Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo


Fogo de artifício crepuscular II
Rebentamento de fogo de artifício em Seward, Alasca, numa meia-noite de Verão Boreal.
Bandeiras à frente
Momento do desfile do 4 de Julho de Seward, Alasca.
Patriotazinha
Menina brinca com um boneco de Founding Father insuflável, em Seward, Alasca.
America, America
Bandeirolas dos Estados Unidos decoram um carro que desfila no 4 de Julho de Seward.
Stars ‘n Stripes
Participante patriota do desfile de 4 de Julho - dia dos Estados Unidos - em Seward.
4 de Julho
Multidão celebra o 4 de Julho numa rua de Seward.
Jovens rainhas do Desfile
Duas jovens participantes na parada do 4 de Julho.
Esforço pela Pátria
Corredora na fase terminal da Mount Marathon Race, uma competição duríssima realizada em Seward.
Teen & Youth Center
O carro alegórico do Teen & Youth Center de Seward.
Stars n’ Stripes II
Bandeira ondula no exterior de uma vivenda de Seward.
Feridas do ofício
Atleta remove o calçado de uns pés massacrados pela Mount Marathon Race de Seward, Alasca.
A Secção Calhambeque
Velhas furgonetas participam no desfile de 4 de Julho de Seward.
God Bless America
Menina agarra-se a um boneco insuflável de Founding Father, em Seward, Alasca.
Fogo de artifício crepuscular I
Fogo de artifício à meia-noite de 4 de Julho, em Seward, Alasca.
Pesca do dia
Trabalhadores da doca de Seward preparam peixe recém-pescado ao largo por um grupo de pescadores.
A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.

Pode soar estranho mas um dos eventos que os habitantes de Seward, Alasca mais gostam de contar e explicar aos forasteiros é a destruição quase absoluta da sua antiga cidade.

Às 5.36 da tarde da Sexta-Feira Santa de 1964, o Alasca foi assolado por um dos maiores tremores de terra até hoje registados.

O abalo atingiu os 9.2 na escala de Richter. Além da destruição directa causada pela liquefação do solo, deu origem a um tsunami com ondas de 8 metros que submergiram e devastaram a pequena povoação instalada sobre uma planície aluvial do rio Ressurection e forçaram a sua reconstrução no sopé algo mais abrigado do Monte Marathon.

Mount Marathon Race: a Prova Rainha e Tresloucada de Seward

Talvez devido ao medo sempre latente de a catástrofe se repetir e os obrigar a fugir montanha acima, os moradores da cidade – como os de outras partes do Alasca – valorizam o atletismo alternativo como poucos e deliram com a prova rainha tresloucada do grande estado.

Assim que chegamos à baixa de Seward, percebemos como os seus participantes são os grandes heróis do Independence Day local.

Não devem chegar a cinco as avenidas da povoação esguia. A meio da manhã, a 4ª concentra já uma multidão de espectadores curiosos que conquistaram os lugares ideais para apreciar a parada iminente. Estão quase todos munidos de binóculos e de máquinas fotográficas com grandes teleobjectivas que apontam para a encosta em frente.

Passamos os olhos pelas alturas longínquas e só vemos pequenas nuvens de pó separadas por alguns metros. Mas a Mount Marathon Race vem mais próximo do que pensamos. Sem aviso, os corredores da dianteira irrompem de uma rua perpendicular.

Atleta Mount Marathon Race-Seward, Alasca, Estados Unidos

Corredora na fase terminal da Mount Marathon Race, uma competição duríssima realizada em Seward.

Vencem a recta final a cambalear. Depois cruzam a meta em jeito de mergulho e entregam-se ao reconforto horizontal do asfalto.

Durante algumas horas, centenas de perseguidores juntam-se-lhes em estados tão ou mais lastimáveis. De tal maneira que, os últimos participantes a terminar a prova, se veem integrados no entretanto recém-chegado cortejo do Fourth of July.

4 de Julho: o dia Americano, à Moda de Seward, Alasca

Humilde mas tão arrumado como Seward em geral, o desfile arrepia de orgulho os espectadores fervorosos.

Parada 4 de Julho, Seward, Alasca, Estados Unidos

Duas jovens participantes na parada do 4 de Julho.

Vemo-los, vestidos de stars and stripes e a agitarem bandeiras com o inevitável padrão. Saúdam os compatriotas que seguem a cavalo, a bordo de calhambeques, bólides guiados por milionários inchados, em carrinhas agrícolas e nos veículos dos bombeiros.

Parada 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos

Bandeirolas dos Estados Unidos decoram um carro que desfila no 4 de Julho de Seward.

Apanham guloseimas atiradas com demasiada força por crianças traquinas e admiram as coreografias de um grupo de majorettes adolescentes.

A Homenagem do 4 de Julho aos Corredores da Mount Marathon Race

“Gostávamos de pedir o vosso aplauso para estes grandes americanos que se sacrificaram em nome dos E.U.A. e do desporto” ressoa o apresentador de serviço.

O último dos corredores tinha completado a Marathon Race havia pouco tempo e vários outros participantes atrasados recebiam ainda assistência no posto médico montado para o que desse e viesse.

Até então, os piores casos tratáveis resumiam-se a pés em sangue, princípios de desidratação e desmaios de pura exaustão.

Atleta fim da Mount Marathon Race-Seward, Alasca, Estados Unidos

Atleta remove o calçado de uns pés massacrados pela Mount Marathon Race de Seward, Alasca.

Mas em 2009, um incidente mais extremo nunca teve remédio e a vítima até foi um médico. Aos 49 anos, Joe Hengy chegou do Minnesota entusiasmado por realizar o velho sonho de participar na corrida.

Durante a prova, já próximo do sopé do monte, escorregou e rolou penhasco abaixo. Três dias depois, faleceu dos ferimentos que sofreu na cabeça.

Mais tarde, um dos seus filhos visitou os governantes da cidade e pediu-lhes que colocassem sinalização e barreiras no trilho para evitar que novas tragédias acontecessem aos corredores pouco familiarizados com a montanha.

Placas e tabuletas foram coisas que nunca faltaram na feira que serve a comemoração. Cada núcleo associativo de Seward aproveita a ocasião para promover os seus ideais ou produtos.

Parada do 4 de Julho, Seward, Alasca, Estados Unidos

O carro alegórico do Teen & Youth Center de Seward.

Acabamos por nos juntar à Igreja Adventista do Sétimo Dia que nos seduziu com as únicas  American Pies milagrosas do recinto, irresistíveis e vendidas a um só dólar.

William H. Seward: o Negociador e Herói Americano do Alasca

Só William H. Seward conseguiu melhor negócio. A cidade que adoptou o seu apelido e o Alasca em geral devem-lhe o patriotismo que celebram, todos os anos, no quarto dia do sétimo mês.

A Rússia dominou Alasca até 1867. Mas os conflitos internos e com as tribos indígenas, os gastos cada vez mais excessivos com o transporte das peles que comerciavam, a manutenção da colónia em geral e o envolvimento nas guerras napoleónicas arrasaram o seu tesouro nacional.

Desesperado com a situação, o Czar Alexander II decidiu vender o território aos Estados Unidos. Do lado dos americanos, Seward, Secretário de Estado de Lincoln foi o político indigitado para conduzir as negociações.

Acabou por o comprar por 7.2 milhões de dólares, um valor inferior a dois cêntimos por acre.

Desfile 4 de Julho, Seward, Alasca, Estados Unidos

Momento do desfile do 4 de Julho de Seward, Alasca.

Na altura, o partido Republicano chamou à transacção “A Loucura de Seward”. Treze anos depois, prospectores norte-americanos descobriram ouro no Canal Gastineau. Esse filão e outros entretanto achados depressa renderam mais de 150 milhões de dólares.

Desde então, a sorte alasquense nunca mais abandonou os Estados Unidos e o lucro continua a aumentar. Para os russos, só sobrou o arrependimento.

A Fama Piscatória de Seward

O Alasca prova-se generoso até no que diz respeito à sua fauna marinha e nada recompensa mais um pescador inveterado que uma boa pescaria no Dia da Independência.

São já nove da noite quando caminhamos pelo passadiço sobre o mar da Ressurection Bay e damos com um exemplo perfeito.

Estamos num extremo territorial do capitalismo mas nem por isso o feriado é para todos. Três empregados da doca penduram na montra e balança do porto os espécimes apanhados por um grupo de compinchas do Lower 48.

Quando a composição fica pronta, um funcionário com visual ZZ Top convoca-os para a fotografia, junto dos peixes e sob uma placa que não deixa lugar a dúvidas: “Caught At Seward, Alasca”.

Trabalhadores doca, Seward, Alasca, Estados Unidos

Trabalhadores da doca de Seward preparam peixe recém-pescado ao largo por um grupo de pescadores.

Seward, o Alasca tão à Parte dos EUA

Continuamos a explorar a baixa litoral, ainda bem iluminada por um sol que continua muito acima do horizonte.

Por essa altura, a comemoração mudou-se para bares com música ao vivo como o Seward Alehouse da entretanto desimpedida 4a Avenida.

Mas também para os jardins de inúmeras vivendas, inevitavelmente decoradas com bandeiras dos EUA.

Famílias e amigos divertem-se em churrascos generosos regados a Alaskan e a outras cervejas regionais. Num dos quintais porque passamos, os convivas discutem o estado da nação a alta voz.

Noutra casa, uma miúda que veste o seu melhor vestido de Domingo, prefere refugiar-se das conversas dos adultos e brinca com um Uncle Sam insuflável.

Menina e insuflável patriota, Seward, Alasca, Estados Unidos

Menina brinca com um boneco de Founding Father insuflável, em Seward, Alasca.

Nem estes alasquenses em festa nem o dia dão sinais de cansaço. Ao invés, a população temporária de Seward é reforçada pela chegada de visitantes das povoações em redor que afluem para as varandas em redor da marina.

Os relógios avançam para a meia-noite mas a escuridão nunca se instala.

Em seu lugar, o céu e a água da baía partilham o azulão de um lusco-fusco que não se rende.

4 de Julho em Seward, Alasca, Estados Unidos

Fogo de artifício à meia-noite de 4 de Julho, em Seward, Alasca.

O tom faz um fundo perfeito para o fogo de artifício garrido que se segue e reanima os espectadores para a comemoração. O Verão do Alasca ainda vai a meio.

Este 4 de Julho boreal só acaba quando acabar.

Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
Sitka, Alasca

Sitka: Viagem por um Alasca que Já foi Russo

Em 1867, o czar Alexandre II teve que vender o Alasca russo aos Estados Unidos. Na pequena cidade de Sitka, encontramos o legado russo mas também os nativos Tlingit que os combateram.
Anchorage a Homer, E.U.A.

Viagem ao Fim da Estrada Alasquense

Se Anchorage se tornou a grande cidade do 49º estado dos E.U.A., Homer, a 350km, é a sua mais famosa estrada sem saída. Os veteranos destas paragens consideram esta estranha língua de terra solo sagrado. Também veneram o facto de, dali, não poderem continuar para lado nenhum.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Valdez, Alasca

Na Rota do Ouro Negro

Em 1989, o petroleiro Exxon Valdez provocou um enorme desastre ambientai. A embarcação deixou de sulcar os mares mas a cidade vitimada que lhe deu o nome continua no rumo do crude do oceano Árctico.
Prince William Sound, Alasca

Viagem por um Alasca Glacial

Encaixado contra as montanhas Chugach, Prince William Sound abriga alguns dos cenários descomunais do Alasca. Nem sismos poderosos nem uma maré negra devastadora afectaram o seu esplendor natural.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Safari
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A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
Fiel em frente à gompa A gompa Kag Chode Thupten Samphel Ling.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 15º - Kagbeni, Nepal

Às Portas do ex-Reino do Alto Mustang

Antes do século XII, Kagbeni já era uma encruzilhada de rotas comerciais na confluência de dois rios e duas cordilheiras em que os reis medievais cobravam impostos. Hoje, integra o famoso Circuito dos Annapurnas. Quando lá chegam, os caminhantes sabem que, mais acima, se esconde um domínio que, até 1992, proibia a entrada de forasteiros.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Aventura
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
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Cerimónias e Festividades
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Há Festa no Deserto do Thar

Mal o curto Inverno parte, Jaisalmer entrega-se a desfiles, a corridas de camelos e a competições de turbantes e de bigodes. As suas muralhas, ruelas e as dunas em redor ganham mais cor que nunca. Durante os três dias do evento, nativos e forasteiros assistem, deslumbrados, a como o vasto e inóspito Thar resplandece afinal de vida.
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Oulu: uma Ode ao Inverno

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Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
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Madonna cantou-a como La Isla Bonita e reforçou o mote. Hoje, nem os furacões nem as disputas políticas desencorajam os veraneantes VIPs e endinheirados de se divertirem neste refúgio tropical.

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