, os generais precipitaram, por fim, a remoção de Robert Mugabe que substituiram pelo antigo vice-presidente Emmerson Mnangagwa.
Praias
Gizo, Ilhas Salomão

Gala dos Pequenos Cantores de Saeraghi

Em Gizo, ainda são bem visíveis os estragos provocados pelo tsunami que assolou as ilhas Salomão. No litoral de Saeraghi, a felicidade balnear das crianças contrasta com a sua herança de desolação.
Queima de preces, Festival de Ohitaki, templo de fushimi, quioto, japao
Religião
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
A Toy Train story
Sobre Carris
Siliguri a Darjeeling, Índia

Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

Nem o forte declive de alguns tramos nem a modernidade o detêm. De Siliguri, no sopé tropical da grande cordilheira asiática, a Darjeeling, já com os seus picos cimeiros à vista, o mais famoso dos Toy Trains indianos assegura há 117 anos, dia após dia, um árduo percurso de sonho. De viagem pela zona, subimos a bordo e deixamo-nos encantar.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Sociedade
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
manada, febre aftosa, carne fraca, colonia pellegrini, argentina
Vida Quotidiana
Colónia Pellegrini, Argentina

Quando a Carne é Fraca

É conhecido o sabor inconfundível da carne argentina. Mas esta riqueza é mais vulnerável do que se imagina. A ameaça da febre aftosa, em particular, mantém as autoridades e os produtores sobre brasas.
Vai-e-vem fluvial
Vida Selvagem
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.