Big Island, Havai

Grande Ilha do Havai: À Procura de Rios de Lava


Foz incandescente
Passageiros de uma lancha observam o encontro da lava subterrânea do vulcão Kilauea com o oceano Pacífico.
Costa de Fogo
Lava em contacto com o mar liberta fumo e gera labaredas na vertente sul do Parque Nacional dos Vulcões, na Big Island.
Entrada para o submundo
Visitante entra num túnel de lava no interior do Parque Nacional dos Vulcões.
Sem Saída
Casal caminha sobre um mar de lava solidificada que cobriu uma estrada no limite sul da Big Island.
Deusa Pele
Imagem da divindade dos vulcões, Pele, com os seus cabelos de lava.
Fumo clonado
Fumo libertado de vários túneis de lava subterrâneos do vulcão Kilauea.
Terra & Lava
Cenário inóspito do sul da Big Island.
Resiliência vegetal
Vida volta a vingar mesmo debaixo da lava solidificada do vulcão Kilauea.
Visão dantesca
Passageiro de um barco de Roy Carvalho (Lava Tours) fotografa o fumo distante na costa sul da Big Island.
Rio de lava
Lava incandescente flui do interior da Terra para o oceano Pacífico.
Caminhada solitária
Criança percorre uma passadeira em direcção a uma cratera do Parque Nacional dos Vulcões.
Público vulcânico
Multidão espera o pôr-do-sol para vislumbrar o fluir da lava incandescente para dentro do oceano Pacífico.
Passagem vulcânica
Casal fotografa o interior de um túnel de lava.
Kilauea fumegante
O centro da cratera do vulcão Kilauea, o vulcão mais activo do Mundo.
Limiar vulcânico
Fumo esvoaça da fronteira entre a superfície aquecida da Big Island e o Oceano Pacífico.
Lava suprema
Lava solidificada libertada pelo Kilauea interrompe uma estrada do sul da Big Island.
Percurso negro
Casal caminha sobre uma superfície de lava sólida, no Parque Nacional dos Vulcões.
São cinco os vulcões que fazem da ilha grande Havai aumentar de dia para dia. O Kilauea, o mais activo à face da Terra, liberta lava em permanência. Apesar disso, vivemos uma espécie de epopeia para a vislumbrar.

A maior ilha do Havai e dos Estados Unidos emprestou, na versão original, o nome ao arquipélago do Pacífico. Para evitar confusões, é, hoje conhecida como Big Island.

O título não engana. Com uma área de 10.432 km2, a sua superfície é o dobro da das restantes ilhas juntas. A Big Island não pára de aumentar.

Cinco vulcões ligam-na ao interior da crosta terrestre. Dois deles canalizam lava em quantidades avassaladoras e depositam-na na superfície da ilha e no mar contíguo.

Grande Ilha Havai, Parque Nacional Vulcoes, rios de Lava

Visitante entra num túnel de lava no interior do Parque Nacional dos Vulcões.

Dormente, o Mauna Kea é a montanha mais elevada do Mundo se medido desde o leito do mar. Já o Kilauea é o mais activo do planeta e a sua presença avassaladora faz com que as restantes peculiaridades naturais da ilha estejam submissas ao protagonismo vulcânico.

Segunda cidade do 50º estado norte-americano, Hilo tem o estatuto de entreposto histórico e turístico. Acolhe os visitantes da ilha e reencaminha-os para onde mais fumega. Por norma, os lugares privilegiados ficam ao abrigo do Parque Nacional dos Vulcões que reúne áreas luxuriantes e inóspitas das encostas do Kilauea e do Mauna Loa.

Grande Ilha Havai, Parque Nacional Vulcoes, rios de Lava

Fumo libertado de vários túneis de lava subterrâneos do vulcão Kilauea.

Este último, dá sinais de vida pouco frequentes, até porque, acima dos 3.900 metros, o seu cume passa parte do Inverno coberto por um manto de neve, mas as aparências iludem. O interior do cone amplo abriga um lago de lava que, transborda de tempos a tempos e liberta rios incandescentes que semeiam a destruição.

Nessas ocasiões, os cientistas e os fotógrafos devidamente acreditados conseguem as fotografias e vídeos espectaculares que renovam uma das imagens mais dramáticas que o mundo tem do Havai.

Por azar, quando exploramos o Parque nacional dos Vulcões, toda a lava flui por túneis subterrâneos e é apenas visível junto ao mar, muitos quilómetros para sudeste. Ficamos, assim, temporariamente limitados à contemplação da cratera abatida e fumegante do Kilauea e de outras paisagens lunares.

Kilauea fumegante, Grande Ilha Havai, Parque Nacional Vulcoes, rios de Lava

O centro da cratera do vulcão Kilauea, o vulcão mais activo do Mundo.

Em Busca da Lava da Grande Ilha. O Imparável Kilauea

Seguimos pela Chain of Craters Road que nos conduz pela vertente sul do Kilauea e avançamos ao longo de um mar de lava sólida com padrões e texturas mutáveis, ora encordoada ora almofadada.

O asfalto chega ao topo de uma arriba de que se vê uma extensão mais íngreme da encosta, e vários quilómetros negros para diante, o azul escuro do oceano.

Detectam-se, a espaços, fragmentos isolados de vegetação poupada pela lava ou, no ver da mitologia havaiana, pela deusa do fogo Pele.

A estrada faz-se à encosta e corta o tapete de lava. Aproxima-se, em pouco tempo, da beira-mar fumarenta, cada vez mais empestada de enxofre. Procuramos o trilho que é suposto levar-nos a Pu’u Loa e aos seu petróglifos. Sem que o esperássemos, a determinada altura, a lava sobrepõe-se ao asfalto e uma placa de trânsito dita o fim do percurso: “Road Closed”.

Sem Saída, Grande Ilha Havai, Parque Nacional Vulcoes, rios de Lava

Casal caminha sobre um mar de lava solidificada que cobriu uma estrada no limite sul da Big Island.

O dia aproxima-se do fim e o ambiente é instável e inóspito, para não dizer perigoso. As próprias autoridades do parque desaconselham passeios pedestres para lá daquele limite.

Como tal, regressamos ao carro e a Hilo, resolvidos a encontrar uma forma de observar a lava incandescente melhor que as centenas de metros de distância permitidas pelas autoridades na sua área de jurisdição.

A Solução Desesperada das Lava Roy’s Ocean Adventures

Um simples folheto na recepção da pousada em que nos tínhamos hospedado apresenta-nos à Lava Roy’s Tours, entretanto promovida a Lava Roy’s Ocean Adventures. Como indicam ambos os nomes, detém e gere a empresa Roy Carvalho, o dono de ascendência portuguesa, com um avô de Aveiro e a outra metade da família nipónica.

Roy é auxiliado por Kiko Freitas, descendente de emigrantes açorianos mas também de outros com sangue já por si cruzado, de Guam e das Filipinas.

Havia já algum tempo que esta dupla voluntariosa mas tranquila tinha detectado a lacuna tanto na oferta turística de Hilo como na legislação da ilha grande de Havai.

Primeiro abordados pelos visitantes frustrados pela proibição de se aproximarem mais à lava, depois por sua iniciativa e promoção, a dupla começou a transportar passageiros em  lanchas que tripulavam até junto da boca dos túneis.

Encontramo-los no seu quartel-general improvisado no parque de estacionamento do Isaac Hale Park, mais precisamente na Kalapana Kapoho Beach Road que faz de marginal para uma praia pública semi-rochosa, pouco ou nada frequentada devido às correntes e vagas fortes.

Roy Carvalho: o Nome Não Enganava. Um Havaiano Com Sangue Português

Os pescadores usam um recanto deste lugar como ancoradouro temporário para as suas embarcações. Antes de se aventurar no novo projecto, Roy Carvalho era um deles.

Uma tempestade tropical anuncia-se a Havai e gera vagas com dimensões cada vez mais consideráveis. Roy não parece impressionado: “Pelo que vimos na internet, prevê-se que chegue mas ainda está distante. Temos mais que tempo para lá ir voltar sem chatices.”

Os seus anos de experiência naquelas incursões dizem-lhe que ainda estamos longe dos limites. De acordo, zarpamos sem mais demoras, com o objectivo de chegar ao destino sobre o pôr-do-sol.

Galgamos milhas ao longo da costa selvagem e enfrentamos, com navegação pró-activa, as ondas mais problemáticas. Quarenta minutos depois, encontramos uma multidão de espectadores aglomerados no local designado pelas autoridades do parque para observação lateral do fenómeno.

Publico, Grande Ilha Havai, Parque Nacional Vulcoes, rios de Lava

Multidão espera o pôr-do-sol para vislumbrar o fluir da lava incandescente para dentro do oceano Pacífico.

Por Fim, a Lava Incandescente, numa das Cascatas Vulcânicas de Havai

Prosseguimos por mais algum tempo até às imediações da lava. Roy avisa que, para nos mantermos na proximidade, tem que circular em forma de “oito”, de maneira  a enfrentar as vagas de frente. Mas já ninguém a bordo o ouve.

Foz incandescente, Grande Ilha Havai, Parque Nacional Vulcoes, rios de Lava

Passageiros de uma lancha observam o encontro da lava subterrânea do vulcão Kilauea com o oceano Pacífico.

O timoneiro executa o plano, com cuidado redobrado para evitar colidir com uma outra lancha em missão idêntica, onde passageiros entusiasmados perscrutam a enxurrada de fogo de binóculos, tal como nós, perturbados pela agitação marítima e pelo fumo sulfuroso.

Fotos, Grande Ilha Havai, Parque Nacional Vulcoes, rios de Lava

Passageiro de um barco de Roy Carvalho (Lava Tours) fotografa o fumo distante na costa sul da Big Island.

As colunas de vapor contaminado continuam a elevar-se no ar, densas e escuras. Renovam-se de cada vez que novo fluxo incandescente entra em contacto com a água.

Oito atrás de oito, o lusco-fusco instala-se e aviva o vermelho da lava e os efeitos naturais das explosões. Acolhe uma atmosfera dantesca que as vagas e a humidade ascendente reforçam.

A determinada altura, uma onda mais poderosa apanha o barco de lado e invade parcialmente a proa mais baixa. Nós sentimos, na pele, o mar mais quente que alguma vez nos tinha banhado.

O líder da expedição fica apreensivo, disfarça o susto o mais que pode e pondera a razoabilidade de persistirmos com aquele cada vez mais insólito ritual.

Entretanto, escurece de vez. A natureza concede a Roy novo sinal e o derradeiro pretexto porque esperava.

Rio de lava, Grande Ilha Havai, Parque Nacional Vulcoes

Lava incandescente flui do interior da Terra para o oceano Pacífico.

O havaiano submete-se às evidências e dá sinal de retirada: “Desculpem rapazes, está a ficar demasiado perigoso. É tempo de voltarmos!”

Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde

Um Clã "Francês" à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
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Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

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