Chiang Khong - Luang Prabang, Laos

Barco Lento, Rio Mekong Abaixo


Num equilíbrio fluvial
Dois tripulantes encontram-se numa beira estreita dum barco do Mekong.
De partida
Barco carregado de mochileiros e nativos da região zarpa de Huay Xai rio abaixo, em direcção a Luang Prabang.
Nevoeiro em Pakbeng
Rio Mekong envolto em neblina, como visto do cimo de Pakbeng a povoação em que os passageiros a caminho de Luang Prabang passam uma noite.
Passageira encalorada
Criança lao apanha vento para se refrescar a bordo de um dos barcos que descem o Mekong.
O hábito faz o monge
Monges budistas preparam-se para entrar num taxi depois de deixarem o barco e o rio Mekong.
Sede súbita
Passageiro lao tira água do Mekong para dar ao galo que segue a seu lado.
Estendal budista
Trajes de monges budistas secam num mosteiro de Luang Prabang.
Buda deitado
Uma de várias estátuas douradas de Buda em Luang Prabang.
Passagem sagrada
Jovens aprendizes religiosos atravessam o templo Wat Xieng Thong.
Umas acrobacias fluviais
Adolescente dá um salto mortal para a água lamacenta do rio Mekong, de uma margem no sopé de Luang Prabang.
Arte Governamental
Um cartaz propagandista do governo do Laos combina valores tradicionais do país com uma desejada modernidade.
Artesanato Lao
Esteiras e bolas de ka taw - um desporto popular na Ásia - expostas numa loja do centro de Luang Prabang.
Dia de Trabalho
Mulheres organizam cargas de vegetais secos numa doca fluvial de Luang Prabang
Moda de Huay Xai
Uma criança bem agasalhada segura rebuçados recém-oferecidos por viajantes ocidentais a caminho de Luang Prabang
Um desembarque estreito
Tripulante de uma embarcação garrida prepara-se para regressar a terra, em Huay Xai.
Um ancoradouro rochoso
Mais embarcações ancoradas na doca natural de Pakbeng, mais ou menos a meio caminho entre Huay Xai e Luang Prabang
Somchai Fruit
Trabalhadores carregam embarcações de caixas de fruta levadas até Huay Xai por camiões mais acima na margem elevada
Um ancoradouro rochoso II
Embarcações ancoradas na doca natural de Pakbeng, mais ou menos a meio caminho entre Huay Xai e Luang Prabang
A caminho
Barco típico do Mekong percorre o rio junto a uma das suas margens elevadas
A beleza do Laos e o custo mais baixo são boa razões para navegar entre Chiang Khong e Luang Prabang. Mas esta longa descida do rio Mekong pode ser tão desgastante quanto pitoresca.

A fronteira é tripla e impõe-nos processos aduaneiros multiplicados.

Mesmo assim, despachamo-nos do lado tailandês mais cedo do que esperávamos. Ao atravessarmos para a margem do Laos, retrocedemos uns quilómetros no rio.

Em Huay Xai, espera-nos uma multidão ansiosa de agentes e vendedores oportunistas. Ignoramos a pressão o mais que podemos.

Conseguimos, assim, ser dos primeiros a chegar às instalações locais das autoridades e a obter os carimbos no passaporte. À saída, os agentes voltam à carga.

Chiang Khong a Luang prabang, Laos, Pelo Mekong Abaixo

Tripulante de uma embarcação garrida prepara-se para regressar a terra, em Huay Xai.

Sabem de cor e salteado a que vêm os turistas semi-acidentais. Só duas razões poderiam trazer europeus, americanos e australianos a estes confins duvidosos do Sudeste Asiático.

O Triângulo Dourado estende-se pelas montanhas em redor e é uma das regiões produtoras de ópio e heroína mais activas do mundo. Colocando de parte que algum dos adolescentes viesse fechar negócios ilícitos e arriscados, só uma hipótese fazia sentido: a de que Luang Prabang se tinha tornado numa escala incontornável.

Chiang Khong a Luang prabang, Laos, Pelo Mekong Abaixo

Barco típico do Mekong percorre o rio junto a uma das suas margens elevadas

A viagem fluvial, com uma duração de quase dois dias e um pouco cansativa, não se revelava sequer a única hipótese. Partem regularmente aviões de Chiang Mai, no norte da Tailândia, para Luang Prabang.

Mesmo assim, a diferença de preços e o encanto épico de descer o Mekong por vales profundos e aldeias tribais foram razões suficientes para todos termos optado pelo barco lento. A viagem reservava, no entanto, os seus próprios contratempos.

“Esse é perigoso. Vão bem mais rápido e seguros nas nossas lanchas, garanto-vos!” afiança o representante de uma pequena empresa familiar de speedboats com visuais de motonáutica, enquanto todos os outros fazem promessas semelhantes.

Os viajantes bem que folheiam os seus Lonely Planets, Rough Guides e Routards repletos de conselhos, post its e rabiscos. Mas não vêm preparados nem para a situação real nem para decidir sob ameaça de tantos lobbies.

Pelo Mekong e pelo Laos Abaixo

Como se não bastasse, atrapalham-nos questões só aparentemente menores. “Almofadas, almofadas” apregoam mulheres protegidas do sol tropical. A sugestão gera nova vaga de indecisão. Ter ou não comprado aqueles apetrechos Made in China virá a ter enorme significado.

Embarcamos nessa mesma manhã numa espécie de paralelepípedo verde-amarelo flutuante. Como um jogo das cadeiras internacional, os passageiros disputam os lugares de forma aguerrida.

Os que despertam tarde demais para o passatempo, começam de imediato a destilar junto da fornalha alimentada pelo velho motor de dois tempos e a endoidecer com o seu tuk-tuk-tuk ensurdecedor.

Ao longo de dois dias, o percurso sinuoso faz-se a uma velocidade ridícula, com repetidas paragens para recolher camponeses surgidos do nada.

Os novos passageiros trazem para bordo inevitáveis cargas rurais: grandes molhos de vegetais, sacos e sacas sabe-se se lá do quê, galinhas, coelhos e até cabras.

Chiang Khong a Luang prabang, Laos, Pelo Mekong Abaixo

Passageiro lao tira água do Mekong para dar ao galo que segue a seu lado.

Os forasteiros examinam os recém-chegados de alto a baixo. Salvo uma ou outra vítima de excessivo incómodo, mostram-se animados com o seu embarque. Todos viajam em modo de descoberta.

E qualquer novidade combate a monotonia crescente da navegação num Mekong já diminuído que a estação seca continuava a encolher.

Chiang Khong a Luang prabang, Laos, Pelo Mekong Abaixo

Monges budistas preparam-se para entrar num taxi depois de deixarem o barco e o rio Mekong.

A Escala Providencial de Pakbeng

A noite insinua-se. Torna-se cada vez mais complicado ao homem do leme e aos seus auxiliares identificar as rochas e baixios.

Sem aviso, vislumbramos uma povoação de palafitas no topo de uma encosta pedregosa. Pouco depois, a embarcação em que seguimos junta-se a uma longa sequência de réplicas já ancoradas no sopé fluvial da aldeia.

Tínhamos chegado a Pakbeng. Dizia-se a bordo que era aquele o meio da viagem.

Chiang Khong a Luang prabang, Laos, Pelo Mekong Abaixo

Mais embarcações ancoradas na doca natural de Pakbeng, mais ou menos a meio caminho entre Huay Xai e Luang Prabang

A maior parte dos estrangeiros já só pensava na recompensa de uma refeição quente e de um sono revigorante. Tal como no embarque inicial, também ali tiveram que aturar a disputa dos proprietários das pequenas pousadas locais pelo lucro das suas estadas.

A noite passou em três tempos, encurtada por uma partida madrugadora que o nevoeiro cerrado acabou por adiar. Atrasados, ainda meio ensonados, voltamos aos mesmos assentos do dia anterior, prontos para mais um dia no Mekong.

Oito horas e muitas ultrapassagens de speedboats depois, todos estamos novamente ansiosos por voltar a terra.

Chiang Khong a Luang prabang, Laos, Pelo Mekong Abaixo

Barco carregado de mochileiros e nativos da região zarpa de Huay Xai rio abaixo, em direcção a Luang Prabang.

Por Fim, o Desembarque em Luang Prabang

A aproximação da cidade nas margens elevadas do Mekong surge como uma miragem. Com apenas 16.000 habitantes, Luang Prabang é, em detrimento da capital Vientiane, o destino obrigatório do Laos.

O cenário montanhoso em redor, os cerca de trinta e dois templos budistas que, apesar das várias guerras que assolaram o país, se mantêm de pé e a omnipresente arquitectura colonial francesa conferiram-lhe, em 1995, o estatuto de Património Mundial da UNESCO.

Chiang Khong a Luang prabang, Laos, Pelo Mekong Abaixo

Jovens aprendizes religiosos atravessam o templo Wat Xieng Thong.

Justificam a presença e trabalho permanente de arquitectos franceses, japoneses e lao.

Muito pouco mudou por estes lados desde o período da colónia mais vasta a que os franceses sabiam estar, no mapa, entre a Índia e a China e assim baptizaram de Indochina.

Isolada do frenesim capitalista das suas vizinhas do sudeste asiático, Luang Prabang respira ar puro.

Irradia calma e espiritualidade, agitada apenas pelos visitantes que, consoante a época mais ou menos chuvosa do ano, chegam uns atrás dos outros.

O Legado Francófono de Luang Prabang

Disposto ao longo de uma península na confluência dos rios Mekong e Nam Khan, o coração histórico e cultural da cidade ostenta, ainda hoje, o requinte das casas Lao de madeira e bambu e dos edifícios coloniais franceses de tijolo e estuque.

Na rua principal, a Thanon Sisavangvong, quase todos os rés-do-chão deram lugar a cafés, restaurantes, bares e outros pequenos negócios, decorados com bom-gosto e, aqui e ali, influências francófonas anacrónicas, caso do Principezinho envergonhado com que nos deparamos numa creperia pitoresca.

Para lá da introdução da electricidade e do número crescente de carros e outros veículos, a hora de ponta continua a verificar-se quando os alunos deixam as escolas e as ruas se enchem de miúdos de uniforme branco e azul, a pé e de bicicleta.

Nas restantes horas do dia, é o tom alaranjado do vestuário dos monges que mais sobressai e materializa a mais forte imagem de marca do budismo.

Chiang Khong a Luang prabang, Laos, Pelo Mekong Abaixo

Trajes de monges budistas secam num mosteiro de Luang Prabang.

Onde quer que andemos passamos por templos e santuários, alguns verdadeiros complexos que agrupam edifícios elegantes e grandiosos adornados por materiais nobres.

Habitam-nos, em comunidade, centenas de aprendizes religiosos que recebem os ensinamentos sagrados e se sujeitam à obrigação partilhada das tarefas terrenas: cuidar dos templos e jardins circundantes, lavar roupa e loiça, preparar as cerimónias.

Voltamos a encontrar os mesmos passageiros do barco do Mekong no Talat Dala, o mercado da cidade para onde confluem, todos os dias, dezenas de mulheres hmong, mien e tai, vendedoras hábeis das mantas, tapetes e outros artefactos distintivos das suas tribos.

Dia de Trabalho

Mulheres organizam cargas de vegetais secos numa doca fluvial de Luang Prabang

Da Avenida Thanon Sisavangvong à Beira Tropical do Mekong

Chega a hora de almoço e o calor castiga como nunca. Juntamo-nos aos visitantes dos quatro cantos do mundo que trocam peripécias das suas últimas viagens na avenida Thanon Sisavangvong e partilhamos dois pratos tradicionais acompanhados da emblemática Beer Lao.

Uma hora mais tarde, alguns metros abaixo, regressamos à sombra preciosa dos coqueiros da rua marginal.

Dali, contemplamos as brincadeiras dos miúdos lao sobre velhas câmaras de ar infladas e os barcos coloridos que atracam e zarpam. Até que o fluxo indolente do rio nos inquieta e nos metemos de novo a caminho.

Chiang Khong a Luang prabang, Laos, Pelo Mekong Abaixo

Adolescente dá um salto mortal para a água lamacenta do rio Mekong, de uma margem no sopé de Luang Prabang.

Avançamos na direcção contrária e deparamo-nos com a colina de Phu Si, também, ela repleta de templos. Centenas de degraus acima, surge o Wat Tham Phu Si.

Este, é, de todos, o local mais panorâmico de Luang Prabang e aqui se reúnem, todas as tardes, inúmeros adoradores do pôr-do-sol.

Enquanto recuperam da subida, os primeiros a chegar dão a volta ao templo, e apreciam a paisagem circundante. Em seguida, tomam o seu lugar numa mini-bancada e dividem-se entre contemplar o astro e comentarem o cansaço dos próximos a vencer a longa escadaria para o monte.

O pôr-do-sol revela-se impressionante e suscita uma salva de palmas colectiva. Aos poucos, aqueles felizardos de férias ou em ano sabático retornam à animação das ruas centrais que já esperam para lhes servir o jantar.

Mais uma vez à mesa, ouvimos de outros mochileiros observações bem dispostas sobre o cansaço acumulado e expressões de admiração pela beleza mística do Laos.

Chiang Khong a Luang prabang, Laos, Pelo Mekong Abaixo

Um cartaz propagandista do governo do Laos combina valores tradicionais do país com uma desejada modernidade.

Uma australiana, em particular, mostra grande dificuldade em conformar-se: ”pois, têm razão. Mas como é possível um país destes ter estado tanto tempo de costas viradas para o mundo? “

Assuão, Egipto

Onde O Nilo Acolhe a África Negra

1200km para montante do seu delta, o Nilo deixa de ser navegável. A última das grandes cidades egípcias marca a fusão entre o território árabe e o núbio. Desde que nasce no lago Vitória, o rio dá vida a inúmeros povos africanos de tez escura.
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum "Barco do Amor". Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Chiang Mai, Tailândia

300 Wats de Energia Espiritual e Cultural

Os tailandeses chamam a cada templo budista wat e a sua capital do norte tem-nos em óbvia abundância. Entregue a sucessivos eventos realizados entre santuários, Chiang Mai nunca se chega a desligar.
Hanói, Vietname

Sob a Ordem do Caos

Hanói ignora há muito os escassos semáforos, outros sinais de trânsito e os sinaleiros decorativos. Vive num ritmo próprio e numa ordem do caos inatingível pelo Ocidente.
Canal Beagle, Argentina

Darwin e o Canal Beagle: no Rumo da Evolução

Em 1833, Charles Darwin navegou a bordo do "Beagle" pelos canais da Terra do Fogo. A sua passagem por estes confins meridionais moldou a teoria revolucionária que formulou da Terra e das suas espécies
Puerto Natales-Puerto Montt, Chile

Cruzeiro num Cargueiro

Após longa pedinchice de mochileiros, a companhia chilena NAVIMAG decidiu admiti-los a bordo. Desde então, muitos viajantes exploraram os canais da Patagónia, lado a lado com contentores e gado.
Ponte u-BeinMyanmar

O Crepúsculo da Ponte da Vida

Com 1.2 km, a ponte de madeira mais antiga e mais longa do mundo permite aos birmaneses de Amarapura viver o lago Taungthaman. Mas 160 anos após a sua construção, U Bein está no seu crepúsculo.
São Petersburgo, Rússia

A Rússia Vai Contra a Maré. Siga a Marinha

A Rússia dedica o último Domingo de Julho às suas forças navais. Nesse dia, uma multidão visita grandes embarcações ancoradas no rio Neva enquanto marinheiros afogados em álcool se apoderam da cidade.
Banguecoque, Tailândia

Mil e Uma Noites Perdidas

Em 1984, Murray Head cantou a magia e bipolaridade nocturna da capital tailandesa em "One Night in Bangkok". Vários anos, golpes de estado, e manifestações depois, Banguecoque continua sem sono.
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Safari
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Thorong La, Circuito Annapurna, Nepal, foto para a posteridade
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 13º - High Camp a Thorong La a Muktinath, Nepal

No Auge do Circuito dos Annapurnas

Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
Igreja colonial de São Francisco de Assis, Taos, Novo Mexico, E.U.A
Arquitectura & Design
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Aventura

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Salto para a frente, Naghol de Pentecostes, Bungee Jumping, Vanuatu
Cerimónias e Festividades
Pentecostes, Vanuatu

Naghol de Pentecostes: Bungee Jumping para Homens a Sério

Em 1995, o povo de Pentecostes ameaçou processar as empresas de desportos radicais por lhes terem roubado o ritual Naghol. Em termos de audácia, a imitação elástica fica muito aquém do original.
Saint George, Granada, Antilhas, casario
Cidades
Saint George, Granada

Uma Detonação de História Caribenha

A peculiar Saint George dispersa-se pela encosta de um vulcão inactivo e em redor de uma enseada em U. O seu casario abundante e ondulante comprova a riqueza gerada ao longo dos séculos na ilha de Granada de que é capital.
Cacau, Chocolate, Sao Tome Principe, roça Água Izé
Comida
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Cultura
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Teleférico que liga Puerto Plata ao cimo do PN Isabel de Torres
Em Viagem
Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Lifou, Ilhas Lealdade, Nova Caledónia, Mme Moline popinée
Étnico
Lifou, Ilhas Lealdade

A Maior das Lealdades

Lifou é a ilha do meio das três que formam o arquipélago semi-francófono ao largo da Nova Caledónia. Dentro de algum tempo, os nativos kanak decidirão se querem o seu paraíso independente da longínqua metrópole.
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

A Vida Lá Fora

Gran Canária, ilha, Canárias, Espanha, La Tejeda
História
Gran Canária, Canárias

Gran (diosas) Canária (s)

É apenas a terceira maior ilha do arquipélago. Impressionou tanto os navegadores e colonos europeus que estes se habituaram a tratá-la como a suprema.
festa no barco, ilha margarita, PN mochima, venezuela
Ilhas
Ilha Margarita ao PN Mochima, Venezuela

Ilha Margarita ao Parque Nacional Mochima: um Caribe bem Caribenho

A exploração do litoral venezuelano justifica uma festa náutica de arromba. Mas, estas paragens também nos revelam a vida em florestas de cactos e águas tão verdes como a selva tropical de Mochima.
lago ala juumajarvi, parque nacional oulanka, finlandia
Inverno Branco
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Baie d'Oro, Île des Pins, Nova Caledonia
Literatura
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Cahuita, Costa Rica, Caribe, praia
Natureza
Cahuita, Costa Rica

Um Regresso Adulto a Cahuita

Durante um périplo mochileiro pela Costa Rica, de 2003, deliciamo-nos com o aconchego caribenho de Cahuita. Em 2021, decorridos 18 anos, voltamos. Além de uma esperada, mas comedida modernização e hispanização do pueblo, pouco mais tinha mudado.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Camiguin, Filipinas, manguezal de Katungan.
Parques Naturais
Camiguin, Filipinas

Uma Ilha de Fogo Rendida à Água

Com mais de vinte cones acima dos 100 metros, a abrupta e luxuriante, Camiguin tem a maior concentração de vulcões que qualquer outra das 7641 ilhas filipinas ou do planeta. Mas, nos últimos tempos, nem o facto de um destes vulcões estar activo tem perturbado a paz da sua vida rural, piscatória e, para gáudio dos forasteiros, fortemente balnear.
Crocodilos, Queensland Tropical Australia Selvagem
Património Mundial UNESCO
Cairns a Cape Tribulation, Austrália

Queensland Tropical: uma Austrália Demasiado Selvagem

Os ciclones e as inundações são só a expressão meteorológica da rudeza tropical de Queensland. Quando não é o tempo, é a fauna mortal da região que mantém os seus habitantes sob alerta.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Personagens
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
ilha Martinica, Antilhas Francesas, Caraíbas Monumento Cap 110
Praias
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Religião
Lhasa, Tibete

Quando o Budismo se Cansa da Meditação

Nem só com silêncio e retiro espiritual se procura o Nirvana. No Mosteiro de Sera, os jovens monges aperfeiçoam o seu saber budista com acesos confrontos dialécticos e bateres de palmas crepitantes.
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Sociedade
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Vida Quotidiana
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
Pesca, Caño Negro, Costa Rica
Vida Selvagem
Caño Negro, Costa Rica

Uma Vida à Pesca entre a Vida Selvagem

Uma das zonas húmidas mais importantes da Costa Rica e do Mundo, Caño Negro deslumbra pelo seu ecossistema exuberante. Não só. Remota, isolada por rios, pântanos e estradas sofríveis, os seus habitantes encontraram na pesca um meio embarcado de fortalecerem os laços da sua comunidade.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.