Salta e Jujuy, Argentina

Pelas Terras Altas da Argentina Profunda


Sal Muito Grosso
Trabalhadores carregam blocos de sal para um camião, nas Salinas Grandes.
Vida Salgada
Capataz da salina exibe uma mão cheia da matéria-prima que guarda dias a fio.
Fé Remota
Pequena Capela perdida na imensidão da Puna, o vasto planalto andino das províncias de Salta e Jujuy.
Lamas Crossing
Sinal de trânsito alerta para a travessia de camelídeos numa estrada do interior elevado de Jujuy.
Escultura geológica
Um dos muitos "cerros de las siete colores" que enfeitam o planalto andino, no Noroeste da Argentina.
Purmamarca
A aldeia de Purmamarca arrumada contra mais um dos cerros de siete colores do noroeste da Argentina.
Em Honra da Defunta
Santuário de beira da estrada em honra d Defunta Correa, uma personagem religiosa adorada pelos argentinos.
Na Solidão dos Montes
Pastora em trajes tradicionais, a caminho de La Quiaca.
Salta nocturna
Padrão geométrico de Salta marcado pela iluminação nocturna da cidade.
Fé Garrida
A igreja de São Francisco, destacada pela sua fachada garrida, na cidade pós-colonial de Salta.
A Caminho da noite
Passageiros chegam numa cabine do teleférico de San Bernardo, em Salta.
“La Tia Dominga”
Bar-restaurante de estrada no interior da província de Salta.
Pastoreio Íngreme
Pastora conduz ovelhas numa encosta ressequida junto à estrada provincial 40.
Western argentino
Cenário ocre da Quebrada de Cafayate.
De alerta
Um lama intrigado nas terras altas da Puna andina.
Ruta Provincial 40
Marco de distância à beira de uma estrada de montanha a caminho de Santa Victória.
Chão de sal
Padrão do solo das Salinas Grandes, no interior elevado da província de Salta.
Deserto mas Pouco
Cactos e vinhas num zona semi-desértica nas imediações de Cafayate.
Vale Escondido
Um dos cenários mais verdejantes dos Valles Calchaquies, a caminho de Cachi.
Um périplo pelas províncias de Salta e Jujuy leva-nos a desvendar um país sem sinal de pampas. Sumidos na vastidão andina, estes confins do Noroeste da Argentina também se perderam no tempo.

“Maravilhosa, não vos parece? Não é por acaso que lhe chamam “La Linda!”

Gaba-se assim Roberto – um nativo que conduz passeios guiados pelo centro histórico de Salta – quando se apercebe que fotografamos cada recanto com interesse redobrado. “Buenos Aires pode ser a capital, Córdoba tem todas as suas velhas Missões mas olhem que não encontram, por lá, uma Andaluzia sul-americana como nós temos aqui”.

Uma simples caminhada através do centro histórico desvenda-nos o edifício do cabildo (a antiga edilidade), a catedral e várias casas da época dos vice-reis, com as suas fachadas e varandas majestosas.

Sente-se, nas ruas, o peso da religiosidade imposta pelas igrejas. De quando em quando, passam grupos de freiras vindas ou a caminho dos conventos.

Fé Garrida

>A igreja de São Francisco, destacada pela sua fachada garrida, na cidade pós-colonial de Salta.

Para lá da capital homónima, a província de Salta é uma manta de retalhos paisagísticos. Compreende uma panóplia de ambientes, relevos e climas difícil de encontrar noutras partes da Argentina.

Da savana chaqueña (área mais próxima ao Paraguai) aos planaltos andinos, sucedem-se desertos e oásis, montanhas cobertas por selva luxuriante e cordilheiras áridas.

Tal como na província vizinha do sul, Mendoza, no extremo oeste da região, os picos nevados remotos superam os 6.000 metros de altitude.

Nacional Argentina 68 Adentro. De Salta a Cafayate

De Salta em direcção a sul, a nacional 68 serpenteia entre vales e desfiladeiros cada vez mais secos e avermelhados.

Fazem-nos lembrar os cenários do Oeste índio e “cowboy” dos Estados Unidos. Assim que chegamos a Cafayate, a Argentina colonial reclama e reconquista o protagonismo.

Western argentino

Cenário ocre da Quebrada de Cafayate.

Nos dias que correm, Cafayate abriga uma  população dedicada de artesãos de prata, tecidos e peles mas é mais conhecida graças à sua reputada produção de torrontés, um vinho branco frutuoso que se diz acompanhar, na perfeição, as idolatradas empanadas saltenhas.

Encontramo-las de quando em quando em bares perdidos na vastidão rodoviária que continuávamos a percorrer.

La Tia Dominga

Bar-restaurante de estrada no interior da província de Salta.

Ruta Nacional 40. Valles Calchaquies rumo à Quebrada del Toro

Na manhã seguinte, saímos para a Ruta Nacional 40. Aos poucos, voltamos a aproximar-nos dos Andes. Os Valles Calchaquíes abrem-se à estrada de ripio em Chicoana e prolongam-se pela Cuesta del Obispo.

Desvendam-nos lugarejos rurais alienados envoltos por pastos de encosta em que o gado se alimenta de forma vertiginosa.

E por campos agrícolas profundos, preenchidos por minifúndios pintados de tons de verdes e amarelos.

Vale Escondido

Um dos cenários mais verdejantes dos Valles Calchaquies, a caminho de Cachi.

Pouco depois, passamos por Cachi. Sempre a conquistar altitude, entramos no Parque Nacional Los Cardones.

Percebemos os seus limiares bem demarcados por uma profusão de cactos com formas distintas que a população autóctone se habituou a imaginar como vigilantes dos montes, das manadas de vicuñas, dos guanacos, dos pumas, de gatos monteses e de outras espécies com nomes locais excêntricos.

De alerta

Um lama intrigado nas terras altas da Puna andina.

Para norte, impõe-se no mapa a ainda mais vasta Quebrada del Toro. Segundo a crença predominante, o ex-líbris da província de Salta recebeu o seu nome por ter sido, durante muitos anos, rota de arrieiros que se dirigiam para o Chile.

E por os vaqueiros usarem estas zonas baixas e verdejantes do vale para engordarem os animais que conduziam.

Só que a teoria é contestada por uma facção minoritária que defende que a palavra toro tem origem indígena (provavelmente aymara) e significa “água barrenta”.

Na Rota do Tren a Las Nubes

Seja qual for a explicação correcta, a forma mais popular de descobrir a região é subir a bordo do Tren a Las Nubes. Enquanto explorávamos estas paragens, no entanto, o comboio mantinha-se desactivado para uma renovação urgente.

Quando tudo anda sobre carris, a composição parte da gare General Belgrano, em Salta. Avança ao longo de 217km, por um percurso sinuoso que penetra nas montanhas e visita mais alguns pequenos pueblos andinos com grande significado histórico.

Após atingir a meseta salteña, o Tren de las Nubes detém-se em San António de los Cobres. Mesmo de carro, esta povoação surge-nos como uma visão surreal de adobe e lata perdida na imensidão inóspita.

San António de los Cobres cresceu como entreposto dos circuitos das caravanas de mulas que ligavam o Peru à Argentina. E, mais tarde, o país das pampas às minas de nitrato do Chile, o mesmo composto químico que fertilizou, durante décadas, o solo agrícola português.

Nos dias que correm, San António é a penúltima estação antes do viaduto La Polvorilla que encontramos já a 4220 metros de altitude.

Chão de sal

Padrão do solo das Salinas Grandes, no interior elevado da província de Salta.

As Salinas Sem Fim das Terras Altas Andinas

Dali para a frente, continuamos pelas estradas improvisadas de terra, cascalho e areia da puña andina, a par com manadas de mulas selvagens, perseguidos por pés-de-vento e outros caprichos barométricos.

Vencidas mais algumas dezenas de quilómetros, vislumbramos a miragem real das Salinas Grandes. Confirmam-se um conjunto de salares planos e visualmente infindáveis em que só a actividade longínqua de alguns trabalhadores a carregar um camião parece quebrar a uniformidade branca do cenário.

Sal Muito Grosso

Trabalhadores carregam blocos de sal para um camião, nas Salinas Grandes.

Deixamos o trilho demarcado. Sobre uma superfície estaladiça, chegamos às suas imediações quando o camião está prestes a partir. Ficamos à conversa com o guarda indígena da exploração.

Não demora a confessar-nos a solidão a que o seu emprego o votou: “Amigos, chegam a passar-se semanas em que não vejo mais nada que sal … De quando em quando, aparecem por aí uns coiotes desesperados, atraídos pelo cheiro do que estou a cozinhar. Às vezes, nem isso…“

Vida Salgada

Capataz da salina exibe uma mão cheia da matéria-prima que guarda dias a fio.

Por Fim, em Terras de Jujuy. A Quebrada de Humahuaca

Com a fronteira chilena a anunciar-se uma derradeira vez, invertemos marcha para leste. Quando entramos no território de Jujuy, mandam-nos parar dois agentes da autoridade que aguardavam à beira da via. “Temos um caso urgente para resolver em Humahuaca, precisamos que nos levem até lá”, atira o guarda Rodriguez com pouco à vontade.

Começamos por hesitar. Rendidos à expressão simpática do segundo polícia e à falta de alternativas viáveis, acabamos por ceder sem resistência.

Purmamarca

A aldeia de Purmamarca arrumada contra mais um dos cerros de siete colores do noroeste da Argentina.

Vencida a desconfiança, durante mais de duas horas, a conversa desenrola-se, alegre. Toca temas diversos com destaques óbvios para os futebóis argentinos e português e para o estado quase sempre problemático das finanças das duas nações.

À medida que flui, o diálogo permite-nos também perceber que aquela boleia forçada se devia, na realidade, à longa crise argentina. Em específico, à falta de verbas das esquadras do norte do país para assegurarem transporte aos seus agentes.

Ainda a caminho da fronteira com a Bolívia, passamos a desbravar a Pampa Azul. Lá se destacam, pela sua dimensão quase urbana, Abra Pampa, Trés Cruces, Casabindo e La Quiaca.

Em Honra da Defunta

Santuário de beira da estrada em honra d Defunta Correa, uma personagem religiosa adorada pelos argentinos.

La Quiaca. O Limiar Noroeste da Argentina

Dedicamos uma atenção mínima às três primeiras. O estatuto de limite setentrional da Argentina e o perfil suspeito de La Quiaca desperta-nos a curiosidade.

Lá exploramos o mercado local, instalado, por conveniência, a apenas umas centenas de metros da aduana.

Até ao anoitecer, observamos, deliciados, os contrabandos e negócios duvidosos dos visitantes bolivianos e argentinos. Entre conversas casuais, recusamos ofertas de lucros irresistíveis.

No dia seguinte, retomamos a ruta nacional 9 de regresso a Jujuy e a Salta, sempre pelos confins andinos da América do Sul.

Salta nocturna

Padrão geométrico de Salta marcado pela iluminação nocturna da cidade.

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Estradas Imperdíveis

Grandes Percursos, Grandes Viagens

Com nomes pomposos ou meros códigos rodoviários, certas estradas percorrem cenários realmente sublimes. Da Road 66 à Great Ocean Road, são, todas elas, aventuras imperdíveis ao volante.
Mendoza, Argentina

Viagem por Mendoza, a Grande Província Enóloga Argentina

Os missionários espanhóis perceberam, no século XVI, que a zona estava talhada para a produção do “sangue de Cristo”. Hoje, a província de Mendoza está no centro da maior região enóloga da América Latina.
Deserto de Atacama, Chile

A Vida nos Limites do Deserto de Atacama

Quando menos se espera, o lugar mais seco do mundo revela novos cenários extraterrestres numa fronteira entre o inóspito e o acolhedor, o estéril e o fértil que os nativos se habituaram a atravessar.
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Em 1833, Charles Darwin navegou a bordo do "Beagle" pelos canais da Terra do Fogo. A sua passagem por estes confins meridionais moldou a teoria revolucionária que formulou da Terra e das suas espécies
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Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
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Os Novos Gaúchos da Patagónia

Em redor de El Calafate, em vez dos habituais pastores a cavalo, cruzamo-nos com gaúchos criadores equestres e com outros que exibem para gáudio dos visitantes, a vida tradicional das pampas douradas.
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Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Cataratas Iguaçu/Iguazu, Brasil/Argentina

O Troar da Grande Água

Após um longo percurso tropical, o rio Iguaçu dá o mergulho dos mergulhos. Ali, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, formam-se as cataratas maiores e mais impressionantes à face da Terra.
Terra do Fogo, Argentina

Uma Fazenda no Fim do Mundo

Em, 1886, Thomas Bridges, um órfão inglês levado pela família missionária adoptiva para os confins do hemisfério sul fundou a herdade anciã da Terra do Fogo. Bridges e os descendentes entregaram-se ao fim do mundo. Hoje, a sua Estancia Harberton é um deslumbrante monumento argentino à determinação e à resiliência humana.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Safari
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Competição do Alaskan Lumberjack Show, Ketchikan, Alasca, EUA
Arquitectura & Design
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
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Aventura
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Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
bebe entre reis, cavalhadas de pirenopolis, cruzadas, brasil
Cerimónias e Festividades
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Cruzadas à Brasileira

Os exércitos cristãos expulsaram as forças muçulmanas da Península Ibérica no séc. XV mas, em Pirenópolis, estado brasileiro de Goiás, os súbditos sul-americanos de Carlos Magno continuam a triunfar.
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Cidades
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Com o Verão e o tempo quente, a cidade russa de Suzdal descontrai da sua ortodoxia religiosa milenar. A velha cidade também é famosa por ter os melhores pepinos da nação. Quando Julho chega, faz dos recém-colhidos um verdadeiro festival.
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Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

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Em Gizo, ainda são bem visíveis os estragos provocados pelo tsunami que assolou as ilhas Salomão. No litoral de Saeraghi, a felicidade balnear das crianças contrasta com a sua herança de desolação.
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Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
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Verificação da correspondência
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Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
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O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
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A Isla Bonita das Canárias

Em 1986, Madonna Louise Ciccone lançou um êxito que popularizou a atracção exercida por uma isla imaginária. Ambergris Caye, no Belize, colheu proveitos. Do lado de cá do Atlântico, há muito que os palmeros assim veem a sua real e deslumbrante Canária.
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Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
lagoas e fumarolas, vulcoes, PN tongariro, nova zelandia
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Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
Palácio Gyeongbokgung, Seul, Viagem Coreia, Manobras a cores
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Seul, Coreia do Sul

Um Vislumbre da Coreia Medieval

O Palácio de Gyeongbokgung resiste protegido por guardiães em trajes sedosos. Em conjunto, formam um símbolo da identidade sul-coreana. Sem o esperarmos, acabamos por nos ver na era imperial destas paragens asiáticas.
Sósias dos irmãos Earp e amigo Doc Holliday em Tombstone, Estados Unidos da América
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Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
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Em Busca da Praia Dominicana Imaculada

Contra todas as probabilidades, um dos litorais dominicanos mais intocados também é dos mais remotos. À descoberta da província de Pedernales, deslumbramo-nos com o semi-desértico Parque Nacional Jaragua e com a pureza caribenha da Bahia de las Águilas.
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Séculos de Devoção a um Monge Devoto

Eutímio foi um asceta russo do século XIV que se entregou a Deus de corpo e alma. A sua fé inspirou a religiosidade de Suzdal. Os crentes da cidade veneram-no como ao santo em que se tornou.
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Sobre Carris

Viagens de Comboio: O Melhor do Mundo Sobre Carris

Nenhuma forma de viajar é tão repetitiva e enriquecedora como seguir sobre carris. Suba a bordo destas carruagens e composições díspares e aprecie os melhores cenários do Mundo sobre Carris.
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Dali, China

Flash Mob à Moda Chinesa

A hora está marcada e o lugar é conhecido. Quando a música começa a tocar, uma multidão segue a coreografia de forma harmoniosa até que o tempo se esgota e todos regressam às suas vidas.
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Périplo pelo Tecido Artesanal do Uzbequistão

Situada no extremo oriental do Uzbequistão, Vale de Fergana, Margilan foi uma das escalas incontornáveis da Rota da Seda. Desde o século X, os produtos de seda lá gerados destacaram-na nos mapas, hoje, marcas de alta-costura disputam os seus tecidos. Mais que um centro prodigioso de criação artesanal, Margilan estima e valoriza um modo de vida uzbeque milenar.
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Reserva de KaMsholo, eSwatini

Entre as Girafas de KaMsholo e Cia

Situada a leste da cordilheira de Libombo, a fronteira natural entre eSwatini, Moçambique e a África do Sul, KaMsholo conta com 700 hectares de savana pejada de acácias e um lago, habitats de uma fauna prolífica. Entre outras explorações e incursões, lá interagimos com a mais alta das espécies.
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Voos Panorâmicos
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O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.