Cidade do Cabo, África do Sul

Ao Fim e ao Cabo


Antiga Municipalidade
A Esquina
Bo-Kaap
Luzes do Fundo de África
Em Parada
Castelo da Boa Esperança
O Centro
O Central Business District
Praia Clifton
Estaleiro abaixo da Montanha da Mesa
Mama Africa
Madiba
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Ritmo de Xilofones
Conversa Sombria
Meros vultos
Igreja Metodista Central
PanAfrican Market
Victoria & Alfred Waterfront
A dobragem do Cabo das Tormentas, liderada por Bartolomeu Dias, transformou esse quase extremo sul de África numa escala incontornável. E, com o tempo, na Cidade do Cabo, um dos pontos de encontro civilizacionais e urbes monumentais à face da Terra.

Como a vemos e vivemos, a Victoria & Alfred Waterfront revela-se uma espécie de legado modernizado da sua história colonial.

Uma moldura amarela que identifica a Montanha da Mesa coberta de névoa e uns poucos prédios do CBD (Central Business District), enquadra também uma doca, estaleiro e marina estendidos por um braço de mar adentro, onde o Atlântico mais se aproxima da Table Mountain, no espaço do porto mais antigo da África do Sul.

Uns poucos trabalhadores tratam da reparação e manutenção de embarcações batidas e desgastadas pelas águas bravas ao largo.

Dotam esta zona litoral, restaurantes, bares, hotéis, cinemas, casas de recordações e bugigangas, outras, que asseguram distintos tipos de animação.

Somos dois dos mais de vinte milhões de forasteiros que, em anos turísticos normais, percorrem a V&A Waterfront.

No dia-a-dia, exploram os seus recantos e divertem-se ao mesmo tempo que incontáveis barcos de pesca e cargueiros dão entrada e zarpam, parte do frenesim náutico que contribui para que a Cidade do Cabo seja o terceiro centro económico do vasto continente africano.

Com a tarde a render-se e o sol quase a sumir-se na lonjura ocidental, a pressão atmosférica sobre o sopé da montanha diminui. Aos poucos, a névoa desliza da meseta.

Também ela se faz àquela beira-mar colorida pelo lusco-fusco e pela iluminação artificial com predomínio de dourado. Uma ferris wheel gigante rodopia acima do casario, contra o firmamento, não tarda, estrelado.

Aos poucos, os visitantes, convivas e comensais nocturnos instalam-se nos seus estabelecimentos preferidos.

A Victoria & Alfred Waterfront foi baptizada em honra do príncipe Alfredo que a visitou, em 1860, e, claro está, da sua mãe Victoria, rainha do já vasto Império Britânico.

A fama de escala, de entreposto oceânico, de Taverna dos Mares quase obrigatória, já a tinha há mais tempo.

Após as passagens de Bartolomeu Dias e Vasco da Gama pelo Cabo das Tormentas, os portugueses procuraram marcar uma presença e posição que sabiam ter grande valor estratégico. Confrontaram-se, todavia, com a resistência dos nativos.

Em 1510, Francisco de Almeida e os seus 64 homens sofreram as agruras do primeiro confronto entre europeus e indígenas da actual África do Sul. Todos pereceram naquela que ficou conhecida como Batalha do Rio Salgado.

Apesar da tragédia, nos anos que se seguiram, navios portugueses e, mais tarde, das nações coloniais rivais, continuaram a ancorar na base da Montanha da Mesa.

Numa primeira fase, lá reparavam os navios danificados e se reabasteciam de água e de mantimentos que, mal se pacificaram os contactos com os nativos, trocavam por tabaco, por prata, ferro e outros.

Os portugueses acabaram por se estabelecer e por manter fortificações noutras partes do sul e sudeste africano. À imagem do que aconteceu em distintos contextos coloniais, os holandeses que quase sempre lhes seguiam os passos, assentaram arraiais no Cabo.

Servidos pela Companhia Holandesa das Índias Orientais, garantiram, na sua Kaapcolonie, um entreposto para os navios que rumavam às Índias Orientais Holandesas, ilhas da actual Indonésia.

Castelo da Boa Esperança e as Origens Holandesas da Cidade do Cabo

Lá ergueram, entre 1666 e 1679, a primeira estrutura militar da actual Cidade do Cabo, o Forte da Boa Esperança, mais tarde, substituído pelo Castelo da Boa Esperança.

Esta última fortificação constitui o cerne civilizacional da colónia e da cidade.

O edifício colonial mais antigo da África do Sul mantém-se preservado e grandioso. É outro dos lugares da Cidade-Mãe que nos apressamos a desvendar.

O castelo preserva a sua configuração pentagonal.

As muralhas de pedra e argamassa contrastam com a leveza e beleza amarela dos edifícios no interior, separados por um relvado que, em função de uma reencenação histórica, soldados em uniformes seculares e em formação, percorrem de espingarda com baioneta ao ombro.

Num dos extremos ainda relvado do pentágono, encontramos a bandeira sul-africana a ondular ao vento.

Admiramo-la, quase da base, destacada acima do pico pontiagudo da Lion Mountain, um cerro a oeste da Montanha da Mesa que os marinheiros usavam como referência náutica complementar.

O Castelo da Boa Esperança provou-se de tal maneira fulcral, que o acompanha, entre palmeiras, uma ex-Prefeitura imponente, erguida já pelos britânicos, em 1905, em pedra-calcário tom de mel importado de Bath.

O CBD, acima do Velho Centro Histórico da City Bowl

O centro financeiro e empresarial e a baixa da Cidade do Cabo espraiam-se pelas terras baixas e alisadas que temos em redor.

Por ali, uma colónia recente de prédios corporativos de aço e vidro, sedes dos mais poderosos bancos sul-africanos e afins, eleva-se acima do Castelo da Boa Esperança, a desafiar a supremacia quartzosa das falésias da Montanha da Mesa.

Em óbvia disparidade temporal e arquitectónica, formam a outra secção da Downtown da Cidade do Cabo, ruas como a Long Street e a Kloof Street.

Lá abundam edifícios com arquitectura holandesa adaptada, alargados, com pedimentos simplificados e arcadas na base.

Suplantam-nos outros, mais modernos, em tempos habitados, hoje, devido a uma quase inevitável dinâmica de gentrificação, ocupados por um sortido de negócios lucrativos.

Por esses lados da também chamada City Bowl, o entardecer gera um jogo de sombras, formas e cores que, a par com as gentes e os vultos que percorrem as ruas, a tornam sobretudo enigmática.

Entre os edifícios com génese e influência holandesa, insinuam-se outros, laicos e religiosos, dos estilos eduardianos e victorianos que o fluir da história impôs à cidade.

De Colónia Neelandesa e Britânica à uma Intrincada Independência

A Cidade do Cabo foi holandesa e bóer de 1652 até 1795.

Neste ano, com a Holanda alinhada com a França Napoleónica que os Britânicos e aliados submeteram, os Britânicos aproveitaram para capturar a maior parte do território bóer na África do Sul.

Após um período de vaivéns, a Cidade do Cabo tornou-se, em 1814, britânica em definitivo.

A capital da colónia, entretanto, renomeada de Cape Colony, foi expandida, ao longo do espaço vago, entre o sopé da Montanha da Mesa e o litoral da ainda mais imensa Baía da Mesa.

A descoberta de diamantes e de ouro, no final do século XIX, gerou um fluxo migratório para a África do Sul que aumentou sobremaneira o número de habitantes e a diversidade étnica da cidade.

O Bairro Multicolor de Bo-Kaap e a MultiEtnicidade de Cape Town

Ao deambularmos pela Cidade do Cabo, damos connosco no multicolor Bo-Kaap, o bairro malaio de Cape Town.

Geraram-no descendentes dos escravos trazidos pelos holandeses da Malásia, da Indonésia e de partes de África, na sua quase totalidade, muçulmanos.

Durante vários séculos, muito antes da institucionalização do Apartheid, o bairro de Bo-Kaap foi segregado.

Aquando da sua libertação social, os proprietários das casas pintaram-nas de cores alegres.

A multiculturalidade da Cidade do Cabo não mais parou de se complexificar.

O Bo-Kaap e outros bairros menos garridos acolheram imigrantes indianos, filipinos, italianos, das mais distintas partes de África e, como é conhecido, portugueses, sobretudo madeirenses.

Admiramos um mural que exibe uma face sorridente do Madiba Nelson Rolihlala Mandela, pai da moderna nação sul-africana, a que triunfou sobre o desprezado regime segregacionista Apartheid imposto, de 1948 a 1994, pelos governos afrikaners do Partido Nacional.

Sul-africanos de diferentes etnias e tons de pele que passam entre o mural e as nossas objectivas ou não reagem ou sorriem de leve.

Assim se sucedem as suas posturas até que uma mulher de pele bem escura e cabelo curto enrodilhado em trancinhas ergue o punho direito, bem fechado.

Comprovamos, nesse momento, como, malgrado a sua complexidade, decorridos, não tarda, quatro séculos, a África do Sul e a Cidade do Cabo são, por história e por direito, dos seus.

COMO IR

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Cabo da Boa Esperança - Cape of Good Hope NP, África do Sul

À Beira do Velho Fim do Mundo

Chegamos onde a grande África cedia aos domínios do “Mostrengo” Adamastor e os navegadores portugueses tremiam como varas. Ali, onde a Terra estava, afinal, longe de acabar, a esperança dos marinheiros em dobrar o tenebroso Cabo era desafiada pelas mesmas tormentas que lá continuam a grassar.
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
Table Mountain, África do Sul

À Mesa do Adamastor

Dos tempos primordiais das Descobertas à actualidade, a Montanha da Mesa sempre se destacou acima da imensidão sul-africana e dos oceanos em redor. Os séculos passaram e a Cidade do Cabo expandiu-se a seus pés. Tanto os capetonians como os forasteiros de visita se habituaram a contemplar, a ascender e a venerar esta meseta imponente e mítica.
Robben Island, África do Sul

A Ilha ao Largo do Apartheid

Bartolomeu Dias foi o primeiro europeu a vislumbrar a Robben Island, aquando da sua travessia do Cabo das Tormentas. Com os séculos, os colonos transformaram-na em asilo e prisão. Nelson Mandela deixou-a em 1982, após dezoito anos de pena. Decorridos outros doze, tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul.
Grande Zimbabwe

Grande Zimbabué, Mistério sem Fim

Entre os séculos XI e XIV, povos Bantu ergueram aquela que se tornou a maior cidade medieval da África sub-saariana. De 1500 em diante, à passagem dos primeiros exploradores portugueses chegados de Moçambique, a cidade estava já em declínio. As suas ruínas que inspiraram o nome da actual nação zimbabweana encerram inúmeras questões por responder.  
Garden Route, África do Sul

O Litoral Jardim da África do Sul

Estendida por mais de 200km de costa natural, a Garden Route ziguezagueia por florestas, praias, lagos, desfiladeiros e parques naturais esplendorosos. Percorremo-la de leste para oeste, ao longo dos fundos dramáticos do continente africano.
Panorama Route, África do Sul

Na Rota Panorâmica da África do Sul

Conduzimos dos meandros profundos do rio Blyde até ao povoado ex-colonial e pitoresco de Pilgrim’s Rest e às grutas de Sudwala. Km após Km, a província de Mpumalanga revela-nos a sua grandiosidade.
Pilgrim's Rest, África do Sul

Peregrinação ao Legado Mineiro do Velho Transvaal

A região a norte do rio Vaal acolheu duas grandes febres do ouro. A segunda teve início em 1870, só já no século XX, com a introdução da electricidade e maquinaria industrial gerou riqueza substancial. A suficiente para fixar uma casa da moeda, um banco, dezenas de outros negócios e os lares do monumento nacional sul-africano de Pilgrim’s Rest.
PN Kruger, África do Sul

O Parque Nacional Ancião da África do Sul

Parte da sua área actual já era protegida antes da viragem para o século XX. Decretado, em 1926, o primeiro parque nacional da nação arco-íris, o PN Kruger continuou a expandir-se. Hoje, o sétimo maior de África, abriga o ansiado Big Five e, no que diz respeito a vida selvagem, uma imensidão de espécies mais.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
hipopotamos, parque nacional chobe, botswana
Safari
PN Chobe, Botswana

Chobe: um rio na Fronteira da Vida com a Morte

O Chobe marca a divisão entre o Botswana e três dos países vizinhos, a Zâmbia, o Zimbabwé e a Namíbia. Mas o seu leito caprichoso tem uma função bem mais crucial que esta delimitação política.
Aurora ilumina o vale de Pisang, Nepal.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal

Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
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Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
A Crucificação em Helsínquia
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Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
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Cidades
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Comida
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Cabine lotada
Cultura
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
Desporto
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Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
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Incursão ao Namibe Angolano

À descoberta do sul de Angola, deixamos Moçâmedes para o interior da província desértica. Ao longo de milhares de quilómetros sobre terra e areia, a rudeza dos cenários só reforça o assombro da sua vastidão.
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Little India, Singapura

Little Índia. A Singapura de Sari

São uns milhares de habitantes em vez dos 1.3 mil milhões da pátria-mãe mas não falta alma à Little India, um bairro da ínfima Singapura. Nem alma, nem cheiro a caril e música de Bollywood.
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O Terreno e o Celestial

Igreja colonial de São Francisco de Assis, Taos, Novo Mexico, E.U.A
História
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Ilhas
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Sombra vs Luz
Literatura
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Homer, Alasca, baía Kachemak
Natureza
Anchorage a Homer, E.U.A.

Viagem ao Fim da Estrada Alasquense

Se Anchorage se tornou a grande cidade do 49º estado dos E.U.A., Homer, a 350km, é a sua mais famosa estrada sem saída. Os veteranos destas paragens consideram esta estranha língua de terra solo sagrado. Também veneram o facto de, dali, não poderem continuar para lado nenhum.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Parques Naturais
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Património Mundial UNESCO
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Verificação da correspondência
Personagens
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Praia Balandra, México, Baja Califórnia, vista aérea
Praias
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Tesouros Balneares do Mar de Cortés

Proclamada, amiúde, a praia mais bonita do México, encontramos na enseada recortada de playa Balandra um caso sério de exotismo paisagístico. Em duo com a vizinha playa Tecolote, revela-se uma das beira-mares realmente imperdíveis da vasta Baixa Califórnia.
Estante Sagrada
Religião
Tsfat (Safed), Israel

Quando a Cabala é Vítima de Si Mesma

Nos anos 50, Tsfat congregava a vida artística da jovem nação israelita e recuperava a sua mística secular. Mas convertidos famosos como Madonna vieram perturbar a mais elementar discrição cabalista.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Tombola, bingo de rua-Campeche, Mexico
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No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
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No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
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Fazenda São João, Miranda, Brasil

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Quando a fazenda Passo do Lontra decidiu expandir o seu ecoturismo, recrutou a outra fazenda da família, a São João. Mais afastada do rio Miranda, esta outra propriedade revela um Pantanal remoto, na iminência do Paraguai. Do país e do rio homónimo.
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O Dog Mushing Estival do Alasca

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