![Retorno na mesma moeda](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2018/11/9762bda9-959c-412c-9e9a-861f8ebddac6-440x293.jpg)
Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
![Mosteiro de Tawang, Arunachal Pradesh, Índia](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2018/09/ef603097-4094-4da8-99d3-16fcdc2cebe5-440x287.jpg)
No limiar norte da província indiana de Arunachal Pradesh, Tawang abriga cenários dramáticos de montanha, aldeias de etnia Mompa e mosteiros budistas majestosos. Mesmo se desde 1962 os rivais chineses não o trespassam, Pequim olha para este domínio como parte do seu Tibete. De acordo, há muito que a religiosidade e o espiritualismo ali comungam com um forte militarismo.
![Fim do dia no lago da barragem do rio Teesta, em Gajoldoba, Índia](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2018/09/2e5f9f67-02b2-4e77-87a5-83a60eed6ca0-440x293.jpg)
Dooars, Índia
Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.