Caribe profundo
Vista do promontório em que se instalou a guest-house Casa Iguana.
Alvorada nas Caraíbas
Nativos remam em direcção a uma doca de Bluefields.
Vista suprema
Cenário de floresta e mar das Caraíbas visto a partir do ponto mais alto da Little Corn.
Mergulhos de ferrugem
Nativos da Big Corn Island mergulham do cimo de um barco encalhado ao largo da Brig Bay.
Visual caribenho
Coqueiro destacado acima do mar das Caraíbas.
Partida
Morador de Bluefields - na costa nicaraguense - observa um barco afastar-se em direcção às Corn Islands.
Hit
Nativo da Big Corn treina baseball sobre a relva do principal estádio da ilha. O baseball é o principal desporto da Nicarágua.
Arte balnear
Pequena instalação com búzios abandonada num areal imaculado da Little Corn island.
Snorkeling
Visitantes da Little Corn island exploram o fundo do mar coralífero ao largo da ilha.
Erva Little Corn
Prado tropical do interior da Little Corn Island.
Lado da Bonança
A baía que acolhe a única povoação da Little Corn Island.
Arte balnear
Casal passa por uma construção de troncos no litoral idílico da Little Corn.
Recoleção Tropical
Morador apanha cocos numa praia tranquila da Little Corn Island.
Vólei crioulo
Nativos jogam vólei, numa partida que teve como prémio gelados em sacos de plástico.
Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.

Apanhar um autocarro num terminal de Manágua não é experiência em que se embarque de ânimo leve.

A cidade respira uma atmosfera de hostilidade latente.

As grades que contêm lojas, as habitações e os seguranças armados de caçadeiras de canos cerrados intimidam.

A nossa passagem pela capital confirmou-se, assim, apressada como a tínhamos previsto. Seguiu-se uma travessia tão desconfortável quanto enigmática do interior do país, por estradas de terra enlameada, rios escondidos pela selva e pela neblina.

Chegamos a Bluefields, já na costa Atlântica, ao fim do dia.

Com tempo para sentirmos, nas ruas e num ou outro bar, o seu pulsar caribenho garifuna e reggae, pesado e arrítmico devido ao tráfego de cocaína “white lobster” que há muito agarrou a povoação.

Bluefield, Corn islands, puro caribe, nicaragua

Morador de Bluefields – na costa nicaraguense – observa um barco afastar-se em direcção às Corn Islands.

A Chegada Domingueira e Matinal à Big Corn Island

Na manhã seguinte, bem cedo, sobrevoamos 60 km do Mar das Caraíbas e as duas Corn Islands, antes de aterrarmos na maior, a Big Corn.

Instalamo-nos na Casa Blanca, uma pequena guest house familiar a funcionar numa vivenda verde e amarela de madeira, envelhecida, gasta como quase todas em redor.

Sem tempo a perder, refrescamo-nos no mar cristalino da praia em frente. Logo, saímos à descoberta, em duas velhas pasteleiras alugadas.

snorkeling, corn islands, puro caribe, nicaragua

Visitantes da Little Corn island exploram o fundo do mar coralífero ao largo da ilha.

Os trilhos passam junto a grupos espaçados de habitações espartanas que as tempestades tropicais e os ciclones sacodem com frequência.

Como o fez, em 1988, o Joan que derrubou a maior parte dos coqueiros e a produção vital de copra da ilha, deixando-a dependente da pesca e de um turismo irrisório.

É Domingo. Cruzamo-nos com famílias pitorescas trajadas a rigor, a caminho das suas igrejas preferidas. Como noutras partes da Nicarágua e do Caribe, a religião sustenta a comunidade. ao mesmo tempo, divide-a entre as várias ramificações que se foram instalando.

Pela multidão que se dirige ao seu templo, a adventista parece ter conquistado a maior parte dos fiéis. Mesmo menos frequentadas, as anglicanas e as baptistas, capricham nas suas cerimónias, aqui e ali, realizadas à laia de musical gospel.

Os nativos que não aderiram a nenhuma das fés, ficam-se pelos domicílios e pequenos jardins contíguos.

Deixam-se embalar pelos ritmos caribenhos que chegam em onda curta do outro lado do mar.

Barco Ferrugento, Corn islands, puro caribe, nicaragua

Nativos da Big Corn Island mergulham do cimo de um barco encalhado ao largo da Brig Bay.

Enquanto isso, verificam a longa cozedura de mais um almoço de arroz e feijão, quem sabe enriquecido por algum peixe frito.

A História e Aventura Étnica das Corn Islands/Islas del Maiz

A população de quase sete mil habitantes das Corn Islands / Islas del Maiz era predominantemente crioula. Formada por uma mescla sanguínea dos indígenas com escravos africanos trazidos de outras paragens das Caraíbas, como a Jamaica.

Os ingleses colonizaram as Corn Island até 1894.

Nos últimos tempos, o panorama étnico das Corn Islands complexificou-se.

As ilhas atraíram nicaraguenses hispânicos vindos do continente e miskitos (da Costa dos Mosquitos), ambos responsáveis por o castelhano estar prestes a ultrapassar o inglês crioulo como língua mais falada.

Os miskitos provaram-se eles próprios, uma improvável combinação genética.

Atestam vários historiadores que gerada pela displicência marítima de um português.

Baseball, Corn islands, puro caribe, nicaragua

Nativo da Big Corn treina baseball sobre a relva do principal estádio da ilha. O baseball é o principal desporto da Nicarágua.

A Revolta no Navio de Lourenço Gramalxo que Africanizou a Costa dos Mosquitos

Lourenço Gramalxo era um capitão de um barco negreiro que transportava escravos da Ilha de Samba, ao largo do Senegal, com o Brasil como provável destino.

Durante a viagem transatlântica, os escravos apoderaram-se do seu navio.

Sem qualquer conhecimentos de navegação, não evitaram que naufragasse na zona dos Cayos Miskitos. Numa primeira fase, foram aprisionados.

Mais tarde, adoptados pelo povo Tawira que aceitou uniões dos africanos com mulheres da sua tribo e os seus filhos como membros livres.

Apreciamos a intrusão dos hispânicos e dos nativos miskitos nas Corn Islands nos bares da avenida principal e da praia Pic-nic Center.

Ali, o reggae e o calypso e as cervejas nacionais, a Toña e a Vitória animam o ambiente e puxam pelas conversas fáceis dos latino-americanos.

Troncos, Corn islands, puro caribe, nicaragua

Casal passa por uma construção de troncos no litoral idílico da Little Corn.

Prendados pela bonança meteorológica, os dias sucedem-se, gloriosos, sob um céu sempre azulão, afagados por uma brisa que suaviza o calor tropical.

Umas poucas nuvens aventuram-se junto ao pôr-do-sol.

A chuva que irriga a vegetação tropical da ilha cai apenas de noite, em bátegas fulminantes que limpam a atmosfera matinal iminente.

Baia coqueiro, Corn islands, puro caribe, nicaragua

Coqueiro destacado acima do mar das Caraíbas.

Tempo de Navegar da Big Corn para Little Corn Island

Após três dias de Big Corn Island, mudamo-nos de lancha para a irmã miniatura, a Little Corn island. A Pequeña Isla del Maíz, como preferem tratá-la os nicaraguenses continentais.

Depressa compreendemos que é bem mais que a dimensão aquilo que distingue a Big da Little Corn. A primeira abriga a alma cultural e a sede laboral do arquipélago.

Já a Little permanece à margem dos acontecimentos, num retiro tropical que só os seus seiscentos habitantes e umas dezenas de visitantes por dia, em época alta, têm o privilégio de usufruir.

Pouco depois de nos instalarmos, tomamos o trilho que contorna a ilha. Descobrimos as variantes do seu litoral, levemente urbanizado na costa oeste, a protegida do vento e da rebentação.

Baia Oeste, Corn islands, puro caribe, nicaragua

A baía que acolhe a única povoação da Little Corn Island.

Selvagem de um modo quase divinal na oposta, onde o mar é quebrado por uma extensão da segunda maior barreira de coral do mundo. Ali, assume um estranho padrão listado de azuis e verdes que se estende ao areal branco e quase toca a linha de coqueiros que lhe faz sombra.

Ao longo desse trilho e de outros que dele ramificam, cruzamo-nos com nativos. Saudamo-los com um convencional “Hi” ou “Hello”. Mas, digamos o que dissermos, o cumprimento que deles obtemos é sempre “OK”.

Ao fim de algum tempo sem percebermos a lógica, confirmamos com um dos transeuntes a explicação para o fenómeno a que tínhamos entretanto chegado.

A ilha é tão pequena e tem tão poucos trilhos que os seus 600 habitantes acabam por neles se cruzar várias vezes ao dia.

De maneira a evitarem o desconforto e a chatice das constantes repetições de saudações, simplificaram as abordagens até ao extremo de omitirem a pergunta e trocarem apenas a mais básica das respostas, “OK”.

O Panorama Perfeito a Partir da Casa Iguana

Um declive acentuado leva-nos à propriedade da Casa Iguana, uma guest house de impacto ecológico quase nulo que se instalou junto a uma saliência elevada na costa e tem a melhor vista da ilha.

Vista da Casa Iguana, Corn islands, puro caribe, nicaragua

Vista do promontório em que se instalou a guest-house Casa Iguana.

“É algo realmente especial, não é?” pergunta-nos Jeff, uma espécie de sócio-capataz do lugar que se mudou do Canada vasto e frígido para usufruir, por uns tempos, da beleza e do calor aconchegantes daquele cenário.

“Até tenho arrepios quando aqui volto.”, confessa-nos. E continua a contemplar a floresta verdejante do interior, a linha curva de costa delineada pelo areal e o Caribe azulado que o encontra.

O sol precipita-se sobre o horizonte. Sem qualquer fonte de iluminação, preocupamo-nos em regressar à costa oeste antes que o escuro nos escondesse os caminhos.

Prado, Corn islands, puro caribe, nicaragua

Prado tropical do interior da Little Corn Island.

Seguimos por um atalho assinalado no croqui “oficial” da ilha. Numa zona quase cimeira da ilha, deparamo-nos com um enigmático prado amarelado.

Voleibol de Praia e Água de Coco Fresca

Já na povoação, paramos para assistirmos ao final de um torneio caseiro de voleibol sobre a areia. Disputam-no adolescentes e homens aguerridos.

Volei, Corn islands, puro caribe, nicaragua

Nativos jogam vólei, numa partida que teve como prémio gelados em sacos de plástico.

Entre manchetes e remates esforçados gritam, discutem e praguejam tanto em castelhano como no inglês apiratado, quase incompreensível da ilha.

Quinhentos metros ao lado, num bar minimal à beira-mar plantado, um grupo de visitantes escandinavos delicia-se a beber águas de cocos.

Coqueiro, Corn islands, puro caribe, nicaragua

Morador apanha cocos numa praia tranquila da Little Corn Island.

Esteban, o dono hispânico, barman residente colhe-os de um coqueiro do seu quintal com a ajuda meticulosa de um machete e da esposa. Juntamo-nos ao convívio.

Nós, admiramos a simplicidade do seu negócio. Comparamo-lo com o frenesim do dia-a-dia europeu e elogiamos a vida pachorrenta daquelas quase desconhecidas Caraíbas.

Ambergris Caye, Belize

O Recreio do Belize

Madonna cantou-a como La Isla Bonita e reforçou o mote. Hoje, nem os furacões nem as disputas políticas desencorajam os veraneantes VIPs e endinheirados de se divertirem neste refúgio tropical.

Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro

A caminho da Guatemala, constatamos como a existência proscrita do povo garifuna, descendente de escravos africanos e de índios arawaks, contrasta com a de vários redutos balneares bem mais airosos.

Lago Cocibolca, Nicarágua

Mar, Doce Mar

Os indígenas nicaraos tratavam o maior lago da América Central por Cocibolca. Na ilha vulcânica de Ometepe, percebemos porque o termo que os espanhóis converteram para Mar Dulce fazia todo o sentido.

Cahuita, Costa Rica

Uma Costa Rica de Rastas

Em viagem pela América Central, exploramos um litoral da Costa Rica tão afro quanto das Caraíbas. Em Cahuita, a Pura Vida inspira-se numa fé excêntrica em Jah e numa devoção alucinante pela cannabis.
Morro de São Paulo, Brasil

Um Litoral Divinal da Bahia

Há três décadas, não passava de uma vila piscatória remota e humilde. Até que algumas comunidades pós-hippies revelaram o retiro do Morro ao mundo e o promoveram a uma espécie de santuário balnear.
Cartagena de Índias, Colômbia

A Cidade Apetecida

Muitos tesouros passaram por Cartagena antes da entrega à Coroa espanhola - mais que os piratas que os tentaram saquear. Hoje, as muralhas protegem uma cidade majestosa sempre pronta a "rumbear".
PN Henri Pittier, Venezuela

PN Henri Pittier: entre o Mar das Caraíbas e a Cordilheira da Costa

Em 1917, o botânico Henri Pittier afeiçoou-se à selva das montanhas marítimas da Venezuela. Os visitantes do parque nacional que este suíço ali criou são, hoje, mais do que alguma vez desejou
Ilha Margarita ao PN Mochima, Venezuela

Ilha Margarita ao Parque Nacional Mochima: um Caribe bem Caribenho

A exploração do litoral venezuelano justifica uma festa náutica de arromba. Mas, estas paragens também nos revelam a vida em florestas de cactos e águas tão verdes como a selva tropical de Mochima.
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Circuito Annapurna, Manang a Yak-kharka
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 10º: Manang a Yak Kharka, Nepal

A Caminho das Terras (Mais) Altas dos Annapurnas

Após uma pausa de aclimatização na civilização quase urbana de Manang (3519 m), voltamos a progredir na ascensão para o zénite de Thorong La (5416 m). Nesse dia, atingimos o lugarejo de Yak Kharka, aos 4018 m, um bom ponto de partida para os acampamentos na base do grande desfiladeiro.
Competição do Alaskan Lumberjack Show, Ketchikan, Alasca, EUA
Arquitectura & Design
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Aventura
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Verificação da correspondência
Cerimónias e Festividades
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Kremlin de Rostov Veliky, Rússia
Cidades
Rostov Veliky, Rússia

Sob as Cúpulas da Alma Russa

É uma das mais antigas e importantes cidades medievais, fundada durante as origens ainda pagãs da nação dos czares. No fim do século XV, incorporada no Grande Ducado de Moscovo, tornou-se um centro imponente da religiosidade ortodoxa. Hoje, só o esplendor do kremlin moscovita suplanta o da cidadela da tranquila e pitoresca Rostov Veliky.
mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Casa Menezes Bragança, Chandor, Goa, India
Cultura
Chandor, Goa, Índia

Uma Casa Goesa-Portuguesa, Com Certeza

Um palacete com influência arquitectónica lusa, a Casa Menezes Bragança, destaca-se do casario de Chandor, em Goa. Forma um legado de uma das famílias mais poderosas da antiga província. Tanto da sua ascensão em aliança estratégica com a administração portuguesa como do posterior nacionalismo goês.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Erika Mae
Em Viagem
Filipinas

Os Donos da Estrada Filipina

Com o fim da 2ª Guerra Mundial, os filipinos transformaram milhares de jipes norte-americanos abandonados e criaram o sistema de transporte nacional. Hoje, os exuberantes jeepneys estão para as curvas.
Promessa?
Étnico
Goa, Índia

Para Goa, Rapidamente e em Força

Uma súbita ânsia por herança tropical indo-portuguesa faz-nos viajar em vários transportes mas quase sem paragens, de Lisboa à famosa praia de Anjuna. Só ali, a muito custo, conseguimos descansar.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Pescadores em canoas, rio Volta, Gana
História
Volta, Gana

Uma Volta pelo Volta

Em tempos coloniais, a grande região africana do Volta foi alemã, britânica e francesa. Hoje, a área a leste deste rio majestoso da África Ocidental e do lago em que se espraia forma uma província homónima. E um recanto montanhoso, luxuriante e deslumbrante do Gana.
Moa numa praia de Rapa Nui/Ilha da Páscoa
Ilhas
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Inverno Branco
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Almada Negreiros, Roça Saudade, São Tomé
Literatura
Saudade, São Tomé, São Tomé e Príncipe

Almada Negreiros: da Saudade à Eternidade

Almada Negreiros nasceu, em Abril de 1893, numa roça do interior de São Tomé. À descoberta das suas origens, estimamos que a exuberância luxuriante em que começou a crescer lhe tenha oxigenado a profícua criatividade.
PN Timanfaya, Montanhas de Fogo, Lanzarote, Caldera del Corazoncillo
Natureza
PN Timanfaya, Lanzarote, Canárias

PN Timanfaya e as Montanhas de Fogo de Lanzarote

Entre 1730 e 1736, do nada, dezenas de vulcões de Lanzarote entraram em sucessivas erupções. A quantidade massiva de lava que libertaram soterrou várias povoações e forçou quase metade dos habitantes a emigrar. O legado deste cataclismo é o cenário marciano actual do exuberante PN Timanfaya.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Fortaleza de Massada, Israel
Parques Naturais
Masada, Israel

Masada: a Derradeira Fortaleza Judaica

Em 73 d.C, após meses de cerco, uma legião romana constatou que os resistentes no topo de Masada se tinham suicidado. De novo judaica, esta fortaleza é agora o símbolo supremo da determinação sionista
Cidade do Cabo, África do Sul, Nelson Mandela
Património Mundial UNESCO
Cidade do Cabo, África do Sul

Ao Fim e ao Cabo

A dobragem do Cabo das Tormentas, liderada por Bartolomeu Dias, transformou esse quase extremo sul de África numa escala incontornável. E, com o tempo, na Cidade do Cabo, um dos pontos de encontro civilizacionais e urbes monumentais à face da Terra.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Personagens
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Apanhador de cocos, em Unawatuna, Sri Lanka
Praias
Unawatuna a Tongalle, Sri Lanka

Pelo Fundo Tropical do Velho Ceilão

Deixamos a fortaleza de Galle para trás. De Unawatuna a Tangale, o sul do Sri Lanka faz-se de praias com areia dourada e de coqueirais atraídos pela frescura do Índico. Em tempos, palco de conflito entre potências locais e coloniais, este litoral é há muito partilhado por mochileiros dos quatro cantos do Mundo.
Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2
Religião
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Sociedade
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Gandoca Manzanillo Refúgio, Baía
Vida Selvagem
Gandoca-Manzanillo (Refúgio de Vida Selvagem), Costa Rica

O Refúgio Caribenho de Gandoca-Manzanillo

No fundo do seu litoral sudeste, na iminência do Panamá, a nação “tica” protege um retalho de selva, de pântano e de Mar das Caraíbas. Além de um refúgio de vida selvagem providencial, Gandoca-Manzanillo revela-se um deslumbrante éden tropical.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.