PN Kruger, África do Sul

O Parque Nacional Ancião da África do Sul


Modo de Arrefecimento
Abutres em modo de ventilação, a usar a brisa suave acima da savana
Búfalos Concentrados
Manada de búfalos concentrada no lowveld do PN Kruger.
Calau e um quase ex-Gafanhoto
Calau segura um gafanhoto recém-capturado.
Croc Encalorado
Crocodilo tenta combater o calor tropical do PN Kruger.
Cudos
Cudos percorrem a savana ressequida do PN Kruger
Uma Família Paquiderme
Manada de elefantes cruza uma estrada de terra do PN Kruger
Kruger e Cia
Homenagem aos fundadores do parque mais antigo da África do Sul
A Espécie Sobranceira
Girafa acima da savana densa do PN Kruger
Hiena Desconfiada
Hiena desconfiada pela aproximação de leoas.
Pelos Confins do PN Kruger
Jipe percorre uma estrada secundária do PN Kruger
Leoa Camuflada
Leoa abrigada do sol tórrido do PN Kruger.
Macaco-Vervet
Macaco-vervet, examina a paisagem
Stapelia Gigantea
Uma orquídea Stapelia Gigantea
Ocaso Arbóreo
Sol prestes a pôr-se, visto atrás de uma árvore do PN Kruger.
Kruger a Preto e Branco
Uma das muitas zebras do PN Kruger
O Caminho para o Ocaso
Jipe percorre uma estrada de terra batida do parque, sobre o ocaso.
Parte da sua área actual já era protegida antes da viragem para o século XX. Decretado, em 1926, o primeiro parque nacional da nação arco-íris, o PN Kruger continuou a expandir-se. Hoje, o sétimo maior de África, abriga o ansiado Big Five e, no que diz respeito a vida selvagem, uma imensidão de espécies mais.

 Uma hora e um quarto de estrada para norte de Mbombela (antiga Nelspruit), desviamos para leste, para o portão de Phabeni.

Supostamente formados para prevenir a caça furtiva e os incidentes dentro do parque, os guardas examinam o porta-bagagens, em busca de armas e de álcool. Passamos a inspecção.

Detemo-nos do lado de lá. Chama-nos a atenção um quadro. Exibe um mapa detalhado da área protegida.

O mapa, por sua vez, está pejado de ímanes circulares, de distintas cores, percebemos, entretanto, que marcavam os avistamentos recentes de espécimes dignos de registo.

Eram sete da manhã. Apesar da hora, contavam-se já muitos os imanes agarrados ao metal gasto. Fotografamo-los, como referência.

Voltamos a arrancar. Momentos depois, deparamo-nos com nova e inesperada sinalização. Indicava umas ruínas.

Com algum esforço, encontramo-las, subsumidas na savana que a época das chuvas fazia crescer, um mero amontoado de tijolos envelhecidos, de um ocre escurecido, restos da base de uma qualquer, em tempos, útil edificação.

As Ruínas que Testemunham a História Aventurosa de João Albasini

A placa identificava-as como ruínas Albasini. Painéis dispostos sob um telheiro explicavam a sua origem, secular e que, sem grande surpresa, nos era conterrânea.

Quem mandou erguer a estrutura foi João Albasini, de família italiana, mas, reza a História, nascido, em 1813, em Lisboa, a bordo de um navio destinado a África, motivo porque se ajustou a uma forma aportuguesada do seu nome, de outra forma, Giovanni.

Em 1831, João Albasini instalou-se em Lourenço Marques, à época, uma base concorrida para as mais diversas empreitadas africanas.

Caçador inveterado, deixou-se enredar pela ganância do ouro branco, o marfim, então, abundante, disponível, legal e até subsidiado pelos governos de certas nações coloniais.

Manada de elefantes cruza uma estrada de terra do PN Kruger

Manada de elefantes cruza uma estrada de terra do PN Kruger

Albasini estabeleceu um mapa de rotas para o interior da savana africana.

Forjou alianças com o povo Tsonga. Abasteceu os Tsonga de armas que lhes garantiram supremacia sobre as tribos rivais, em particular, sobre os zulus de Shoshangane, que há muito os oprimiam.

Como seria de esperar, exigiu contrapartidas. A principal, que os Tsonga o abastecessem de marfim. Os Tsonga anuíram. O acordo terá garantido a Albasini o serviço de meio milhar de caçadores, armados, treinados a rigor.

Fruto dos seus esforços e de muita carnificina, obteve centenas, milhares de valiosos marfins.

Com o tempo, a confiança mútua aprofundou-se. Os Tsonga nomearam Albasini seu chefe tribal honorário. Chegaram a chamar Albasini a uma área central do seu território na actual província de Limpopo.

Mais tarde, missionários suíços rebaptizaram-na de Valdezia.

Magashula’s Kraal: o Povoado Europeu Inaugural da Savana da África do Sul

João Albasini lucrou ainda com o fornecimento de outros bens a partir do porto de Lourenço Marques, através de terras tidas como “da mosca tsé-tsé” – como eram as actuais da Reserva de Maputo –  até ao entreposto agora arruinado que tínhamos pela frente, Magashula’s Kraal.

Estabelecido em 1845, foi considerado o primeiro povoado europeu na região do Lowveld sul-africano. Foi ali que os Boers se habituaram a recolher o que adquiriam ao negociante.

Dois anos depois, Albasini comprou uma quinta em Ohrigstad, mais para noroeste. Lá desposou Gertina Petronella, filha de Janse van Rensburg, um dos bóeres pioneiros na colonização do interior da África do Sul.

Girafa acima da savana densa do PN Kruger

Girafa acima da savana densa do PN Kruger

A influência de Albasini na região justificou que, em 1858, os portugueses o nomeassem vice-cônsul na África do Sul.

Faleceu em 1888.

Numa penúria inesperada, se tivermos em conta a intensidade dos seus negócios. Em particular, a recolecção e venda de muito e valioso marfim, num precedente que abriu caminho a vários outros caçadores-mercadores, caso do figueirense Diocleciano das Neves.

Um tráfico que, mesmo ilegalizado, se prolonga no tempo, que vitima os elefantes, rinocerontes e outros animais da zona.

Parque Nacional Kruger: uma Área Protegida Hiperbólica do Sul de África

Com quase 20.000 km2, 360km de comprimento por uma média de 60km de largura, limitado a norte pelo rio Limpopo e a sul pelo rio Crocodile, isolado, a leste, de Moçambique pelas montanhas Lebombo, o PN Kruger é imenso.

Apesar da sua história de caça, preserva uma das maiores populações de elefantes de África, com mais de trinta mil espécimes, inseridos numa flora das mais diversificadas do continente.

Uma orquídea Stapelia Gigantea

Uma orquídea Stapelia Gigantea

Pouco depois de retomarmos a estrada do parque, uma manada que a cruza obriga-nos a retrocedermos para uma distância segura.

Adiante, vemos um grande bando de abutres a voarem em círculo.

Outros, pousados no cimo de árvores.

Abutres em modo de ventilação, a usar a brisa suave acima da savana

Abutres em modo de ventilação, a usar a brisa suave acima da savana

Quando nos aproximamos, percebemos que o fazem acima de uma lagoa, com as margens salpicadas de patos, de uns poucos facocheros e búfalos.

Sentimos um cheiro nauseabundo.

Um Ecossistema Complexo, Espécies e Espécimes sem Conta

De um ponto mais próximo, percebemos o cadáver de um hipopótamo em decomposição. Retiramos, apressados, para salvo da pestilência.

Passamos por mais elefantes, entretidos a banharem-se numa zona de prado baixo e ensopado, também frequentado por zebras, cudos e outros antílopes.

Hiena desconfiada pela aproximação de leoas.

Hiena desconfiada pela aproximação de leoas.

Uma hiena caminha ao largo, de olho em possíveis refeições, atenta sobretudo à ameaça de duas leoas que vislumbramos, à sombra de uma acácia portentosa.

Noutra próxima, um calau-de-bico-amarelo prepara-se para devorar um gafanhoto recém-capturado.

Calau segura um gafanhoto recém-capturado.

Calau segura um gafanhoto recém-capturado.

Girafas despontam do nada, as suas cabeças bem acima da vegetação espinhosa que vela uma manada de búfalos indolentes.

Castiga-nos um calor abrasivo.

É, assim, com alívio, que vemos a estrada aproximar-se da área de descanso de Skukuza (também lugar da sede do parque) e do rio Sabie, habitat de crocodilos, cruzado com frequência por elefantes despreocupados com os répteis.

Crocodilo tenta combater o calor tropical do PN Kruger.

Crocodilo tenta combater o calor tropical do PN Kruger.

Refrescamo-nos, renovamos energias.

A Ponte Ferroviária Polémica sobre o Rio Sabie

Com vista para o rio e para uma ponte ferroviária que por ali o atravessa. A ponte integra uma tal de linha Selati, erguida em 1892-93.

Suspensa pouco depois, quando o governo da República do Transvaal descobriu que o francês Eugene Oppenheim por detrás do consórcio tinha subornado boa parte dos membros do parlamento do Transvaal para assegurar o controlo da linha.

Findo o imbróglio, a Rep. de Transvaal ficou com 120km de caminho-de-ferro abandonado. Oppenheim e um irmão viram-se condenados a três anos de clausura numa prisão de Bruxelas.

Mais tarde, a linha foi recuperada. Provou-se útil e rentável.

A determinada altura, cerca de 250 composições atravessavam o parque, por semana. Abatiam inúmeros animais, apanhados desprevenidos.

Uma das muitas zebras do PN Kruger

Uma das muitas zebras do PN Kruger

Por essa razão, em 1960, as autoridades substituíram-na por outra que passava mais para oriente da área protegida.

Hoje, uma composição imobilizada ao longo da ponte aloja um dos hotéis mais excêntricos e dispendiosos do parque e de África, inaugurado muito em função da sua localização única, do ponto de vista elevado acima do rio Sabie, no coração da savana do PN Kruger, a mais vasta, mais visitada, a primeira área protegida da África do Sul.

PN Kruger: a Fusão de Áreas Protegidas iniciada no Século XX

O PN Kruger teve a sua génese, em 1898, na reserva de vida selvagem de Sabie, criada para impedir a extinção de várias espécies, a começar pelos elefantes, que caçadores como João Albasini e Diocleciano das Neves tinham, ao longo dos anos, eliminado.

Macaco-vervet, examina a paisagem

Macaco-vervet, examina a paisagem

Seguiu-se, em 1902, com o mesmo fim, a Reserva de Singwitsi, situada no extremo norte do PN Kruger.

No decorrer do século XX, nativos e fazendeiros foram removidos de uma área muito mais ampla.

Em, 1926, a anexação da Reserva de Shingwedzi às duas outras, complementada com a anexação de várias fazendas extensas, permitiu a oficialização do PN Kruger.

Foi baptizado em homenagem do presidente da República de Traansval, de 1880 a 1900.

Homenagem aos fundadores do parque mais antigo da África do Sul

Homenagem aos fundadores do parque mais antigo da África do Sul

Como resultado da sistematização e aperfeiçoamento da protecção – sem despeito de inúmeros problemas, com destaque para o pecado capital do abate ilegal de rinocerontes – o PN Kruger abriga 147 espécies de grandes mamíferos.

Mais que qualquer outra reserva de vida selvagem africana.

Incluindo o sempre relevante e ansiado Big Five.

Manada de búfalos concentrada no lowveld do PN Kruger.

Manada de búfalos concentrada no lowveld do PN Kruger.

A Activação Providencial para o Turismo da Linha Selati

Entretanto, a linha Selati permitiu que os primeiros grupos de turistas o visitassem, na sequência do que já acontecia, havia três anos, com a Reserva de Sabie.

Mais recentemente, o parque foi dotado de estradas, várias, asfaltadas.

Jipe percorre uma estrada de terra batida do parque, sobre o ocaso.

Jipe percorre uma estrada de terra batida do parque, sobre o ocaso.

O facto de, como fazíamos, permitir aos visitantes percorrerem-no ao volante das suas viaturas, tornou-o um sucesso inequívoco.

Apesar de, de tempos a tempos, como expectável, sucederem incidentes: esmagamentos causados por elefantes, como aconteceu no fim de Janeiro de 2025, ataques de leopardos e outros.

Bem mais frequentes, são as mortes de animais atropelados por viaturas.

Jipe percorre uma estrada secundária do PN Kruger

Jipe percorre uma estrada secundária do PN Kruger

Faltava-nos encontrar um leopardo. Buscamo-lo, tarde fora, no caminho para o portão de Malelane, o conveniente para seguirmos rumo a Mbombela.

Em vão.

Dessa feita, ficamo-nos pelo Big Four.

O Big Five já o tínhamos cumprido uns dias antes, em Kapama, uma reserva situada a norte do parque, parte duma área não oficial denominada Greater Kruger Park.

Sol prestes a pôr-se, visto atrás de uma árvore do PN Kruger.

Sol prestes a pôr-se, visto atrás de uma árvore do PN Kruger.

COMO IR

Reserve o seu programa de viagem no PN Kruger e África do Sul com o operador QUADRANTE VIAGENS: quadranteviagens.pt  Tel. +351  256 33 11 10 ; email: [email protected]

Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
PN Mana Pools, Zimbabwé

O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
PN Etosha, Namíbia

A Vida Exuberante da Namíbia Branca

Um salar vasto rasga o norte namibiano. O Parque Nacional Etosha que o envolve revela-se um habitat árido, mas providencial, de incontáveis espécies selvagens africanas.
Parque Nacional de Maputo, Moçambique

O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

A abundância de animais, sobretudo de elefantes, deu azo, em 1932, à criação de uma Reserva de Caça. Passadas as agruras da Guerra Civil Moçambicana, o PN de Maputo protege ecossistemas prodigiosos em que a fauna prolifera. Com destaque para os paquidermes que recentemente se tornaram demasiados.
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração da Vida Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Reserva de KaMsholo, eSwatini

Entre as Girafas de KaMsholo e Cia

Situada a leste da cordilheira de Libombo, a fronteira natural entre eSwatini, Moçambique e a África do Sul, KaMsholo conta com 700 hectares de savana pejada de acácias e um lago, habitats de uma fauna prolífica. Entre outras explorações e incursões, lá interagimos com a mais alta das espécies.
Table Mountain, África do Sul

À Mesa do Adamastor

Dos tempos primordiais das Descobertas à actualidade, a Montanha da Mesa sempre se destacou acima da imensidão sul-africana e dos oceanos em redor. Os séculos passaram e a Cidade do Cabo expandiu-se a seus pés. Tanto os capetonians como os forasteiros de visita se habituaram a contemplar, a ascender e a venerar esta meseta imponente e mítica.
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Cabo da Boa Esperança - Cape of Good Hope NP, África do Sul

À Beira do Velho Fim do Mundo

Chegamos onde a grande África cedia aos domínios do “Mostrengo” Adamastor e os navegadores portugueses tremiam como varas. Ali, onde a Terra estava, afinal, longe de acabar, a esperança dos marinheiros em dobrar o tenebroso Cabo era desafiada pelas mesmas tormentas que lá continuam a grassar.
Robben Island, África do Sul

A Ilha ao Largo do Apartheid

Bartolomeu Dias foi o primeiro europeu a vislumbrar a Robben Island, aquando da sua travessia do Cabo das Tormentas. Com os séculos, os colonos transformaram-na em asilo e prisão. Nelson Mandela deixou-a em 1982, após dezoito anos de pena. Decorridos outros doze, tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul.
Cidade do Cabo, África do Sul

Ao Fim e ao Cabo

A dobragem do Cabo das Tormentas, liderada por Bartolomeu Dias, transformou esse quase extremo sul de África numa escala incontornável. E, com o tempo, na Cidade do Cabo, um dos pontos de encontro civilizacionais e urbes monumentais à face da Terra.
Garden Route, África do Sul

O Litoral Jardim da África do Sul

Estendida por mais de 200km de costa natural, a Garden Route ziguezagueia por florestas, praias, lagos, desfiladeiros e parques naturais esplendorosos. Percorremo-la de leste para oeste, ao longo dos fundos dramáticos do continente africano.
Panorama Route, África do Sul

Na Rota Panorâmica da África do Sul

Conduzimos dos meandros profundos do rio Blyde até ao povoado ex-colonial e pitoresco de Pilgrim’s Rest e às grutas de Sudwala. Km após Km, a província de Mpumalanga revela-nos a sua grandiosidade.
Pilgrim's Rest, África do Sul

Peregrinação ao Legado Mineiro do Velho Transvaal

A região a norte do rio Vaal acolheu duas grandes febres do ouro. A segunda teve início em 1870, só já no século XX, com a introdução da electricidade e maquinaria industrial gerou riqueza substancial. A suficiente para fixar uma casa da moeda, um banco, dezenas de outros negócios e os lares do monumento nacional sul-africano de Pilgrim’s Rest.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Safari
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Arquitectura & Design
Napier, Nova Zelândia

De volta aos Anos 30 – Calhambeque Tour

Numa cidade reerguida em Art Deco e com atmosfera dos "anos loucos" e seguintes, o meio de locomoção adequado são os elegantes automóveis clássicos dessa era. Em Napier, estão por toda a parte.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Cerimónias e Festividades
Apia, Samoa Ocidental

Fia Fia – Folclore Polinésio de Alta Rotação

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e daqui ao Havai, contam-se muitas variações de danças polinésias. As noites samoanas de Fia Fia, em particular, são animadas por um dos estilos mais acelerados.
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
Cidades
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
khinalik, Azerbaijão aldeia Cáucaso, Khinalig
Cultura
Khinalig, Azerbaijão

A Aldeia no Cimo do Azerbaijão

Instalado aos 2300 metros rugosos e gélidos do Grande Cáucaso, o povo Khinalig é apenas uma de várias minorias da região. Manteve-se isolado durante milénios. Até que, em 2006, uma estrada o tornou acessível aos velhos Ladas soviéticos.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
DMZ, Coreia do Sul, Linha sem retorno
Em Viagem
DMZ, Dora - Coreia do Sul

A Linha Sem Retorno

Uma nação e milhares de famílias foram divididas pelo armistício na Guerra da Coreia. Hoje, enquanto turistas curiosos visitam a DMZ, várias das fugas dos oprimidos norte-coreanos terminam em tragédia
Espectáculo Impressions Lijiang, Yangshuo, China, Entusiasmo Vermelho
Étnico
Lijiang e Yangshuo, China

Uma China Impressionante

Um dos mais conceituados realizadores asiáticos, Zhang Yimou dedicou-se às grandes produções ao ar livre e foi o co-autor das cerimónias mediáticas dos J.O. de Pequim. Mas Yimou também é responsável por “Impressions”, uma série de encenações não menos polémicas com palco em lugares emblemáticos.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Hiroxima, cidade rendida à paz, Japão
História
Hiroxima, Japão

Hiroxima: uma Cidade Rendida à Paz

Em 6 de Agosto de 1945, Hiroxima sucumbiu à explosão da primeira bomba atómica usada em guerra. Volvidos 70 anos, a cidade luta pela memória da tragédia e para que as armas nucleares sejam erradicadas até 2020.
Sementeira, Lombok, mar Bali, ilha Sonda, Indonesia
Ilhas
Lombok, Indonésia

Lombok. O Mar de Bali Merece uma Sonda Assim

Há muito encobertos pela fama da ilha vizinha, os cenários exóticos de Lombok continuam por revelar, sob a protecção sagrada do guardião Gunung Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia.
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Inverno Branco
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Vista aérea das quedas de água de Malolotja.
Natureza
Reserva Natural de Malolotja, eSwatini

Malolotja: o Rio, as quedas d’água e a Reserva Natural Grandiosa

Meros 32km a nordeste da capital Mbabane, sobre a fronteira com a África do Sul, ascendemos a terras altas, rugosas e vistosas de eSwatini. Por lá flui o rio Malolotja e se despenham as cascatas homónimas, as mais altas do Reino. Manadas de zebras e de antílopes percorrem os pastos e florestas em redor, numa das reservas com maior biodiversidade do sul de África.  
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Fuga de Seljalandsfoss
Parques Naturais
Islândia

Ilha de Fogo, Gelo, Cascatas e Quedas de Água

A cascata suprema da Europa precipita-se na Islândia. Mas não é a única. Nesta ilha boreal, com chuva ou neve constantes e em plena batalha entre vulcões e glaciares, despenham-se torrentes sem fim.
agua grande plataforma, cataratas iguacu, brasil, argentina
Património Mundial UNESCO
Cataratas Iguaçu/Iguazu, Brasil/Argentina

O Troar da Grande Água

Após um longo percurso tropical, o rio Iguaçu dá o mergulho dos mergulhos. Ali, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, formam-se as cataratas maiores e mais impressionantes à face da Terra.
Personagens
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Conversa ao pôr-do-sol
Praias
Boracay, Filipinas

A Praia Filipina de Todos os Sonhos

Foi revelada por mochileiros ocidentais e pela equipa de filmagem de “Assim Nascem os Heróis”. Seguiram-se centenas de resorts e milhares de veraneantes orientais mais alvos que o areal de giz.
Peregrinos no cimo, Monte Sinai, Egipto
Religião
Monte Sinai, Egipto

Força nas Pernas e Fé em Deus

Moisés recebeu os Dez Mandamentos no cume do Monte Sinai e revelou-os ao povo de Israel. Hoje, centenas de peregrinos vencem, todas as noites, os 4000 degraus daquela dolorosa mas mística ascensão.
Trem do Serra do Mar, Paraná, vista arejada
Sobre Carris
Curitiba a Morretes, Paraná, Brasil

Paraná Abaixo, a Bordo do Trem Serra do Mar

Durante mais de dois séculos, só uma estrada sinuosa e estreita ligava Curitiba ao litoral. Até que, em 1885, uma empresa francesa inaugurou um caminho-de-ferro com 110 km. Percorremo-lo, até Morretes, a estação, hoje, final para passageiros. A 40km do término original e costeiro de Paranaguá.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Sociedade
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Jipe cruza Damaraland, Namíbia
Vida Selvagem
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.