Coron, Busuanga, Filipinas

A Armada Japonesa Secreta mas Pouco


Bangka solitária
Duas Bangkas na enseada que precede o Lago Kayangan.
Power Gym Coron
Amigos descansam à entrada de um ginásio escuro de Coron.
Flutuação
Visitantes asiáticos flutuam com coletes no lago Kayangan.
Contraluz marinha
Moradores de Coron remam numa pequena embarcação ao largo da cidade.
Coron Island
Duas nativas falam num bar de Coron.
Mergulhadores
Mergulhadores preparam-se para explorar as embarcações afundadas da armada nipónica.
Flutuação Trajada
Turista coreano bóia na água semi salobra do lago Kayangan.
Mao Suerte
Empregado escreve resultados de um jogo de sorte numa loja de Coron.
Treino de mergulho
Mergulhadores ambientam-se ao largo da ilha Dimakaya.
Bangkas em Duo
Ocaso Fogoso
Palafita e uma lancha nas imediações do hotel Sea Dive, ao largo de Coron
Bangkas ancoradas
Várias bangkas esperam o regresso de passageiros do outro lado da falésia, onde se esconde o lago Kayangan.
Convívio no Convés
Pescadores navegam no Mar da China do Sul, ao largo de Busuanga.
Vista Sea Dive
Vista do litoral de Busuanga a partir do hotel Sea Dive.
Na 2ª Guerra Mundial, uma frota nipónica falhou em ocultar-se ao largo de Busuanga e foi afundada pelos aviões norte-americanos. Hoje, os seus destroços subaquáticos atraem milhares de mergulhadores.

Pelo menos nos dez dias seguintes, eram nulas as hipóteses de conseguirmos voo.

Vêmo-nos obrigados a ultrapassar a desconfiança e o receio. E a comprar bilhetes para um dos barcos que assegurava a rota El Nido – Busuanga, a principal ilha do arquipélago filipino Calamian.

O sol ainda nasce. Subimos a bordo de uma bangka garrida, de dimensões maiores que as habituais numa bangka.

Para todos os efeitos, tratava-se de uma simples embarcação típica, de madeira, equipada com flutuadores laterais, desadequada a longas travessias e a ondulação.

Instalamo-nos a bordo o melhor que podemos e com a companhia de outros passageiros franceses, ingleses e australianos.

Quando a bangka zarpa, submetemo-nos ao destino.

A Navegação Precária entre El Nido e Coron

A viagem para norte do Mar da China do Sul prossegue. O timoneiro filipino ao leme, trata de que avancemos o mais possível ao longo da costa.

Ainda assim, acabamos por enfrentar ondas que ensopam a embarcação e obrigam os tripulantes a recorrer a uma velha bomba de extracção de água.

Os trajectos por que seguimos sem a protecção de ilhas são, felizmente curtos. Apesar de longa e emocionante, a navegação termina sem incidentes.

Já é de tarde, quando desembarcamos em Coron.

Pescadores navegam no Mar da China do Sul, ao largo de Busuanga.

Sea Dive: check in no Hotel Local dos Mergulhadores

Cumprida uma caminhada curta, damos entrada no Sea Dive, um hotel de quatro andares plantado à beira-mar, humilde mas acolhedor.

Como o nome deixa antever, é conhecido por reunir mergulhadores de todo o mundo, forasteiros ávidos por descobrir sobretudo os destroços de uma armada nipónica que jaz ao largo da ilha vizinha de Coron, entre os dez e os quarenta metros de profundidade.

Pouco depois de nos instalarmos, conhecemos Andy Pownall, o proprietário de uma pequena reserva insular próxima, especialista no tema.

Quando a Força Aérea Americana Afundou uma Frota Nipónica Mal Escondida

Andy apressa-se a desbobinar à história deslumbrante daquele agora museu subaquático: “Em 1944, durante a fase asiática da 2ª Guerra Mundial, os norte-americanos bombardearam uma frota de embarcações nipónicas que se encontrava em Manila.

Afundaram quinze navios e obrigaram os japoneses a esconder os barcos que resistiram fora do que pensavam ser o raio de acção dos bombardeiros.

A baía de Coron e as águas em redor de Busuanga foram os ancoradouros escolhidos.  Os aviões de reconhecimento americanos acabaram por descobrir o paradeiro da frota.

Às seis da manhã de 24 de Setembro, depois de descolarem de porta-aviões e voarem 550km (na altura, uma distância recorde para este tipo de ataques) em mais de seis horas, levaram a cabo um ataque devastador que afundou ou danificou outros 24 barcos.

Entre as embarcações, encontravam-se jóias da marinha japonesa: o Akitsushima, o Kogyo Maru e o Irako todos com cerca de 150 metros de comprimento; o Olympia Maru; o Lusong e o Tae Maru.”

Parte deles afundaram ao alcance dos mergulhadores e até snorkelers. Assim continuam.

A Omnipresença de Jim no Hotel Sea Dive de Coron

A Jim, o norte-americano expatriado dono do hotel, o abrigo em Busuanga parece ter corrido melhor. Passada a fase de adaptação, garantido o sucesso do seu investimento inicial no Sea Dive, Jim limita-se a colher os lucros garantidos pela febre gerada pela frota afundada.

Em simultâneo, usufrui dos cuidados femininos fáceis que abundam em Coron, como um pouco por todas as Filipinas.

Sem muito mais que fazer, pavoneia-se pelo bar e pela sala de refeições exterior do estabelecimento que ergueu quase só em madeira, também ele, se visto do mar contíguo, com a forma de uma embarcação multi-convés.

Jim oferece uma outra sugestão aos mergulhadores estrangeiros que detecta a  planearem as suas aventuras. Logo, desaparece na companhia das jovens do seu séquito de empregadas e acompanhantes nativas.

Deixamos de o ver por algum tempo. Nem que seja porque partimos à descoberta das redondezas de Coron.

bar, coron, busuanga, filipinas

Duas nativas falam num bar de Coron.

À Descoberta da Vizinha de Busuanga e dos Seus Lagos

Sabemos que por ali existem sete lagos, todos cercados por rochedos de calcário. Sabemos ainda que, destes, se destacam o Kayangan e o Barracuda, ambos com acesso através de enseadas com cores marinhas de postais do paraíso.

Começamos por visitar o primeiro. Mal a bangka barulhenta que nos transporta atraca, subimos a uma das vertentes rochosas que isolam o lago do oceano.

Uma vez do outro lado, descemos outro trilho até às suas margens abruptas.

Quando entramos no Kayangan, somos quase os únicos nadadores naquela espécie de aquário natural. A exclusividade dura menos do que desejávamos.

Várias excursões de coreanos e japoneses invadem o lago e entregam os clientes a uma diversão entre o infantil e o tresloucado, a chapinharem e a boiarem em grupo, sustentados por coletes salva-vidas garridos que aniquilam a magia do estranho cenário tropical.

flutuacao, coron, busuanga, filipinas

Visitantes asiáticos flutuam com coletes no lago Kayangan.

Falta ao Kayangan a característica mais interessante do “irmão” Barracuda:

as três camadas sobrepostas de água doce, salobra e salgada.

Mudamos de enseada e verificamos a excentricidade química deste último, na paz líquida que tínhamos sentido por momentos no lago irmão e que reconquistamos com apreço.

Várias bangkas esperam o regresso de passageiros do outro lado da falésia, onde se esconde o lago Kayangan.

Quando a sombra se apodera do Barracuda, regressamos a Coron e ao SeaDive.

Jim reaparece na manhã seguinte. Um batalhão de mergulhadores embarca em várias bangkas pré-alinhadas no retalho de mar de que se eleva o hotel. Sob a supervisão do anfitrião, as operações fluem sem percalços.

Assim que sente as embarcações desaparecer da vista do varandim, Jim regressa à sua vida. Farto da frota nipónica afundada e de tanto mergulho, carrega a sua própria lancha com mobiliário e utensílios de praia, comida, cerveja e outros géneros.

Já ao leme, despede-se com trejeitos de político sem escrúpulos dos funcionários e dos hóspedes curiosos. Logo, zarpa com um grupo de amigos e acompanhantes filipinas, rumo ao seu piquenique num recanto balnear qualquer de Busuanga.

A Excentricidade Bélica do Mergulho em Coron

Todos os embarcados regressam ao fim do dia.

Vêmo-los trocarem narrativas entusiasmadas das suas peripécias, regadas por cervejas San Miguel geladas.

mergulho, coron, busuanga, filipinas

Mergulhadores preparam-se para explorar as embarcações afundadas da armada nipónica.

Os proeminentes franceses, discípulos de Jacques Costeau, adeptos incondicionais destas odisseias exóticas lideram o debate: “A determinada altura, percebemos mesmo que era mesmo o Kogyo Maru.” afiança um deles. “Havia coral por todos os lados.

Os mastros estavam cobertos de coral-alface em que se escondiam pequenas colónias de peixes-leão. Descemos ao longo do convés no meio de cardumes ondulantes de peixes-fuzileiro, peixes-morcego, alguns cavalos-marinhos solitários e até tartarugas.

O barco estava repleto de vida, foi mais que impressionante! … tudo iluminado por uma luz azul fria estilo extraterrestre que chegava da superfície.”

As embarcações japonesas ali afundadas são mais longas que a profundidade a que jazem.

Proporcionam mergulhos sem grandes dificuldades técnicas, ainda assim, arriscados devido às armadilhas labirínticas que as estruturas complexas e agora camufladas pelas algas e corais suscitam.

São inúmeras as possibilidade da suas exploração. Era esse o motivo porque as expedições de muitos dos mergulhadores no Sea Dive duravam vários dias.

treino mergulho, coron, busuanga, filipinas

Mergulhadores ambientam-se ao largo da ilha Dimakaya.

Jim regressa à sua base hoteleira com espalhafato comparável ao da partida. Deixa o descarregamento da lancha a cargo dos empregados do hotel.

Em vez, inteira-se pela enésima vez da situação subaquática do Okikawa Maru, do Tangat, do Akitsushima e companhia.

Vista do litoral de Busuanga a partir do hotel Sea Dive.

Na realidade pouco ou nada interessado naquela repetição das experiências alheias, proclama sem qualquer pejo: “muito bem rapazes, estou a ver que continuam com a adrenalina toda.

Vejam mas é se arranjam umas filipinas jeitosas para se acalmarem!”.

Palafita ao largo da costa de Coron, Filipinas

Palafita e uma lancha nas imediações do hotel Sea Dive, ao largo de Coron

El Nido, Filipinas

El Nido, Palawan: A Última Fronteira Filipina

Um dos cenários marítimos mais fascinantes do Mundo, a vastidão de ilhéus escarpados de Bacuit esconde recifes de coral garridos, pequenas praias e lagoas idílicas. Para a descobrir, basta uma bangka.
Bacolod, Filipinas

Um Festival para Rir da Tragédia

Por volta de 1980, o valor do açúcar, uma importante fonte de riqueza da ilha filipina de Negros caia a pique e o ferry “Don Juan” que a servia afundou e tirou a vida a mais de 176 passageiros, grande parte negrenses. A comunidade local resolveu reagir à depressão gerada por estes dramas. Assim surgiu o MassKara, uma festa apostada em recuperar os sorrisos da população.
Camiguin, Filipinas

Uma Ilha de Fogo Rendida à Água

Com mais de vinte cones acima dos 100 metros, a abrupta e luxuriante, Camiguin tem a maior concentração de vulcões que qualquer outra das 7641 ilhas filipinas ou do planeta. Mas, nos últimos tempos, nem o facto de um destes vulcões estar activo tem perturbado a paz da sua vida rural, piscatória e, para gáudio dos forasteiros, fortemente balnear.
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Boracay, Filipinas

A Praia Filipina de Todos os Sonhos

Foi revelada por mochileiros ocidentais e pela equipa de filmagem de “Assim Nascem os Heróis”. Seguiram-se centenas de resorts e milhares de veraneantes orientais mais alvos que o areal de giz.
Militares

Defensores das Suas Pátrias

Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
Filipinas

Os Donos da Estrada Filipina

Com o fim da 2ª Guerra Mundial, os filipinos transformaram milhares de jipes norte-americanos abandonados e criaram o sistema de transporte nacional. Hoje, os exuberantes jeepneys estão para as curvas.
Batad, Filipinas

Os Socalcos que Sustentam as Filipinas

Há mais de 2000 anos, inspirado pelo seu deus do arroz, o povo Ifugao esquartejou as encostas de Luzon. O cereal que os indígenas ali cultivam ainda nutre parte significativa do país.
Marinduque, Filipinas

A Paixão Filipina de Cristo

Nenhuma nação em redor é católica mas muitos filipinos não se deixam intimidar. Na Semana Santa, entregam-se à crença herdada dos colonos espanhóis.A auto-flagelação torna-se uma prova sangrenta de fé
Bohol, Filipinas

Umas Filipinas do Outro Mundo

O arquipélago filipino estende-se por 300.000 km² de oceano Pacífico. Parte do sub-arquipélago Visayas, Bohol abriga pequenos primatas com aspecto alienígena e as colinas extraterrenas de Chocolate Hills.
Bacolod, Filipinas

Doces Filipinas

Bacolod é a capital de Negros, a ilha no centro da produção filipina de cana de açúcar. De viagem pelos confins do Extremo-Oriente e entre a história e a contemporaneidade, saboreamos o âmago fascinante da mais Latina das Ásias.
Mactan, Cebu, Filipinas

O Atoleiro de Magalhães

Tinham decorrido quase 19 meses de navegação pioneira e atribulada em redor do mundo quando o explorador português cometeu o erro da sua vida. Nas Filipinas, o carrasco Datu Lapu Lapu preserva honras de herói. Em Mactan, uma sua estátua bronzeada com visual de super-herói tribal sobrepõe-se ao mangal da tragédia.
Hungduan, Filipinas

Filipinas em Estilo Country

Os GI's partiram com o fim da 2ª Guerra Mundial mas a música do interior dos EUA que ouviam ainda anima a Cordillera de Luzon. É de tricycle e ao seu ritmo que visitamos os terraços de arroz de Hungduan.
Vigan, Filipinas

Vigan, a Mais Hispânica das Ásias

Os colonos espanhóis partiram mas as suas mansões estão intactas e as kalesas circulam. Quando Oliver Stone buscava cenários mexicanos para "Nascido a 4 de Julho" encontrou-os nesta ciudad fernandina
Marinduque, Filipinas

Quando os Romanos Invadem as Filipinas

Nem o Império do Oriente chegou tão longe. Na Semana Santa, milhares de centuriões apoderam-se de Marinduque. Ali, se reencenam os últimos dias de Longinus, um legionário convertido ao Cristianismo.
Delta do Okavango, Nem todos os rios Chegam ao Mar, Mokoros
Safari
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Lençóis da Bahia, Diamantes Eternos, Brasil
Arquitectura & Design
Lençois da Bahia, Brasil

Lençois da Bahia: nem os Diamantes São Eternos

No século XIX, Lençóis tornou-se na maior fornecedora mundial de diamantes. Mas o comércio das gemas não durou o que se esperava. Hoje, a arquitectura colonial que herdou é o seu bem mais precioso.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Aventura
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
religiosos militares, muro das lamentacoes, juramento bandeira IDF, Jerusalem, Israel
Cerimónias e Festividades
Jerusalém, Israel

Em Festa no Muro das Lamentações

Nem só a preces e orações atende o lugar mais sagrado do judaísmo. As suas pedras milenares testemunham, há décadas, o juramento dos novos recrutas das IDF e ecoam os gritos eufóricos que se seguem.
Goiás Velho, Legado da Febre do ouro, Brasil
Cidades
Goiás Velho, Brasil

Um Legado da Febre do Ouro

Dois séculos após o apogeu da prospecção, perdida no tempo e na vastidão do Planalto Central, Goiás estima a sua admirável arquitectura colonial, a riqueza supreendente que ali continua por descobrir.
Máquinas Bebidas, Japão
Comida
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Cultura
Dali, China

Flash Mob à Moda Chinesa

A hora está marcada e o lugar é conhecido. Quando a música começa a tocar, uma multidão segue a coreografia de forma harmoniosa até que o tempo se esgota e todos regressam às suas vidas.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Eternal Spring Shrine
Em Viagem

Garganta de Taroko, Taiwan

Nas Profundezas de Taiwan

Em 1956, taiwaneses cépticos duvidavam que os 20km iniciais da Central Cross-Island Hwy fossem possíveis. O desfiladeiro de mármore que a desafiou é, hoje, o cenário natural mais notável da Formosa.

Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Étnico
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
arco-íris no Grand Canyon, um exemplo de luz fotográfica prodigiosa
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.

O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
Luderitz, Namibia
História
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
Lançamento de rede, ilha de Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia
Ilhas
Ouvéa, Nova Caledónia

Entre a Lealdade e a Liberdade

A Nova Caledónia sempre questionou a integração na longínqua França. Na ilha de Ouvéa, arquipélago das Lealdade, encontramos uma história de resistência mas também nativos que preferem a cidadania e os privilégios francófonos.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Inverno Branco
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
barco enferrujado, Mar de Aral, Usbequistão
Natureza
Mar de Aral, Uzbequistão

O Lago que o Algodão Absorveu

Em 1960, o Mar de Aral era um dos quatro maiores lagos do mundo mas projectos de irrigação secaram grande parte da água e do modo de vida dos pescadores. Em troca, a URSS inundou o Uzbequistão com ouro branco vegetal.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Salto Angel, Rio que cai do ceu, Angel Falls, PN Canaima, Venezuela
Parques Naturais
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
khinalik, Azerbaijão aldeia Cáucaso, Khinalig
Património Mundial UNESCO
Khinalig, Azerbaijão

A Aldeia no Cimo do Azerbaijão

Instalado aos 2300 metros rugosos e gélidos do Grande Cáucaso, o povo Khinalig é apenas uma de várias minorias da região. Manteve-se isolado durante milénios. Até que, em 2006, uma estrada o tornou acessível aos velhos Ladas soviéticos.
Monumento do Heroes Acre, Zimbabwe
Personagens
Harare, Zimbabwe

O Último Estertor do Surreal Mugabué

Em 2015, a primeira-dama do Zimbabué Grace Mugabe afirmou que o presidente, então com 91 anos, governaria até aos 100, numa cadeira-de-rodas especial. Pouco depois, começou a insinuar-se à sua sucessão. Mas, nos últimos dias, os generais precipitaram, por fim, a remoção de Robert Mugabe que substituiram pelo antigo vice-presidente Emmerson Mnangagwa.
Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai
Praias
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Páscoa Seurassari, Helsínquia, Finlândia, Marita Nordman
Religião
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
imperador akihito acena, imperador sem imperio, toquio, japao
Sociedade
Tóquio, Japão

O Imperador sem Império

Após a capitulação na 2ª Guerra Mundial, o Japão submeteu-se a uma constituição que encerrou um dos mais longos impérios da História. O imperador japonês é, hoje, o único monarca a reinar sem império.
saksun, Ilhas Faroé, Streymoy, aviso
Vida Quotidiana
Saksun, StreymoyIlhas Faroé

A Aldeia Faroesa que Não Quer ser a Disneylandia

Saksun é uma de várias pequenas povoações deslumbrantes das Ilhas Faroé, que cada vez mais forasteiros visitam. Diferencia-a a aversão aos turistas do seu principal proprietário rural, autor de repetidas antipatias e atentados contra os invasores da sua terra.
PN Tortuguero, Costa Rica, barco público
Vida Selvagem
PN Tortuguero, Costa Rica

A Costa Rica e Alagada de Tortuguero

O Mar das Caraíbas e as bacias de diversos rios banham o nordeste da nação tica, uma das zonas mais chuvosas e rica em fauna e flora da América Central. Assim baptizado por as tartarugas verdes nidificarem nos seus areais negros, Tortuguero estende-se, daí para o interior, por 312 km2 de deslumbrante selva aquática.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.