Samarcanda, Uzbequistão

Um Legado Monumental da Rota da Seda


Silhuetas Registão
Dois transeuntes atravessam a sombra na Praça do Registão, o coração histórico de Samarcanda e da dinastia fundada por Timur.
Cúpula azul
Cúpula da madraça de Tilla Qori, uma das que compõem o conjunto da praça do Registão.
Excursão feminino
Mulheres uzbeques de visita à necrópole de Shaki-Zinda.
Tigre persegue Cabra
Os famosos mosaicos do tigre, presentes na fachada das madrassas do Registão contra os preceitos do Islão.
Repouso de Saias
Mulheres de várias gerações descansam sobre um banco de jardim da Praça do Registão.
Alameda Mortuária
Mulheres passam em frente de dois mausoléus da necrópole de Shaki-Zinda.
De saída
Visitantes abandonam a necrópole de Sakhi-zida.
Corridas de carros
Crianças conduzem carros de brincar num parque contíguo à praça do Registão.
Raifa Egamnazarova
Uma babushka uzbeque obcecada por netos e crianças, descansa num banco de jardim da praça do Registão.
Crepúsculo Registão
As cores da praça do Registão sob uma luz crepuscular.
De volta ao sol
Visitantes deixam um velho edifício religioso à margem de uma madraça de Samarkanda.
Damascos, nozes e outros
Montra de frutos secos num mercado da cidade.
Pão uzbeque
Vendedoras de pão num dos mercados de Samarcanda.
Foto junto a Timur
Dois visitantes de Samarcanda fotografam-se junto à estátua do ídolo histórico nacional Timur.
Numa Penúmbra Fúnebre
Estrangeiros visitam uma sala-túmulo, numa mesquita nos arredores de Samarcanda.
Noivos sob estrelas
Noivos junto a um mural do museu dedicado ao astrónomo Ulugh Beg.
Uma necrópole Uzbeq
Edifícios de Shaki-Zinda, uma necrópole que agrupa onze mausoléus de figuras proeminentes de Samarkanda.
Em Samarcanda, o algodão é agora o bem mais transaccionado e os Ladas e Chevrolets substituíram os camelos. Hoje, em vez de caravanas, Marco Polo iria encontrar os piores condutores do Uzbequistão.

O longo Verão da Ásia Central ainda mal começou.

O sol sobe no horizonte. Reforça o dourado da cruz de oito braços da igreja ortodoxa de Santo Alexei e o verde das árvores da avenida da Universidade.

Passaram-se 21 anos desde que o Uzbequistão aproveitou a oportunidade concedida por Gorbachov e se libertou do jugo do Kremlin. Muitos russos preferiram ignorar o fluir da história. Deixaram-se ficar onde estavam.

Como um pouco por todo o país, em Samarcanda, aproveitaram a vantagem social e económica antes conquistada pelas famílias e preenchem vagas nos melhores negócios e empregos. Vemos jovens mulheres orgulhosamente louras e belas percorrer os passeios a caminho do centro, sobre saltos altos, em vestidos apertados.

E homens de porte altivo preocupados em rentabilizar os seus investimentos, sejam ainda os desenquadrados soviéticos ou os recentes da nova era do Presidente todo-poderoso Karimov.

O Velho Entreposto de Culturas e Comércio de Samarcanda

Samarcanda sempre foi tida como um cruzamento de culturas. Acolhe gente de todas as partes, a começar pelos visitantes nacionais que aproveitam os curtos períodos de férias estivais para prestarem homenagem à cidade.

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Dois visitantes de Samarcanda fotografam-se junto à estátua do ídolo histórico nacional Timur.

Chegamos à extremidade nordeste da avenida e damos com a estátua imponente e negra de Timur, o emir de linhagem mongol-turca que, no século XIV, conquistou um dos maiores impérios do mundo e fundou uma dinastia islâmica ambiciosa.

Examinamo-la, sem pressas, quando três uzbeques saem de um táxi e atravessam a rotunda circundante de forma incauta.

A um deles, fotógrafo de rua, a manhã tinha começado melhor do que esperava. Os dois compatriotas estavam prestes a deixar a cidade.

Resgataram-no do seu pouso laboral para poderem levar como recordação uma imagem de companheirismo e veneração, aos pés do grande monarca, terror dos inimigos mameluques, dos otomanos e até dos Cavaleiros Hospitalários.

Praça Registão, o Monumental Legado Timurida de Samarcanda

A praça Registão, a menos de um quilómetro, celebra o esplendor da era timúrida. Quando a encontramos, recebe os afagos de um batalhão de jardineiras dedicadas e a supervisão promíscua de vários “pepinos”, como chamam os uzbeques aos polícias da sua nação, por trajarem uniformes todos verdes.

Vemos chegar grupos coloridos de peregrinos muçulmanos, entusiasmados por estarem por fim diante das madraças mais emblemáticas do místico Turquestão. Acompanhamos os seus movimentos solidários até desaparecerem através dos pórticos imponentes.

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As cores da praça do Registão sob uma luz crepuscular.

A Ulugh Beg (1417-1420) e a Sher-dor (1619-1636) foram as primeiras a ser construídas. Confrontam-se e disputam o protagonismo arquitectónico da praça com a mais jovem, a Tilya-Kori (1646-1660) que surge de frente para quem chega.

Em tempos, funcionaram como escolas islâmicas proeminentes a que a população era convocada para ouvir proclamações reais e assistir a execuções públicas.

E o Legado Astronómico do Emir Ulugh Beg

Ulugh Beg, o último dos emires da dinastia, tinha muito mais para transmitir. Além de líder, provou-se um mestre matemático e astrónomo. Transformou a sua madraça numa das melhores universidades do Oriente Muçulmano.

Construiu ainda um observatório pioneiro do Espaço.

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Dois transeuntes atravessam a sombra na Praça do Registão, o coração histórico de Samarcanda e da dinastia fundada por Timur.

Nos nossos dias, as autoridades transformaram-no em museu, complementado com jardins desafogados que os habitantes da cidade adaptaram aos seus usos terrenos.

A Urgência Social Uzbeque do Casamento e Procriação

Juntamo-nos ao séquito de uma boda. Divertimo-nos a acompanhar os fotógrafos de serviço enquanto estes posicionam o casal contra um firmamento pintado num muro e ensaiam poses tão apaixonadas como saturadas com o véu da noiva a pairar sustentado por uma ausência ilusória de gravidade.

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Noivos junto a um mural do museu dedicado ao astrónomo Ulugh Beg.

O matrimónio e as famílias sem fim são sagrados no Uzbequistão. As mulheres nativas perguntam-nos vezes sem conta se somos casados e quantos filhos temos. A resposta deixa-as quase sempre destroçadas. Algumas não se conseguem sequer conformar.

Raifa Egamnazarova mudou-se do Vale de Fergana para passar o fim-de-semana em Samarcanda. Usa um lenço branco que faz de moldura à face gasta de babusca ternurenta.

Permite que a fotografemos e exibe as suas íris de aço e os dentes de ouro.

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Uma babushka uzbeque obcecada por netos e crianças, descansa num banco de jardim da praça do Registão.

A sessão fotográfica gera na senhora alguma apreensão: “Vocês vejam lá!  O meu marido ainda vê isto nas revistas e vai-me perguntar se afinal fui às compras ou namorar para Portugal”.

Acaba por nos adoptar como filhos e, durante uma boa meia-hora, insiste que temos que lhe dar o primeiro neto já no ano seguinte.

A importância do casamento e dos laços familiares saíram incólumes das experimentações comunistas mas, durante era colonial russa e, depois, na soviética, foram destruídos vários edifícios sagrados do Islão e anulada a sua influência na sociedade.

O Absolutismo do Presidente Karimov e o Controlo do Islamismo

O Presidente Karimov adoptou parte da receita soviética e mantém a religião sob controlo. São poucas as madraças do país que continuam a servir os antigos propósitos.

As de Samarcanda não fogem à regra. Em várias, abrigam distintas famílias ocupam os antigos quartos térreos dos alunos com bazares de artesanato e outras recordações.

No interior da Sher-dor, um vendedor com visual portentoso de Nikhita Mikhalkov aproxima-se de Nilufar – a jovem guia que nos acompanha. Em russo, tenta impingir-lhe primeiro uma visita à sua loja de fotografia.

Não tarda, cassetes de vídeo poeirentas que afiança ilustrarem a glória da cidade a que se manteve fiel: “Diz-lhes lá que têm muito interesse para eles.

Escusam de ter tanto trabalho com essas máquinas enormes! Só custam 20 euros…”.   Contagiados, logo, outros vendedores de visual uzbeque, tentam convocar-nos para os seus mini-mercados e montras.

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Visitantes deixam um velho edifício religioso à margem de uma madraça de Samarkanda.

A Era Próspera da Rota da Seda

Nos tempos da Rota da Seda, o comércio devia fluir bem melhor que agora.

Samarcanda estava a meio caminho entre a China (Xi An), e as civilizações do Mediterrâneo, sobretudo Roma. Produtos valiosos da Ásia e da Europa que seguiam nas duas direcções sobre longas caravanas de camelos, encontravam compradores durante o percurso e nos destinos finais.

A exótica seda justificou a longa jornada da família veneziana Polo que chegou a viver na vizinha Bukhara até prosseguir para leste e cair no goto do Imperador mongol Kublai Khan. Anos mais tarde, Kublai Khan nomeou os Polo embaixadores das suas mensagens para o Papa. Fez deles seus diplomatas para outras missões.

De acordo com Marco Polo, algum tempo depois da segunda visita do seu pai e tio à China – a primeira de Marco – , os três Polos pediram várias vezes ao Imperador para regressarem à Europa.

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Os famosos mosaicos do tigre, presentes na fachada das madrassas do Registão contra os preceitos do Islão.

O Khan apreciava de tal forma a sua companhia que lhes terá adiado vezes sem conta a partida. Sem alternativa, os Polos conformaram-se com respeitar a sua vontade.

Estaline e outros líderes Soviéticos levaram adiante distintos caprichos.

A Era do Algodão, o Ouro Branco que Tomou o Lugar da Seda

Por altura da vigência de Estaline, o algodão era conhecido por Ouro Branco, tinha um enorme valor comercial. Atraídos pela fortuna que poderiam cultivar na então colónia uzbeque, os políticos do Kremlin decretaram o desvio da água do Mar de Aral e dos principais rios do pais para irrigar plantações sem fim nos desertos de Kyzyl Kum e Aral Kum.

A experiência confirmou-se tão catastrófica em termos ambientais como lucrativa. O algodão é, ainda hoje, a principal produção do Uzbequistão e da região de Samarcanda.

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Visitantes abandonam a necrópole de Sakhi-zida.

Mas nem todas as heranças Soviéticas geraram tal polémica. Uma frota de automóveis Lada continua a circular em Samarcanda e resiste à substituição pelos recém-chegados modelos Chevrolet.

Depressa aprendemos a valorizar esta longevidade. As estradas secundárias da cidade revelam-se destrutivas como poucas e os homens uzbeques – por norma, tranquilos e corteses – entusiasmam-se com frequência ao volante dos seus bólides envelhecidos.

Por alguma razão que não conseguimos apurar, parecem gerar mais adrenalina e testosterona – e, por consequência, muito mais buzinadelas, discussões, colisões e amolgadelas – em Samarcanda que no resto do país.

Usbequistão

Viagem Pelo Pseudo-Alcatrão do Usbequistão

Os séculos passaram. As velhas e degradadas estradas soviéticas sulcam os desertos e oásis antes atravessados pelas caravanas da Rota da Seda. Sujeitos ao seu jugo durante uma semana, vivemos cada paragem e incursão nos lugares e cenários usbeques como recompensas rodoviárias históricas.
Dunhuang, China

Um Oásis na China das Areias

A milhares de quilómetros para oeste de Pequim, a Grande Muralha tem o seu extremo ocidental e a China é outra. Um inesperado salpicado de verde vegetal quebra a vastidão árida em redor. Anuncia Dunhuang, antigo entreposto crucial da Rota da Seda, hoje, uma cidade intrigante na base das maiores dunas da Ásia.
Tbilisi, Geórgia

Geórgia ainda com Perfume a Revolução das Rosas

Em 2003, uma sublevação político-popular fez a esfera de poder na Geórgia inclinar-se do Leste para Ocidente. De então para cá, a capital Tbilisi não renegou nem os seus séculos de história também soviética, nem o pressuposto revolucionário de se integrar na Europa. Quando a visitamos, deslumbramo-nos com a fascinante mixagem das suas passadas vidas.
Samarcanda, Usbequistão

O Sultão Astrónomo

Neto de um dos grandes conquistadores da Ásia Central, Ulugh Beg preferiu as ciências. Em 1428, construiu um observatório espacial em Samarcanda. Os seus estudos dos astros levaram-lhe o nome a uma cratera da Lua.
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Khiva, Uzbequistão

A Fortaleza da Rota da Seda que a União Soviética Aveludou

Nos anos 80, dirigentes soviéticos renovaram Khiva numa versão amaciada que, em 1990, a UNESCO declarou património Mundial. A URSS desintegrou-se no ano seguinte. Khiva preservou o seu novo lustro.
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Mar de Aral, Uzbequistão

O Lago que o Algodão Absorveu

Em 1960, o Mar de Aral era um dos quatro maiores lagos do mundo mas projectos de irrigação secaram grande parte da água e do modo de vida dos pescadores. Em troca, a URSS inundou o Uzbequistão com ouro branco vegetal.

Margilan, Uzbequistão

Périplo pelo Tecido Artesanal do Uzbequistão

Situada no extremo oriental do Uzbequistão, Vale de Fergana, Margilan foi uma das escalas incontornáveis da Rota da Seda. Desde o século X, os produtos de seda lá gerados destacaram-na nos mapas, hoje, marcas de alta-costura disputam os seus tecidos. Mais que um centro prodigioso de criação artesanal, Margilan estima e valoriza um modo de vida uzbeque milenar.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
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