Saksun, StreymoyIlhas Faroé

A Aldeia Faroesa que Não Quer ser a Disneylandia


Off Keeping
Isolamento Faroês
Rio em Queda
Igreja de Duvugardar
Mais um aviso
Duo da Cascata
Duvugardar e o Lago Pollurin
Ovelhas a Caminho
Ovelhas e Cascata
Mais ovelhas que Gente
Os Indesejados Turistas
Gente da Casa
Saksun é uma de várias pequenas povoações deslumbrantes das Ilhas Faroé, que cada vez mais forasteiros visitam. Diferencia-a a aversão aos turistas do seu principal proprietário rural, autor de repetidas antipatias e atentados contra os invasores da sua terra.

Saksun até estava bem arrumada num recanto do noroeste da ilha principal das Faroé, Streymoy, numa espécie de antípoda da capital Torshavn.

A povoação surge para o interior, abrigada entre dois lagos. Na iminência de uma praia de areia negra e do braço do Atlântico do Norte que a banha.

A aldeia surgiu pela primeira vez em escritos, em 1400. Registaram a tragédia de a Peste Negra ter vitimado boa parte, se não todos os seus habitantes.

Passaram dois séculos. As sucessivas tormentas atrozes que agitam o oceano gélido ao largo, arrastaram tanta areia para a costa e o interior do fiorde que bloquearam a sua saída para o mar. O que era antes um porto natural providencial, tornou-se uma lagoa salobra, apenas utilizável durante a maré alta e por pequenos barcos.

Sem poderem usar embarcações mais seguras, e sem uma igreja e padre na sua aldeia, os moradores viram-se forçados a cruzar as montanhas e a usarem a de Tjornuvík, já quase no extremo norte de Streymoy.

Assim foi até Junho de 1858, data de inauguração da igreja que as gentes de Saksun decidiram desmontar em Tjornuvík, carregar em porções e voltar a montar em Saksun, com diversas alterações estruturais e decorativas.

Daí em diante, os moradores puderam viver na paz ainda mais sagrada de Deus.

A Via Asfaltada e um Fluxo Crescente de Visitantes Forasteiros

Essa paz, prolongou-se até à chegada às Ilhas Faroé do fenómeno do turismo. A estrada número 53 que a tornou acessível a partir de Hvalvik e do meio do grande fiorde de Sundini, revelou-se, ao mesmo tempo, uma bênção e uma segunda praga.

Deslumbrados com a beleza grandiosa e excêntrica do arquipélago, os estrangeiros pioneiros começaram a passar palavra. Verão após Verão, mais chegaram, quase todos, como nós, ao volante de carros alugados e apostados em desvendarem as principais ilhas, de lado a lado, de cima a baixo.

A partir dos anos 80 do século passado, também Saksun se viu afectada por essa febre.

A aldeia não constava do programa inicial que as autoridades de turismo faroesas nos entregaram.

Depois de termos constatado a importância que guias de viagem convencionais e online lhe atribuíam, estranhámos essa ausência. Decidimos por lá passar.

Viajamos directos de Tórshavn. Primeiro até Signabour. Em seguida, costa leste da ilha de Streymoy acima, sempre com vista para a ilha irmã de Eysturoy.

Passada Hvalvík, por fim, tomamos a tal estrada 53. Flectimos para o vale do rio Storá (o Grande Rio).

A estrada segue os meandros do rio.

E o rio nasce à entrada de Saksun. Nem que fosse porque a 53 era a única e muito estreita via, não tínhamos como nos enganar.

A Visão Recompensadora de Saksun

Decorrida quase meia hora de paisagem ervada, amarelada, musgosa e ensopada, colonizada por gansos, patos e outras aves migratórias, ainda antes do povoado, damos com um parque de estacionamento obrigatório.

Lá deixamos o carro, satisfeitos por regressarmos ao modo pedestre.

Percebemos que, no seu término, o vale se arredondava em volta do tal lago assoreado de Pollurin. Que uma queda d’água sulcava a sua encosta leste, num fluxo de branco quase diagonal. Ainda antes, uma cascata vizinha cumpria o seu próprio trajecto.

De onde a víamos, parecia sumir-se entre as casinhas de telhado de erva no âmago do lugarejo.

Na realidade, corria-lhes ao lado, por um leito talhado pelo relvado predominante, que a levava até uma outra entrada no lago.

Andamos neste feitiço da simplicidade bucólica de Saksun, quando, um rebanho diminuto de ovelhas surge do nada, a percorrer o L de asfalto que atravessa o casario desse núcleo de Dúvugardar (Quinta do Rei).

Erguido no século XVII mas activo, lugar de criação e reprodução de cerca de trezentas ovelhas.

À falta de moradores, achamos que os ovinos serviriam na perfeição de escala para a povoação.

Aceleramos o passo, apostados em seguirmos os dos animais.

No entusiasmo fotográfico, não reparamos sequer numa fita amarela, a meros vinte ou trinta centímetros de altura.

Sem termos consciência de que o fazíamos, avançamos um ou dois metros para cima do ervado, de onde nos parecia mais adequado continuarmos a fotografar as ovelhas e a igreja alva que abençoa Saksun.

Logo à saída do parque de estacionamento, quase nos tinha atropelado uma velha carrinha vermelha amolgada, sem o vidro traseiro e a tampa do combustível quebrada.

E a Aparição Fulminante e Furiosa de Johán Jógvansson

No instante, resolvemos considerar a velocidade disparatada a que surgiu um mero azar. Sem que o esperássemos, o mesmo condutor reaparece.

Começa a descompor-nos, exaltado, até mesmo algo tresloucado: “quem é que vocês pensam que são? Não viram o aviso no poste? A próxima vez que passem a linha, chamo a polícia! Isto não é a Disneylândia, não vos queremos cá!”

O homem estendeu mais e mais a sua ira. De início, limitámo-nos a escutá-lo e a tentar compreender de onde vinha tudo aquilo.

Quando por fim o sentimos dar de si, interpelamo-lo: “Oiça, não sabemos sequer quem é mas não vimos aviso nenhum e esta fita é uma coisa ínfima. Com o entusiasmo de seguirmos as ovelhas, não demos conta.

Mas mais importante que isso: é bom que tenha consciência de que, se reage assim de cada vez que algum visitante pisa a erva, está condenado a ter um ataque cardíaco. Já viu quantos andam a explorar a aldeia.

Acha que os consegue controlar a todos? Por muita razão que tenha, deve começar por se controlar a si e resolver o resto de outra maneira. Assim, não vai durar muito.”

Sincero, o alerta deixa o interlocutor algo comovido, ainda mais apreensivo. “Ok, eu percebo que não fizeram de propósito e agradeço o aviso.

Acredito no que me estão a dizer e a verdade é que isso me atormenta. Tenho filhos, sabem?

Mas é que, assim que chega ao fim a Primavera, temos que levar com este tormento.

Nós não ganhamos nada com a aldeia invadida. Nem pedimos ou autorizámos que isto fosse assim.”

Saksun e a Aversão de Johán Jógvansson ao Turismo

O homem era Johán Jógvansson. Fora classificado pelo jornal “Local – News from the Faroese” como o grande agricultor de Saksun, há muito conhecido pelo seu acolhimento irascível dos visitantes.

Era também o autor da mensagem “this is not Disneyland. Tourists, go Home!” pintada, em Abril de 2018, numa caravana estacionada em Saksun. No mês seguinte, dois visitantes queixaram-se de que teria ameaçado abater o cão que com eles seguia.

Há muito que Johán mantinha uma guerra com as autoridades de turismo das Faroé. Acusava-as de promoverem Saksun e de assim aniquilarem a tranquilidade e genuinidade da vida dos seus. Tinha sido Johán o motivo porque Saksun não contara sequer para o nosso itinerário.

Acentuamos o tom de tranquilidade e pacificação. Prometemos-lhe não voltar a cruzar a tal fita. Johán, por sua vez, desculpa-se pelo descontrole. Continua a justificar-se.

Sabemos que, pouco depois, membros da organização Visit Faroe, se encontraram com os representantes da kommuna de Sunda (de que faz parte Saksun), com o objectivo de chegar a estratégias de melhorar o turismo na aldeia e na região.

Durante o longo desvario, Johán deixou-nos bem claro o seu desprezo pelo turismo em geral, razão porque continuámos cépticos quanto ao sucesso da embaixada.

À margem do complicado apaziguamento de Johán e família, a população de Saksun diminuiu.

Recentemente, de catorze para onze, em dias de chuva ou degelo, menos que as quedas d’água em volta da povoação.

Moradores em Extinção, Turistas em Permanente Invasão

Parte dos falecidos de Saksun estão sepultados no cemitério murado na parte detrás da igreja, feito de lápides de pedra e cruzes de madeira.

Os turistas, esses, aumentam de ano para ano. Vemo-los na encosta acima de Dúvugardar, deslumbrados com os panoramas e a magia bucólica do lugar, entregues a fotos sem fim.

Sem que o já esperássemos, avistamos dois moradores de Saksun que não Johán.

Quando neles reparamos, à distância, identificamos uma jovem vestida de negro, a empurrar um carrinho de bebé.

Guia-a um cão de pastoreio, um Border Collie, apressado, mas, ainda assim, entretido a verificar a legitimidade das ovelhas que pastavam de ambos os lados do caminho.

O trio subia para uma quinta a meia encosta, instalada sobre uma faixa de terreno alisado.

Johán nunca se preocupou em dizer onde habitava. Sendo o grande proprietário rural de Saksun, concluímos que deveria ser ali mesmo e, aquela caminhante, a sua esposa.

Apurámos, mais tarde, que Johán tinha instalado recentemente uma portagem automática no acesso à famosa praia de Saksun. O portão aceitava pagamento com cartão de crédito.

O acesso custava 75 coroas dinamarquesas (cerca de 10€), tanto a nacionais como a estrangeiros. A multa para quem contornar o portão ficou estabelecida em 1000 coroas DKK, em redor de 135€.

A medida suscitou polémica. Johán fundamentou-a com o ser injusto que as agências de turismo e guias ganhassem dinheiro a revelarem aos turistas terras em que ele gastou e continua a gastar largas somas.

A sua vontade foi, em parte, feita.

Saksun nunca será uma Disneylândia. A comparação de Johán serviu o propósito de dramatizar e facilitar os seus objectivos.

Se alguma vez se tornar uma Disneylândia, será, pelo menos, uma Disneylândia faroesa paga.

Streymoy, Ilhas Faroé

Streymoy Acima, ao Sabor da Ilha das Correntes

Deixamos a capital Torshavn rumo a norte. Cruzamos de Vestmanna para a costa leste de Streymoy. Até chegarmos ao extremo setentrional de Tjornuvík, deslumbramo-nos vezes sem conta com a excentricidade verdejante da maior ilha faroesa.
Mykines, Ilhas Faroé

No Faroeste das Faroé

Mykines estabelece o limiar ocidental do arquipélago Faroé. Chegou a albergar 179 pessoas mas a dureza do retiro levou a melhor. Hoje, só lá resistem nove almas. Quando a visitamos, encontramos a ilha entregue aos seus mil ovinos e às colónias irrequietas de papagaios-do-mar.
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
Tórshavn, Ilhas Faroé

O Porto Faroês de Thor

É a principal povoação das ilhas Faroé desde, pelo menos, 850 d.C., ano em que os colonos viquingues lá estabeleceram um parlamento. Tórshavn mantém-se uma das capitais mais diminutas da Europa e o abrigo divinal de cerca de um terço da população faroense.
Vágar, Ilhas Faroé

O Lago que Paira sobre o Atlântico Norte

Por um capricho geológico, Sorvagsvatn é muito mais que o maior lago das ilhas Faroé. Falésias com entre trinta a cento e quarenta metros limitam o extremo sul do seu leito. De determinadas perspectivas, dá a ideia de estar suspenso sobre o oceano.
Kirkjubour, Streymoy, Ilhas Faroé

Onde o Cristianismo Faroense deu à Costa

A um mero ano do primeiro milénio, um missionário viquingue de nome Sigmundur Brestisson levou a fé cristã às ilhas Faroé. Kirkjubour, tornou-se o porto de abrigo e sede episcopal da nova religião.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Safari
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Pela sombra
Arquitectura & Design
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Bertie em calhambeque, Napier, Nova Zelândia
Cerimónias e Festividades
Napier, Nova Zelândia

De Volta aos Anos 30

Devastada por um sismo, Napier foi reconstruida num Art Deco quase térreo e vive a fazer de conta que parou nos Anos Trinta. Os seus visitantes rendem-se à atmosfera Great Gatsby que a cidade encena.
Palácio de Cnossos, Creta, Grécia
Cidades
Iraklio, CretaGrécia

De Minos a Menos

Chegamos a Iraklio e, no que diz respeito a grandes cidades, a Grécia fica-se por ali. Já quanto à história e à mitologia, a capital de Creta ramifica sem fim. Minos, filho de Europa, lá teve tanto o seu palácio como o labirinto em que encerrou o minotauro. Passaram por Iraklio os árabes, os bizantinos, os venezianos e os otomanos. Os gregos que a habitam falham em lhe dar o devido valor.
Máquinas Bebidas, Japão
Comida
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Tatooine na Terra
Cultura
Matmata, Tataouine:  Tunísia

A Base Terrestre da Guerra das Estrelas

Por razões de segurança, o planeta Tatooine de "O Despertar da Força" foi filmado em Abu Dhabi. Recuamos no calendário cósmico e revisitamos alguns dos lugares tunisinos com mais impacto na saga.  
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Nova Gales do Sul Austrália, Caminhada na praia
Em Viagem
Batemans Bay a Jervis Bay, Austrália

Nova Gales do Sul, de Baía em Baía

Com Sydney para trás, entregamo-nos à “South Coast” australiana. Ao longo de 150km, na companhia de pelicanos, cangurus e outras peculiares criaturas aussie, deixamo-nos perder num litoral recortado entre praias deslumbrantes e eucaliptais sem fim.
Elalab, vista aérea, Guiné Bissau
Étnico
Elalab, Guiné Bissau

Uma Tabanca na Guiné dos Meandros sem Fim

São incontáveis os afluentes e canais que, a norte do grande rio Cacheu, serpenteiam entre manguezais e encharcam terras firmes. Contra todas as dificuldades, gentes felupes lá se instalaram e mantêm povoações prolíficas que envolveram de arrozais. Elalab, uma delas, tornou-se uma das tabancas mais naturais e exuberantes da Guiné Bissau.
arco-íris no Grand Canyon, um exemplo de luz fotográfica prodigiosa
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.

O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
Ulugh Beg, Astrónomo, Samarcanda, Uzbequistão, Um matrimónio espacial
História
Samarcanda, Usbequistão

O Sultão Astrónomo

Neto de um dos grandes conquistadores da Ásia Central, Ulugh Beg preferiu as ciências. Em 1428, construiu um observatório espacial em Samarcanda. Os seus estudos dos astros levaram-lhe o nome a uma cratera da Lua.
Roça Bombaim, Roça Monte Café, ilha São Tomé, bandeira
Ilhas
Centro de São Tomé, São Tomé e Príncipe

De Roça em Roça, Rumo ao Coração Tropical de São Tomé

No caminho entre Trindade e Santa Clara confrontamo-nos com o passado colonial terrífico de Batepá. À passagem pelas roças Bombaim e Monte Café, a história da ilha parece ter-se diluído no tempo e na atmosfera clorofilina da selva santomense.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Inverno Branco
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Monte Denali, McKinley, Tecto Sagrado Alasca, América do Norte, cume, Mal de Altitude, Mal de Montanha, Prevenir, Tratar
Natureza
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Banhista, The Baths, Devil's Bay (The Baths) National Park, Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas
Parques Naturais
Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os “Caribanhos” Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
Nelson Dockyards, Docas de Antigua,
Património Mundial UNESCO
English Harbour, Antigua

Docas de Nelson: a Antiga Base Naval e Morada do Almirante

No século XVII, já os ingleses disputavam o controle das Caraíbas e do comércio do açúcar com os seus rivais coloniais, apoderaram-se da ilha de Antígua. Lá se depararam com uma enseada recortada a que chamaram English Harbour. Tornaram-na um porto estratégico que também abrigou o idolatrado oficial da marinha.
Sósias dos irmãos Earp e amigo Doc Holliday em Tombstone, Estados Unidos da América
Personagens
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Mini-snorkeling
Praias
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Religião
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Sociedade
Militares

Defensores das Suas Pátrias

Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Parque Nacional Everglades, Florida, Estados Unidos, voo sobre os canais dos Everglades
Vida Selvagem
Parque Nacional Everglades, Flórida, E.U.A.

O Grande Rio Ervado da Flórida

Quem sobrevoa o sul do 27º estado espanta-se com a vastidão verde, lisa e ensopada que contrasta com os tons oceânicos em redor. Este ecossistema de pântano-pradaria único nos EUA abriga uma fauna prolífica dominada por 200 mil dos 1.25 milhões de jacarés da Flórida.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.