Savai'i, Samoa

A Grande Samoa


Lady Samoa III
Vida à Beira-mar
Gado Sortido
Cocos Ralados
Abençoadas Fiéis
Dono da Estrada
A Lagoa Afu Aau
Litoral Vulcânico
Fim de Missa em Safotu
savai-samoa-ilha-polinesia-miudos-igreja-safotu
Vagas vs Lavas
Vólei comunal
Savai’i Tropical
Destruição de Lava
Em Posse
Cristandade de Safotu
Crentes de Leque
savai-samoa-ilha-polinesia-pescador
savai-samoa-ilha-polinesia-palmeiral
Enseada
Upolu acolhe a capital e boa parte das atenções turísticas. Do outro lado do estreito de Apolima, a também vulcânica Savai’i é a maior e mais elevada ilha do arquipélago de Samoa e a sexta da imensa Polinésia. Os samoanos louvam de tal maneira a sua genuinidade que a consideram a alma da nação.

Uma hora e meia decorrida desde a partida de Mulifanua, o ferry “Lady Samoa III” atraca em Salelologa, junto ao extremo sudeste de Savai’i.

Conveniente porque encurtava a navegação, o destino obriga-nos a um percurso terrestre adicional, rumo à costa norte da ilha.

A habitual precaução rodoviária do guia Anthony McCarthy faz com que cheguemos ao hotel já com o ocaso a definir-se para ocidente da baía de Matautu. Provou-se só uma parte da recompensa.

A equipa de acolhimento samoano que Anthony integrava, tinha-se voltado a esmerar.

De acordo, instalamo-nos à pressa numa fale (cabana tradicional) quase sobre o areal.

Deixamo-la e enfiamo-nos num Pacífico do Sul tépido e acolhedor.

Banhamo-nos e refrescamo-nos enquanto o firmamento que envolvia Savai’i se dourava, rosava, tornava fogoso.

Saímos da água, para um entorno ainda quente e húmido, com Vénus, como sempre, na dianteira e vários outros astros a juntarem-se-lhe.

Com a noite, Savai’i rende-se a um silêncio que só um ou dois galos dessincronizados se atrevem a quebrar.

Derreados pelas voltas e caminhadas em Upolu, deixamos trabalho de escritório por fazer.

Dormimos, como pedras, até às 7h30 da manhã seguinte, a de uma sexta-feira.

Savai'i, Samoa, ilha Polinésia. Pacífico do Sul, autocarro

Por essa hora, já vários velhos e pitorescos autocarros samoanos percorriam a North Coast Road, repletos de crianças a caminho das escolas.

Consciente do muito que tinha que nos mostrar e ensinar em redor de Savai’i, Anthony apressa-nos o pequeno-almoço à beira-mar.

“Rapazes, já devíamos estar de saída, vamos lá a apertar com isso!” atira, em modo de piada, com a voz profunda que combinava com a sua solidez polinésia.

Acontecia que a beleza e funcionalidade de um dos lugares a que nos queria levar, os buracos sopradores de Alofaaga dependia de uma determinada maré.

Savai’i: North Coast Road Abaixo

Assim, viajamos para o sul quase antípoda, a circundarmos a ilha, o único modo de o atingirmos. Para o interior, o grande monte e vulcão Silisili (1858m) erguia-se acima de vertentes luxuriantes que inviabilizavam qualquer intersecção e atalho.

O Silisili é apenas um zénite.

Toda a Savai’i forma um vasto vulcão escudo, o maior do Pacífico do Sul, com crateras, fumarolas, túneis de lava e outras formações disseminadas pela ilha.

Savai'i, Samoa, ilha Polinésia. Pacífico do Sul, costa vulcânica

As crateras em particular, estendem-se de Tuasivi, na costa oriental, ao extremo ocidental do cabo Mulinu’u.

Como haveríamos de constatar, umas, têm-se provado mais destrutivas que outras.

Cruzamos sucessivos distritos com nomes de complexa pronunciação: Gaga’em Auga, Fa’asal’el’e’ Aga, Palauli e Satupa’itea.

Sobre o leste de Palauli, Anthony concede-nos uma pausa revigorante nas quedas d’água de Afu Aau, abastecedoras de uma lagoa de água fria e cristalina, algo escondida à saída da floresta húmida e protegida de Tafua.

Savai'i, Samoa, ilha Polinésia. Pacífico do Sul, lagoa Afu Aau

Já há algum tempo na South Coast Road, passamos a praia de areia negra de Nuu.

Os Buracos Sopradores de Alofaaga

Em plena aldeia de Taga, um desvio para um tal de Cabo Auisui, leva-nos a um litoral áspero, feito de lava solidificada, porosa e esburacada.

Recebe-nos, por ali, um guia local. Anthony saúda-o, agradece a sua presença. Passa-lhe um pagamento em talas, a moeda nacional da ilha.

Cumprida a transacção, o anfitrião conduz-nos aos buracos sopradores de Alofaaga. “Vou, então, entrar em acção. Preparem as máquinas!” Assim fazemos.

O homem agarra em dois cocos. Numa altura em que as vagas recuam, atira-os para o interior de um dos blow holes.

Quando as vagas voltam a preencher o fundo lávico e o orifício, fazem os cocos saírem disparados na direção do céu, mais altos que o repuxo explosivo da água.

Savai'i, Samoa, ilha Polinésia. Pacífico do Sul, blow-holes

Quando os cocos aterram, próximo de nós, praticamente ralados, fazemos uma ou duas fotos do produto final.

Despedimo-nos e re-apontamos à South Coast Road. Pouco depois, concordamos os três em que estamos esfomeados. “Foi um bom sítio para o concluirmos.”, sossega-nos Anthony.

“Há uma família humilde a uns poucos quilómetros que serve comida samoana, mais ou menos tradicional. Sempre que posso, gosto de lá parar”.

Anthony pede-nos frango assado, servido com banana cozida e taro, tudo embrulhado com arte, em folhas de bananeira.

O Arvorismo Prolífico e Vertiginoso de Falealupo

Num modo semi-forçado pela falta de tempo samoano, de refeição a bordo, prosseguimos na direção da ponta oeste de Savai’i, a do Cabo Mulinuu.

Antes de o atingirmos, cortamos para Falealupo.

Num trecho de floresta local, experimentamos uma caminhada sobre passadiços e pontes de corda tremelicantes, elevados entre o arvoredo.

Anthony confessa-nos que sofre de vertigem. Ainda assim, esforça-se por cumprir o percurso, à sua velocidade cautelosa.

Quando termina, está na hora de apanharmos de novo a South Coast Road rumo à zona de Manase, onde passaríamos essa noite.

Sexta-Feira Tarde e o Regresso Animado das Escolas

A caminho, paramos numa escola.

A essa hora, um funcionário volumoso e que trajava uma lavalava (saia típica) recolhia uma bandeira samoana do mastro. As crianças deixavam as salas de aula, para um relvado de râguebi.

Dali, caminhavam para os lares ou embarcavam em viaturas providenciais.

Seguimos uma pick up carregada de professores e funcionários da escola. E um pequeno camião com a caixa repleta de alunos. Contentes pelo término da semana de ensino, todos acenam e saúdam os forasteiros, com regozijo.

A meio da baía de Asau, a South Road volta a converter-se em North Road.

Esta, flecte para o interior luxuriante de Savai’i, aqui e ali, salpicado de bananais e plantações de taro. Só regressa ao litoral, sobre Sasina.

Savai'i, Samoa, ilha Polinésia. Pacífico do Sul, gado

Pouco depois, damos entrada em Manase. A conduzir-nos desde as 7h30 da manhã, Anthony reclama o seu período de descanso.

Nova chuvada fulminante de fim de tarde lava-nos da mente problemas de consciência por não voltarmos a sair à descoberta, por nossa conta.

Afinal, tínhamos mais um dia e meio alocado a Savai’i. Começarmos o seguinte cedo e revigorados parecia-nos outra boa ideia.

Como quase sempre, a aurora devolve-nos a boa meteorologia.

Savai'i, Samoa, ilha Polinésia. Pacífico do Sul, enseada

Savai’i e o Râguebi Intenso de Samoa

Também ele praticante, Anthony leva-nos a assistir a um torneio regional de râguebi, a principal paixão desportiva de Samoa.

A ter lugar num campo murado por pedras basálticas, cercado de coqueiros, plantas de taro e restante vegetação tropical.

Savai'i, Samoa, ilha Polinésia. Pacífico do Sul, râguebi

O torneio vale o que vale, acima de tudo, a honra guerreira dos jogadores e das povoações que representam.

Os jogadores levam-no com tal determinação que um deles se lesiona com gravidade e é evacuado de ambulância.

Não acontece a todos, mas, por assim se aplicarem, alguns jogadores samoanos veem-se recrutados para as melhores equipas profissionais, sobretudo da Austrália e da Nova Zelândia.

Fotografarmos râguebi com aquele ritmo competitivo e frenético, acaba por nos fatigar. Por sorte, a paragem que se seguia dava-se numa lagoa marinha de Sato’Alepai.

Partilhamo-la com tartarugas-verdes, mais que habituadas à presença humana, estimuladas pelas ofertas de papaia que os visitantes lhes costumam fazer.

Nas imediações, uma comunidade familiar e de amigos jogavam um vôlei desajeitado sobre um jardim ervado.

Savai'i, Samoa, ilha Polinésia. Pacífico do Sul, vólei comunal

Nesse sábado, o tempo comunal de desporto e de lazer, sobre ervados e em volta de banquetes, parecia eternizar-se.

À imagem da circum-navegação da ilha que, sendo a maior do arquipélago samoano, nos começava a parecer interminável.

Savai'i, Samoa, ilha Polinésia. Pacífico do Sul, costa tropical

A Igreja destruída pela lava do Vulcão Matavanu

Avançamos até Sale’aula. O seu campo imenso de lava estende-se por alguns quilómetros mais.

Formou-o, em 1905, a erupção de outro dos vulcões de Savai’i, o Monte Matavanu.

No seu fluxo para o mar, uma torrente espessa de lava entrou pela porta de uma igreja que a London Missionary Society erguera, em 1865, apenas trinta e cinco anos após o desembarque da sociedade em Samoa.

Savai'i, Samoa, ilha Polinésia. Pacífico do Sul, ruínas de lava

A lava acumulou-se no interior. Causou o desmoronamento do telhado e a impressão de vigas e peças de ferro no solo, mais tarde, solidificado.

Encontramos na sua destruição um monumento inusitado e inequívoco à supremacia da Natureza sobre a fé e a vontade humana.

E, no entanto, depressa constatamos como a determinação proselitista da London Missionary Society prevaleceu.

Savai'i, Samoa, ilha Polinésia. Pacífico do Sul, crentes

De tal maneira que, sob a acção de John Williams, um seu missionário, Samoa se tornbou predominantemente e oficialmente cristã.

Safotu e a Vida Cristã Colorida de Savai

Chegamos à manhã de Domingo.

As igrejas funcionais da ilha reclamam a presença dos crentes.

Savai'i, Samoa, ilha Polinésia. Pacífico do Sul, igreja de Safotu

Impressiona-nos, pela sua exuberância arquitectónica, o templo branco e azul de Safotu, com as suas torres gémeas e um frontão recortado acima de uma nave em L.

Fotografamo-lo, quando, finda a missa, uma multidão colorida de fiéis enfiados nos seus melhores vestidos e combinações de lavalavas e camisas se precipita escadaria abaixo.

Savai'i, Samoa, ilha Polinésia. Pacífico do Sul, igreja de Safotu

Formam um pelotão samoano que se alonga North Coast Road fora.

Seguimo-los na direção de Manase, de onde regressamos à ponta sudeste de Savai’i.

A tempo de apanharmos o ferry de volta a Upolu.

Savai'i, Samoa, ilha Polinésia. Pacífico do Sul, Lady Samoa III

A partir de Upolu, ainda visitamos Manono, a terceira ilha de Samoa, sem contar com a “Americana”.

Essa, é toda uma outra Samoa à parte.

Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Samoa  

Em Busca do Tempo Perdido

Durante 121 anos, foi a última nação na Terra a mudar de dia. Mas, Samoa percebeu que as suas finanças ficavam para trás e, no fim de 2012, decidiu voltar para oeste da LID - Linha Internacional de Data.
Apia, Samoa Ocidental

Fia Fia - Folclore Polinésio de Alta Rotação

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e daqui ao Havai, contam-se muitas variações de danças polinésias. As noites samoanas de Fia Fia, em particular, são animadas por um dos estilos mais acelerados.
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Upolu, Samoa  

No Coração Partido da Polinésia

O imaginário do Pacífico do Sul paradisíaco é inquestionável em Samoa mas a sua formosura tropical não paga as contas nem da nação nem dos habitantes. Quem visita este arquipélago encontra um povo dividido entre sujeitar-se à tradição e ao marasmo financeiro ou desenraizar-se em países com horizontes mais vastos.
Tongatapu, Tonga

A Última Monarquia da Polinésia

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e ao Havai nenhuma outra monarquia resistiu à chegada dos descobridores europeus e da modernidade. Para Tonga, durante várias décadas, o desafio foi resistir à monarquia.
Ilha do Norte, Nova Zelândia

Viagem pelo Caminho da Maoridade

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Bay of Islands, Nova Zelândia

O Âmago Civilizacional da Nova Zelândia

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Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
Maui, Havai

Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

Maui é um antigo chefe e herói do imaginário religioso e tradicional havaiano. Na mitologia deste arquipélago, o semi-deus laça o sol, levanta o céu e leva a cabo uma série de outras proezas em favor dos humanos. A ilha sua homónima, que os nativos creem ter criado no Pacífico do Norte, é ela própria prodigiosa.
Big Island, Havai

Grande Ilha do Havai: À Procura de Rios de Lava

São cinco os vulcões que fazem da ilha grande Havai aumentar de dia para dia. O Kilauea, o mais activo à face da Terra, liberta lava em permanência. Apesar disso, vivemos uma espécie de epopeia para a vislumbrar.
NaPali Coast, Havai

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Upolu, Samoa

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Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Elefante caminha acima da praia e lagoa na orla do PN Loango
Vida Selvagem

PN Loango, Gabão

Numa Orla Edénica da África Equatorial

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Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.