DMZ, Dora - Coreia do Sul

A Linha Sem Retorno


Folga Militar
Militares sul-coreanos de visita à DMZ de Dore fotografam-se.
Ao volante
Motorista de autocarro no complexo militar de Dore.
História recente de Dorasan
Painel electrónico descreve o passado recente da estação de Dorasan.
Betão camuflado
Edifício camuflado junto à zona militar desmilitarizada coreana, em Dore.
Torre de observação
Militares controlam os movimentos do exército norte-coreano do lado de lá da zona desmilitarizada que separa as duas Coreias
Comboio pintado
Um quadro exposto na estação ferroviária de Dorasan exibe uma composição que percorre uma linha ferroviária que liga Seul a PyongYang.
Linha binocular
Binóculos colocados para permitir aos visitantes observar a Zona Desmilitarizada e a Coreia do Norte.
Militares de visita
Militares sul-coreanos prescrutam a linha de fronteira da Coreia do Norte.
Visita Militar
Mulher abandona uma plataforma de observação de Dore que fica entregue aos militares.
Photo line
Soldados sul-coreanos atravessam a linha até onde os visitantes podem fotografar em Dore, Coreia do Sul.
Linha de comboio de sonho
Um painel na estação de comboio de Dorasan, que em tempos ligou as duas Coreias mas permanece sem ligação à Coreia do Norte
George Bush Jr
Fotografia exposta em Dorasan, mostra a presença do ex-presidente Bush nesta estação de comboio.
Memorial e Museu da Guerra da Coreia
Silhuetas militares no Memorial e Museu da Guerra da Coreia, em Seul.
Memórias da Guerra
Militar observa uma reconstituição do Memorial e Museu da Guerra da Coreia.
Uma nação e milhares de famílias foram divididas pelo armistício na Guerra da Coreia. Hoje, enquanto turistas curiosos visitam a DMZ, várias das fugas dos oprimidos norte-coreanos terminam em tragédia

À margem da descontracção coreana, da vida nocturna animada e da crescente sofisticação da capital, há uma atmosfera militar em Seul a que é complicado escapar.

Mal camuflados no ambiente urbano, os soldados sul-coreanos e norte-americanos surgem um pouco por toda a parte e concentram-se no vasto Memorial de Guerra Coreano, onde descobrem o passado do conflito a que foram entregues e se fotografam entre aviões, helicópteros e tanques desactivados.

Memorial e Museu da Guerra da Coreia, Coreia do Sul, Linha sem retorno

Silhuetas militares no Memorial e Museu da Guerra da Coreia, em Seul.

Mesmo se sintomática, esta actividade ligeira pouco diz do velho confronto entre as Coreias que dilacerou o país original e se prolonga e ameaça aniquilar as nações artificiais que dele sobraram.

Sheung Lee e Alex. Os Anfitrões Providenciais de Seul

Sheung Lee, a nossa anfitriã em Seul trabalha numa editora até tarde. Chega a casa de rastos e sem tempo ou paciência para grandes dicas.

Já Alex, um seu amigo singapurense polido visita-a com frequência. Num quarto repleto de autocolantes de Winnie The Pooh, disserta sobre os temas sul-coreanos mais fortes – da “milagrosa” couve kimchi às populares cirurgias a que as coreanas recorrem para aumentar e ocidentalizar as suas pálpebras.

Faz também questão de nos explicar ao pormenor o que não podemos perder na cidade. Sheung Lee ouve da sala e não resiste a participar, malgrado as olheiras e outros sinais de exaustão: “E a DMZ, Alex, estás-te a esquecer da DMZ. Eles que vão já amanhã bem cedo. Tem ainda mais piada a seguir ao Memorial da Guerra.”

Memorial e Museu da Guerra da Coreia, Coreia do Sul, Linha sem retorno

Militar observa uma reconstituição do Memorial e Museu da Guerra da Coreia.

É assim que muitos jovens sul-coreanos acabam por falar do lugar. Como uma atracção aberrante. Uma espécie de parque temático militar que, apesar de poder ditar as suas vidas para o bem e para o mal, nem por isso deve ser levado demasiado a sério.

Não havia porque desconfiar do conselho espontâneo de uma nativa. Assim sendo, na madrugada seguinte entramos, ainda ensonados, no autocarro que conduzia a visita. Em três tempos, saímos do centro de Seul em direcção a norte e ao famoso paralelo 38.

Betão camufladoA Génese da DMZ nos Confins da Guerra Fria

Pouco antes do fim da 2ª Guerra Mundial, a Coreia continuava ocupada pelo invasor nipónico que aumentava o poderio do exército imperial com recurso ao recrutamento forçado de coreanos.

De forma tal que, em Janeiro de 1945, os Coreanos representavam 32% da força laboral japonesa. Em Agosto desse ano, as duas bombas atómicas lançadas pelos E.U.A. sobre Hiroxima e Nagasaki apressaram a capitulação dos agressores e o fim do conflito.

Na Conferência de Potsdam, sob pressão da nova ameaça soviética, os Aliados deliberaram a divisão da península. Contra o que havia sido estabelecido na Conferência do Cairo, fizeram-no sem consultarem os coreanos.

No fim de 1945, após vários episódios político-militares, os EUA e União Soviética partilhavam já a administração da Coreia. Esta intrusão levou a frequentes revoltas dos coreanos.

O processo terminou com a divisão política do país em duas zonas rivais separadas pelo Paralelo 38. Uma, a norte, comunista, validada pelos soviéticos e pela China. E outra, a sul, nacionalista, defendida pelos E.U.A.

Os planos de invasão do sul do líder norte-coreano Kim Il-sung obrigaram os Estados Unidos a mobilizar de novo as forças aliadas pan-mundiais para suster o alastramento da esfera comunista. A Guerra da Coreia precipitou-se.

Binoculos, Coreia do Sul, Linha sem retorno

Binóculos colocados para permitir aos visitantes observar a Zona Desmilitarizada e a Coreia do Norte.

O Avanço e Recuo que Dividiu as Coreias sobre o Paralelo 38

De Junho de 1950 até 1953, ambos os lados avançaram e recuaram acima e abaixo do Paralelo 38. E, ironia das ironias, após o longo e destrutivo conflito, uma vez decretado o armistício, estavam muito próximos das posições originais.

Renovaram-se, então a Coreia do Norte (RDPC) e a Coreia do SUL (RC) separadas por uma DMZ coreana, um território de ninguém entre duas fronteiras fortemente militarizadas.

Paramos pela primeira vez junto ao terceiro de quatro túneis de infiltração escavados pela Coreia do Norte que, quando confrontada com a sua descoberta pelo sul, afirmou servirem para extracção de carvão, apesar de ali não existir carvão.

À medida que avançamos na semi-penumbra do interior, diverte-nos a explicação da guia excêntrica de que as manchas de negro que vemos nas paredes foram também elas obra dos norte-coreanos que tingiram o granito escavado de forma a ilustrar a teoria.

Dorasan. A Estação Ferroviária de Que Nem o Sonho Partiu

Segue-se uma passagem pela estação de comboio de Dorasan que em tempos ligou o norte ao sul mas que foi desactivada quando os norte-coreanos fecharam aquela fronteira, após acusarem o sul de alimentarem uma política confrontacional.

George Bush Jr, DMZ, Coreia do Sul, Linha sem retorno

Fotografia exposta em Dorasan, mostra a presença do ex-presidente Bush nesta estação de comboio.

Entre as imagens expostas, destacam-se, ali, as da visita de um Presidente Bush filho visivelmente intrigado. E, sobretudo, a de um painel gráfico e colorido que expõe linhas ferroviárias asiáticas e europeias com partida daquela estação e da Península Coreana.

É um sonho que a Coreia do Sul ainda alimenta, apesar de o orgulho do regime comunista continuar a barrar as suas ligações terrestres.

Linha ferroviária nunca concretizada, Coreia do Sul, Linha sem retorno

Um painel na estação de comboio de Dorasan, que em tempos ligou as duas Coreias mas permanece sem ligação à Coreia do Norte

Dora e o Vislumbre Nevoento da Coreia do Norte

A derradeira paragem da visita à DMZ fazemo-la junto ao observatório de Dora, um dos inúmeros pontos de que o exército sul-coreano controla os acontecimentos a norte.

Os militares dominam o lugar. Os militares e civis presentes dedicam-se a espreitar a Coreia do Norte pelos monóculos instalados. Por essa altura, uma forte névoa deixa perceber apenas o poste gigantesco (terceiro maior do mundo com 160m) de que esvoaça uma bandeira norte-coreana que nos afiançam pesar cerca de 270 kg.

DMZ, Coreia do Sul, Linha sem retorno

Militares sul-coreanos prescrutam a linha de fronteira da Coreia do Norte.

Percebem-se também gradeamentos e muros longínquos. E edifícios perdidos numa vastidão de tom castanho, seca e inóspita.

São os fantasmas arquitectónicos de Kijong-do, uma aldeia norte-coreana de paz ou de propaganda, como lhe prefere chamar o Sul.

DMZ, Coreia do Sul, Linha sem retorno

Militares controlam os movimentos do exército norte-coreano do lado de lá da zona desmilitarizada que separa as duas Coreias

A Misteriosa Miragem de Kijong-do

O regime norte-coreano assegura que a aldeia aloja uma quinta comunal explorada por duzentas famílias. E que é servida por um infantário, escola primária e secundária e um hospital.

A observação cuidada a partir da fronteira sul-coreana permitiu concluir tratar-se, na realidade, de uma aldeia Potemkin construída em 1950 com grandes custos com o verdadeiro propósito de incentivar a deserção dos sul-coreanos para o norte.

E de abrigar os soldados que asseguram a vasta rede de artilharia defensiva de fortificações e bunkers ao longo da fronteira. É, aliás, a única povoação norte-coreana detectável a partir do sul da DMZ.

Como se não bastasse a fraca visibilidade, é proibido fotografar ou filmar para diante de uma Photo Line bastante recuada face ao limiar da plataforma, pintada a amarelo sobre o solo.

Essa limitação impede os visitantes de fazerem qualquer registo do que está para o outro lado.

Photo line, DMZ, Coreia do Sul, Linha sem retorno

Soldados sul-coreanos atravessam a linha até onde os visitantes podem fotografar em Dora, Coreia do Sul.

Por aparente ausência de alternativas, submetemo-nos aos regulamentos mas um jovem casal resolve improvisar. Ela trepa para as cavalitas do namorado. Posicionada bem mais acima face ao muro, aponta uma máquina compacta ao norte e começa a disparar.

Por momentos, o atrevimento diverte os soldados sul-coreanos de guarda que, por certo, já o presenciaram antes. Não tarda, cumprem as suas instruções e obrigam o casal primeiro a desfazer a acrobacia, depois, a apagar as fotos.

Dali, qualquer passagem para norte seria definitiva. Ou, no mínimo, muitíssimo problemática.

Assim o provaram duas jornalistas norte-americanas capturadas pela Coreia do Norte e salvas apenas devido à admiração do ditador King Jong Il pelo ex-presidente Bill Clinton.

Militares

Defensores das Suas Pátrias

Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
Hué, Vietname

A Herança Vermelha do Vietname Imperial

Sofreu as piores agruras da Guerra do Vietname e foi desprezada pelos vietcong devido ao passado feudal. As bandeiras nacional-comunistas esvoaçam sobre as suas muralhas mas Hué recupera o esplendor.
Taiwan

Formosa mas Não Segura

Os navegadores portugueses não podiam imaginar o imbróglio reservado a Formosa. Passados quase 500 anos, mesmo insegura do seu futuro, Taiwan prospera. Algures entre a independência e a integração na grande China.
São João de Acre, Israel

A Fortaleza que Resistiu a Tudo

Foi alvo frequente das Cruzadas e tomada e retomada vezes sem conta. Hoje, israelita, Acre é partilhada por árabes e judeus. Vive tempos bem mais pacíficos e estáveis que aqueles por que passou.
Dooars, Índia

Às Portas dos Himalaias

Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Harare, Zimbabwe

O Último Estertor do Surreal Mugabué

Em 2015, a primeira-dama do Zimbabué Grace Mugabe afirmou que o presidente, então com 91 anos, governaria até aos 100, numa cadeira-de-rodas especial. Pouco depois, começou a insinuar-se à sua sucessão. Mas, nos últimos dias, os generais precipitaram, por fim, a remoção de Robert Mugabe que substituiram pelo antigo vice-presidente Emmerson Mnangagwa.
Seul, Coreia do Sul

Um Vislumbre da Coreia Medieval

O Palácio de Gyeongbokgung resiste protegido por guardiães em trajes sedosos. Em conjunto, formam um símbolo da identidade sul-coreana. Sem o esperarmos, acabamos por nos ver na era imperial destas paragens asiáticas.
Tawang, Índia

O Vale Místico da Profunda Discórdia

No limiar norte da província indiana de Arunachal Pradesh, Tawang abriga cenários dramáticos de montanha, aldeias de etnia Mompa e mosteiros budistas majestosos. Mesmo se desde 1962 os rivais chineses não o trespassam, Pequim olha para este domínio como parte do seu Tibete. De acordo, há muito que a religiosidade e o espiritualismo ali comungam com um forte militarismo.
Hiroxima, Japão

Hiroxima: uma Cidade Rendida à Paz

Em 6 de Agosto de 1945, Hiroxima sucumbiu à explosão da primeira bomba atómica usada em guerra. Volvidos 70 anos, a cidade luta pela memória da tragédia e para que as armas nucleares sejam erradicadas até 2020.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Thorong Pedi a High Camp, circuito Annapurna, Nepal, caminhante solitário
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 12º - Thorong Phedi a High Camp

O Prelúdio da Travessia Suprema

Este trecho do Circuito Annapurna só dista 1km mas, em menos de duas horas, leva dos 4450m aos 4850m e à entrada do grande desfiladeiro. Dormir no High Camp é uma prova de resistência ao Mal de Montanha que nem todos passam.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Arquitectura & Design
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
religiosos militares, muro das lamentacoes, juramento bandeira IDF, Jerusalem, Israel
Cerimónias e Festividades
Jerusalém, Israel

Em Festa no Muro das Lamentações

Nem só a preces e orações atende o lugar mais sagrado do judaísmo. As suas pedras milenares testemunham, há décadas, o juramento dos novos recrutas das IDF e ecoam os gritos eufóricos que se seguem.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Cidades
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Kiomizudera, Quioto, um Japão Milenar quase perdido
Cultura
Quioto, Japão

Um Japão Milenar Quase Perdido

Quioto esteve na lista de alvos das bombas atómicas dos E.U.A. e foi mais que um capricho do destino que a preservou. Salva por um Secretário de Guerra norte-americano apaixonado pela sua riqueza histórico-cultural e sumptuosidade oriental, a cidade foi substituída à última da hora por Nagasaki no sacrifício atroz do segundo cataclismo nuclear.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
jet lag evitar voo, jetlag, turbulência
Em Viagem
Jet Lag (Parte 1)

Evite a Turbulência do Pós Voo

Quando voamos através de mais que 3 fusos horários, o relógio interno que regula o nosso organismo confunde-se. O máximo que podemos fazer é aliviar o mal-estar que sentimos até se voltar a acertar.
Telhados cinza, Lijiang, Yunnan, China
Étnico
Lijiang, China

Uma Cidade Cinzenta mas Pouco

Visto ao longe, o seu casario vasto é lúgubre mas as calçadas e canais seculares de Lijiang revelam-se mais folclóricos que nunca. Em tempos, esta cidade resplandeceu como a capital grandiosa do povo Naxi. Hoje, tomam-na de assalto enchentes de visitantes chineses que disputam o quase parque temático em que se tornou.
arco-íris no Grand Canyon, um exemplo de luz fotográfica prodigiosa
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.

O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
Trycicles, Bacolod, Negros Occidental, Filipins
História
Bacolod, Filipinas

Doces Filipinas

Bacolod é a capital de Negros, a ilha no centro da produção filipina de cana de açúcar. De viagem pelos confins do Extremo-Oriente e entre a história e a contemporaneidade, saboreamos o âmago fascinante da mais Latina das Ásias.
Ponte de Ross, Tasmânia, Austrália
Ilhas
À Descoberta de Tassie, Parte 3, Tasmânia, Austrália

Tasmânia de Alto a Baixo

Há muito a vítima predilecta das anedotas australianas, a Tasmânia nunca perdeu o orgulho no jeito aussie mais rude ser. Tassie mantém-se envolta em mistério e misticismo numa espécie de traseiras dos antípodas. Neste artigo, narramos o percurso peculiar de Hobart, a capital instalada no sul improvável da ilha até à costa norte, a virada ao continente australiano.
Igreja Sta Trindade, Kazbegi, Geórgia, Cáucaso
Inverno Branco
Kazbegi, Geórgia

Deus nas Alturas do Cáucaso

No século XIV, religiosos ortodoxos inspiraram-se numa ermida que um monge havia erguido a 4000 m de altitude e empoleiraram uma igreja entre o cume do Monte Kazbek (5047m) e a povoação no sopé. Cada vez mais visitantes acorrem a estas paragens místicas na iminência da Rússia. Como eles, para lá chegarmos, submetemo-nos aos caprichos da temerária Estrada Militar da Geórgia.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Literatura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Natureza
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Dunas da ilha de Bazaruto, Moçambique
Parques Naturais
Bazaruto, Moçambique

A Miragem Invertida de Moçambique

A apenas 30km da costa leste africana, um erg improvável mas imponente desponta do mar translúcido. Bazaruto abriga paisagens e gentes que há muito vivem à parte. Quem desembarca nesta ilha arenosa exuberante depressa se vê numa tempestade de espanto.
Teleférico de Sanahin, Arménia
Património Mundial UNESCO
Alaverdi, Arménia

Um Teleférico Chamado Ensejo

O cimo da garganta do rio Debed esconde os mosteiros arménios de Sanahin e Haghpat e blocos de apartamentos soviéticos em socalcos. O seu fundo abriga a mina e fundição de cobre que sustenta a cidade. A ligar estes dois mundos, está uma cabine suspensa providencial em que as gentes de Alaverdi contam viajar na companhia de Deus.
femea e cria, passos grizzly, parque nacional katmai, alasca
Personagens
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Sesimbra, Vila, Portugal, Vista do alto
Praias
Sesimbra, Portugal

Uma Vila Tocada por Midas

Não são só a Praia da Califórnia e a do Ouro que a encerram a sul. Abrigada das fúrias do ocidente atlântico, prendada com outras enseadas imaculadas e dotada de fortificações seculares, Sesimbra é, hoje, um porto de abrigo piscatório e balnear precioso.
Motociclista no desfiladeiro de Sela, Arunachal Pradesh, Índia
Religião
Guwahati a Sela Pass, Índia

Viagem Mundana ao Desfiladeiro Sagrado de Sela

Durante 25 horas, percorremos a NH13, uma das mais elevadas e perigosas estradas indianas. Viajamos da bacia do rio Bramaputra aos Himalaias disputados da província de Arunachal Pradesh. Neste artigo, descrevemos-lhe o trecho até aos 4170 m de altitude do Sela Pass que nos apontou à cidade budista-tibetana de Tawang.
A Toy Train story
Sobre Carris
Siliguri a Darjeeling, Índia

Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

Nem o forte declive de alguns tramos nem a modernidade o detêm. De Siliguri, no sopé tropical da grande cordilheira asiática, a Darjeeling, já com os seus picos cimeiros à vista, o mais famoso dos Toy Trains indianos assegura há 117 anos, dia após dia, um árduo percurso de sonho. De viagem pela zona, subimos a bordo e deixamo-nos encantar.
Acolhedora Vegas
Sociedade
Las Vegas, E.U.A.

Capital Mundial dos Casamentos vs Cidade do Pecado

A ganância do jogo, a luxúria da prostituição e a ostentação generalizada fazem parte de Las Vegas. Como as capelas que não têm olhos nem ouvidos e promovem matrimónios excêntricos, rápidos e baratos.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Parque Nacional Gorongosa, Moçambique, Vida Selvagem, leões
Vida Selvagem
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração da Vida Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.