Saksun, StreymoyIlhas Faroé

A Aldeia Faroesa que Não Quer ser a Disneylandia


Off Keeping
Isolamento Faroês
Rio em Queda
Igreja de Duvugardar
Mais um aviso
Duo da Cascata
Duvugardar e o Lago Pollurin
Ovelhas a Caminho
Ovelhas e Cascata
Mais ovelhas que Gente
Os Indesejados Turistas
Gente da Casa
Saksun é uma de várias pequenas povoações deslumbrantes das Ilhas Faroé, que cada vez mais forasteiros visitam. Diferencia-a a aversão aos turistas do seu principal proprietário rural, autor de repetidas antipatias e atentados contra os invasores da sua terra.

Saksun até estava bem arrumada num recanto do noroeste da ilha principal das Faroé, Streymoy, numa espécie de antípoda da capital Torshavn.

A povoação surge para o interior, abrigada entre dois lagos. Na iminência de uma praia de areia negra e do braço do Atlântico do Norte que a banha.

A aldeia surgiu pela primeira vez em escritos, em 1400. Registaram a tragédia de a Peste Negra ter vitimado boa parte, se não todos os seus habitantes.

Passaram dois séculos. As sucessivas tormentas atrozes que agitam o oceano gélido ao largo, arrastaram tanta areia para a costa e o interior do fiorde que bloquearam a sua saída para o mar. O que era antes um porto natural providencial, tornou-se uma lagoa salobra, apenas utilizável durante a maré alta e por pequenos barcos.

Sem poderem usar embarcações mais seguras, e sem uma igreja e padre na sua aldeia, os moradores viram-se forçados a cruzar as montanhas e a usarem a de Tjornuvík, já quase no extremo norte de Streymoy.

Assim foi até Junho de 1858, data de inauguração da igreja que as gentes de Saksun decidiram desmontar em Tjornuvík, carregar em porções e voltar a montar em Saksun, com diversas alterações estruturais e decorativas.

Daí em diante, os moradores puderam viver na paz ainda mais sagrada de Deus.

A Via Asfaltada e um Fluxo Crescente de Visitantes Forasteiros

Essa paz, prolongou-se até à chegada às Ilhas Faroé do fenómeno do turismo. A estrada número 53 que a tornou acessível a partir de Hvalvik e do meio do grande fiorde de Sundini, revelou-se, ao mesmo tempo, uma bênção e uma segunda praga.

Deslumbrados com a beleza grandiosa e excêntrica do arquipélago, os estrangeiros pioneiros começaram a passar palavra. Verão após Verão, mais chegaram, quase todos, como nós, ao volante de carros alugados e apostados em desvendarem as principais ilhas, de lado a lado, de cima a baixo.

A partir dos anos 80 do século passado, também Saksun se viu afectada por essa febre.

A aldeia não constava do programa inicial que as autoridades de turismo faroesas nos entregaram.

Depois de termos constatado a importância que guias de viagem convencionais e online lhe atribuíam, estranhámos essa ausência. Decidimos por lá passar.

Viajamos directos de Tórshavn. Primeiro até Signabour. Em seguida, costa leste da ilha de Streymoy acima, sempre com vista para a ilha irmã de Eysturoy.

Passada Hvalvík, por fim, tomamos a tal estrada 53. Flectimos para o vale do rio Storá (o Grande Rio).

A estrada segue os meandros do rio.

E o rio nasce à entrada de Saksun. Nem que fosse porque a 53 era a única e muito estreita via, não tínhamos como nos enganar.

A Visão Recompensadora de Saksun

Decorrida quase meia hora de paisagem ervada, amarelada, musgosa e ensopada, colonizada por gansos, patos e outras aves migratórias, ainda antes do povoado, damos com um parque de estacionamento obrigatório.

Lá deixamos o carro, satisfeitos por regressarmos ao modo pedestre.

Percebemos que, no seu término, o vale se arredondava em volta do tal lago assoreado de Pollurin. Que uma queda d’água sulcava a sua encosta leste, num fluxo de branco quase diagonal. Ainda antes, uma cascata vizinha cumpria o seu próprio trajecto.

De onde a víamos, parecia sumir-se entre as casinhas de telhado de erva no âmago do lugarejo.

Na realidade, corria-lhes ao lado, por um leito talhado pelo relvado predominante, que a levava até uma outra entrada no lago.

Andamos neste feitiço da simplicidade bucólica de Saksun, quando, um rebanho diminuto de ovelhas surge do nada, a percorrer o L de asfalto que atravessa o casario desse núcleo de Dúvugardar (Quinta do Rei).

Erguido no século XVII mas activo, lugar de criação e reprodução de cerca de trezentas ovelhas.

À falta de moradores, achamos que os ovinos serviriam na perfeição de escala para a povoação.

Aceleramos o passo, apostados em seguirmos os dos animais.

No entusiasmo fotográfico, não reparamos sequer numa fita amarela, a meros vinte ou trinta centímetros de altura.

Sem termos consciência de que o fazíamos, avançamos um ou dois metros para cima do ervado, de onde nos parecia mais adequado continuarmos a fotografar as ovelhas e a igreja alva que abençoa Saksun.

Logo à saída do parque de estacionamento, quase nos tinha atropelado uma velha carrinha vermelha amolgada, sem o vidro traseiro e a tampa do combustível quebrada.

E a Aparição Fulminante e Furiosa de Johán Jógvansson

No instante, resolvemos considerar a velocidade disparatada a que surgiu um mero azar. Sem que o esperássemos, o mesmo condutor reaparece.

Começa a descompor-nos, exaltado, até mesmo algo tresloucado: “quem é que vocês pensam que são? Não viram o aviso no poste? A próxima vez que passem a linha, chamo a polícia! Isto não é a Disneylândia, não vos queremos cá!”

O homem estendeu mais e mais a sua ira. De início, limitámo-nos a escutá-lo e a tentar compreender de onde vinha tudo aquilo.

Quando por fim o sentimos dar de si, interpelamo-lo: “Oiça, não sabemos sequer quem é mas não vimos aviso nenhum e esta fita é uma coisa ínfima. Com o entusiasmo de seguirmos as ovelhas, não demos conta.

Mas mais importante que isso: é bom que tenha consciência de que, se reage assim de cada vez que algum visitante pisa a erva, está condenado a ter um ataque cardíaco. Já viu quantos andam a explorar a aldeia.

Acha que os consegue controlar a todos? Por muita razão que tenha, deve começar por se controlar a si e resolver o resto de outra maneira. Assim, não vai durar muito.”

Sincero, o alerta deixa o interlocutor algo comovido, ainda mais apreensivo. “Ok, eu percebo que não fizeram de propósito e agradeço o aviso.

Acredito no que me estão a dizer e a verdade é que isso me atormenta. Tenho filhos, sabem?

Mas é que, assim que chega ao fim a Primavera, temos que levar com este tormento.

Nós não ganhamos nada com a aldeia invadida. Nem pedimos ou autorizámos que isto fosse assim.”

Saksun e a Aversão de Johán Jógvansson ao Turismo

O homem era Johán Jógvansson. Fora classificado pelo jornal “Local – News from the Faroese” como o grande agricultor de Saksun, há muito conhecido pelo seu acolhimento irascível dos visitantes.

Era também o autor da mensagem “this is not Disneyland. Tourists, go Home!” pintada, em Abril de 2018, numa caravana estacionada em Saksun. No mês seguinte, dois visitantes queixaram-se de que teria ameaçado abater o cão que com eles seguia.

Há muito que Johán mantinha uma guerra com as autoridades de turismo das Faroé. Acusava-as de promoverem Saksun e de assim aniquilarem a tranquilidade e genuinidade da vida dos seus. Tinha sido Johán o motivo porque Saksun não contara sequer para o nosso itinerário.

Acentuamos o tom de tranquilidade e pacificação. Prometemos-lhe não voltar a cruzar a tal fita. Johán, por sua vez, desculpa-se pelo descontrole. Continua a justificar-se.

Sabemos que, pouco depois, membros da organização Visit Faroe, se encontraram com os representantes da kommuna de Sunda (de que faz parte Saksun), com o objectivo de chegar a estratégias de melhorar o turismo na aldeia e na região.

Durante o longo desvario, Johán deixou-nos bem claro o seu desprezo pelo turismo em geral, razão porque continuámos cépticos quanto ao sucesso da embaixada.

À margem do complicado apaziguamento de Johán e família, a população de Saksun diminuiu.

Recentemente, de catorze para onze, em dias de chuva ou degelo, menos que as quedas d’água em volta da povoação.

Moradores em Extinção, Turistas em Permanente Invasão

Parte dos falecidos de Saksun estão sepultados no cemitério murado na parte detrás da igreja, feito de lápides de pedra e cruzes de madeira.

Os turistas, esses, aumentam de ano para ano. Vemo-los na encosta acima de Dúvugardar, deslumbrados com os panoramas e a magia bucólica do lugar, entregues a fotos sem fim.

Sem que o já esperássemos, avistamos dois moradores de Saksun que não Johán.

Quando neles reparamos, à distância, identificamos uma jovem vestida de negro, a empurrar um carrinho de bebé.

Guia-a um cão de pastoreio, um Border Collie, apressado, mas, ainda assim, entretido a verificar a legitimidade das ovelhas que pastavam de ambos os lados do caminho.

O trio subia para uma quinta a meia encosta, instalada sobre uma faixa de terreno alisado.

Johán nunca se preocupou em dizer onde habitava. Sendo o grande proprietário rural de Saksun, concluímos que deveria ser ali mesmo e, aquela caminhante, a sua esposa.

Apurámos, mais tarde, que Johán tinha instalado recentemente uma portagem automática no acesso à famosa praia de Saksun. O portão aceitava pagamento com cartão de crédito.

O acesso custava 75 coroas dinamarquesas (cerca de 10€), tanto a nacionais como a estrangeiros. A multa para quem contornar o portão ficou estabelecida em 1000 coroas DKK, em redor de 135€.

A medida suscitou polémica. Johán fundamentou-a com o ser injusto que as agências de turismo e guias ganhassem dinheiro a revelarem aos turistas terras em que ele gastou e continua a gastar largas somas.

A sua vontade foi, em parte, feita.

Saksun nunca será uma Disneylândia. A comparação de Johán serviu o propósito de dramatizar e facilitar os seus objectivos.

Se alguma vez se tornar uma Disneylândia, será, pelo menos, uma Disneylândia faroesa paga.

Streymoy, Ilhas Faroé

Streymoy Acima, ao Sabor da Ilha das Correntes

Deixamos a capital Torshavn rumo a norte. Cruzamos de Vestmanna para a costa leste de Streymoy. Até chegarmos ao extremo setentrional de Tjornuvík, deslumbramo-nos vezes sem conta com a excentricidade verdejante da maior ilha faroesa.
Mykines, Ilhas Faroé

No Faroeste das Faroé

Mykines estabelece o limiar ocidental do arquipélago Faroé. Chegou a albergar 179 pessoas mas a dureza do retiro levou a melhor. Hoje, só lá resistem nove almas. Quando a visitamos, encontramos a ilha entregue aos seus mil ovinos e às colónias irrequietas de papagaios-do-mar.
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
Tórshavn, Ilhas Faroé

O Porto Faroês de Thor

É a principal povoação das ilhas Faroé desde, pelo menos, 850 d.C., ano em que os colonos viquingues lá estabeleceram um parlamento. Tórshavn mantém-se uma das capitais mais diminutas da Europa e o abrigo divinal de cerca de um terço da população faroense.
Vágar, Ilhas Faroé

O Lago que Paira sobre o Atlântico Norte

Por um capricho geológico, Sorvagsvatn é muito mais que o maior lago das ilhas Faroé. Falésias com entre trinta a cento e quarenta metros limitam o extremo sul do seu leito. De determinadas perspectivas, dá a ideia de estar suspenso sobre o oceano.
Kirkjubour, Streymoy, Ilhas Faroé

Onde o Cristianismo Faroense deu à Costa

A um mero ano do primeiro milénio, um missionário viquingue de nome Sigmundur Brestisson levou a fé cristã às ilhas Faroé. Kirkjubour, tornou-se o porto de abrigo e sede episcopal da nova religião.
Vágar, Ilhas Faroé

Sorvagur a Gásadalur: Rumo ao Ocaso das Ilhas Faroé

À descoberta dos confins oeste de Vagar, a mais ocidental das grandes ilhas faroesas, percorremos o fiorde SØrvag. Onde a estrada se rende, deslumbramo-nos com a queda d’água de Múlafossur e, acima, com a povoação intrépida, por pouco desabitada, de Gásadalur.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Safari
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Thorong Pedi a High Camp, circuito Annapurna, Nepal, caminhante solitário
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 12º - Thorong Phedi a High Camp

O Prelúdio da Travessia Suprema

Este trecho do Circuito Annapurna só dista 1km mas, em menos de duas horas, leva dos 4450m aos 4850m e à entrada do grande desfiladeiro. Dormir no High Camp é uma prova de resistência ao Mal de Montanha que nem todos passam.
planicie sagrada, Bagan, Myanmar
Arquitectura & Design
Bagan, Myanmar

A Planície dos Pagodes, Templos e Redenções Celestiais

A religiosidade birmanesa sempre assentou num compromisso de redenção. Em Bagan, os crentes endinheirados e receosos continuam a erguer pagodes na esperança de conquistarem a benevolência dos deuses.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Moa numa praia de Rapa Nui/Ilha da Páscoa
Cerimónias e Festividades
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
Telhados cinza, Lijiang, Yunnan, China
Cidades
Lijiang, China

Uma Cidade Cinzenta mas Pouco

Visto ao longe, o seu casario vasto é lúgubre mas as calçadas e canais seculares de Lijiang revelam-se mais folclóricos que nunca. Em tempos, esta cidade resplandeceu como a capital grandiosa do povo Naxi. Hoje, tomam-na de assalto enchentes de visitantes chineses que disputam o quase parque temático em que se tornou.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Pitões das Júnias, Montalegre, Portugal
Cultura
Montalegre, Portugal

Pelo Alto do Barroso, Cimo de Trás-os-Montes

Mudamo-nos das Terras de Bouro para as do Barroso. Com base em Montalegre, deambulamos à descoberta de Paredes do Rio, Tourém, Pitões das Júnias e o seu mosteiro, povoações deslumbrantes do cimo raiano de Portugal. Se é verdade que o Barroso já teve mais habitantes, visitantes não lhe deviam faltar.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Cenário marciano do Deserto Branco, Egipto
Em Viagem
Deserto Branco, Egipto

O Atalho Egípcio para Marte

Numa altura em que a conquista do vizinho do sistema solar se tornou uma obsessão, uma secção do leste do Deserto do Sahara abriga um vasto cenário afim. Em vez dos 150 a 300 dias que se calculam necessários para atingir Marte, descolamos do Cairo e, em pouco mais de três horas, damos os primeiros passos no Oásis de Bahariya. Em redor, quase tudo nos faz sentir sobre o ansiado Planeta Vermelho.
Horseshoe Bend
Étnico
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Nacionalismo Colorido
História
Cartagena de Índias, Colômbia

A Cidade Apetecida

Muitos tesouros passaram por Cartagena antes da entrega à Coroa espanhola - mais que os piratas que os tentaram saquear. Hoje, as muralhas protegem uma cidade majestosa sempre pronta a "rumbear".
Cargueiro Cabo Santa Maria, Ilha da Boa Vista, Cabo Verde, Sal, a Evocar o Sara
Ilhas
Ilha da Boa Vista, Cabo Verde

Ilha da Boa Vista: Vagas do Atlântico, Dunas do Sara

Boa Vista não é apenas a ilha cabo-verdiana mais próxima do litoral africano e do seu grande deserto. Após umas horas de descoberta, convence-nos de que é um retalho do Sara à deriva no Atlântico do Norte.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Inverno Branco
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
silhueta e poema, cora coralina, goias velho, brasil
Literatura
Goiás Velho, Brasil

Vida e Obra de uma Escritora à Margem

Nascida em Goiás, Ana Lins Bretas passou a maior parte da vida longe da família castradora e da cidade. Regressada às origens, continuou a retratar a mentalidade preconceituosa do interior brasileiro
Ribeiro Frio, Madeira, Vereda dos Balcões,
Natureza
Parque Florestal Ribeiro Frio, Madeira

Ribeiro Frio Acima, na Senda dos Balcões

Há muito que esta região do interior elevado da Madeira tem a cargo a repopulação das trutas arco-íris da ilha. Entre os vários trilhos e levadas que confluem nos seus viveiros, o Parque Florestal Ribeiro Frio oculta panoramas grandiosos sobre o Pico Arieiro, o Pico Ruivo e o vale da Ribeira da Metade que se estende à costa norte.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Manatee Creek, Florida, Estados Unidos da América
Parques Naturais
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Ao fim da tarde
Património Mundial UNESCO
Ilha de Moçambique, Moçambique  

A Ilha de Ali Musa Bin Bique. Perdão, de Moçambique

Com a chegada de Vasco da Gama ao extremo sudeste de África, os portugueses tomaram uma ilha antes governada por um emir árabe a quem acabaram por adulterar o nome. O emir perdeu o território e o cargo. Moçambique - o nome moldado - perdura na ilha resplandecente em que tudo começou e também baptizou a nação que a colonização lusa acabou por formar.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
Personagens
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Apanhador de cocos, em Unawatuna, Sri Lanka
Praias
Unawatuna a Tongalle, Sri Lanka

Pelo Fundo Tropical do Velho Ceilão

Deixamos a fortaleza de Galle para trás. De Unawatuna a Tangale, o sul do Sri Lanka faz-se de praias com areia dourada e de coqueirais atraídos pela frescura do Índico. Em tempos, palco de conflito entre potências locais e coloniais, este litoral é há muito partilhado por mochileiros dos quatro cantos do Mundo.
Intervenção policial, judeus utraortodoxos, jaffa, Telavive, Israel
Religião
Jaffa, Israel

Protestos Pouco Ortodoxos

Uma construção em Jaffa, Telavive, ameaçava profanar o que os judeus ultra-ortodoxos pensavam ser vestígios dos seus antepassados. E nem a revelação de se tratarem de jazigos pagãos os demoveu da contestação.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Sociedade
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
manada, febre aftosa, carne fraca, colonia pellegrini, argentina
Vida Quotidiana
Colónia Pellegrini, Argentina

Quando a Carne é Fraca

É conhecido o sabor inconfundível da carne argentina. Mas esta riqueza é mais vulnerável do que se imagina. A ameaça da febre aftosa, em particular, mantém as autoridades e os produtores sobre brasas.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Vida Selvagem
Valdez, Alasca

Na Rota do Ouro Negro

Em 1989, o petroleiro Exxon Valdez provocou um enorme desastre ambientai. A embarcação deixou de sulcar os mares mas a cidade vitimada que lhe deu o nome continua no rumo do crude do oceano Árctico.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.